JOSÉ BERNARDINO BATISTA PEREIRA DE ALMEIDA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7.

História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.

 LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica)

Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936)

Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação)

 

JOSÉ BERNARDINO BATISTA PEREIRA DE ALMEIDA

Nasceu no município de Campos, então pertencente à capitania do Espírito Santo, a 20 de maio de 1783, e faleceu em sua fazenda de Boa Vista, no município de Niterói, a 29 de janeiro de 1861. Era filho de Manuel Batista Pereira e D. Ana Joaquina de Almeida.

BIBLIOGRAFIA

1) Esboço sobre os obstáculos que se têm oposto à prosperidade da vila de Campos, oferecido aos habitantes da mesma. Rio de Janeiro, 1823, 63 págs.

2) Reflexões histórico-políticas. Nova edição, mais correta e aumentada. Rio de Janeiro, Tip. Silva Porto & Cia., 1823, 90 págs. (n.° 7.116 do Cat. da Exp.).

3) Dissertação analítica sobre a legislação e prática orfanológica. Rio de Janeiro, 1824, 62 págs.

4) Prática homeopática dedicada por um pai a seus filhos. Rio de Janeiro, 2 tomos, de ‘823 e 752 págs. Sob anonimato. Parece que teve 2." edição.

5) Tratamento do cólera-mórbus para servir de guia aos lavradores e outras pessoas não médicas, que estão longe dos socorros médicos, escrito por decano e filantrópico homeopata, e publicado por João Pinheiro de Magalhães Basto. Rio de Janeiro, 1855, 11 págs.

— NOTÍCIA BIOGRÁFICA

Sobreveio-me a indecisão sobre se devia ou não incluir Batista Pereira de Almeida na "História da Literatura Brasileira". Um episódio da sua biografia determinou a resolução a ele favorável.

Recebendo ordem para efetuar certa despesa, para a qual não existia consignação orçamentária, ele, então ministro da • fazenda, opôs embargos ao cumprimento da determinação. Diante, porém, da insistência do imperador, cumpriu a ordem, mas despendeu dinheiro do próprio bolso. A altivez do seu caráter e o espírito de justiça incorruptível desagradaram aos políticos e administradores, determinando a sua retirada do ministério.

Mais tarde, convidado por D. Pedro I para um novo ministério, respondeu-lhe: "Honra de donzela e confiança de ministro só se perdiam uma vez na vida". E recusou-se em aquiescer ao convite.

Justificada a inclusão do seu nome, vem a propósito a sua biografia resumida.

Era bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra. Pertenceu ao conselho do imperador, sendo dignitário da ordem da Rosa e comendador da de Cristo.

Iniciou o exercício da sua profissão na magistratura, ocupando os cargos de juiz de fora de Santo Antônio de Sá e da Vila de Magé. Exerceu ainda as funções de provedor da fazenda de defuntos e ausentes, e de capelas e resíduos, abandonando essa carreira em 1821.

Ingressou na política como deputado eleito pela província do Espírito Santo, a que pertencia o município de Campos. Esteve como seu representante nas duas primeiras legislaturas e fez parte do gabinete de 18.6.1828, ocupando as pastas da fazenda e, depois, a da justiça.

Deixou a política para se dedicar à lavoura. (12)

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