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naomedealcoolMembro
Apenas para deixar claro: a justiça não seria um dever ser; esse seria a norma. A justiça é o exercício do direito escolhido pelos homens, mais precisamente por um grupo de homens históricamente determinados no poder. Se analisarmos a filosofia do Direito de uma maneira ampla (mesmo que isto possa trazer uma superficialidade), notaremos que sua única tarefa é adaptar os conteúdos e sistemas normativos às necessidades dos detentores do poder. O que quis dizer é que inicialmente existiria um conteúdo de valores escolhidos (objetivados) pelos detentores do poder (estatal, se preferir) para que depois haja a discussão filosófica a respeito desses valores. Esta ordem não é cronológica e sim lógica, mas não podemos nos enganar quanto a incapacidade da ideia criar a matéria, pois neste caso a relação entre aquela à está é de subordinação e não dialética.
naomedealcoolMembroA filosofia não influencia a justiça na medida em que a idéia não cria a matéria. E disso que se trata; a justiça é a efetividade de uma ordem social “boa” na sociedade. A Filosofia (em especial a filosofia do Direito) vai tratar de como organizar a ordem social e qual é o significado de bom dentro da espécie humana. Infelizmente, de nada adianta conceitos esclarecedores neste sentido se não houver atos de vontade que busquem o cumprimento do que foi determinado “bom” pela sociedade.AttPedro Faria
naomedealcoolMembroCaro MarceloEm minha iniciação científica tentei traçar um paralelo entre esses dois autores justamente por eles apresentarem alguns conceitos em comum. O problema é que o pressuposto metodológico de weber difere profundamente do de Marx. A melhor maneira de fazer um comparativo entre esses autores é buscar um terreno neutro entre eles, como por exemplo técnicas de historiadores da filosofia como Foucault.AttPedro Faria
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