Cantores Filosoficos

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  • #70623

    :)novinhho aki no Conciencia... haushaushaushapois bem..kuais cantores vcs jugam usar muito filosofia nas letras de suas musicas?q bandas usam a cabeça pra fazer suas musicas... q menssagem passaum essas bandas? ???bom.. ::) eu tenhu minhas bandas favoritas desse tipo...~Raul Seixas~Engenheiros do hawaii~Cazuza~Zé Ramalho~Gabriel o Pensadore vários outros.. mas n dexem de dá uma olhada nas bandas q citei  ;)falow...  :D

    #84321

    Você escreve muito errado, nossa.Sobre o tema, eu não gosto de chamar música alguma de "filosófica". Para mim é mais poesia do que filosofia, quero dizer, mais emocional do que racional.Mas, como "filosofia" é uma daquelas palavras que cada um define de uma forma, e como a poesia acaba influenciando a filosofia, acho que alguns podem citar "músicos filosóficos". De minha parte, nenhuma banda chegou a influenciar meu modo de pensar.

    #84322

    eu escrevo errado  ;Dhaushaus q bom! :Dpois bem... esses cantores pode até não influenciar na seu modo de pensar... mas isso não faz deles "não Filosoficos"...eles dizem atravez da musica o q eles axaum de determinados temas... o q eu axu uma atitude bem filosofica...  :-X"eu posso estar correndo pro lado errado, mas a duvida é o preço da pureza!" Engenheiros do hawaii

    #84323

    Está nos termos do serviço, quando você se registra. Evite internetês. Escreva trabalhando melhor seu português, à seu modo, mas não se entregue ao mau uso da linguagem.Postar para PosteridadeObrigado.

    #84324

    Desculpem aê pela internetêshehe... vou evitar falar assim... desculpem! :'(mas bem... e sobre o topico? ???

    #84325

    O Raul Seixas cursou filosofia e suas letrás tem um caráter mais literário, às vezes. Não se formou, mas pelo menos chegou a cursar. Ele admite, em uma entrevista, a influência de vários filósofos, como Schopenhauer e outras letras tem referências específicas a autores, como na música “Todo mundo explica” (Na livraria tem Platão / Que explica tudo tão bem)

    O Pasquim - Qual é o fim específico da sociedade? A que ela se propõe, ela segue uma "filosofia"?Raul Seixas - Essa sociedade não surgiu imposta por nenhuma verdade, por um líder. Não houve liderança no mundo inteiro, como se fosse uma tomada de consciência de uma nova tática, de novos meios.O Pasquim - Tática em relação a que?Raul Seixas - Uma tática de novos métodos em relação à melhoria dos coisas.O Pasquim - Da própria sociedadeRaul Seixas - É, do próprio mecanismo da coisa. Nós estamos correspondendo com pessoas que fazem parte dessa sociedade, inclusive John Lennon e Yoko Ono. Eles fazem parte da mesma sociedade, só que com outro nome. Nós mantemos uma correspondência constante com eles.O Pasquim - Voltando à tua biografia. Depois de cantor de rock lá da Bahia, como é que foi? Como é que você veio pintar aqui no Rio?Raul Seixas - Eu estava estudando Direito, Filosofia e Psicologia. Depois eu larguei tudo quando tomei conhecimento da Antipsiquiatria. Achei maravilhoso, e larguei esse negócio de Psicologia, larguei Direito no primeiro ano, deixei a Faculdade de Filosofia também. Casei, em 67, e vim aqui pro Rio.(...)O Pasquim - Você poderia explicar sua formação literária, como você chegou a esse texto?Raul Seixas - Isso aí é uma coisa interessante. Antes de eu vir pro Rio eu pensava em ser escritor. Eu sempre escrevi. Antes de cantar, eu pensei em escrever. Eu tenho alguma coisa escrita guardada no báu, que eu penso em publicar algum dia. Eu sou muito dado a filosofias, eu estudei muito filosofia, principalmente a metafísica, antologia, essa coisa toda.Sempre gostei muito, me interessei. Minha infância foi formada por, vamos dizer, um pessimismo incrível, de Augusto dos Anjos, de Kafka, Schopenhauer. Depois eu fui canalizando e divergindo, captando as outras coisas, abrindo mais e aceitando as outras coisas. Estudei literatura. Comecei a ver a coisa sem verdades absolutas. Sempre aberto, abrindo portas para as verdades individuais. Assim, sabe? E escrevia muita poesia. Vim pra cá pra publicar.

    Entrevista ao Pasquim dada por Raul em 1973http://trombeta.cafemusic.com.br/trombeta.cfm?CodigoMateria=393

    #84326

    ;) gostei da entrevista… vai pro meu baú rsrsrsrsrsbom... acho que ele podia sofrer influencia desses filósofos citados... mas claro que ele também tinha muitas musicas inspiradas em outros filósofos...e se ele gostava de filosofia e literatura... ele gostava de filosofar!!! logo... gostava de fazer isso usando o que ele sabia fazer... MUSICA! entende... por isso falei em MUSICA FILOSOFICA!  8)podem citar algo sobre as demais bandas q citei? tem algo sobre os engenheiros do Hawaii?Xerim!

    #84327

    No Engenheiros do Hawaii tem algumas referências à filosofia também.Infinita Highway tem uma citação de Sartre, "a dúvida é o preço da pureza", retirada de O Muro."A Revolta dos Dândis" é um subcapitulo do livro "O Homem Revoltado" de Albert Camus. Na mesma música nota-se na letra uma influência direta do romance O Estrangeiro, do Camus mesmo."Pra ser sincero", tem uma referência a Dostoiévski, quando ele fala de "crime sem castigo", que é quase o título de um dos melhores livros do grande russo, Crime e Castigo.Dom Quixote, não precisa nem falar, né?Sopa de letrinhas tem em algum lugar "pós-modernismo", se me lembro bem... Ah, é o que eu lembro agora. Eu gosto de Engenheiros, mais ou menos. Não ouvi muita coisa, aliás.  Qualquer dia desses baixo mais alguns albuns. Agora mesmo tô ouvindo Refrão de Bolero... Ô música de bêbado corno.(Nada contra bêbados cornos.)

    #84328

    eu gosto de refrão de um bolero… me fala muito ela …  ;Dserá que sou um bebado corno??  :ohaushaushahs :Dalguem saka mais alguma banda aê? :P

    #84330

    Eu gosto também, lalalala.Bem, eu te recomendo Teatro Mágico, cara. É muito bom. Se tu quiser, eu procuro aqui e te passo um link para baixar o único album da banda. (são uns 30 megas)De música em outra língua, a banda mais "filosófica" que conheço é Pain Of Salvation. Se tiver interessado em baixar, te passo uns links também. É de metal progressivo, então você pode estranhar.Aliás, curiosidade, um album da banda, Be, conta a história da criação do universo até seu fim (que acaba não sendo um fim de qualquer forma), sendo em certas partes a cópia perfeita das idéias de Hegel... É um album muito bom mesmo, mas eu gosto do album mais pessoal, que fala de casos amorosos, o Remedy Lane.

    #84331

    Postando uma letra da música De Ontem em Diante, do Teatro Mágico. Leia e me diga se gosta.De ontem em diante serei o que sou no instante agoraOnde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisaSem a idéia ilusória de que o dia, a noite e amadrugada são coisas distintasSeparadas pelo canto de um galo velhoEu apóstolo contigo que não sabes do evangelhoDo versículo e da profeciaQuem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou odia?Minha vida inteira é meu dia inteiroMeus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!Minha mochila de lanches?É minha marmita requentada em banho Maria!Minha mamadeira de leite em póÉ cerveja gelada na padariaMeu banho no tanque?É lavar carro com mangueiraE se antes um pedaço de maçãHoje quero a fruta inteiraE da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupaDa luta não me retiroMe atiro do alto e que me atirem no peitoDa luta não me retiro...Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras quefizemos ontem

    #84332

    podem citar algo sobre as demais bandas q citei? tem algo sobre os engenheiros do Hawaii?

    A produção dos Engenheiros é uma das mais irregulares que já vi, e isto a nível de um único disco mesmo. A total falta de coerência e sentido de algumas músicas me faz pensar seriamente se as boas não são boas "por acaso". Além disso, a recorrência de antíteses e temas existencialistas chega a irritar.O Pain Of Salvation eu escutei há algum tempo, mas realmente não me disse muito coisa. Acho que o metal não combina com os "barulinhos" e longos períodos de silêncio característicos do prog. Preconceito, eu sei, mas o único elemento do progressivo que combina com o metal é a complexidade, em termos de ritmo e "textura" do som. E neste quesito o Opeth dá um banho. Temas relacionados ao niilismo que vão da selvageria total à belas melodias que, por vezes, lembram ases do prog como Camel e Floyd.Recomendo também alguns grupos com temática marxista/esquerdista/anarquista, como o The Clash e MC5 (punk), Bad Religion (punk rock), Rage Against The Machine (hard rock) e outros.

    Sobre o tema, eu não gosto de chamar música alguma de "filosófica". Para mim é mais poesia do que filosofia, quero dizer, mais emocional do que racional.

    Concordo. Por não seguir uma linha formal de raciocínio, é difícil dizer que a música possa ser "filosófica". No entanto, tomando a música como arte, as opiniões nela expressas podem muito bem despertar-nos para problemas e aspectos da realidade que até então passaram despercebidos.

    #84333

    unVolt, eu não consigo ligar, com muita facilidade, o rock progressivo que conheço e adoro – especialmente Yes e Genesis – com o metal progressivo – cujo representante que mais gosto é o próprio Pain Of Salvation. Há, acho, uma boa diferença entre esses tipos de progressivo. Não sou bom com esses títulos, de qualquer forma. Mas para mim o metal progressivo pode sim ser ótimo com os "barulinhos", mudanças bruscas, "complexidade", enfim, toda aquela parafernalha que caracteriza o prog. Um ótimo exemplo disso e que estou ouvindo agora é a música Amazing Flight, do Ayreon. Se puder, baixe. É uma das minhas músicas prediletas.Agora, longos períodos de silêncio, acho que não dá mesmo.Ah, sim, sobre o Pain Of Salvation, depende muito do que você ouviu. Alguns albuns, como o Entropia e o recente Scarsick, eu mesmo não os considero bons. O Remedy Lane que citei não dá ênfase ao instrumento, mas ao vocal. One Hour By The Concrete Lake é bem prog metal típico. O The Perfect Element, instrumentalmente, é o meu predileto. Tente ouvir In The Flesh, Her Voices e a The Perfect Element e e possível que você mude de idéia sobre a banda.Por último, o Be é um album atípico, nem sei se pode ser considerado metal progressivo.Sobre Opeth, nem costumo considerar a banda metal progressivo! O único album deles que gosto mesmo é o Damnation, porque tenho horror a gutural...

    #84329

    Bem, eu te recomendo Teatro Mágico, cara. É muito bom. Se tu quiser, eu procuro aqui e te passo um link para baixar o único album da banda. (são uns 30 megas)

    otimoooo... coloque o link aê...gostei da musica... massa... eu kero o link pra eu baixar  ;D

    #84334

    Então Junior, eu também nunca gostei muito de vocal gutural e outros tipos “extremos” de metal, mas no Opeth me parece que este recurso é muito bem explorado, especialmente nos álbuns Blackwater Park e Deliverance. Além disso, só uma parte de suas músicas possui este tipo de vocais. O próprio Deliverance tem a perfeita “A Fair Judgement”, que é inteira (em seus mais de 10 min.) com vocais “clean”.Sobre o Pain Of Salvation, realmente preciso ouvir de novo. Mas o que eu acho com relação ao metal progressivo é que, adotando os famosos "barulinhos" do prog, perde-se a objetividade e o "punch" característicos do metal. Inclusive, o único disco do Dream Theater que eu gosto é o "Train Of Thought", que tem menos frescuras e é mais pesadão. Bom, vou baixar outros discos do Pain e também este Ayreon, depois te falo o que achei...

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