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Os dois vivem bem, pois, cada um à sua maneira, o fato de um ateu não acreditar em Deus, não significa que ele não acredita em nada, ele apenas não tem fé em Deus.
Ei, perdão, Suzana... O duplo sentido foi mesmo involuntário, viu? Não quis parecer rude. Só quis dizer que o esquilo vive predominantemente "nas alturas".
Oh yeah! :music_mini:
Já ouvi isso antes…Minha opnião seria que, todos vivem conforme suas necessidades só que uns acreditam em si mesmo e outros a Deus :biggrin_mini2:
Se forem ricos, vivem bem ambos. :)
Claramente é um ATEU. Isso, sem dúvidas.Primeira coisa: O ateu é livre para pensar. Sua mente não está bitolada entre dogmas pré determinados. Ele pode raciocinar, concordar ou discordar sem que isso seja considerado pecado ou errado. Sua mente evolui ao extremos, sua cultura se expande, sua inteligência aflora porque é exigida no seu raciocínio. Somos uma espécie racional. Não podemos ser impedidos de raciocinar por nenhuma crendice absurda. O ateu é livre porque raciocina e porque raciocina, é ateu.Segunda coisa:O Ateu tem uma vida dinâmica. Acredita em si mesmo e bota o pé na estrada. Não fica esperando cair do céu, confiando em deuses que não existem. Ele se assenhora da sua vida, age, busca, procura e consegue o que quer. Se está doente vai procurar o médico, se quer trabalho vai procurar emprego, se quer melhorar de vida, vai estudar, não fica esperando cair nada do céu. Tomando essas providências ele está apto a vencer na vida.Terceira coisa:O religiosos vive em ambiente fechado. Uma espécie de redoma limitada a certas ações consideradas ideais para ele. Quem diz isso é o seu líder, mas será? O ateu descortina o mundo, aprende a lidar com o certo e o errado, aprende a participar de um e evitar o outro. Isso significa evolução, criatividade, vida! O passarinho na gaiola não vive melhor do que a ave solta, mesmo estando esta exposta ao mundo. O Ateu faz a sua própria vida, faz melhor, vive mais intensamente, julga por ele mesmo o que deve ou não deve, o que pode ou não pode fazer. Conhece bem os seus limites e não pensa que algum deus vai tomar conta dele, porque isso é falso. Gera fracassos e riscos maiores, porque confiando numa mentira se expõe mais.Quarta coisa (não podia deixar de mencionar)O moral do ateu é rígido! Advém da sua família, do seu ambiente. Aprende na escola e no convívio da sua sociedade o que é feio e o que é bonito, o que é digno e o que não presta. O Ateu segue 18 mil leis aqui no Brasil. Não apenas 10 conceitos (alguns bastante absurdos).O Atreu não vive aprendendo o que não presta na Bíblia. Guerras, estupros, genocídios, ódio, ganância, pedofilia, covardia, apologia ao homossexualismo, incesto, mentiras, racismo, escravidão... Por isso é mais útil à sociedade, mais perfeito nos seus ideais.Essas coisas e muitas outras que eu não mencionei traduz-se em felicidade. Em melhor qualidade de vida.Alfredo Bernacchi
O ateu não é livre, ele continua a acreditar em absolutos: a verdade da ciência, o sujeito, uma ordem no cosmos. Tanto o religioso como o ateu estão presos nas verdades absolutas, mas o ateu é mais niilista que o crente, logo, mais triste e infeliz. O crente acredita em Deus, o ateu acredita no cadáver de Deus…
Ateu e religioso são Instituições que circundam o homem que nelas vivem. Estará este homem feliz em fazer parte das referidas Instituições? Cada um sabe de si e Deus sabe de todos!
Eu disse: Ateu é livre para pensar! O religioso é condicionado a aceitar o que está escrito na Bíblia ou o que os seus líderes dizem que ele deve pensar. Fora disso é pecado. E por pensar, o ateu não aceita certos absurdos que os pastores mandam o crente aceitar – Andar sobre as águas, por exemplo, nascer de virgem etc, etc, etc…
Entendo que essa pergunta apresenta um problema estrutural: um religioso pode, perfeitamente, ser ateu. E vice-versa. Os dois não são opostos. Um religioso é, em termos conceituais, o indivíduo que dá vazão ao movimento espontâneo e natural de se “religar” ao Absoluto, Àquilo que é tudo o que é. Tem quem o chame de Deus. Tem quem o chame de Vishnu. Tem quem o chame de Tao, de Vazio, de Ain Soph, etc. Isso importa pouco para um verdadeiro religioso. É no esvaziamento da lógica, no esfumaçar das possibilidades do discurso e das palavras, que rebrilha o silêncio do sábio.Alfredo Bernacchi, creio que essa compreensão de que os “religiosos” são pessoas dogmáticas, irracionais, envolvidas em crendices e fantasias, já teve seu tempo. Você diz que um religioso não tem liberdade de pensamento... Seria isso um preconceito ou uma generalização? Imagino que esteja se referindo àquele perfil, bastante esteriotipado, do religioso fanático, dogmático, lunático e culpado, àquele para o qual todos os que não seguem sua religião estão perdidos e fadados ao sofrimento eterno numa região dantesca do universo, povoada pelos horrores da Idade Média. É isso? Isso não é um religioso – é apenas uma parte dos religiosos. Mas tenho que lhe dizer que mesmo esse perfil de pessoa desfruta da liberdade de pensar (mesmo que ele não se aperceba disso).Uma informação que talvez seja importante: a maioria das religiões do mundo não dispõe de nada semelhante à noção de pecado. Muitas nem mesmo se ocupam de Deus. Para muitas tradições religiosas, o único erro é se tomar pelo que não é.Um ateu pode ser impedido de racionar por infinitas razões, de inúmeras formas, como qualquer um. O que, aliás, é ótimo: o pensamento pode se converter numa “doença” atordoante.Mas você se considera livre? Está certo disso? Me diga uma coisa: você é livre de quê? A liberdade é antes de tudo um conceito. Imagine uma pessoa que viva ao relento. Essa pessoa costuma despender seus dias caminhando, lentos quilômetros, por uma região pouco habitada, montanhosa e com muitos recursos naturais. Ele observa os rios, o trânsito das nuvens. Não depende de nada. Se tem alguma necessidade, não se dá conta delas. Quando dá, come; quando não dá, não come. Naturalmente, sempre dá, embora ele consiga facilmente passar alguns dias sem se alimentar (como muitos outros animais o fazem). Ele se move em consonância com o ritmo das estrelas, das águas, do vento, das estações do ano. É um homem letrado, considerado por muitos um dos maiores filósofos da China. Seu nome é Chuang Tzu, um sábio que ajudou a conformar o que chamamos hoje de Taoismo. Certamente ele teria algo a lhe dizer sobre liberdade, mesmo sendo um religioso.Existe uma infinidade de religiões no mundo, com os mais diversos pontos de vista. Muitas delas incentivam o discernimento, a reflexão, o amor, o esforço pessoal. Sou religioso, mas não vivo em ambientes fechados (de onde você tirou isso?), não sigo um líder, não ponho meu destino nas mãos de deuses, procuro não julgar os demais com base em minhas ideias preconcebidas, nem recair em generalizações. A liberdade é inversa à ignorância, compreende? Quem vive melhor? Aquele que perceber que não é ele que vive – a vida é que vive a si mesma... para você.
Entre um ateu e um religioso , este último tem mais chances de pensar livre pois pode se tornar apto a criar uma intersecção entre dois mundos coisa que um ateu não saberia fazer!Isto é, um religioso que consegue se libertar das ilusões e dogmas que se multiplicam infinitamente dentro do seu universo até que encontre a porta de saída do universo ateu.
Neste caso, nunca mais haverá para este um Universo Ateu e por tabela , universo algum religioso…
Depende o que se entende por “viver melhor”.Se for um ateu estilo alguns que ficam basicamente falando mal dos nao ateus, nunca vai ser feliz enquanto for ateu... ateu feliz pra mim é ateu que nao precisa ficar se justificando pra "crente" nem ficar se afirmando =8)Ateu que fica com esses blablablás-explicando-como-são-melhores-que-crentes pra mim é o mais infelz - ficar se ocupando em se comparar com crenças alheias é definitivamente de loser ;DVai dar umas risadas, saia pra comer com os amigos, assistia a um cineminha com a namorada, aproveite uns descontos nas promoções de compras pela internet, vá viajar e conhecer lugares novos, culturas diferentes.Em resumo, seja feliz ;)
O ateu pode vestir a roupa que quiser, usar o cabelo como quiser, e compor se na moda de forma que quiser. O religioso dependendo da religião tem ou não de cumprir com determinadas formas de vestir roupas , seja usar lenço na cabeça, um turbam ou algo assim, ou não deixar o corpo descoberto.
Não existe o que vive melhor.Ou se vive ou não se vive. Vive o que sabe viver. Quem não sabe viver , apenas sobrevive ou (sub)vive. Quem sabe viver, sabe que vive e vive melhor porque está consciente da Vida que É.Viver não é um conceito qualitativo e/ou quantitavo. Viver não é nem um conceito, mas sobreviver é. O sobreviver é um conceito inventado pelo homem. E como acontece com os conceitos, foi submetido ao Juizo, no nosso caso juízo de "melhor que".Os que não percebem a vida, sobrevivem. Uns melhores e/ou piores que os outros que sobrevivem. Mas todos os sobreviventes se verão diante do fim da vida. Porque qualquer conceito se vai junto com o corpo. Sobreviver é o conceito que surge quando a vida é olhada de fora. Sob a ótima da Razão. Mas a vida é vista e vivida de dentro pra fora, sob a ótica do Existir/Ser.Quem percebe a Vida, vive o que se É. E o que Se É não pode ser bom ou ruim, melhor ou pior que, pois é o que Se É, não havendo alternativas. O sobreviver pode ser bom ou ruim, por ser uma analise externa a vida. A conceito que leva a um juízo da Vida. Aquele que enxerga a própria vida sob a ótica do Sobreviver, não está de fato vivendo e sim morrendo. Pois todo conceito, inclusive o conceito de sobreviver, é finito. E quando se caminha enxergando o fim, não se conhece o Caminho. Não se contempla o Caminho, apenas o fim. Em idéia, aquele que sobrevive (seja mal, seja bem, seja ateu, seja religioso, ) está morto. Sugiro que o tópico fosse reformulado para que as pessoas discutissem sobre "O que é o Viver?".Na minha opinião, viver é que se vive. É a contemplação do Caminho somado ao Dever da existência. É Ser o que se É. Sendo assim, não se pode Ser o que Se Foi ou o que Se Vai Ser. PPortanto Viver é Presente (em muitos sentidos) Não passado, nem futuro. Pois não o Se Foi não é mais palpável, e o que Se Será nunca será palpável. Vive quem está É Vivo. Nesse sentido, como disse o BrunoPi, o esquilo vive melhor. Porque vive o presente, apenas dominando (da forma como lhe cabe) a lei da causalidade da existência. Ainda que aos olhos do Juizo seja ruim ou bom o que se Vive é o que Se É. quem percebe isso, Vive o que Se É e não é expulso do paraíso por desejar o fruto que não lhe cabe. Isso é religião? Talvez. Mas conheço alguns ateus que conheceram e vivenciaram a verdade da Vida. Viver é contemplar o Caminho e descobrir-se Nele. Só isso, já é árduo.Agora, separando o fanático, o supersticioso e o covarde dos verdadeiros religiosos, podemos dizer que TODOS os VERDADEIROS Religiosos Vivem e não sobrevivem, pois a vida é a Fé! Não a falsa Fé jogada ao além e a desejos tolos, mas a Fé de que Ele (quem é Ele?) sabe o que faz. Então se é, o que se deve ser. Pois é Ele quem reparte o pão de cada dia. Abraço.
Ateus e religiosos, de certe forma, são dogmáticos, e por isso acho que nenhum dos dois lados vive melhor. Ambos vivem na mesma ansiedade: De um lado, os religiosos que querem um mundo cristão, ou evangélico, ou de outra religião; de outro, os ateus, que querem um mundo em que todos não tem um Deus. Eu fico no meio termo, e diria que vivo muito bem assim. Já fui cristão e ateu. Hoje me considero apenas laico. Vivo melhor, porque sendo laico, aprendi a ver as coisas boas tanto na religião, quanto fora da religião. Posso ver o mundo de forma científica, e também posso ver coisas bonitas nas religiões. Quando você assume um lado, você precisa defender ele, e geralmente acaba pensando que tudo que está do outro lado é lixo.
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