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willgodMembro
Acho que agora consegui perceber meu erro, mas ainda não descartei a hipótese, pois até agora foi a mais provável que consegui encontrar. Com esse último post consegui perceber que ainda falta muito para fundamentar uma hipótese de tamanha abrangencia mas não vou desistir.Eu gostaria de saber qual a tua opinião sobre a origem da vontade humana, pois eu não consigo imaginar outra origem a não ser o acaso, porém, agora também já não posso mais afirma-lo.E desculpa por não postar antes, tava meio sem tempo depois que começou as aulas.
willgodMembroQuando eu citei o caso de um pássaro, não foi com a intenção de atribuirlhe consciência ou responsabilidade, poderiamos muito bem substitui-lo por uma pessoa, na minha visão, não mudaria nada, pois ele é apenas parte do acaso.Talvez a divergência de nossas opiniões esteja no julgamento de culpa, como tu disse antes, culpa, só teria uma uma pessoa conscientemente responsável. Não posso afirmar com segurança, pois não tenho o domínio do conceito de "conscientemente responsável", mas se isso significa estar ciente e desejar a repercursão de seus atos, ainda seria obra do acaso, pois o que levou essa pessoa a cometer o ato e a desejar suas consequências previsíveis, por ela, foram as influências externas, como demonstrei na minha hipotese. A minha hipótese não se aplica apenas a fatos onde não existe qualquer previsão de conseqüencias, mas também, pretendo mostrar que a própria vontade, o próprio querer, e por consequüencia responsabilidade, são um complexo acaso, pois como já demonstrei todo o fato é apenas conseqüencia de influências externas.Se eu interpretei mal o conceito de conscientemente responsável, porfavor me corrija.Falou.
willgodMembroNão vejo o menor sentido na palavra culpa senão quando aplicada a seres conscientemente responsáveis. Não há culpa envolvida, a não ser em sentido metafórico, quando um animal come o outro – pois, que razões nos permitiriam sustentar que a presa tenha capacidade de prever ou conjecturar a presença ou o ataque do seu predador? Se ela tivesse tal capacidade, a que comumente se chama racional ou especulativa, ela poderia ser tida como culpada ou responsável.Talvez seja falta de capacidade minha, mas não consegui entender a relação entre o seu exemplo citado acima e a minha hipotese. Poderia demonstrar de outra forma o meu erro?Quando eu disse "nós não existe", quis dizer que se todos os nossos atos são, e somente são, frutos do que nos influenciou, esse "nós", vontade, decisão, passam a ser mera ilusão, pois até o que chamamos de vontade nada mais é do que somente consequência do já ocorrido, que por sua vez também é somente consequência de fatos anteriores.Eu recomendo ler sobre a teoria do caos, provavelmente você já deve ter ouvido falar ou talvez já tenha lido. Se tu não conhece, olhe este link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_caos http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboletaObrigado pela atenção.
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