Crer para quê? Crer em quê? Feuerbach anuncia a morte de Deus.
JOSE JÚLIO DA COSTA MAIA[1]
Resumo: Este artigo é uma tentativa pessoal para um aprofundamento de Feuerbach, e principalmente em sua obra “Essência do Cristianismo”, onde está a religião como antropologia, isto é, ele faz uma redução da religião a antropologia, que os atributos divinos, são qualidades que o sujeito projeta nesse ser transcendental. Percebemos o homem como perfeito, pois a própria consciência é perfeita e ilimitada. E o homem percebendo compreende o ser absoluto chega a seu próprio conhecimento, sendo a religião encontro consigo mesmo. Assim a morte de Deus é anunciada, então Crer para quê? E Crer em quê? Mas chegando a conclusão que seu pensamento trouxe grandes contribuições, mas que a própria religião continua um mistério, e que não podemos justificar Deus, e que a modernidade teve foi um crescimento de grande fervor religioso, e que, portanto Deus continua vivo, e que a modernidade se percebeu mais ainda como uma dualidade de razão e fé, ou seja razão e desejo.
Palavras- Chaves: Feuerbach, Deus, Redução, Antropologia, Essência do Cristianismo, Filosofia, sujeito, transcendental, humano, animal, alienação e religião.
LUDWIG FEUERBACH
1-VIDA
Ludwig Andreas Feuerbach nasceu na Alemanha, em 28 de julho de 1804. Filho de Anselm Ritter Von Feuerbach, um jurista famoso. Feuerbach chega a ser batizado na igreja católica, mas a sua educação foi realizada na religião protestante.
Feuerbach foi um aluno esforçado, dedicado e exemplar, estudou grego, hebraico, e isso com certeza deve ter lhe ajudado nos seus estudos introdutórios da bíblia, que chegou a estudar ainda criança, nesses seus estudou despertou um interesse em ser pastor protestante da igreja luterana.
Ludwig Feuerbach passa sua infância em Munique, seus primeiros estudos foram realizados em Bamberg entre 1814 a 1817, e depois foi para Ansbach entre 1817 a 1822, e conclui seu bacharelado em 1822. Em 1823 inicia seus estudos de teologia evangélica em Heidelberg e depois estuda com o hegeliano Karl Duab, que lhe despertou o interesse por Hegel.
Durante um ano estudou em Heidelberg com o hegeliano Karl Duab, logo depois se transfere para Berlin, que vai ter como professores: Hegel e Schleiermacher. Depois de estudar a teologia abandona e inicia um novo estudo que é a filosofia.
Assiste às aulas de Hegel, a quem Feuerbach considera como “segundo pai”( “Zweiter Vater”), afirmando que os pontos obscuros para ele nas aulas com Duab, tornaram-se claros nas de Hegel. Assistiu à aula de lógica, metafísica, filosofia da religião. Segundo afirma, não teve tantas dificuldades nas prelações de Hegel, pois já entrara em contato com o pensamento hegeliano através de Karl Duab. Souza, 1994, P. 21.
Ludwig Feuerbach logo depois de conhecer o hegeliano Karl Duab, lá em Heidelberg, fica motivado com o ensinamento e deseja conhecer o próprio Hegel, onde realiza esse desejo, que faz a abandonar a teologia e ir estudar agora filosofia chegando a dizer uma frase endereçada a seu irmão “fora da filosofia não há salvação” cf. Souza p.21.
Com os ensinamentos de Hegel, Feuerbach, se considera maduro para seguir sozinho, e que adota uma filosofia diferente da de Hegel, que está em sua obra “ Crítica da filosofia hegeliana”.
Feuerbach continua seu estudo em filosofia em Erlangen, em 1828 obtém o titulo de doutor. Nessa mesma cidade leciona como professor auxiliar em história da filosofia. Com a publicação de Pensamentos sobre morte e imortalidade, aonde nessa obra nega a idéia de Deus-Pessoa e nega a imortalidade pessoal, e com isso ele não chega a ser nomeado professor e assim encerra sua carreira de professor.
Casa-se com Berta Low em 1837, sendo ela uma proprietária de porcelana, nesse período escreve varias de suas obras, e profere alguma conferencias para estudantes. Feuerbach morre em 13 de setembro de 1872 aos setenta e oito anos em Recenberg.
2-Obras principais
Feuerbach tem varias obras algumas com as suas teses de doutorado e algumas preleções como por exemplo: “A essência da religião” e outras;
1- Da razão uma, universal, infinita. Em 1828
2- Pensamentos sobre morte e imortalidade. Em 1830. Essa obra ele ataca a idéia de um Deus-Pessoa, que lhe impede de receber a nomeação de professor, fazendo assim encerrar sua carreira.
3- Sobre a crítica da filosofia de positivista. Em 1838.
4- Crítica da filosofia hegeliana. Em 1839.
5- A essência do cristianismo. Em 1841.
6- Sobre apreciação do escrito. “ A essência do cristianismo”
7- Princípios da filosofia do futuro em 1843.
8- Teses provisórias para a reforma da filosofia em 1843.
9- Lutero com árbitro entre Strauss e Feuerbach em 1843.
10- A essência da religião em 1846
11-Teogania em 1857
12-Preleções sobre a essência da religião em 1851
3- A Religião é Antropologia
Ludwig Feuerbach é considerado um dos filósofos que nega Deus. A religião para ele é essência do ser humano, onde o sujeito projeta suas qualidades no ser transcendente, isto é, num ser divino.
Para Feuerbach a religião está na diferença entre o humano e o animal, ou seja, a consciência, que o homem tem e o animal não possui. E a consciência é o objeto da religião. Sendo a consciência infinita, então a religião é uma relação que o homem tem da sua essência limitada com a mais infinita, que está no próprio sujeito, portanto a religião é antropologia.
3.1 Da filosofia como explicação racional a antropologia.
A filosofia nasce como uma tentativa de busca de uma explicação racional da origem.. Os filósofos debruçaram sobre a natureza –physis, que foram chamados de naturalistas ou de pré-socráticos. Já com Sócrates tem uma reviravolta, onde tira o foco do cosmo, e coloca no homem, sendo assim um antropocentrismo. Aristóteles buscou a primeira causa e o que fez mover, ou seja, o motor imóvel, e busca a essência do ser.
No medievo, a verdade não é mais procurada, pois ela já esta revelada, ou seja, já esta posta para os indivíduos. O ser supremo que é Deus, essa é a verdade. Na modernidade com Descartes tem uma busca por uma certeza, onde o ponto de partida de Descartes é método da dúvida. Para tem que duvidar de tudo, pois somente com a duvida chegar-se-á a certeza, pois para chegar a ela tem resisti a duvida, e o que primeiro resiste à dúvida é “penso, logo existo” que é a primeira certeza, o cogito. Chegado a essa verdade é possível afirmar que as coisas são todas verdadeiras. Nesse aspecto a modernidade dá um pulo, pois deixa o teocentrismo e vai para o antropocentrismo, pois nessa nova visão é a partir do sujeito que pode chegar afirmar outras coisas. Assim o ponto de partida para a consideração filosófica do problema de Deus e da religião não é mais a natureza, o cosmo, mas o próprio homem.
3.2 Filosofia como compreensão do homem
A filosofia sempre pretendeu buscar a compreensão do homem em sua totalidade, ou seja, holisticamente, mesmo que a filosofia tenha como característica marcante a interrogação sobre o todo, isso desde as origens.
Como Aristóteles diz em sua obra Metafísica “todo homem por natureza, tende ao saber” o homem desde sua origem vive se questionando, buscando a compreensão de si mesmo: de onde vim? O que move o mundo? O que é Deus? Deus existe? São esses questionamentos que está movendo sempre o homem, por mais que as respostas não cheguem, ou não tenha como esclarecer todos esses mistérios existenciais, mesmo assim o homem não se cansa de buscar o entendimento, e nisso muitos filósofos vão se deter. Tentam fundamentar suas respostas sobre esses mistérios com uma fundamentação racional.
Feuerbach faz um processo de fé ao ateísmo, desde criança cultivava ser pastor protestante da igreja luterana, mas abandona seus estudos teológicos para estudar a filosofia.
3.3 A religião como alienação do homem.
Como o homem é diferente do animal por possui consciência sendo essa consciência infinita para Feuerbach. O homem tem um poder de transcender, ou seja, transcende a si mesmo e estabelece relação com o gênero e essa relação com esse ser transcendental, isto é, divino o homem se sente finito, pequeno. Onde para o sujeito esse ser divino, Deus, é um ser existente que sua essência esta fora de nós.
Deus como o tudo de bom: Onipotente, onisciente: Mas essas qualidades para Feuerbach é apenas a essência do próprio homem. Pois o homem tem consciência e ilimitada, pois para ele é impossível pensar como limitada. O homem diante da natureza se sente limitado e finito, e a religião serve como um alívio, já que ela teria a possibilidade da onipotência e da infinitude de Deus para oferecer ao homem. E todas as qualidades divinas, são qualidades que o homem projeta, num ser transcendental, e que assim Deus é o próprio homem. Ou seja, a religião é uma ilusão criada pela próprio homem. E na medida em que o sujeito não compreender que esse ser absoluto da religião é apenas criação do humano, ou seja, é que o próprio sujeito eleva suas qualidades a um ser transcendental, que é o próprio homem, o sujeito é um alienado, portanto a alienação será quando o sujeito não compreender como o próprio ser absoluto.
3.4 Essência do Cristianismo
Em Essência do Cristianismo Feuerbach, faz uma distinção do homem, do animal, ou seja, da consciência humana, da consciência animal. Com essa distinção Feuerbach inicia seu ponto de partida, que não é um ser abstrato, mas um ser real, ou seja, o próprio sujeito. Esse sujeito tem sua vida relacionada com sua essência, ou seja, com a consciência “o homem possui uma vida interior, é a vida relacionada com seu gênero, com sua essência, o homem pensa, ele conversa, fala comigo mesmo” (cf. Feuerbach, p.44), existem sujeitos na modernidade que falam que a religião libertadora é a que nega Deus, ou seja, é atéia, pois negando Deus afirma o homem somente o homem. É essa filosofia de Feuerbach, onde Deus é a consciência do homem.
Para Ludwig Feuerbach a consciência do homem, é que faz a diferença entre o homem e o animal então nessa distinção para ele está à origem da religião.
A essência do homem, em contraste com a do animal, não é apenas o fundamento, mas também objeto da religião, mas a religião é a consciência do infinito. Assim não é e não pode ser nada mais que a consciência que o homem tem da sua essência não finita, não limitada, mas infinita. Feuerbach. , 1988, P.44
Em Descartes tem a ideia de homem imperfeito, finito, e por isso ele se descobre como limitado e que por isso existe um ser ilimitado, perfeito e infinito, ai ele se pergunta de onde provém a ideia de perfeição? Ele mesmo responde que é uma ideia inata, como no exemplo dele da “marca do operário”. Mas em Feuerbach é diferente a essência do homem é infinita, é que o homem projeta um ideal, ou seja, a sua idealização de suas qualidades próprias em um ser transcendente, isto é, no próprio homem. Mas de onde o homem de Feuerbach tira essa ideia de perfeição?
Um ser realmente finito não possui a mínima ideia , e muito menos consciência , do que seja um ser infinito, porque a limitação do ser é também a limitação da consciência. A consciência do infinito não é nada mais que a própria consciência da infinitude da consciência. Feuerbach, 1988, p.44.
Para Feuerbach o conceito infinito já se encontra na própria consciência e que o sujeito sem essa consciência assumida é um sujeito alienado, pois seria um sujeito de consciência limitada, e sem ideia dessa infinitude. Portanto o conceito de infinito não se encontra em todos os sujeitos, pois existem uns ainda em alienação.
Um homem completo possui a força do pensamento, a força da vontade e a força do coração. A força do pensamento é a luz do conhecimento, a força da vontade é a energia do caráter, a força do coração é o amor. Razão ,amor e vontade são perfeições, são os mais altos poderes, são a essência absoluta do homem enquanto homem e sua finalidade da sua existência. Feuerbach, 1988, p,44
Perfeições para outro filósofo não estaria no sujeito, e sim em um ser superior, que somente esse ser superior era possuidor de todas as perfeições, com Feuerbach encontra essa perfeição no próprio sujeito como ele denomina as perfeições de “pensamento”, “vontade” e “coração” sendo a perfeição humana é essa trindade, onde o próprio autor fala “a trindade divina no homem é que esta acima do homem individual é a unidade de razão, amor e vontade” (cf. Feuerbach 45.)
Para Ludwig Feuerbach o começo da filosofia é próprio homem, um ser concreto, o real. Assim ele diz que homem é Deus para o homem, pois existe a redução da essência objetiva de Deus à sua essência subjetiva.
a religião é a consciência primeira e indireta que o homem tem de si mesmo. Por isso em toda parte religião precede à filosofia, tanto na história da humanidade quanto na história da humanidade quanto na história do indivíduo. Feuerbach.1988, P.56.
Segundo Feuerbach o progresso das religiões é apenas o que era considerado pelas religiões mais antigas como objetos sagrados, nessa realidade têm que a religião com sendo a primeira consciência que o homem tem de si mesmo, então agora é a subjetividade.
Quando o sujeito compreende a consciência como infinita, reconhece a essa infinitude como a essência divina, e que essa essência infinita é a essência humana, e que essa essência humana também não nada mais do que a essência de Deus.
O homem toma consciência de si mesmo através do objeto, a consciência do objeto é a consciência que o homem tem de si mesmo. Através do objeto conheces o homem, nele sua essência revelada, o seu verdadeiro objetivo. Feuerbach1988, p.46
O homem é um ser de relação e Feuerbach apresenta como sendo capaz de ocupar ao mesmo tempo o lugar do EU e TU, devido sua essência ser objeto. O homem toma o objeto à consciência, mas tem em Feuerbach, que a religião não é consciência de Deus, mas a própria consciência , isto é, o homem se compreende, ou seja, a auto consciência, “ a consciência é o ser objeto-de-si-mesmo, de um ser , por isso não é nada especial, nada diferente do ser que é consciente de si mesmo”( cf. Feuerbach, p.48) Feuerbach observa a consciência como uma própria afirmação, consciência em Feuerbach já é a marca característica de um ser perfeito. No momento que o homem se compreende, toma consciência, ele também deve se compreender perfeito, pois em Feuerbach a consciência existe em que é perfeito.
O objeto do homem nada mais é que sua própria essência objetivada. Como o homem pensar, como for intencionado, assim é o seu Deus. Quanto valor tem o homem, tanto valor e não mais tem seu Deus. A consciência de Deus é a consciência que o homem tem de si mesmo, o conhecimento de Deus é o conhecimento que o homem tem de si mesmo. Feuerbach 1988, p.56
Assim o homem ocupa definitivamente o lugar de Deus para Feuerbach, assim a religião não pode ter como objeto Deus, mas sim o próprio homem, ele agora é começo, meio e fim da religião. Feuerbach coloca o homem no lugar de Deus, isso é um humanismo anti-religisioso onde para ele o homem só consegue afirmar-se negando Deus.
Deus é o ser agente em mim comigo através de mim, sobre mim e para mim, é o princípio da minha salvação, das minhas boas intenções e ações, logo, do meu próprio bom princípio e essência este é o ato da atração religiosa. Feuerbach, 1988, p.72.
Está posta que a representação de Deus é apenas humana, pois quando ao olhar para Deus o homem vê apenas a si mesmo. Por isso ele passa ser atração da religião, já que a essência do homem é perfeição e ela é constituída da “razão”, “vontade” e “coração” , assim vai se constituindo o ser absoluto, o Deus que é o próprio homem. Um ateísmo Antropológico.
Conclusão
Para Feuerbach a essência humana é objetivamente contemplada, chegando ao ponto de homem não mais se reconhecer na sua própria essência, e chega até mesmo ao ponto de submeter-se a própria razão. A essência divina é a essência humana.
A modernidade vive essa pretensão de silenciar Deus no discurso filosófico, mas pode dizer que não cabe ao homem justificar Deus,pois isso seria um mal entendido. No dizer kantiano não podemos compreender, ou conhecer nada fora as formas pura da intuição, portanto o homem não pode justificar Deus.
Assim a religião é um mistério para o humano, já que existem tantas pesquisas e não se chega um entendimento de suas origines, sendo assim um enigma.
O que torna a religião mais enigmática ainda é o fato de que, apesar de não entender as suas origines – ou talvez precisamente por e não entendê-las, o homem não consegue se desvencilhar do seu fascínio. ALVES,1975, p. 7
A religião então será sempre um mistério para a razão humana, onde não vai conseguir explicar totalmente a religião e suas origens.
Em Feuerbach tem a religião como antropologia, isto é, uma redução da religião a antropologia, assim Deus é o próprio ser do homem. E aqueles sujeitos que não compreende esse ser absoluto como o próprio ser do homem, será um alienado.
Com Feuerbach, pode- se anunciar a morte de Deus. Então crer para quê ? e crer em quê agora? Já que chegamos à morte de Deus.
Quando tudo parecia anunciar os funerais de Deus e o fim da religião, o mundo foi invadido por uma infinidade de novos deuses e demônios, e um novo fervor religioso, que totalmente desconhecíamos, tanto pela sua intensidade quanto pela variedade de suas formas, encheu os espaços profanos do mundo que se proclamava secularizado. ALVES, 1975. P.10
Houve uma grande preocupação da igreja, com os filósofos que anunciaram a morte de Deus, e até mesmo com a crescente onda de ateísmo. Assim essas teses não prevaleceram, mesmo com o crescimento dos ateus, pois se percebe o crescimento do fervor religioso na modernidade, onde existe uma onde de igreja surgindo e grande busca por auto-ajuda.
Em Feuerbach uma vez que o homem se volta para sua vida, para seu mundo, e tenta traduzi-las coerentemente, ele toma consciência de sua atitude, pois ele transforma a sua vida, agora com sentido, pois explicita o sentido de sua atitude, não se confunde mais com ela, mas a domina e fixa. Assim é o homem que toma consciencia e percebe-se suas qualidades, se auto-afirmando.
As contribuições de Feuerbach são bastante positivas, pois ele fez o homem se encontrar consigo mesmo, ou seja, com sua consciência, com isso o sujeito passa a ser ativo de sua própria história.
A redução da religião a antropologia de Feuerbach, se chega à morte de Deus. Mas no progresso da filosofia sabe-se que o homem não é somente razão, e no dizer cristão ele tem fé, e no dizer filosófico ele tem desejo. A fé uma das atitudes humanas irredutíveis porque o homem não se descobre somente com a razão como oposição a natureza, ele tem sentimento e desejo. O homem com um ser de desejo, assim ele tem o desejo de ser feliz.
Portanto o homem como ser de desejo, ele busca a satisfação que é a busca da felicidade, que leva o sujeito que é razão e emoção, a pensar Deus, como esse ser infinito, do qual recebe a existência, e nisso ele encontra sua felicidade, nessa unificação em Deus como fonte de sua essência e de sua existência.
Em Feuerbach existe uma elevação do homem, o homem criador de sua própria história, sem destino fixo, mas o que pensaria Feuerbach sobre a teologia da libertação? Já que na teologia da libertação visa à libertação da dignidade humana, sendo o humano construtor de sua história e realidade.
REFERÊNCIA
SOUZA, Draiton Gonzaga de: O Ateísmo antropológico de Ludwig Feuerbach. Porto Alegre, 2° edição, 1994. Editora: Edipucrs.
Feuerbach, Ludwig. A essência do cristianismo. Tradução e notas de Jose da Silva Brandão. Campinas, SP, 1988, editora: Papirus.
ZILLES, Urbano. Filosofia da religião.São Paulo. Ed. Paulinas, 1991
ALVES, Rubem. O enigma da religião. Rio de Janeiro. Vozes, 1975.
[1] É estudante do curso de licenciatura plena em filosofia, cursa o sexto período, no Instituto Salesiano de Filosofia- INSAF. Este artigo como obtenção de nota para o componente curricular. Filosofia da Religião ministrada pelo professor, Marcos Gomes.
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