Giordano Bruno

Giordano Bruno

Giordano
Bruno(1548-1600)
nasceu em uma província de Nápoles, Nola. Como São Tomás de
Aquino, ingressou cedo na ordem religiosa dominicana. Era filho de João Bruno,
um militar italiano e Flaulissa Savolino. Com um caráter contestador, leva uma
vida nômade, suscitando opiniões contrárias e perseguições à sua pessoa. Bruno
tinha uma visão panteísta do mundo, dizia que tudo está em tudo. Foi um humanista,
corrente filosófica do renascimento cujo principal representante é Erasmo. Bruno
era defensor do infinito cósmico e de uma nova visão do homem. A filosofia do
seu tempo estava baseada nos clássicos antigos, principalmente Aristóteles e Bruno
teorizou contrariamente à eles. Não era um cientista, e não valorizava a matemática,
desenvolveu sua filosofia baseado nas suas intuições e vivências fora do comum.
É certo que teve sólida formação clássica, e conhecia as novas idéias do renascimento,
mas teve também um caráter místico, sendo considerado por muitos um místico. Bruno
era um visionário, falava de suas visões religiosas. Perambulou pela Itália, até
Genebra, onde se inscreve numa faculdade. Muda-se e vira professor, ensinando
aquele que criticou: Aristóteles. Vai para a Inglaterrra, onde freqüenta o meio
intelectual ligado à corte da rainha Elisabeth. É obrigado a fugir porque, entre
outras coisas atacou a física peripatética. Continua sua vida errante. Na sua
cosmologia, constante em suas obra elabora a teoria de que o universo é infinito,
povoado por milhares de sistemas solares, e com outros planetas contendo vida
inteligente. Pois o universo inteiro está vivo, existe uma vida que anima tudo
o que existe, como por exemplo os astros, os minerais. Foi influenciado por Nicolau
da Cusa, Copérnico e Giovanni Della Porta. Mas é original. E foi além da teoria
universal de Copérnico, pois aceitou o infinito. Afirma que tudo que existe na
Terra forma um sistema. Bruno é animista. O animismo fala que uma só alma é o
princípio da vida. Todos os seres tem uma finalidade. Todas as coisas são animadas
no universo. Para Bruno, Deus é a força criadora perfeita que forma o mundo e
é imanente à ele. Nesse ponto é contrário a Nicolau da Cusa. Mas, como esse, é
monista. Para ele Deus é a mônada das mônadas. A teoria das mônadas foi retomada
mais tarde por Leibniz. Os erros de teorização provém do fato de sermos espíritos
limitados no universo ilimitado. Bruno aceita os poderes humanos extraordinários.
Ridicularizou os milagres de Cristo e outras dogmas católicos, como a aceitação
da virgindade de Maria.


Por suas opiniões, principalmente
as religiosas, Bruno foi condenado pela inquisição. Passo
os seus últimos oito anos sofrendo torturas e maltratos de todos
os tipos. Na última interrogação não se submete.
É condenado à morte na fogueira. Antes de morrer cospe no
crucifixo dos os que o mataram.


Suas obras principais são: Da
causa, do princípio e do Uno
e Do universo finito (1585)

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