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01/02/2007 às 2:21 #84018EgypcyoMembro
Parabéns Junior. Você concluiu o mesmo que eu: a religião é ignorante. Seus seguidores são a prova.Esse diálogo que você colocou não é tão difícil de entender. A origem de tudo é ELE. Não querendo me eximir de qualquer culpa ou erro, mas só me é permitido “pecar” pois o Criador quis. E ponto.Sobre “testar a fé”. Outra bobeira. Afinal, como já se disse:"Resumindo, se Deus existe, talvez ele nos tenha dado livre arbitrio, mas no entanto já ele sabe o que nós vamos fazer.."
01/02/2007 às 14:11 #84019thiedriMembroJá sabe o que nós vamos fazer, mas ainda assim, por respeito ao nosso livre arbítrio, não nos tira o direito de fazerAgora, acho que as pessoas, antes de discutir sobre religião, deveriam olhar dentro de si mesmas e discutir a própria moral :)[]'s!Thiago.
03/02/2007 às 14:19 #84020aavenaMembroOlá senhores, “com licença”, sou novo nessa “praça”… li as pontuações anteriores, achei-as interessantíssimas!!!!!!!! Tenho curiosidades sobre esse negócio chamado “livre” arbítrio… será que “ele”, efetivamente compõe o sujeito, ou “sequer somos senhores em nossa própria casa”? E essa outra coisa, “a moral”, ela não se sustenta em função do aprendizado de cada um ? A moral não é um “bem” construído, e como tal, temporal em função das nossas experiências ? Religião não quer dizer EXATAMENTE, discussão interna, re-ligare… “do que suponho ser para o que efetivamente Sou”, mesmo que esse “Sou”, ainda esteja em estado de dormência?Abraço em todos.
04/02/2007 às 16:09 #84021thiedriMembroOlá aavena.Temos o nosso livre arbitrio sim. O que nos parece tirar o livre arbítrio na verdade é a ação do livre arbitrio de outros sobre nós.[]'s,Thiago.
04/02/2007 às 16:16 #84022BrasilMembroTemos o nosso livre arbitrio sim. O que nos parece tirar o livre arbítrio na verdade é a ação do livre arbitrio de outros sobre nós.
Sim, alguma força além dos músculos e além da razão. "Razão" no sentido mais profundo e filosófico da palavra.
04/02/2007 às 16:46 #84023BrasilMembroReligião não quer dizer EXATAMENTE, discussão interna, re-ligare... "do que suponho ser para o que efetivamente Sou"... ?
Interessante! Confesso que não conhecia isso (re-ligare). A origem da palavra. Partindo disto, acho que terei que reavaliar minha definição de "religião".Abs
04/02/2007 às 18:47 #84024EgypcyoMembro“Eu simplesmente acho misterioso que os antigos tivessem tal conhecimento”Pelo que foi descrito a respeito da ciência dos textos, não podemos inferir com certeza que eles tinham conhecimento. E não é nenhum absurdo crer que são coincidências.“ou até podem ter sido mais inteligentes do que nós somos agora”O autor do Gênesis poderia até receber mais créditos, não fossem os outros erros deste livro. Essa complexidade de informações que os cientistas estão descobrindo não tapam as outras falhas. Como podem ser inteligentes em alguns aspectos e em outros não? Estranho...E como já foi dito aí pra cima, pra que tanta picuinha? Não tinha um jeito mais claro de nos contar a origem de tudo?Foi preciso, supondo que todo o Gênesis seja verídico, estudar, calcular, entender, para que houvesse uma tese absoluta sobre a origem da vida. E em 2007 essa síntese ainda não está pronta. Provavelmente nunca estará...“porque mesmo em casa podemos ter acidente.”De todo modo Deus ainda permite a desgraça.• Sobre a “paz e felicidade”, eu interpretei mal, realmente.A área de segurança a que me refiro:http://www.consciencia.org/forum/index.php/board,1207.0.htmlAbraços.
04/02/2007 às 20:07 #84025Miguel DuclósMembroReligião não quer dizer EXATAMENTE, discussão interna, re-ligare... "do que suponho ser para o que efetivamente Sou"... ?
Segundo Ferrater Mora no verbete religião em seu dicionário, religião pode ter duas origens etimológicas distintas: "Segundo uma, 'religião' procede de religio, voz relacionada com religatio, que é substantivação de religare (="religar", "vincular", "atar"). Segundo outra - apoiada por uma passagem de Cícero, De Off.11, 3, o termo decisivo é religious, que é o mesmo que religens e que significa o contrário de negligens. Na primeira interpretação, o próprio da religião é a subordinação e vinculação com a divindade ; ser religioso é estar religado a Deus. Na segunda interpretação, ser religioso equivale a ser escrupuloso, isto é, escrupuloso no cumprimento dos deveres de cidadão no culto dos deuses da Cidade-Estado. Na primeira interpretação se acentua a dependência do homem em relação à divindade, já que o conceito de religião pode ser entendido de vários modos: como vinculação do homem a Deus ou como união de vários indivíduos para o cumprimento de ritos religiosos. Na segunda, se acentua o motivo ético jurídico. Segundo J. L . L Aranguren , pode se chamar o primeiro sentido de religião propriamente dita, e ao segundo de justiça (na ampla acepção que tinha o vocábulo iustitia entre os romanos). Quando a religião se encarrega exclusivamente da justiça se cai no perigo de se abandonar o especificamente religioso para cuidar somente da moral, como é o caso do pelagianismo. Quando a moral se sacrifica inteiramente pela fé, se cai no perigo de destruir a universalidade da ordem moral e de separar por completo a fé da moral, tal é o caso do luteranismo.(...)"Texto do Cícero De Officis , tradução em inglês: , passagem mencionada a seguir
Furthermore, suppose Jupiter had been wroth, what greater injury could He have inflicted upon Regulus than Regulus brought upon himself? Religious scruple, therefore, had no such preponderance as to outweigh so great expediency." "Or was he afraid that his act would be morally wrong? As to that, first of all, the proverb says, 'Of evils choose the least.' Did that moral wrong then, really involve as great an evil as did that awful torture? And secondly, there are the lines of Accius:
05/02/2007 às 1:19 #84026BrasilMembroQuando a religião se encarrega exclusivamente da justiça se cai no perigo de se abandonar o especificamente religioso para cuidar somente da moral, como é o caso do pelagianismo.
Acho que o pelagianismo, apesar de ter sido condenado pela Igreja, é o que mais se aproxima do que eu entendo como "religião".Abs.
05/02/2007 às 6:13 #84027Miguel DuclósMembroOláÉ uma boa questão essa do Pelágio versus o Santo Agostinho. Me relembraram dela esta semana e comecei a ler algo sobre o assunto. Pelágio dizia "Se eu devo, eu posso", ao passo que Agostinho defendia a graça divina para a "salvação". Mais tarde a Igreja adotou a postura de Agostinho como oficial.
05/02/2007 às 12:40 #84028thiedriMembroO autor do Gênesis poderia até receber mais créditos, não fossem os outros erros deste livro. Essa complexidade de informações que os cientistas estão descobrindo não tapam as outras falhas. Como podem ser inteligentes em alguns aspectos e em outros não? Estranho...
eu vejo a Gênesis como uma representação para a criação, mas longe de ser verdade absoluta.
“porque mesmo em casa podemos ter acidente.”De todo modo Deus ainda permite a desgraça.
Ele permite o livre arbítrio. Você se leva para aonde quer. Deus nos deu consciência para que saibamos o caminho correto, e deu-nos o livre arbítrio para que sigamos para onde quisermos. Pelo livre arbítrio podemos tanto ascender nossa evolução quanto atrasá-la.[]'s,Thiago.
07/02/2007 às 19:53 #84031EgypcyoMembroThiedriEu respeito a sua visão acerca do livre arbítrio. Só não consigo entender como um desvalido (leia-se deficiente), em seus diversos graus e peculiaridades, exerce sua liberdade.Supondo que um bebê nasça e em seguida pare de respirar. Você diria que sua alma tem agora um destino feliz (acho que não estou enganado).Agora... deveríamos agradecer pelo livre arbítrio ou reclamar por não termos morrido sem precisar “correr o risco de escolher o mal”?!Grande abraço.
07/02/2007 às 21:54 #84029aavenaMembroA idéia de livre arbítrio não seria um algo estilo “comodismo esplicativo”… a certeza da unidade que abarca o sentido “outro”, nos dando aquela conotação de “marionetes”, será que ela é assim, tão pelos nossos ideais e pensamentos ou Ela é desprovida desse “idealizar” tendencioso de todos nós que supomos um pai nos céus? Tem horas que não consigo entender essa instância que elegemos para abdicar de nossas responsabilidades… gostaria de ouvir sobre isso.Abraços
07/02/2007 às 22:01 #84030thiedriMembroOlá Egypcyo,um grande abraço!Quanto ao deficiente posso te dar uma explicação baseada na reencarnação.As pessoas que nascem com deficiências são as que cometeram abusos em outra vida.Se você nasce com o pulmão ruim, provavelmente fumou por demasiaSe você nasce mudo, deve ter falado muito mal de outras pessoasSe você nasce deformado, foi tão ruim que deformou o seu perispíritoE por ai vai.Muitas vezes tem-se vidas curtas pois só é necessária para o espírito conseguir recuperar sua forma.aavena, tenho que sair correndo. Amanhã cedo te respondo![]'s!Thiago.
08/02/2007 às 15:14 #84032thiedriMembroA idéia de livre arbítrio não seria um algo estilo "comodismo esplicativo"... a certeza da unidade que abarca o sentido "outro", nos dando aquela conotação de "marionetes", será que ela é assim, tão pelos nossos ideais e pensamentos ou Ela é desprovida desse "idealizar" tendencioso de todos nós que supomos um pai nos céus? Tem horas que não consigo entender essa instância que elegemos para abdicar de nossas responsabilidades... gostaria de ouvir sobre isso.Abraços
Não foi cedo, mas vamos lá!O livre arbítrio é na verdade o contrário da sensação de marionetes. O livre arbítrio é o que te permite seguir ou não algum caminho.supondo que tenhamos um "destino", ou um plano pré-traçado para fazer. O nosso livre arbítrio nos permite adiar, fazer ou simplesmente não fazer isso. Sendo assim, quebramos o conceito de marionetes.Temos também nele a responsabilidade. Se podemos escolher o nosso futuro, quem é o responsável ? Nós mesmos. A responsabilidade é somente nossa.Esse negócio de responsabilidade de Deus, dos céus é coisa de crentes evangélicos, católicos, etc que usam a desculpa de "era a vontade de deus, por isso fiz", "sou irresponsável, meus atos são guiados pelos céus" e por ai vai.[]'s,Thiago.
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