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Basicamente acredito em homens e mulheres…Tendo em conta que a justiça é uma realidade intrínseca aos homens e mulheres, e considerando igualmente que homens e mulheres são constantemente condicionados (por serem exactamente seres humanos), deixo de acreditar na justiça como valor puro e imutável…A justiça deveria e deverá ser sempre um valor imutável e ilibado de pressupostos e estímulos...Como me parece humanamente impossível satisfazer estas premissas, deixo, por isso, de acreditar na justiça enquanto valor, considerqando-a apenas uma referência e um ideal que nos últimos tempos tem sofrido mutação e que não me parece ser respeitada...Dito.GuessWho
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« Responder #17 em: Dezembro 10, 2007, 01:22:39 »
Não acredito e nunca acreditei. Existe um fenomeno que devemos acreditar é odo contrato social. Nada mais justifica ter justiça. Justiça é coisa de estado, governo em que também não acredito, ambos oprime o cidadão, lhe taxa de desonesto, lhe sangra, lhe rouba e toma sua liberdade e sua propriedade.
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Luciano da Silva Oliveira[/html]
a penalização é só uma vertente, a maior itnenção da justiça é compensar das formas possíveis os lesados.Se uma pessoa morre, a justiça n se preocupa só em arranjar um culpado mas em compensar a família da vítima.Na prática, a justiça é injusta mas necessária. Na teoria, o sistema judicial é uma inutilidade. :X
:-A JUSTIÇA EXISTE , INFELIZMENTE FUNCIONA PARA POUCOS, ISTO É CONSEQUENCIA DE UM PAÍS ONDE EXISTEM MUITAS LEIS , E POUCOS AS RESPEITAM , NÃO HÁ ÉTICA, SEGURANÇA, FISCALIZAÇÃO, ENFIM TUDO É DECORRENTE DE ALGO FORA DO NORMAL.
Justiça existe apenas na concepção. Aqui no Brasil ela não existe. É absurda, é banguela e submissa aos interesses dos corruptos.Tive uma causa que durou apenas 40 anos. Ganhamos uma reintegração de posse (sinal que a razão era nossa). Isso depois de 20 anos.Aos 35 anos ganhamos o direito a uma indenização por perdas e danos. Se o valor fosse justo, na ponta do lápis, segundo o cálculo do primeiro perito judicial, seria um absurdo. Impagável pelo tempo que rolou. Alguma coisa entre bilhões de dólares. Mesmo a ré sendo uma empresa multimilionária seria difícil conceber-se tal valor. Ainda assim ganhamos no Tribunal de Alçada em S. Paulo, o direito a essa indenização (a ser calculada) por 3 x 0. Nós pleiteamos um acordo por baixo, algo viável para a ré, mas não houve acordo. Aos 40 anos, a poderosa multinacional recorreu ao Superior. Os novos cálculos da perícia chegou a 1 milhão de vezes menos, e ganhou por 5 x 0 o direito de não nos pagar nada. E ainda ficamos com as custas do processo. E em off o diretor gerente jurídico me afiançou: " Vocês vão perder! Nós temos gente nossa lá dentro". Queria nos pagar apenas um, no máximo dois milhões de reais num acordo. Valor idêntico ao do início da causa há 40 anos.Esse é o espelho da nossa justiça. Hoje sabemos que isso não é exceção. Essa é realmente A NOSSA JUSTIÇA. Incompetência e corrupção.
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