Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › Você acha que existe um Deus? › CRÍTICAS A RELIGIÃO
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26/07/2006 às 14:51 #80937EuclidesMembro
Meu amigo; muitos são ateus por amor a Deus.A primeira é última liberdade é a própria liberdade de pensar… ;)
26/07/2006 às 15:05 #80938Miguel (admin)MestreOlá Euclides,Ao que me parece vc concordou com nosso amigo Z, certo!? Mas vc poderia explicitar melhor seu pensamento?Abraços, e bem-vindo ao fórum... 8)
12/08/2006 às 4:01 #80939Miguel (admin)MestreDois dos principais males de nossa sociedade:http://www.youtube.com/watch?v=My6_faauym8&mode=related&search= :(
13/08/2006 às 1:45 #80940Miguel (admin)MestreMeu deus, a cada dia eu me revolto mais com as religiões…http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u81306.shtml
13/08/2006 às 17:52 #80941ZMembroEu revolto-me com as pessoas… e não com os princípios…
13/08/2006 às 18:47 #80942Miguel (admin)MestreOlá Z,Discordo completamente! ;D Pessoas vêm e vão, mas as idéias e os princípios são perenes. Aliás, são as idéias e os princípios vigentes que formam uma boa parte de nosso caráter, então como poupá-los de crítica!?E veja, desde o início o cristianismo teve por base a submissão: basta olharmos para as inúmeras referências a "ovelhas" e "pastor" que encontramos na bíblia. As "ovelhas", no caso, são claramente a massa de fiéis, que aceita passivamente os dogmas impostos, e isto é o que efetivamente é praticado na maioria absoluta das religiões. Sem isso as religiões não sobrevivem - isto é fato!Talvez a afirmação que farei seja demasiado simplista - e espero suas críticas - mas a mim parece óbvio que teríamos um mundo bem melhor não fossem as religiões...Abraços.Ps.: o amigo já deve ter percebido, em outras discussões, que quando digo "religião" estou me referindo não às crenças individuais, mas, isto sim, às religiões organizadas. ;)
13/08/2006 às 20:43 #80943BrasilMembroMeu deus, a cada dia eu me revolto mais com as religiões...http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u81306.shtml
Olá amigos, permitam-me dizer algo...Ninguém gosta de governos autoritários, nem eu, acho que um governo autoritário e mal intencionado leva o povo à miséria e desgraça. Porém, a liberdade ampla, geral e irrestrita, acaba criando “monstros” perigosos, então penso que se deva adotar um “meio termo”, ou seja, um limite para tudo.Religião é religião, não tem que ter bancada de coisa alguma além de seu “altar”. Bancada evangélica no Congresso?? Hehehe, então os Espíritas também podem né? E os praticantes ou adeptos do Candomblé? E os praticantes de Missa Negra? E os praticantes de Voodoo? Alguém já viu algum padre político? Já viram um padre propor e/ou vetar leis oficialmente? Sem qualquer defesa à religião Católica... mas penso que é certo, cada coisa em seu lugar!Lembram-se do deputado Pastor João Batista/PFL (IURD)? É... aquele das malas com dinheiro?(8 Milhões, se não me engano) Pois é, ele está na lista dos “sanguessugas” também... Acho que um pouquinho de autoridade por parte dos governos, não faria mal algum...Como é possível, um crápula que vive "evocando" o nome de Deus, estar envolvido em tantos escândalos e ainda é respeitado tanto como um religioso, como também, um parlamentar? Nunca se havia visto antes, os evangélicos ostentarem cargos de "Bispos". Só começaram a faze-lo, após conseguirem uma concessão de TV. Ficaram "importantes".Esses picaretas (políticos evengélicos) “esquentaram as mãos” das autoridades e conseguiram aquilo que muitos empresários honestos e trabalhadores tentaram por muito tempo e não conseguiram: Receber uma Concessão de TV. Com essa “graça” fica muito fácil de enganar mais e mais ignorantes e coitados.Uma mulher que mora perto de minha casa separou-se do marido, sabe por que? A família atravessava dificuldades financeiras e a mulher vendeu a geladeira de casa para dar dinheiro a esses picaretas, esperando por uma graça de Deu$. O marido desistiu da família. É engraçado, mas os filhos desta família não acharam isso engraçado, tenho certeza!A família estava “cambaleante” por falta de grana, os “pastores” acabaram de derruba-la.Posso estar totalmente errado, mas entendo que, se muitas pessoas não têm juízo ou censo de ridículo, alguém têm que fazer isso por elas. Quem? As leis!!Se um picareta for para as ruas vender uma “poção mágica”, “poção da juventude” etc, rapidinho a polícia o coloca atrás das grades. Por que um pastor pode enganar as pessoas dessa maneira e ficar impune, simplesmente sob a alegação de que, doação não é roubo?Não é roubo, mas é estelionato, pois o que a nós, parece evidente, para muitos coitados e desavisados, que nem por isso deixam de ser nossos irmãos, parece a salvação...As pessoas humildes e de pouca cultura, nem se importam se alguns homens de muito mais cultura e experiência, “pensem por eles”, não se importam mesmo! Até agradeceriam...O problema todo é que, aquele “homem de cultura e experiência”, pode até livrar o povo de perder dinheiro nas mãos dos charlatões, mas não os livrará de perder dinheiro ou força de trabalho nas mãos de outros “homens de cultura e experiência”.É complicado... ou, está complicado... :'(Abraços
14/08/2006 às 12:13 #80944ZMembroMeus caros, permitam-me discordar de ambos, em alguns aspectos e depois opinar.Brasil, o Clero sempre foi político. Até à 200 anos atrás, era o Papa a pessoa com mais poder desde que se instituiu como entidade.Até à 100 anos, o Clero sempre teve a sua influência nos governos, e ainda hoje tem alguma.Um homem corrupto é sempre um homem corrupto. Um homem que usa da política para ganhar dinheiro ilegitimamente, é vergonhoso. Mas um homem que usa da política E da fé das pessoas para extorquir dinheiro, é simplesmente Nojento. Condeno e repudio vivamente qualquer demonstração de criação de riqueza às custas da fé, da esperança e da miséria das pessoas… As pessoas, coitadas, pobres em espírito e em força, ou por assim ser a sua alma ou por motivos que a influenciam (doenças, familiares, sofrimento) deixam-se levar por todo o sujeito que apregoa uma salvação física ou interior… Eu acho isso hediondo…unVolt, se de facto, você se manifesta contra as religiões enquanto organizações religiosas, deveria usar termos mais como “Clero”, “Eclesia” ou “Igreja” (Igreja não é um mero edifício). Isto porque religião é de facto crenças pessoais… Você discorda comigo quando diz que se revolta com o princípio e não com as pessoas. Argumenta que as pessoas vão e vêm e que os princípios permanecem. Pois eu acho que a influência dos princípios mudam conforme as pessoas!Vejamos os princípios religiosos do Cristianismo.Vamos admitir até que os princípios foram os mesmos desde sempre. Mesmo assim teremos épocas em que houve Papas mais nobres, e outros mais odiosos. Épocas com mentalidade cristã mais agressiva e épocas mais espirituais. Assim temos épocas com mais motivos para nos sentirmos indignados com o cristianismo e outras nem tanto. Os princípios foram os mesmos, as pessoas mudaram.Qual o verdadeiro responsável da indignação? O cristianismo ou as pessoas que faziam dele uma base para realizarem feitos condenáveis? Eu revolto-me com as pessoas que tomam más decisões, e que realizam maus feitos, os princípios que deram origem à decisão, ao feito, servem para determinar se de facto o que parece mau é mau, ou se o que parece bom é bom, mas depois deste julgamento são as más decisões que me revoltam e não um princípio que a influenciou.As pessoas vão e vêm é certo, e umas agem correctamente e outras não. Todas podem se reger pelo mesmo princípio, mas são elas que fazem a diferença, são elas que realizam os feitos, são elas quem devem ser responsabilizadas, repudiadas ou aplaudidas. E não o princípio que permanece.Eu tenho princípios que me dizem o que está certo e o que está errado. Se os aceitar com toda a honestidade pessoal, esses princípios estarão sempre certos, mesmo que entre em conflito com éticas de outros. Errado estará o discernimento incorrecto de uma pessoa que se rege por um princípio.Se um princípio levou uma pessoa a cometer um crime, é a pessoa que é condenada e não o princípio, a razão ou o motivo que a influenciou.Os princípios existem, e as pessoas têm que ter discernimento para seguirem os que acham correctos. Se seguem uns que prejudicam as pessoas, então serão condenadas por esse discernimento erróneo.No caso da religião, não posso condenar por exemplo a crença de que se morrer pelo meu país vou para o paraíso com 30 virgens. Não é esta crença que está errada, é a pessoa que decide que o paraíso com 30 virgens compensa a morte de 20 pessoas!Voltando ao tema de Brasil, de facto é fraude tentar vender e não é fraude induzir à doação. No entanto o dinheiro via parar a gente escrupulosa de igual maneira. Está complicado até para levantar a questão.Eu não discordo com as doações, acho que são um meio nobre de se alcançar um objectivo que necessita de dinheiro. O que não é nada nobra é induzir as pessoas de que terão maior salvação quanto mais darem.Jesus de facto apelava à doação, mas não era para que os recebedores se pudessem sentir melhor, nada disso! Era sim para que quem abdicasse da riqueza material encontrasse assim uma outra riqueza, a interior. Esta intenção é de louvar.Pedir e suplicar dinheiro para arranjar o telhado de uma igreja, para alimentar os pobres é nobre. O simples apregoar de que quem mais dá, mais atenção divina terá, é um ultraje e uma heresia. A fé não se mede com as idas à igreja ou com as doações. E é errado todo o padre que faça um julgamente desses...Como Brasil diz... é complicado...cumps ;)
19/08/2006 às 14:48 #80945BrasilMembro30/10/2006 às 2:58 #80946BrasilMembroEu não sei se o céu ou o infernoQual dos dois você vai ter que encararE foi pra não lhe deixar no horrorQue eu vim para lhe acalmarSe o pecado anda sempre ao seu ladoSe o demonio vive a lhe tentarChegou a luz no fim do seu tunel, minha filhaO meu cajado vai lhe purificarPois eu transformo água em vinho,Chão em céu, pau em pedra, cuspe em melPra mim não existe impossívelPastor João e a igreja invisível Pois eu transformo agua em vinho,Chão em céu, pau em pedra, cuspe em melPra mim não existe impossívelPastor João e a igreja invisível Para os pobres e deseperadosE todas as almas sem larVendo barato a minha nova agua bentaTrês prestações, qualquer um pode pagarO sucesso da minha existenciaEstá ligado ao exercicio da féPois se ela remove montanhasTambém traz grana e um montão de mulher.Pois eu transformo agua em vinho,Chão em céu, pau em pedra, cuspe em melPra mim não exixte impossivelPastor João e a igreja invisivel
Pastor João e a Igreja Invisivel - Raul Seixas08/01/2007 às 4:13 #80947thiedriMembroSrs,Tenho uma visão um pouco diferente sobre as igrejas e religiões, dogmaticas ou não.Temos nesse nosso grande (e minúsculo) mundo muitas pessoas em diferentes estágios evolutivos.Se pegarmos religiões/igrejas como a Universal, ou a Evangélica, é vemos que ela coloca cabresto nos seus fiéis, e tem pessoas que precisam disso.Cada religião, mesmo com as roubalheiras que acontecem, acabam prestando um serviço à comunidade.Muitas das pessoas que vão nessas igrejas não sabem trabalhar com o livre-arbitrio delas, precisando realmente de alguém que imponha direção.UnVolt, quando vc disse: TODAS as ideologias, na medida em que se baseiam em certos pressupostos, são dogmáticas e devem ser tratadas como tal.Nem todas são. Temos algumas poucas que não tem dogmas.[]'s,Thiago.
16/03/2007 às 22:43 #80948CientistaMembroGente, "Deus" é uma figura parental imaginária, idealizada e projetiva, depósitária de nossas melhores qualidades e dos poderes que nos ressentimos por não possuir. "DIVINDADE é sinônimo indissociável de PODER. A Base Universal de toda religião é a mesma: Fantasia o homem que se não tem o PODER que almeja e necessita,algum "outro" deve ter este poder e, justamente por possuí-lo, não pode ser humano como ele mesmo, mas um ser diferenciado, de outra natureza - um "Deus" - alguém por definição acima das limitaçãoes humanas. Imagina também que se adulá-lo, cairá em suas graças e receberá a devida recompensa por sua subserviência, na forma deindulgências e benefícios, os quais sente-se incapaz de prover a si mesmo." A Hipótese Divina, mal alicerçada no conhecimento científico, não é corroborada por nenhuma instituição de ensino superior minimamente acreditada. Para aqueles que não ouviram o conselho de Pavlov: "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois..." e insistem em levar a sério sua "fé", vale lembrar que: "O que já É não depende de fé e o que depende de fé ainda não É(xiste para o indivíduo em questão)."Seres (humanos) plenipotentes não teriam qualquer razão para inventar e adular seres superpoderosos para deles emprestar poder. Por outro lado, sonhos e projeções onipotentes são puerís, pois a Onipotência não existe em nenhum lugar senão na imaginação humana... Em resumo: A religião é o atestado da impotência humana! Abraçooooo!
29/03/2007 às 22:02 #80949CientistaMembroEste artigo foi publicado no jornal loca ZERO HORA faz cerca de um mês e me pareceu vir a calhar como material de reflexão:AFINAL QUEM SOMOS - Moacir Costa de Araújo Lima - Professor universitário e físicoA ciência nos descreve um mundo e nós acreditamos nela. Em função disso, nos preparamos para viver naquele mundo que nos está descrito, tentando buscar sintonia com suas leis.Por isso, no mundo sombrio da mecânica clássica, que inspirou o materialismo realista, tinha lugar o egocentrismo, a opressão do mais forte submetendo o mais fraco, porque, nele, as coisas só funcionavam à força.Assim sendo, todo o oculto era fantasia; éramos máquinas, correndo em um Universo-máquina, previsível, governado por leis imutáveis, relativamente às quais não tínhamos a menor possibilidade de intervenção. Biologicamente, éramos considerados mutações ao acaso, simples portadores de DNA, na busca implacável por mais, num Universo sem sentido.Caráter, honradez, ética, eram simples conseqüência das posições dos átomos em nossas células. Nada referente à consciência. Por isso, Bertrand Russel, filósofo e matemático inglês, afirmou que ao nos enxergarmos refletidos no espelho da Física Newtoniana, estamos mergulhados no desespero inarredável ao qual ela deu origem e conclui, que assim sendo, toda a labuta dos séculos, toda a devoção, toda a inspiração, todo o brilho do gênio humano estariam destinados à extinção na vasta morte do sistema solar; e que todo o templo da conquista humana deveria inevitavelmente ser soterrado sob os escombros de um universo em ruínas.A Nova Física, no dizer de Allan Wolf, PhD em Física Quântica, escritor e conferencista, traz um novo ar de liberdade e responsabilidade. A certeza, o tudo está previsto da Física Newtoniana, é substituída por um Universo de possibilidades; e nesse Universo de possibilidades é nossa consciência que realiza escolhas. Somos, então, responsáveis. A Física Quântica trouxe para o Universo da Qência a presença indispensável da consciência do observador, que passa, de mero e impotente observador, a co-criador da realidade.Demonstra-se que, em experiências nas quais o elétron pode assumir o comportamento de onda ou de partícula, é a consciência do observador que irá fazê-lo adotar uma ou outra manifestação. Ademais, a grande lei da Física Quântica é a Lei de Interconectividade: tudo no Universo está interconectado, logo, não há ações isoladas. Nossa consciência influi no universo material, nas outras consciências e nos constrói de dentro para fora, tornando-nos os arquitetos de nosso destino, pois, rigorosamente, somos o que fazemos de nós.A matéria perde sua substaricialidade. É caso particular da energia. A Ciência conclui que o Universo Físico é essencialmente não-físico, a ponto de dizer que seus componentes básicos são energia e intenção. Surge a hipótese do observador absoluto. Muitos esperam que, assim como o século 20 derrubou um a um os alicerces da perspectiva materialista, fazendo ruir seu edifício, o século 21 derrubará a parede de ferro existente entre a fé, raciocinada por óbvio, e o laboratório.Chegamos pouco a pouco à equação: Conhecimento científico + espiritualidade = sabedoria.
29/03/2007 às 22:17 #80950CientistaMembroConforme alguns dicionários,TEÍSMO - crença em um ser supremo; um ou mais deusesDEUS É.. .um ser sagrado.a realidade última a quem a adoração e a oração são dirigidas.o criador ou fonte de tudo que existe.ser de atributos perfeitos, por exemplo, infinidade, imutabilidadeeternidade, bondade, conhecimento (onipresença), e poder (onipotência).certas características humanas (desejo, amor, raiva e perdão).uma realidade experimentada, viva. (“Deus de fé”).“chaõ do ser” (Paul Tillich).transcendente (além do mundo).imanente (presente no mundo).alteridade, independência de e poder sobe a ordem mundial.impessoal ou suprapessoal.Aquele, a unidade suprema que abraça ou criou todas as coisas.unidade e a diversidade interior. Fonte - Encarta + Britannica
30/03/2007 às 17:35 #80951CientistaMembroAí surge, a partir de um povo então politicamente insignificante, o povo dos judeus, o monoteísmo: Deus é um só, todos os outros são falsos deuses. A religião do deus único - no singular e em maiúscula – era inicialmente um fenômeno cultural restrito a um pequeno povo de nômades. Gregos e romanos, os senhores do mundo civilizado, toleravam o povo dos judeus com seu deus único. Os romanos, então, nem tiveram dúvida. No grande templo que reunia ecumenicamente todos os deuses de todos os povos, o Panteão, colocaram também uma estátua homenageando o deus dos judeus. Afinal, por que não? E assim surge a contradição de um deus, que quer ser único, posto no meio de um coletivo variegado de deuses oriundos de todas as partes e representando as mais diversas culturas. O deus dos judeus não era um deus universal, um deus a ser reverenciado por todos os povos, um deus que ditasse leis a todos os povos, um deus que fizesse justiça a todos os homens [2] . Não, o deus dos judeus era deus somente dos judeus. Suas leis eram apenas para os judeus, seu povo escolhido; sua justiça e sua bondade valiam apenas para com os judeus. O deus dos judeus não reinava por sobre os outros povos, não, o deus uno e único do povo judaico, Javé, era um deus que numa contenda entre judeus e não-judeus estava sempre ao lado de seu povo e de seus adoradores contra todos os seus adversários, quaisquer que fossem eles. O deus dos judeus não era universal como o império romano com seu comércio, suas estradas e seu jus inter gentes, mas sim um deus particular de uma pequena tribo de nômades sem nenhuma importância política e militar. Mas era um deus uno e único, transcendente: surgia o monoteísmo.Dentro do pequeno povo judaico, perdido na periferia do império e, portanto, da civilização, nasceu, então, uma seita político-religiosa menor ainda e ainda menos importante: os essênios. À beira do Mar Morto, uma das regiões mais inóspitas do mundo, de dentro da seita dos essênios nasce o germe intelectual que vai crescer, florescer, espalhar-se por todo o império, por todo o mundo civilizado, o cristianismo: a religião de um deus transcendente que, pela encarnação, se faz homem e assim se torna também imanente. Surge aqui o deus que é transcendente e imanente, quanto mais transcendente é pensado mais imanente ele fica." Carlos Cirne Lima - A fundação Ética e o AbsolutoTranscendende: Muito elevado, sublime, superior; Metafísico; Que está acima das idéias e conhecimentos ordinários. (Michaelis)
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