HISTÓRIA DO SERVIÇO POSTAL

Dr. Aluísio Telles de Meirelles.

Fonte: Manual do Executivo. 
Novo Brasil editora brasileira.
   

HISTÓRIA DA CORRESPONDÊNCIA E DO SERVIÇO POSTAL

NÃO se sabe exatamente a quem atribuir a iniciativa do serviço postal, da troca de correspondência, se aos assírios, babilônios ou egípcios, mas pode-se afirmar que há mais de dois mil anos já existia qualquer coisa nesse sentido, pois, em escavações feitas no Egito no século passado, foram encontrados invólucros contendo correspondência entre os Faraós do Egito e os príncipes da Babilônia.

Os romanos possuíam um serviço postal denominado “Cursus Publicus”, organizado por mensageiros a pé e a cavalo, dispostos em várias distâncias nas estradas de comunicação.

Após a queda do Império Romano, por iniciativa das Associações do Comércio e dos Mercadores, foi fundada uma organização postal, partindo pràticamente dessa época a história do correio, por parte de uma família de Bérgamo — os Tasso, que, unindo-se aos Torriani, outra família de empreendedores postais, formou a casta Torre-Tasso que dominou por muito tempo, o serviço de correios em tôda a Europa.

Além do serviço de correios, transporte de correspondência, iniciaram também a expedição de valores. Com o advento das estradas de ferro e dos navios a vapor, a organização se dissolveu, tomando o Govêrno de cada país a iniciativa do serviço postal.

A taxa para o transporte e entrega da correspondência era calculada em razão da distância, da dimensão c da forma da encomenda e isto causava sempre inconvenientes, até que, em 1608, a Companhia dei Corrieri dela Signoria, concessionária do serviço nas linhas Veneza-Roma e Veneza-Milão, instituiu fôlhas timbradas, que podem ser consideradas as precursoras do moderno selo postal, inventado quase duzentos anos depois pelo inglês Rowland Hill, que teve a idéia de mandar aplicar nas cartas, pelo remetente, pequenos retângulos de papel, correspondentes à taxa devida. Assim, muitos inconvenientes seriam evitados.

Não faltaram, como de hábito, sempre que uma novidade é lançada, contraditores e polemistas contra a reforma preconizada por Hill. Assim mesmo, dois anos depois, sua idéia foi plenamente aceita, em 1839, sendo oficialmente postos à venda os primeiros selos postais. Dentro em pouco, a inovação foi adotada por todos os países do mundo.

O Brasil e a Suíça foram os segundos países a adotar os selos, sendo que o primeiro selo brasileiro, o famoso “ôlho de boi”, constitui hoje uma raridade caríssima.

O serviço de correspondência custou muito sacrifício e muitos atos de heroísmo, até chegar ao que é atualmente, desde o soldado de Maratona que tanto correu para anunciar aos gregos de Atenas sua vitória sôbre os persas até tombar morto às portas da sua cidade, até os postilhões da América do Norte, em permanente luta contra os índios e salteadores que não tinham qualquer respeito pela vida humana.

No Brasil, é considerado como primeiro correio brasileiro ou primeiro carteiro, Paulo Bregaro, que trouxe a correspondência enviada por D. Leopoldina para D. Pedro I, em São Paulo, correspondência essa que fez com que D, Pedro lançasse o brado da Independência às margens do riacho Ipiranga. No bairro dêsse mesmo nome «•m São Paulo existe uma rua com o nome de Paulo Bregaro, em homenagem ao bravo carteiro.

O serviço postal progrediu muitíssimo desde meio século até agora. Uma carta que levava uma semana para chegar ao seu destino, agora é entregue em poucas horas. Com o advento do Correio Aéreo, as distâncias diminuíram ainda mais.

LINK: OS INCAS E AS CONTRIBUIÇÕES AOS CORREIOS 

 

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