O rebanho escravizado pelas religiões

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  • #78270

    Muito obrigado Ricardo por lembrares as ideias de alguns dos mais credenciados filósofos da nossa história.
    Eu também gosto de recordar a história e dela retirar sumo que tem para nos oferecer. Mas vou mais longe, utilizando essa mesma razão de que falaste. Essa razão é um estado intermédio da evolução de um ser.
    Não vou fugir ao tema, vou apenas tentar ligá-lo com umas ideias fundamentais.
    “o rebanho escravizado pelas religiões…” Também culpo as religiões do atraso da evolução da humanidade! Mas o que é a religião? A religião não são as ideias um Deus postas em prática, a religião é um “faz tu assim e eu depois digo se ta bem!”. Isto é, primeira parte da frase “faz tu assim”, ou seja, não penses, faz como te digo mesmo que esteja certo ou errado; segunda parte “e eu depois digo se ta bem”, ou seja, não fazemos mas julgamos os que outros fazem. Este é o erro da religião. Mas Cristo não disse para cada um andar por aí a julgar os outros em vez de fazer e Cristo também não disse para andarmos por aí a fazer justiça pelas nossas mãos, a matar-nos uns aos outros. Não se pode crucificar (mais uma vez nós a aplicarmos a nossa justiça) Cristo por causa da má interpretação dos homens (religião). Cristo foi apenas um exemplo da próxima evolução do Homem (já sei, estão a perguntar como é possível um humano mais evoluído voltar atrás…).
    Aliás, não precisamos de mais exemplos, estão todos à nossa volta, o planeta, sua evolução, o átomo e sua constituição, a atmosfera e o ciclo da água… é tudo o que precisamos para sabermos como deve ser o nosso comportamento e evoluirmos… segundo a LEI UNIVERSAL.

    #78271

    E porque o rebanho é escravizado? e se é escravisado o é por quem? por deus, ou pelo o que os homens fizeram com as palavras dos supostos profetas? a palavra religião parece estar cada vez mais longe da palavra deus e mais próxima da palavra ignorância. Crer é positivo, nós cremos em muitas coisas, cremos que usamos a razão, cremos que vivemos, vivemos acreditando em algo, caso contrário seríamos criaturas puramente céticas sem fazer qualquer tipo de afirmação, o erro humano mais grave em relação a crença não é o ato de crer “em si” mas de tentar transformar as crenças em leis que “devem” ser seguidas por todos os fiéis, ou seja, há um postulado que se torna decreto fazendo os atos realizados contrariamente à este decreto parecerem anomalias humanas ou pecados, e isso não contribui nem um pouco para o bem-viver e nem para a evolução da humanidade porque além de o homem religioso estar privado de realizar alguns atos, o que o impede de ter plena liberdade, ele também se vê impedido de fazer todo o tipo de pesquisa racional metafísica. Porque não apenas sentir Deus e amar o universo, ao invés de tentar impor “leis divinas”? se deus tem adjetivos humanos, coisa que não podemos saber, ele deve rir bastante das leis dos homens.
    Fiquem todos em paz e lembrem-se que além de buscar o saber temos que desfrutar a vida.

    #78272

    Já Isaac Newton dizia que o universo era regido por leis mecanicas… basta olhar à nossa volta, o átomo, sistema solar, micro e macro cosmos, até o ciclo da água e a atmosfera… porque não o nosso comportamento? não estamos todos no mesmo sistema? Sim, existe uma LEI e nós temos que acompanhá-la. Não somos escravos da lei, apenas temos a liberdade para nos desviar um pouco. Fora-da-lei é aquele que torna a liberdade em anarquia.

    #78273

    Não se pode escravizar opinião.

    Se acredita-se, é por querer, independe motivo ou verdade.

    Por dentro, correntes não podem ser amarradas.

    Declaro impossível escravizar por religião.

    Era esse o objetivo desta discussão toda?

    #78274
    varela
    Membro

    Olá O bobo

    Um querer exige um algo mais antes do querer.
    Geralmente este algo mais é chamado de Por que?

    Se como você diz apenas”é por querer“, então “é por querer” por que?

    Até aqui levanto dúvida sobre o seu “independe de motivo ou verdade“.

    #78275

    Por que?
    Mil motivos! De futebol a dor de barriga. Mas escolher religião como sonho de tornar menos doloroso o mundo é usar a mesma liberdade que nós, ao torna-lo menos doloroso, discutindo essa fantasia.

    Escravos não da religião, mas da única forma com que a vida acontece.
    Escravos de necessidades e instintos – que levam a querer, tentar, perder, acreditar, beber, ou discutir religião pela internet.

    Faz pouca diferença. Eu prefiro isso.

    #78276

    DIGO SOMENTE: PRECISAMOS DE UMA NOVA PRICESA ISABEL!!!!!!!!!!!E ALEM!!!!!!!DE UMA NONA CONSCIENCIA!

    #78277

    Flavio bitir,

    O Sr. tem postado várias mensagens em diversos canais, o que, normalmente, poderia até ser alguma coisa de elogiável, não fosse a aparência que algumas delas deixam.

    Sem entrar no mérito do conteúdo (ou falta dele), sua insistência em repetir um mesmo texto, seja para chamar a atenção, seja para o que for, caracteriza “flood”. Considere esse comentário um aviso.

    Este site é frequentado por usuários diversos, sendo normal que muitos apresentem idéias diferentes; contudo, há várias formas de fazê-lo. Procure chamar a atenção para as suas mensagens pelo cultivo dos argumentos ou mesmo da oratória, atingirá mais objetivos assim do que utilizando caixa alta ou enviando textos repetidas vezes.

    []´s

    #78278

    Li as argumentações e comentários e percebi que o tema central tem ficado excluso… Sobre a escravidão das religiões, na minha opinião ocorre:
    – Uma racionalização da figura de Deus (Força Suprema, Inonimável, Fonte dos Fenômenos, Origem de Tudo, Sabedoria Divina, ou as atribuições que dele podem derivar) para determinar uma linha de compreensão do mundo e um código de como se comportar nele, baseado na inspiração do que vem a ser Bem e Mal;
    – Da racionalização surge um comportamento partidário (eu sou católico, eu sou evangélico, eu sou umbandista, etc) que acabam disputando a melhor compreensão, explicação ou linha de raciocínio sobre o sagrado, com exemplos de catarses coletivas;
    – Do comportamento partidário surge o convencimento (conversão) de muitos pela razão ou pelo medo do lado negativo do além (mais conhecido como inferno).

    Na minha opinião, o que acontece nas religiões é uma humanização do sagrado, usando o que, muitas vezes, o próprio contexto histórico e social imprime como divino, alienando diversas pessoas, mas que são livres para experimentar o mundo sagrado (mesmo pelas religiões existentes) e apreender dele de acordo com seu próprio sentimento e identificar-se ou não em determinada doutrina.
    Talvez por isso tantas pessoas migrem de uma a outra religião.

    “Nem tudo serve para todos o tempo inteiro”

    Filósofo Urbano

    #78279

    Olá Anderson,

    É verdade que o fenomeno religioso pode ser abordado de diversas formas, seja pela sociologia, pela psicologia, pela teologia, etc. Entretanto, dada a pretensão da filosofia de considerar o todo, parece ser ela um caminho privilegiado para estudar esse fenomeno.

    Outra questão seria, dada a pluralidade de correntes filosóficas, justificar qual “método” a ser adotado nesse estudo. Não é questão simples, pois o próprio modo de fazer a pergunta já implica, de certa forma, uma predisposição para um tipo de resposta. (Isso aconteceu, inclusive, na escolha da filosofia como meio privilegiado. Apresentei argumentos, mas…) Dito de outra forma, não existe neutralidade, não existe visão de mundo isenta de referencial, não existe nenhum “marco zero” para o conhecimento.

    Apesar disto, é perceptível que algumas visões de mundo parecem-nos mais, ou menos, plausíveis que outras. Constatar isso é fácil, mas bem mais difícil é responder qual visão teria a primazia: qualquer critério adotado poderia ser considerado, numa análise que buscasse ser mais “imparcial”, simplesmente como “legislar em causa própria”.

    Mesmo a pergunta sobre quem tem a razão… quem assim pergunta, geralmente, gostaria de saber quem está do lado da verdade, ou, ainda, quem está certo, ou, de outra forma, quem tem a boa (Bem) interpretação contra uma outra má (Mal) interpretação de um dado fenomeno. (A preocupação com “os fatos” é apenas outra visão de mundo específica.)

    Quem tem a razão?… Se é que alguém tem a razão, ou, mais ainda, se é que a razão tem direito adquirido para dar a (única, definitiva) resposta. Adotar a razão, ou qualquer outro critério, como referencial último já é também defender uma interpretação especifíca. (Para quem se interessar, sugiro um artigo de Adorno entitulado “Filosofia e Superstição)

    Todas essas questões são assunto para a Hermenêutica. Um problema bem conhecido é que, quanto mais dogmática se torna uma interpretação, mais ela entorpece seu portador com a certeza absoluta. Aparece então outra questão, a pergunta pelo “absoluto”, com todos os seus problemas relacionados, que costuma ser assunto de estudo para a Metafísica (contemporânea) que busca explicitar os referenciais de onde partem todas as interpretações.

    Uma racionalização da figura de Deus (…) para determinar uma linha de compreensão do mundo…

    Ponto interessante, embora frequentemente negligenciado: o modo como alguém “vê” Deus, e, da mesma forma, o modo como alguém NÂO “vê” Deus, já implica uma visão de mundo; não mais, nem menos, “racional”, talvez o que sustente uma visão seja, em última instância, uma “razão do coração” (Pascal).

    Da racionalização surge um comportamento partidário (eu sou católico, eu sou evangélico, eu sou umbandista, etc) que acabam disputando a melhor compreensão, explicação ou linha de raciocínio sobre o sagrado, com exemplos de catarses coletivas

    E por que não acrescentou: “eu sou ateu”, “eu sou anti-cristão”, “eu não acredito em religião”? Todos esses também disputam um “a melhor compreensão”.

    Além do que não ficou definido o que se entende por “sagrado”, faltou também perguntar sobre um possível fator de catarse associado ao que é se entende por razão, com o conforto decorrente do fato de se imaginar agindo “racionalmente”. A pretensão iluminista, com toda sua tendência para privilegiar um certo tipo de “razão instrumental” contra qualquer outro modelo de racionalidade já tem sido alvo de frequentes críticas pelos mais variados filósofos contemporaneos. Tempos atrás já foi o alvo preferido dos mestres da suspeita.

    Cabe resaltar que mesmo o mito é construído segundo uma ordenação racional, pois de outra forma não comunicaria nada. Um dos filosofos que trabalhou muito bem esse tema foi Paul Ricoeur, a idéia de mito está associada com a exposição alegórica de alguma explicação de algum fenômeno ou com a tentativa de comunicar alguma verdade por meio de figuras e imagens. A palavra mito não descende de mentira e a filosofia já reconhece o valor daquilo que poderia ser chamado de “razão mítica”.

    Do comportamento partidário surge o convencimento (conversão) de muitos pela razão ou pelo medo do lado negativo do além (mais conhecido como inferno).

    Ao desconsiderar outras motivações além de uma única, negativa, baseada no medo a afirmação acima me pareceu incompleta e preconceituosa.

    Na minha opinião, o que acontece nas religiões é uma humanização do sagrado…

    Como essa afirmação consegue responder sobre uma questão central do judaísmo (um exemplo) que insiste na transcendencia de Deus e proibe a construção de qualquer imagem?

    … alienando diversas pessoas

    O que você está entendendo por “alienação”? Como e por que “humanizar” aliena? Não seria o contrário? O que “aliena” é a “desumanização”.

    Alguns pontos que gostaria de enfatizar:
    apesar do que foi apresentado, não argumentei contra a razão, mesmo porque, para argumentar, recorri a ela; o objetivo foi alertar para o perigo do empobrecimento da razão que desconsidera todos os aspectos dos fenômenos, limitando os argumentos a apenas um ângulo de visão. Por isso preferi o termo “racionalidade”, quando o uso do termo “razão” poderia ser confundido com “razão instrumental”, capenga e caolha.
    argumentar contra a RAZAO, contra a VERDADE, contra o BEM, é correr em círculos ou dar um tiro no próprio pé, já que, quem argumenta, só o pode fazer pelo uso da razão (de outra forma não seriam argumentos), com base numa verdade (de outra forma não teria porque argumentar), a favor de uma outra compreensão MELHOR (o BEM maior) do que a anterior.

    []´s

    #78280

    DEUS É AMOR E COMPAIXÃO:

    João 3:36 Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de deus.

    Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de deus sobre os filhos da desobediência.

    Gênesis 6:17 Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá.

    Gênesis 19:24 Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra.

    Mateus 5:29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.

    Lucas 12:5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer.

    Apocalipse 14:10 também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.

    II Pedro 2:4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;

    Mateus 23:33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?

    Apocalipse 21:8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

    Apocalipse 22:18 Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro;
    Apocalipse 22:19 e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.

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