O esquilo – resumo sobre os encantadores esquilos

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O esquilo

O esquilo é o mais ágil, o mais engenhoso de todos os roe­dores. E’ procurado pela elegância das formas, pela alegria, e encanto do seu caráter e, sobretudo, pela expressão vivíssima da tua fisionomia.

A sua grande cauda, muito felpuda, serve-lhe de leme e de vela, quando quer atravessar um rio. Nada mais curioso do que ver um bando dêstes pequenos quadrúpedes, sentados num pedaço de gêlo ou na casca de uma árvore, atravessar a água na direção de algum lugar onde esperam encontrar alguma colheita.

O esquilo vive sôbre as árvores, em cujo côncavo constrói o ninho com pauzinhos de árvores, e pedacitos de lenha, revestin­do-o de musgo e fôlhas. Na parte superior do ninho deixa uma pequena abertura, por onde entra, e sai, e, para impedir que a chu­va lhe invada os pequenos domínios, forma por cima da abertura uma espécie de teto ou alpendre solidamente construído.

Consiste o seu alimento em avelãs, ameixas, bolotas, amên­doas, rebentos de árvore, e também em ovos de pássaros. Quando come senta-se nas patas traseiras, e segura o objeto que rói, entre as patas de diante.

Guarda cuidadosamente em diversos esconderijos as provisões que juntou para o inverno, e só lhes toca, quando nada pode en­contrar em outra parte.

E’ fãcíl de domesticar este animal apanhando-o novo: ape sar de selvagem e tímido, familiariza-se depressa com a sua pr são, deixando-se afagar pela mão que o sustenta.

O esquilo é muito comum nos grandes bosques da Bélgica Tem o pêlo de um vermelho afogueado, sendo, porém, esbranquiçado no ventre. Na ponta das orelhas tem uma espécie de pena chinho de pêlo.

Segundo dizem, nos países onde abundam os esquilos, os ra pazes do campo servem-se de um meio muito original para os apanhar, sem risco de serem mordidos.

Quando avistam algum perseguem-no atirando com paus, mas de modo que não o molestam, até que o animal chega próximo de uma árvore isolada. Então os rapazes dão as mãos e põem-se a dansar e a cantar em roda dela. O esquilo segue todos os movi­mentos da dansa, e, saltitando de ramo em ramo, põe-se a voltear como os dançadores, até que, esgotadas as fôrças, cai da árvore abaixo e é apanhado.’

(Tradução)

Fonte: Seleta em Prosa e Verso dos melhores autores brasileiros e portugueses por Alfredo Clemente Pinto. (1883) 53ª edição. Livraria Selbach.

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