Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › Você acha que existe um Deus? › O rebanho escravizado pelas religiões
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25/04/2004 às 5:00 #70120Miguel (admin)Mestre
Estamos no século XXI e ainda existe gente inculta e ignorante que necessirta de regras alheias para conduzir suas vidinhas vazias e se deixam escravizar por profetas patifes que distorceram as idéias de Jesus (aprendidas no Budismo), e destroem a Natureza com o consentimento de Javé (o deus Judaico-Cristão) que fez todo o Universo infinito para servir ao homem.}
14/07/2004 às 7:10 #78226Miguel (admin)MestreO Deus apregoado pelos religiosos é ilógico, anti natural e contraditório. A visão irracional que se tem desse deus opressor, vingativo e seletivo, não resiste a mais singela indagação da razão.
15/07/2004 às 6:12 #78227Miguel (admin)MestreSerá que as pessoas são tão cegas que nem ousam discutir essa questão ? São tão cheias de filosofia e presunção que ignoram as verdadeiras questões da existência.
15/07/2004 às 16:50 #78228Miguel (admin)Mestrepq crer q Deus existe ou não? realmente temos q percorrer diversos caminhos e pensamentos, mas saber o pq e para q deles é imprescindível, pq senão se torna gratuito e ofensivo
16/07/2004 às 19:21 #78229Miguel (admin)MestreDe tempos em tempos surgem “tempestades” por estas bandas.”Cheias de som e fúria”,raios e trovões…mas quem tem medo delas?..é só acender um cigarro esperar acabar e sorrir…
E quem sabe ser “garoa” hoje em dia?
21/07/2004 às 4:39 #78230Miguel (admin)MestreSerá que alguém consegue ver alguma lógica em Jeová, ou contentam-se apenas em servir um deuzinho qualquer que lhes prometa a felicidade só depois da morte se resignarem-se com suas infames condições ? Até mesmo Nietzsche propunha um deus mais racional do que o deus dos cristãos hipócritas e manipuladores. Jeová condena a livre sexualidade e impõe padrões anti naturais de comportamento. Ele foi inventado para tomar lugar dos outros deuses, mantendo o status quo da sociedade oprimida por grupos velhacos que somente querem se manter no poder. AVE EROS !
21/07/2004 às 18:28 #78231Miguel (admin)MestreOra Eros! Ave Eros?
é só o outro lado da mesma moeda…31/07/2004 às 4:47 #78232Miguel (admin)Mestrejeová = OPRESSÃO E REPRESSÃO SEXUAL
EROS = INSTINTO NATURAL e LIBERDADE SEXUAL
lucifer = LUZ, VERDADE E PRAZERSÃO MOEDAS DIFERENTES
31/07/2004 às 17:28 #78233Miguel (admin)MestreToda moeda tem dois lados.
04/08/2004 às 15:19 #78234Miguel (admin)MestreSe não acreditas num Deus, como podes acreditar no que é, supostamente, o seu contrário? Não te somas ao rebanho, mas faz pregação do racionalismo científico…
04/08/2004 às 21:49 #78235Miguel (admin)MestreE para somar as incoerências, prega a Nova Era noutras discussões e apela a crença ateista. Não tardará muito, exorcitará o espirito cristão, com a literatura de Allen Kardec, tudo a favor de um super homem.
05/08/2004 às 10:40 #78236Miguel (admin)MestreO grande problema é que não há um meio lógico de se negar a existência de Deus. A própria linguagem é travada nesse sentido, de tal forma que estaremos eternamente girando em torno da pergunta, absolutamente sem sentido em termos lógicos: Deus existe?
Quando minha filha tinha 5 anos, a professora perguntou aos alunos: como vocês pegariam a toquinha do Saci Pererê? E ela respondeu: eu colocaria uma escada de 5 milhões de degraus para ele subir e pegaria. Então a professora respondeu, rindo: Mas não existe escada com tantos degraus! E minha filha retrucou: Saci Pererê também não existe.
A minha filha sem saber utilizou-se da lógica do absurdo para explicar a não existência do Saci Pererê, e saiu-se muito bem. O mesmo, no entanto, não se pode fazer em relação a Deus, pois a questão é muito mais complexa. A filosofia já tentou de várias formas, sempre encontrando aqueles que mostram estar logicamente errada a conclusão. Por que? Por um simples motivo: você não pode negar algo que não existe. Ou, dito de outras formas, para se negar algo, primeiro você tem que afirmar sua existência. Negar a existência de algo que não existe é um erro lógico, portanto. Se algo não existe, não precisa ser negado.
07/08/2004 às 5:46 #78237Miguel (admin)MestrePara mim ser ateu é ser meu próprio mestre, e observar e analisar o mundo através da lógica e da razão. Não é preciso ser escravo da Ciência para libertar-se das religiões com seus pastores e profetas. Ser ateu significa pra mim não ficar estático e ignorante à espera de um messias imaginário por 2000 anos, e culpar por nossas fraquezas um ente maligno forjado nas lendas e mitos cristãos, muçulmanos, judaicos, etc.. Ser ateu é descrer tanto de São Agostinho e sua interpretação deturpada dos relatos escritos, ainda que duvidosos, quanto de Einstein e seu ilógico universo determinístico. Ser ateu não significa ser alienado das obras e teorias de Nietzsche, Marx, Sócrates, etc, mas, usar o discernimento para “separar o joio do trigo” e encontrar a “verdade que pode nos libertar”, e que não está em nenhum livreco escrito por escribas do deserto há milhares de anos atras. Ser ateu não é repudiar as idéias de Jesus ou Buda, ou San Germain, mas, enxergar que os religiosos cristãos, ou não, são um dos flagelos da humanidade, com toda sua intolerância, hipocrisia e opressão aos grupos minoritários, atribuindo a si mesmos a autoridade de um deus fictício sobre o resto do mundo. A Nova Era a que aludi não tem nada a ver com os cristãos adoradores de cristais e incensos, mas sim, com uma era onde a Razão e a Lógica sejam as pedras basais para conclusões a respeito das coisas sobre as quais as igrejas se julgam capazes de opinar, mas, que só o fazem a partir de tabus, preconceitos, superstições, lendas, mitos, interesses escusos e MENTIRAS.
08/08/2004 às 0:39 #78238Miguel (admin)MestreCara Brigitte
Como dizia Xico Picadinho, vamos por partes. Sua primeira colocação é: “Para mim ser ateu é ser meu próprio mestre, e observar e analisar o mundo através da lógica e da razão.” Concordo plenamente com a parte final de sua colocação e defendo que, para ser lógico e racional, não é possível ser ateu.
Realmente, devemos ser lógico e racionais não apenas na análise do mundo, como de nós mesmos e, também, do Plano Espiritual. Admitir que tudo se resume ao plano material é ver somente um lado da Realidade. O real é constituído do visível e do invisível, da matéria e do espírito.
Quando você diz “observar e analisar o mundo através da lógica e da razão”, é o seu espírito que está observando o mundo utilizando-se desses critérios. Negar Deus é negar o Plano Espiritual e, por extensão, nosso próprio espírito. Sem o espírito, porém, não conheceríamos nada. Logo, para se fazer uma análise lógica e racional devemos necessariamente partir da existência dos dois planos.
Sem o seu espírito você não analisaria o mundo através da lógica e da razão – que é uma qualidade do… espírito, antes de ser da matéria. Por que? Por um motivo bem simples de ser compreendido: se precisamos nos armar da lógica e da razão para compreendermos o mundo, devemos conferir essas características ao nosso pensamento. Logo, é algo que precede ao conhecimento.
Você já deve ter lido, é óbvio, o Discurso do Método. Descartes logo no início narra como chegou “cogito ego sum”. Note que o caminho seguido pelo filósofo partiu do espírito…
Em seguida você diz: “Não é preciso ser escravo da Ciência para libertar-se das religiões com seus pastores e profetas…” Ora, se você quer ser lógica e racional e, ainda, ser atéia, deverá ser necessariamente materialista; não existe outro conhecimento que se pretenda mais lógico e racional do que a ciência materialista. Logo, para você ser fiel à sua primeira colocação, deveria dizer o seguinte: “É preciso ser escravo da Ciência para libertar-se das religiões com seus pastores e profetas.”
Logo a seguir você passa a desenvolver uma séria de afirmações, começando pela seguinte: “Ser ateu significa pra mim não ficar estático e ignorante à espera de um messias imaginário por 2000 anos…” Essa sua afirmação é um tanto quanto unilateral e superficial, porque somente percebe o fenômeno religioso como manifestação da “fé cega”.
De fato, as manifestações religiosas mais comuns que vemos são derivadas da fé cega, milagreira, que nega a ordem natural, etc, etc. Essa fé cega é manipulada pelas religiões institucionalizadas, desde a Catório até às evangélicas para… dominar os fiéis. Afirmo: a fé cega é um pressuposto necessário para o exercício do poder das igrejas institucionalizadas sobre seus fiéis.
Essa fé cega é realmente obscurantista, pois nega as conquistas da ciência por uma visão preconceituosa e mitológica do mundo. Basta dizer que no Mackenzie, escola dominada pelos protestantes, no curso de Biologia nega-se o evolucionismo de Darwin, pois contraria o Genesis!
Santo Agostinho e Santo Tomáz, porém, demonstraram que a verdadeira fé é raciocinada, que é perfeitamente possível conciliar a fé com a razão e, por extensão, à razão.
Você pode dizer que isso foi esquecido pela Igreja Católica em seguida, não impedindo os banhos de sangue que ficaram registrados na história, como a Noite de São Bartolomeu e a Inquisição.
É verdade e concordo plenamente com você. A fé raciocinada necessarimente levaria os fiéis, pelo raciocínio, a questionar o poder da própria Igreja, o que não interessa evidententemente ao Papa e seus bispos, padres, teólogos, etc.
A fé raciocinada, porém, é retornada por Allan Kardec na segunda metade do Século XIX. Através da fé racionada, o Plano Espiritual começou a ser estudado através da lógica e da razão e, da mesma forma, o plano material – separando, assim, o que é verdade e mentira na religião e combatendo toda forma de misticismo e de mistificação.
Não vou me alongar nessas considerações. Gostaria apenas de demonstrar que seu ponto de vista é unilateral e falso, quando confunde a religião como manifestação da fé cega.
Por último, você diz: “A Nova Era a que aludi não tem nada a ver com os cristãos adoradores de cristais e incensos, mas sim, com uma era onde a Razão e a Lógica sejam as pedras basais para conclusões a respeito das coisas sobre as quais as igrejas se julgam capazes de opinar, mas, que só o fazem a partir de tabus, preconceitos, superstições, lendas, mitos, interesses escusos e MENTIRAS.”
Concordo plenamente com essas colocações, fazendo apenas uma pequena alteração: “A Nova Era a que aludi não tem nada a ver com a fé cega, mas sim, com uma era onde a Razão e a Lógica sejam as pedras basais para conclusões a respeito das coisas sobre as quais as igrejas institucionalizadas se julgam capazes de opinar, mas, que só o fazem a partir de tabus, preconceitos, superstições, lendas, mitos, interesses escusos e MENTIRAS, decorrentes da fé cega.”
08/08/2004 às 15:08 #78239Miguel (admin)MestreSaudações,
“…ser ateu é descrer…”. Em todo o caso se crê, acredita na “existência” ou na “não existência” de algo, mas de forma alguma poderá por de lado facto de acreditar, pois se o fizer porá de lado o seu próprio critério e deixará de ter uma base. “Descrer” é não crer, não ter um credo, o que direi que não é o caso, pois como ateu, crê na “não existência” de Deus.
“Ser ateu não é repudiar as ideias de Jesus ou Buda…”, “Ser ateu significa pra mim não ficar estático e ignorante à espera de um messias imaginário por 2000 anos…”. Será que nestas duas afirmações se refere a mesma pessoa de Jesus! Numa síntese não repudia as suas ideias, na outra linha seguinte, não só repudia, como contesta a possível existência da pessoa de Jesus! Incoerente ou não? E pela ordem de existência deveria de ser mencionado primeiro a pessoa de Buda, pois cronologicamente surgiu primeiro.
Não sei a que propósito refere a “Nova Era”, mas a verdade é que ao leitor suscita alguma duvida se refere um movimento que é reconhecido pelo gnosticismo ou se meramente menciona uma outra transformação do espírito Humano. Desde o nascimento de Jesus, nestes últimos dois mil anos temos vivido segundo a Era astrológica de Peixes e com a passagem do século passamos a assistir a Era de Aquários, na qual dizem as profecias que se assistirá a um “final dos dias”, não se entenda como um final do mundo como alguns professavam, mas como uma transformação do espírito Humano. Mas está é uma crença gnóstica, que não pertence aqueles que crêem na não existência de Deus.
Quando refere as dualidades visível e invisível, matéria e espírito levou-me logo a pensar em “Amorc”, os quais, mesmo em seus devaneios sofistas acrescentam alegorias defensivas para não serem apanhados em falso no uso de somente dois campos distintos tais como Yin e Yang. Lembro-me de um dia ter lido de um auto proclamado mestre Amorc, que a magia era a ponte entre o mundo visível e o invisível. Em que todos caminhavam nessa ponte, olhando para o lado visível, mas conscientes do outro lado. (Talvez, seja o caso de Brigitte).
Quando faz referência ao lado materialista e ao espiritual como justificação da lógica e da razão! Devo-lhe alertar que os ateus, os ateus reais, que não se deixam embrulhar em pensamentos aleatórios, eles não acreditam em lado espiritualista, sendo para eles esse espiritual algo que não existe, justificando-se através de ondas cerebrais, impulsos eléctricos e todo o mais que a ciência possa quantificar ou justificar. Devo de também alertar que não podemos fazer da ciência o bode expiatório dos crentes na não existência de Deus (Ateus). Pois a ciência também é constituída por homens crentes, cultos, que não se deixam presunçosamente, terem a consciência que através deles ou dos mecanismos científicos toda a verdade é revelada. É claro que eles têm consciência das limitações das ciências, mas os leigos no campo, constroem templos as justificações da ciência, fazendo dela a própria revelação e o passo para o Homem alcançar a divinação.
Mas mesmo nos crentes de Hippolyte Rivail, encontrará aqueles que acreditam que o Homem se divide em matéria, mente e espírito. Sendo a mente aquilo que nos distância do espírito, dai que alguns refiram a necessidade dos mantras para poderem alcançar o todo do espírito, distraindo a mente com os mantras.
Alguma confusão me fez está frase; “Descartes logo no início narra como chegou “cogito ego sum”. Note que o caminho seguido pelo filósofo partiu do espírito…”. Segundo me parece cogito ergo sum, na sua tradução possível, será: “Se penso, logo existo”, o pensamento advém da mente, a mente é ligada ao corpo e as suas funções cerebrais. É claro que Decartes acreditava em Deus! Mas isso não se poderá associar a lógica ou a razão, pois da mente advém os pensamento mais ilógicos e a ela não se poderá aliar toda a lógica e muito menos a razão, se ela não é explícita.
Pax
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