existência de Deus através da filosofia

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  • #70351

    É POSSÍVEL PROVAR A EZISTENCIA DE DEUS ATRAVÉS DA FILOSOFIA;NOS DIAS DE HOJE EM QUE PASSAMOS POR VARIAS TRANSFORMAÇOES.TODAS RELIGIÕES EM SI PROVAM A EXISTENCIA DE DEUUS;MAS E NO PONTO DE VISTA FILOSOFICO.                            OBRIGADO.

    #80882

    Não dá prá provar NADA! Tudo no mundo é subjetivo e nada podemos provar a respeito de nada.

    #80883

    Nada, nada e nada…impossível meu amigo…

    #80884
    Luis Nuno
    Membro

    Talvês, com os novos avanços da ciencia, possamos abordar o assunto de uma causa primeira, de modo diferente e conseguir compreender como ela existe, e porque e criou.Luis Nuno

    #80885

    ola pessola !minhas mestes ouçam uma coisa eu soue studante e a minha professora meteu-me este texto, e eu meti aqui porque nao sei aonde meter o topico e este e assim:Podemos justificadamente confiar nos travões, na direcção e no motor, uma vez que sempre funcionaram bem até agora; mas esta confiança pode ser completamente injustificada: os travões podem ter uma deficiência e falharem precisamente quando precisamos deles. Analogamente, os princípios nos quais a nossa vida se baseia podem ser inteiramente sólidos; mas até os termos examinado, não podemos ter a certeza disso.e mais esta frase:O Valor da filosofia, em grande parte, deve ser buscado na sua própria incerteza.Por favor, expliquem-me!!Pode ser?peço muito a vossa atenção

    #80886

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    GabrielVinicios

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    « Responder #5 em: Dezembro 16, 2007, 01:20:37 »


    Através da Filosofia, usando de juízos apodíticos da metafísica, chega-se à existência inconteste de Deus. Se você pesquisar, encontrará muitos argumentos válidos, como as vias tomistas, as vias de Duns Scott e o meu preferido, que é o Argumento Ontológico de Anselmo.Sobre o rapaz que afirmou o subjetivismo, digo que esse não se sustenta a uma análise mais profunda, uma vez que se toda a verdade é subjetiva, então como é que alguém afirma tal verdade como sendo objetiva e universalmente válida? Aceita a posição subjetivista, chegamos ao relativismo, que afirma que a verdade é relativa. Mas a verdade não pode ser relativa, porque se for, então a própria afirmação de que a verdade é relativa tem de ser relativizada, o que faz com que nem toda verdade seja relativa e, portanto, haja uma verdade absoluta e universal.Caso queira saber mais sobre as provas apodíticas da existência de Deus, basta pedir e farei um compêndio a respeito.Abraços, fique com Deus,In corde Jesu, semper,Gabriel.


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    #80887

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    « Responder #6 em: Dezembro 16, 2007, 01:04:54 »


    Olá Gabriel

    Caso queira saber mais sobre as provas apodíticas da existência de Deus, basta pedir e farei um compêndio a respeito.

    Não digo o mesmo com relação aos outros, mas, quanto a mim, terei prazer em lê-lo.Ontem assisti na TV Cultura/SP, uma palestra de um professor de Cosmologia. Entre as explicações das mais diversas teorias da origem e evolução do Universo, como; a Teoria do Universo em Expansão, a Teoria do Universo em Expansão Acelerada e a Teoria do Universo em Expansão Acelerada e Caótica,  ele ressaltou que: Tudo o que nós sabemos sobre o Universo, corresponde a 4,6% dele.  Esses 4,6% são  matéria. Matéria que nós ainda não sabemos como surgiu. Todos os 95,4% restantes são energia escura da qual nós não temos absolutamente NENHUMA informação. Não sabemos como surgiu e nem o que é.É ridículo ver um ateu dizer categoricamente que Deus não existe, diante de tamanha ignorância humana sobre isso. Dizer que Deus não existe é algo tão fundamentado pura e simplesmente na fé e nas aparências, quão dizer que existe.

    « Última modificação: Dezembro 16, 2007, 01:48:15 por Brasil »
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    Somos os que fazemos, mas somos sobretudo, o que fazemos para mudar o que somos.     (Eduardo Galeano)

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    #80888

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    GabrielVinicios

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    « Responder #7 em: Dezembro 16, 2007, 07:49:30 »


    Assim que eu tiver algum tempo farei um compêndio sobre o Argumento Ontológico. Cobrem-me.


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    #80889

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    GabrielVinicios

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    « Responder #8 em: Dezembro 19, 2007, 07:47:38 »


    Estou com um tempinho extra hoje, pois pedi dispensa do trabalho (horas extras, coisa e tal) e vou cumprir a promessa feita anteriormente e apresentar o argumento ontológico. Para tal, nada melhor do que ouvir o próprio autor do mesmo, Santo Anselmo. Farei, assim, a citação de Anselmo encontrada no livro "O Homem perante o Infinito", do glorioso e imensurável filósofo Mário Ferreira dos Santos. Simbora!O argumento OntológicoEste arguento é exposto assim nos capítulos que abaixo traduzimos do "Proslogion"."Capítulo II - Que Deus existe verdadeiramente, embora o insensato diga em seu coração: "Deus não existe".Pois Senhor, Tu, que dás a inteligência da fé, concede-me, na medida em que sabes conveniente, que eu compreenda que Tu existes, como nós o cremos, e que Tu és tal como cremos. Ora, cremos que Tu és alguma coisa tal, que nada de maior pode ser concebido (pelo pensamento). Trata-se de saber se existe uma natureza semelhante, porque disse o insensato em seu coração: "Deus não existe?" (PS XII, 1). Mas, certamente, esse mesmo insensato, quando entenda o que eu digo: "Alguma coisa de que nada de maior pode ser pensada", compreende o que ouve - e o que ele compreende está em sua inteligência, mesmo que não compreenda que tal objeto de seu pensamento existe. Pois é uma coisa ter a idéia de um objeto qualquer, e outra, compreender que esse objeto existe. Quando o pintor pensa de antemão no quadro que vai fazer, possui-no em seu espírito, mas sabe que ainda não existe, pois ainda não o executou. Mas após havê-lo pintado, ele não só o tem em sua inteligência, como sabe também da existência do que ele fez. O insensato também de convir que ele tem, ao menos na inteligência, alguma coisa que ele não pode conceber outra que lhe seja maior, pois, quando ouve tal pensamento, ele o compreende, e tudo quanto é compreendido está na inteligência. Mas certamente, o que nada de maior pode ser concebido, não pode existir somente na inteligência. Com efeito, se existisse apenas no espírito, poder-se-ia concebê-lo como existindo também na realidade; o que seria superior. Portanto, se o que nada de maior pode ser concebido está somente no espírito, esse mesmo que nada de maior se pode conceber - o que não seria, portanto, uma conclusão legítima. Existe, portanto, sem qualquer dúvida, alguma coisa de que nada de maior se pode conceber, nem na inteligência, nem na realidade.Capítulo III - De como não se pode pensar que Deus não existe.Pelo que acabamos de dizer, Deus existe tão realmente que não se pode pensar em sua não-existência. Porque, pode-se conceber um ser tal que não possa ser pensado e como não existente na realidade, e que, por conseguinte, é superior àquele cuja idéia não implica necessariamente a existência. Eis porque, se o ser, acima do qual nada maior se pode conceber, é passível de ser considerado como não existente, segue-se que este ser, que não tinha igual, já não é o acima do qual não se pode conceber uma coisa maior, conclusão necessariamente contraditória. Existe, portanto, verdadeiramente um ser acima do qual não podemos conceber outro maior, e de tal maneira que não se possa sequer pensar comom não existente; este ser és Tu, ó Deus, Senhor nosso!Existes, pois, ó Senhor, Deus meu!, e tão verdadeiramente que não é sequer possível pensar-Te como não existente, e com razão. Porque, se uma inteligência pudesse conceber algo que fosse melhor que Tu, a criatura se elevaria por cima do Criador, e viria a ser o seu juiz, o que é absurdo. Ademais, tudo, menos Tu, pode, pelo pensamento, ser suposto como não existindo. A ti só, entre todos, pertence a qualidade de existir verdadeiramente, e no mais alto grau. Tudo o que és Tu, não possui mais que uma realidade inferior e recebeu o ser em menor grau. Por que, então, o insensato disse em seu coração: Não há Deus, quando é tão fácil a uma alma racional compreender que existes, mais facilmente do que todas as coisas? Precisamente porque é insensato e sem inteligência.Capítulo IV - Como o insensato disse em seu coração o que não se pode pensarMas, como o insensato disse em seu coração o que não pode pensar ou como não pode pensar o que disse em seu coração? E se se pode dizer verdadeiramente que o pensou pois o disse em seu coração, e ao mesmo tempo que não o disse em seu coração, porque não pode pensá-lo, é preciso admitir que há muitas maneiras de dizer em seu coração ou pensar. Pensa-se de distinto modo ua coisa, quando se pensa palavra que a significa ou quando a inteligência pecebe e compreende a própria coisa. No primeiro sentido, pode-se pensar que Deus não existe; no segundo, não. Aquele que comrpeende o que é Deus, não pode pensar que Deus não existe, embora possa pronunciar estas palavras em si mesmo, já sem atribuir-lhes nenhum significado, já atribuindo-lhes um significado estgranho, porque Deus é um ser tal, que não se pode conceber outro maior que Ele. O que bem compreende isto, ompreende ao mesmo tempo que tal ser não pode ser concebido sem existir de fato. Por conseguinte, aquele que compreende estas condições da existência de Deus, não pode pensar que não existe.Graças, pois, te sejam dadas, ó Senhor! Porque o que crê a principio pelo dom que me fizestes, compreende-o agora pela luz com que me iluminas, e ainda quando não quisera crer que existes, não poderia concebê-lo."Numa nota a este capítulo, Julian Alameda tece estes comentários: "O sentido exato deste capítulo é o seguinte: Se alguém representa a Deus de maneira vaga e defeituosa, pensando no que uma definição puramente nominal ou gramatical de Deus pode dar a conhecer, poderá afirmar, sem contradizer-se, que Deus não existe. Mas, se fiar seu pensamento sobre a própria coisa, que é Deus, ou sobr o que a definição real de Deus expressa, a saber, que Deus é o ser infinitamente perfeito, não lhe será possível, sem cair em uma contradição forma, pensar ou dizer que Deus não existe, porque diria que aquele, que é infinitamente perfeito, não existe. Este é o pensamento de Santo Anselmo. É exato? Se entende que o nosso espírito não vê mais que uma idéia-imagem do ser perfeito, seu raciocinio seria falso. Porque nessa hipótese, poder-se-ia perguntar, sem cair em nenhuma contradição, se existe ralmente um objeto que corresponda a essa imagem, já que antes de dever admitir a existência de Deus sobre o testemunho dessa idéia, seria necessário demonstrar a fidalidade desta última."Fonte: "O Homem Perante o Infinito 4ª Edição - Mário Ferreira dos Santos, Editora Logos Págs. 72-75, VIII Volume da Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais"***É isso ai. Estou aberto aos debates e às dúvidas. Abraços, fiquem com Deus,In corde Jesu, semper,Gabriel.


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    WagnerRo

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    « Responder #9 em: Janeiro 09, 2008, 05:39:29 »


    Estou com um tempinho extra hoje, pois pedi dispensa do trabalho (horas extras, coisa e tal) e vou cumprir a promessa feita anteriormente e apresentar o argumento ontológico. Para tal, nada melhor do que ouvir o próprio autor do mesmo, Santo Anselmo. Farei, assim, a citação de Anselmo encontrada no livro "O Homem perante o Infinito", do glorioso e imensurável filósofo Mário Ferreira dos Santos. Simbora!O argumento OntológicoEste arguento é exposto assim nos capítulos que abaixo traduzimos do "Proslogion"."Capítulo II - Que Deus existe verdadeiramente, embora o insensato diga em seu coração: "Deus não existe".Pois Senhor, Tu, que dás a inteligência da fé, concede-me, na medida em que sabes conveniente, que eu compreenda que Tu existes, como nós o cremos, e que Tu és tal como cremos. Ora, cremos que Tu és alguma coisa tal, que nada de maior pode ser concebido (pelo pensamento). Trata-se de saber se existe uma natureza semelhante, porque disse o insensato em seu coração: "Deus não existe?" (PS XII, 1). Mas, certamente, esse mesmo insensato, quando entenda o que eu digo: "Alguma coisa de que nada de maior pode ser pensada", compreende o que ouve - e o que ele compreende está em sua inteligência, mesmo que não compreenda que tal objeto de seu pensamento existe. Pois é uma coisa ter a idéia de um objeto qualquer, e outra, compreender que esse objeto existe. Quando o pintor pensa de antemão no quadro que vai fazer, possui-no em seu espírito, mas sabe que ainda não existe, pois ainda não o executou. Mas após havê-lo pintado, ele não só o tem em sua inteligência, como sabe também da existência do que ele fez. O insensato também de convir que ele tem, ao menos na inteligência, alguma coisa que ele não pode conceber outra que lhe seja maior, pois, quando ouve tal pensamento, ele o compreende, e tudo quanto é compreendido está na inteligência. Mas certamente, o que nada de maior pode ser concebido, não pode existir somente na inteligência. Com efeito, se existisse apenas no espírito, poder-se-ia concebê-lo como existindo também na realidade; o que seria superior. Portanto, se o que nada de maior pode ser concebido está somente no espírito, esse mesmo que nada de maior se pode conceber - o que não seria, portanto, uma conclusão legítima. Existe, portanto, sem qualquer dúvida, alguma coisa de que nada de maior se pode conceber, nem na inteligência, nem na realidade.Capítulo III - De como não se pode pensar que Deus não existe.Pelo que acabamos de dizer, Deus existe tão realmente que não se pode pensar em sua não-existência. Porque, pode-se conceber um ser tal que não possa ser pensado e como não existente na realidade, e que, por conseguinte, é superior àquele cuja idéia não implica necessariamente a existência. Eis porque, se o ser, acima do qual nada maior se pode conceber, é passível de ser considerado como não existente, segue-se que este ser, que não tinha igual, já não é o acima do qual não se pode conceber uma coisa maior, conclusão necessariamente contraditória. Existe, portanto, verdadeiramente um ser acima do qual não podemos conceber outro maior, e de tal maneira que não se possa sequer pensar comom não existente; este ser és Tu, ó Deus, Senhor nosso!Existes, pois, ó Senhor, Deus meu!, e tão verdadeiramente que não é sequer possível pensar-Te como não existente, e com razão. Porque, se uma inteligência pudesse conceber algo que fosse melhor que Tu, a criatura se elevaria por cima do Criador, e viria a ser o seu juiz, o que é absurdo. Ademais, tudo, menos Tu, pode, pelo pensamento, ser suposto como não existindo. A ti só, entre todos, pertence a qualidade de existir verdadeiramente, e no mais alto grau. Tudo o que és Tu, não possui mais que uma realidade inferior e recebeu o ser em menor grau. Por que, então, o insensato disse em seu coração: Não há Deus, quando é tão fácil a uma alma racional compreender que existes, mais facilmente do que todas as coisas? Precisamente porque é insensato e sem inteligência.Capítulo IV - Como o insensato disse em seu coração o que não se pode pensarMas, como o insensato disse em seu coração o que não pode pensar ou como não pode pensar o que disse em seu coração? E se se pode dizer verdadeiramente que o pensou pois o disse em seu coração, e ao mesmo tempo que não o disse em seu coração, porque não pode pensá-lo, é preciso admitir que há muitas maneiras de dizer em seu coração ou pensar. Pensa-se de distinto modo ua coisa, quando se pensa palavra que a significa ou quando a inteligência pecebe e compreende a própria coisa. No primeiro sentido, pode-se pensar que Deus não existe; no segundo, não. Aquele que comrpeende o que é Deus, não pode pensar que Deus não existe, embora possa pronunciar estas palavras em si mesmo, já sem atribuir-lhes nenhum significado, já atribuindo-lhes um significado estgranho, porque Deus é um ser tal, que não se pode conceber outro maior que Ele. O que bem compreende isto, ompreende ao mesmo tempo que tal ser não pode ser concebido sem existir de fato. Por conseguinte, aquele que compreende estas condições da existência de Deus, não pode pensar que não existe.Graças, pois, te sejam dadas, ó Senhor! Porque o que crê a principio pelo dom que me fizestes, compreende-o agora pela luz com que me iluminas, e ainda quando não quisera crer que existes, não poderia concebê-lo."Numa nota a este capítulo, Julian Alameda tece estes comentários: "O sentido exato deste capítulo é o seguinte: Se alguém representa a Deus de maneira vaga e defeituosa, pensando no que uma definição puramente nominal ou gramatical de Deus pode dar a conhecer, poderá afirmar, sem contradizer-se, que Deus não existe. Mas, se fiar seu pensamento sobre a própria coisa, que é Deus, ou sobr o que a definição real de Deus expressa, a saber, que Deus é o ser infinitamente perfeito, não lhe será possível, sem cair em uma contradição forma, pensar ou dizer que Deus não existe, porque diria que aquele, que é infinitamente perfeito, não existe. Este é o pensamento de Santo Anselmo. É exato? Se entende que o nosso espírito não vê mais que uma idéia-imagem do ser perfeito, seu raciocinio seria falso. Porque nessa hipótese, poder-se-ia perguntar, sem cair em nenhuma contradição, se existe ralmente um objeto que corresponda a essa imagem, já que antes de dever admitir a existência de Deus sobre o testemunho dessa idéia, seria necessário demonstrar a fidalidade desta última."Fonte: "O Homem Perante o Infinito 4ª Edição - Mário Ferreira dos Santos, Editora Logos Págs. 72-75, VIII Volume da Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais"***É isso ai. Estou aberto aos debates e às dúvidas. Abraços, fiquem com Deus,In corde Jesu, semper,Gabriel.

    Caro GabrielVinicios,Frente a seus argumentos, tenho que ficar com Deus pois me é impossível não ficá-lo, pois se sou consequência da consequência da consequência, ... da causa maior. Infelizmente este Deus causa original vem sendo reinventado por vocês religiosos que o criaram a nossa imagem e semelhança, vícios e interesses, vontades e ódios.Vocês o obrigaram a tomar partido, a nascer como homem, a fundir como Buda, a virar animais, montes, águas e toda e qualquer. O obrigaram a matar, dizimar, criar o demônio, criar nossos demônios, prometer destruir todos eles, todos nossos inimigos, todos os que não pensem como nós.Vocês acabaram com Deus...Eu prefiro observar e pensar no que vejo. E mesmo assim com o cuidado de que estou vendo daqui.Fico com Deus, mas nunca 'in corde Jesu'...WagnerRo


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    « Responder #10 em: Janeiro 09, 2008, 08:11:06 »


    tenho que ficar com Deus pois me é impossível não ficá-lo, pois se sou consequência da consequência da consequência, ... da causa maior.

    Pois é.  Se somos consequência da causa primeira, o que eu acrdedito, não há sentido em dizer para ficar com ela.  Deus, sendo causa primeira, já está conosco por toda a eternidade, desde sempre. Até para acreditar em Deus precisamos da Lógica ou do sentido lógico. Precisamos de coerência e não fanatismos.

    Infelizmente este Deus causa original vem sendo reinventado por vocês religiosos que o criaram a nossa imagem e semelhança, vícios e interesses, vontades e ódios.Vocês o obrigaram a tomar partido, a nascer como homem, a fundir como Buda, a virar animais, montes, águas e toda e qualquer. O obrigaram a matar, dizimar, criar o demônio, criar nossos demônios, prometer destruir todos eles, todos nossos inimigos, todos os que não pensem como nós.Vocês acabaram com Deus...

    Faço minhas as suas palavras. "Tudo que se faz na Terra se coloca Deus no meio... Deus já deve estar de saco cheio."(Almir Guineto )

    « Última modificação: Janeiro 09, 2008, 09:36:24 por Brasil »
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    « Responder #11 em: Janeiro 11, 2008, 06:23:21 »


    O que leva boa parte (a maioria)  dos seres humanos a acreditar na existência de um Ser Criador, na minha opinião, é a própria história das ciências. Foi com base na inexplicabilidade  científica acerca da origem do Universo, que o Homem um dia acreditou existir Deus ou deuses. A Ciência é antes de tudo, a arte da observação.Somente neste Planeta habitam algo em torno de 30 e 50 milhões de espécies. Na verdade parece mais fácil ao Homem especular com um grau maior de precisão, o número de estrelas no Universo, a responder com certeza quantas espécies vivem na Terra.  Isso sem considerar as regiões abissais,  apesar de encontrarem-se nos oceanos, que são na verdade ¾ da superfície do Planeta, cuja presença humana ainda é impossível até mesmo com as mais avançadas tecnologias.Também é intrigante o fato de os seres humanos, dentre tantos milhões de espécies, serem os únicos a ter raciocínio, ou a capacidade de raciocinar. Se usarmos o conceito científico de casualidade randômica nas estatísticas, ele nos mostrará claramente uma falha inexplicável na regra: Os humanos. Ou seja; uma falha extremamente desproporcional, mesmo sob a ótica de um conceito que se propõe a estudar ou interpretar o grau de ocorrências do acaso nas falhas das estatísticas.Cada espécie neste Planeta tem uma familiaridade próxima a outra ramificação  de sua espécie que, basicamente limita-se aos mesmos aspectos da primeira, e assim por diante entre as demais espécies, com exceção dos humanos, principalmente no que tange à inteligência. O ser humano é único.  O grau de distanciamento nas diferenças dos números médios do QI dos humanos em relação às demais espécies dotadas de algum tipo de inteligência é algo brutal, fora dos padrões.  Sendo fora dos padrões em grau positivo, usando somente algo em torno e 2% e 3% de sua capacidade real (física)de raciocínio.Nenhum outro animal além do Homem pode especular sobre a existência ou inexistência de Deus, nem sequer pode especular sobre o que comeu no dia anterior, quanto mais sobre o que comerá amanhã.

    « Última modificação: Janeiro 12, 2008, 12:31:06 por Brasil »
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    « Responder #12 em: Janeiro 14, 2008, 04:57:14 »


    Não adianta, o caminho teórico para a explicação de Deus foi fechado, tanto na filosofia de Kant, quanto na de Heidegger. A única forma de conceber uma existência para Deus seria através de uma filosofia moral.


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    #80894

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    « Responder #13 em: Janeiro 15, 2008, 11:22:54 »


    Não adianta, o caminho teórico para a explicação de Deus foi fechado, tanto na filosofia de Kant, quanto na de Heidegger.

    O que não adianta? Filosofar? Vc citou 2 grandes nomes, mas creio que em se tratando de Filosofia, ninguém ainda deu a última palavra.

    A única forma de conceber uma existência para Deus seria através de uma filosofia moral.

    Concordo plenamente. Só se concebe a existência de Deus, de maneira subjetiva. Deus não se prova; se argumenta. Por acaso vc já se deu conta de que para afirmar a inexistência de Deus, se usa SOMENTE a subjetividade? A Lógica fica de fora também nesta afirmação... Vc pode dizer que o que “não existe” não se prova e que, portanto não é algo passível de uma análise lógica...  Mas a sua obra está aí para ser conferida, tocada e testemunhada e, não há argumento lógico que a explique. Nem de Kant nem de Heidegger. A Teoria do Primeiro Motor ou Motor Imóvel, de Aristóteles, tão bem trabalhada e explicada por Thomás de Aquino, jamais foi refutada, na minha opinião.  Deus é ato (potência) puro! Nada surge do próprio Nada! O mais não pode vir do menos! Vejo muita descontração nas pessoas em dizer categoricamente que Deus não existe... Dizem descontraídos que: O Universo surgiu do Nada;   do Nada veio o TUDO;  o mais é fruto do menos.  Dizem também que o Universo sempre existiu, como se isso fosse algo lógico. Na verdade isso é uma maneira impensada de tentar refutar a hipótese de um Ser motriz.Abs

    « Última modificação: Janeiro 16, 2008, 12:44:35 por Brasil »
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    Marcel T.O.

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    « Responder #14 em: Janeiro 18, 2008, 05:19:00 »


    Olá a todos! Segue abaixo uma citação e um resumo do meu pensamento, espero não fazer ninguém dormir  Grin

    Vocês o obrigaram a tomar partido, a nascer como homem, a fundir como Buda, a virar animais, montes, águas e toda e qualquer. O obrigaram a matar, dizimar, criar o demônio, criar nossos demônios, prometer destruir todos eles, todos nossos inimigos, todos os que não pensem como nós.

       Não teria ocorrido o contrário? Antes de começarmos a ver Deus como um ser "superior a tudo", "criador de tudo", "com qualidades infinitas", "o próprio tudo", não foram chamados de deuses montes, águas e animais? Deuses estes que muitas vezes nestas épocas distantes tinham tanto valor quanto o Deus livre de partidos que é concebido por muita gente nos dias de hoje? Também já não era antes "d'Este Deus" que atos violentos e egoístas tinham a "aprovação divina"?      Meu questionamento é apenas para dizer que nós não obrigamos Deus a tomar partido, ele simplesmente foi "descoberto" com partidos, com necessidades, com "cara de paisagem", nós simplesmente tiramos todas as características ruins e chamamos "Ele" de simplesmente "O Deus"! Diga-se de passagem, nossos antepassados utilizavam a divindade para explicar tudo que não tivesse explicação compreensível ou provável pelo homem ("O sol, como ele existe?/Ah, com toda essa força, 'obviamente' é um deus!"). A diferença é que hoje nós descobrimos algumas coisas, também temos mais perguntas, e continuamos a responsabilizar "Ele" por muito do que ainda não descobrimos.   Se formos chamar de "Deus" a causa primeira (se ela realmente existiu), acho que é precipitado considerar que esta causa seja consciente. Também acho que dizer que "a mente infinita de Deus não pode ser compreendida por mentes finitas como as nossas" (me perdoem esquecer o autor), "Deus escreve certo por linhas tortas", etc. são apenas, me perdoem a expressão, "tapa-buracos" para justificar um ser superior que seja onipresente, onipotente, onisciente, justo e ainda por cima admita os desastres que atingem "Suas criaturas"(isso sem nem mencionar os problemas decorridos pela nossa própria "culpa", decorrente do dito "livre-arbítrio" de que somos providos).   Não vejo porque considerar nossa complexidade, ou a complexidade do mundo em seu "equilíbrio" ou "harmonia" uma obra necessariamente divina, a não ser que dissessem que tudo isso "surgiu" há alguns anos. Também não considero que o fato de sermos "uma chance de vida em um trilhão" seja algo especial, só prova que vida orgânica é rara em relação à formações gasosas ou rochosas do universo. Se todos ganhassem na loteria seria realmente algo "especial", o fato de apenas meia dúzia acertar os números é algo, no mínimo, comum; e tão rara também seria a chance de existir vida orgânica complexa em cada planeta do universo, caso descubramos que exista de fato, aí sim eu pelo menos levaria em conta a onisciência do "Cara", apesar de que, nem isso deve ser realmente um argumento.   Eu só acredito que devamos levar em conta a possibilidade psicológica de que, dada a percepção que temos de tamanha alienação que há entre religiosos devotos do passado e do presente, para não nos desligarmos completamente da espiritualidade, ainda acreditamos no mesmo "tipo de Ser", mesmo que independentemente de qualquer tradição.   Apenas para constar, não me considero ateu, da mesma forma que não me considero deísta ou agnóstico no momento. Estou buscando conhecer ainda as idéias a respeito e procurando entender suas motivações (que considero de maior importância, pois as vezes acreditamos em uma idéia primeiro, para comprová-la depois, e em se tratando de assuntos mais abstratos isso praticamente define as argumentações de quem o faz). A princípio, apesar de ouvir e ler muitas idéias ridículas para "provar a inexistência" de Deus, vejo as "provas" da existência "d'Ele" apenas como criativas e talvez inclusive racionais, mas levando sempre em conta que temos uma ligação espiritual com um Ser Maior ao invés de considerar que podemos estar sendo apenas fortemente iludidos por nosso próprio inconsciente, pois ele (o inconsciente) nasce, cresce e se utiliza de idéias do ambiente, e somos predominantemente seres crentes em alguma forma do divino, o que torna possível fazer com que nossos descendentes jurem que "sentem" algo espiritual em seu interior.   Espero não ter ofendido ninguém, volto a dizer, apenas postei para levantar POSSIBILIDADES de que, mesmo com mentes capazes de questionar filosoficamente o mundo, ainda carreguemos em nós algumas idéias que possam ter se fixado na época em que nossos "escudos anti-alienação de idéias" estavam em um modo menos defensivo.Até mais  Wink

    « Última modificação: Janeiro 18, 2008, 05:25:28 por Marcel T.O. »
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