Senso Moral

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  • #71143

    Caro Calixto

    Nao consegui definir em que momento do meu discurso se podia deduzir que dou enfase a etica voltada para o estudo. Talvez tenha me expressado mal.

    Venho lutando ha um certo tempo contra a confusao que existe entre moral e etica. Sao conceitos diferentes, fundamentalmente diferentes, embora os dois se refiram a comportamentos (que e o unico ponto em comum, pelo resto diferem).

    Resumindo novamente (como a ligacao cai toda hora reluto em escrever longos trechos de uma vez!), a moral e um codigo revelado. “revelado”, neste caso, estabelece justamente a diferenca . A moral esta sempre a servico, mesmo que indiretamente, de uma classe ou interessa muito uma classe dominante (nao cito exemplos para poupar as sensibilidades).

    A etica , por sua vez, (poderei desenvolver sua etiologia em outra oportunidade) se refere sempre a atos positivos responsaveis, por exemplo, da coesao social.

    A historia nos mostra que a moral integra certos conceitos eticos quando nao ameacam seu edificio.

    Donde a brincadeira que fiz do “adage” moralizante que diz que nao se deve fazer ao outro o que nao gostariamos que ele nos fizesse. Ha uma frieza de comportamento.

    A etica , para contraporse, rezaria que se deve fazer ao outro o que gostariamos que ele nos fizesse.

    Repare que o direito positivo encontra sua origem em valores morais. Genericamente se fundamenta naquilo que nao se pode fazer definido por um conjunto de regras reveladas por uma instancia divinizada.

    A etica diz respeito aquilo que e recomendavel fazer percebido intuitivamente a partir de um instinto acoplado a um traco cultural (Bergson).

    A contravencao a ordem moral e passivel de pena.
    Contrariar uma regra etica , nao. A nao ser que a nao observancia dessa regra etica tenha provocado prejuizos quantificaveis o que nos leva novamente ao direito positivo.

    Se voce achar qualquer exemplo em contrario ficarei muito feliz de debate-lo e de integra-lo a minha teoria ou modificar esta.

    Cordialmente

    #71144

    Caro Calixto

    Nao consegui definir em que momento do meu discurso se podia deduzir que dou enfase a etica voltada para o estudo. Talvez tenha me expressado mal.

    Venho lutando ha um certo tempo contra a confusao que existe entre moral e etica. Sao conceitos diferentes, fundamentalmente diferentes, embora os dois se refiram a comportamentos (que e o unico ponto em comum, pelo resto diferem).

    Resumindo novamente (como a ligacao cai toda hora reluto em escrever longos trechos de uma vez!), a moral e um codigo revelado. “revelado”, neste caso, estabelece justamente a diferenca . A moral esta sempre a servico, mesmo que indiretamente, de uma classe ou interessa muito uma classe dominante (nao cito exemplos para poupar as sensibilidades).

    A etica , por sua vez, (poderei desenvolver sua etiologia em outra oportunidade) se refere sempre a atos positivos responsaveis, por exemplo, da coesao social.

    A historia nos mostra que a moral integra certos conceitos eticos quando nao ameacam seu edificio.

    Donde a brincadeira que fiz do “adage” moralizante que diz que nao se deve fazer ao outro o que nao gostariamos que ele nos fizesse. Ha uma frieza de comportamento.

    A etica , para contraporse, rezaria que se deve fazer ao outro o que gostariamos que ele nos fizesse.

    Repare que o direito positivo encontra sua origem em valores morais. Genericamente se fundamenta naquilo que nao se pode fazer definido por um conjunto de regras reveladas por uma instancia divinizada.

    A etica diz respeito aquilo que e recomendavel fazer percebido intuitivamente a partir de um instinto acoplado a um traco cultural (Bergson).

    A contravencao a ordem moral e passivel de pena.
    Contrariar uma regra etica , nao. A nao ser que a nao observancia dessa regra etica tenha provocado prejuizos quantificaveis o que nos leva novamente ao direito positivo.

    Se voce achar qualquer exemplo em contrario ficarei muito feliz de debate-lo e de integra-lo a minha teoria ou modificar esta.

    Cordialmente

    #71145

    olá… desculpas antecipadas mas eu nem lí as mensagens anteriores por falta de tempo…

    bom… penso que vivemos de maneira errada(sou dado a utopias)… não importa se vc dá ou não esmola.. pq a percepção que temos de algo em um determinado momento poderá ser outra em um instante seguinte.. é a velha questão do pecado….
    na essência de cada um de nós existe um dos segredos mais bem escondidos da sociedade ……esse segredo é conhecido pelo mundo ocidental, principalmente pelo mundo cristão…através da palavra Pecado……..mas o que é pecado afinal(?)….. acredito que o pecado só existe em dadas condições, ou seja, há sempre uma ocasião ou uma situação onde o que é entendido como um pecado pode ser a melhor forma de agir naquele momento… a descoberta pessoal deste segredo é o que possibilita a pessoa a conhecer a duplicidade/unidade desta essência da alma humana… dar ou não esmolas não interessa pq vivemos hoje em um mundo utilitário…. um mundo sem amor para com o próximo.. e isto é produto de uma crise de percepção que não tão facilmente será mudada… será preciso ocorrer descobertas pavorosas na área da ciência.. algo que cause no ser humano redenção… particularmente acredito que a verdadeira moral do homem só é presente quando este está conectado com aquilo que os cristãos chamam de espírito santo.. ou seja, o seu verdadeiro EU desprovido de vaidades ou desejos.. que o identifica com o próximo…

    só para não esquecermos:

    “amai ao próximo como a ti mesmo”… esta é a verdadeira moral do homem….
    …C.G.JUNG ensina: “todos nós nascemos originais e morremos cópias”….
    …Salomão em Eclesiastes diz: “Deus fez o homem reto e ele fez muitas invenções”.. e por aí vai…

    Alex

    #71146

    À todos
    Partindo do final da mensagem do Alex, vemos a contraposição entre igreja e ciência, tão diletada por Freud. Partindo do conceito de Igualdade -reza o princípio constitucional que todos somos iguais perante a lei -, e analisando os 3 pilares da humanidade, quais sejam, a Família, a Religião e a Escola, vemos claramente que não existe Igualdade entre os homens.
    Tomemos a Bíblia: “Ora, o Senhor disse a Abraão:..E eu farei sair de ti um grande povo, e te abençoarei, e engrandecerei o teu nome, e serás bendito” (Gn.12:1,2). “Ora, ele (Abraão) era muito rico em ouro e prata”(Gn.13,2). “Rico e pobre encontram-se: o Senhor criou a ambos”(Pr.22,2). Onde está a igualdade, se o Deus da Bíblia criou e pregou diferenças?
    Na realidade, quando damos iguais condições a duas pessoas, e uma tem inerente um maior potencial de melhor trabalhar estas condições, fatalmente vai amealhar melhores resultados que a outra, tornando-se desigual. Se, por outro lado, damos mais condições ao menos avantajado, estamos pregando a desigualdade. Em suma, igualdade é uopia. Somos iguais em nascimento: Temos o direito divino ao ar que respiramos. O resto é conquistado.

    #71147

    …de certo não somos iguais…. um homem saciado e um homem faminto olham para o pão de maneira diferente….externas são as coisas pelas quais as pessoas costumam formar opiniões…

    #71148

    Eis que W. textualiza “os três pilares da humanidade seriam Família, Religião, Escola”.

    Vamos tentar mostrar que W. está a gerar confusão. Vamos considerar que Vida é “o deus” na Terra, pelo seus aspectos absolutos de onipresença e onipotência; há duas diretivas na Vida: 1) Reproduzir; 2) Sobreviver.

    O fator maior está na Liberdade pois sem esta não se cumpre “reproduzir” e “sobreviver”. Eis uma hierarquia descendente: Vida … Reproduzir&Sobreviver … Liberdade … A partir desta estrutura surgem as espécies de vida.

    Estendendo a hierarquia: V … R&S … L … Ser Humano.
    Portanto estaríamos com o ser humano abaixo da liberdade e reproduzir e sobreviver e vida.

    A partir do Ser Humano vamos continuar em movimento descendente como numa escada.
    Todos os humanos nascem e crescem de modo semelhante; a diversidade é caracterizada pelo sítio de vivência onde influem o meio-ambiente, o aglutinado de convivência, as especificidades de usos e costumes e crenças.
    Constatamos que a igualdade está impossível, nem é cogitada para colocar na “escada” que estamos descendo.

    Diante da constatação de que cada indivíduo cresce conforme seu padrão de vida, vamos considerar a Capacidade Adquirida como o próximo degrau. A escada fica assim: Vida … R&S … L … SH … Capacidade Adquirida.
    Agora sim está admitido perceber as diferenças entre os indivíduos, pela capacidade de cada um.

    Mas como é adquirida a capacidade? Através da família, da escola, da religião, da ciência, da sociedade, da cultura.
    Eis aí como tentamos deixar evidente que o texto de W. estaria desalinhado.
    W. não estaria nada a “ver claramente”!

    FTHY 26/04/2001

    #71149

    gostaria que falasse um pouco da possibilidade de convivência entre os homens no mundo de hoje e a filosofia nisso.
    para fins de trabalho escolar.

    #71150

    A moral vem da intuição daquilo que produz a Paz, ou para a afirmação de uma conduta,podendo incluir os ditames da consciência.De fato,a sociedade depende do caráter dos indivíduos que a constituem.Para isso criamos códigos morais,baseados em tábuas de valores que possam proteger o caminho que escolhemos.}

    #71151

    Visão A

    Ferrys, que negocio é esse de que a diferenciação humana está nas capacidades adiquiridas?
    Esqueceu que nascemos diferentes?

    #71152

    Visão D

    Somos seres egocentricos, pois o que sentimos sentimos somente com os nossos sentidos e ninguém mais sente, e o que os outros sentem não podemos sentir.
    o que é bom, a paz, etc, são conceitos relativos.
    Cada um tem sua cultura pessoal.
    Por isso a explicação de senso moral e etc q voces deram não se aplica.
    devemos trilhar a caminho que nos levar até aonde desejamos, na nossa ordem de importancia, e os outros que se virem para fazer a sua parte.

    #71153

    visão D

    ou seja se for para mim me sentir realizado ajudando alguém, então ajudarei.

    #71154

    A moral nada mais é que uma convenção pessoal e/ou social destinada a proteger e promover um ideal de vida.}}

    #71155

    Janise: Gostaria de saber um pouco mais a respeito da consciência e o senso moral, relacionado com a vida HOJE. Por exemplo: o aspecto da criança que pede esmola na rua, o porquê de “nós” darmos esmola, ajuda ou relutância contra isto. Estamos
    ajudando ou fazendo com que se tornam pessoas dependentes ou revoltadas conosco?

    Onofre Veiga: Penso que o exemplo da Janise parte daquela máxima chinesa “Se der um peixe a um homem, você o alimenta por hoje, se você ensiná-lo a pescar, você o alimenta pelo resto da vida”.

    Eu acho que esse aforisma chinês encerra a idéia principal de Nietzsche ao criticar a moral da fraqueza, em Der Antichrist. Alguém concorda ou discorda?

    #71156

    Certamente uma das críticas de Nietzsche ao ir contra a moral da fraqueza é realmente a dependência.Mas não acho que seja a idéia principal.A meu ver ele bate mais de frente com a submissão.A diferença é bem tênue.Mas não é a mesma coisa.Um homem submisso não é necessariamente dependente.O homem que o submeter perderá muito mais sem o submisso do que o submisso com o seu patrão.Neste caso, o patrão que submete o funcionário é muito mais dependente que este último.

    #71157
    nabais
    Membro

    'MUDAM-SE OS TEMPOS MUDAM-SE AS VONTADES”AQUILO QUE ONTEM ERA ERRADO PARA NOSSOS PAIS ,HOJE É ACEITE NATURALMENTE.O SENSO COMUM ALTERA SEUS CONCEITOS ATRAVÉS DA CONSCIENCIA QUE O HOMEM VAI TENDO DE SI PRÓPRIO NA ADAPATAÇÃO AO MUNDO QUE O CERCA PELO CONHECIMENTO E PELA NECESSIDADE DE SOBREVIVÊNCIA E CONVIVÊNCIA.

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