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MoonCreamMembro
Será que a vida tem sentido? Ora, o que é ter sentido? Uma razão para ser. Você estuda para passar no vestibular, ou para ter dinheiro. Você se diverte para sentir-se feliz, para que você se sente feliz? Para me sentir bem ( ou seria feliz e bem uma espécie de sinônimo?) Para que sentir-se bem? … Será possível continuar com estes questionamentos de sentido e razão por muito mais? Dar sentido as coisas às vezes me parece algo ligado estritamente a razão. A vida, porém, é uma mistura dos dois, não? Da razão e do sentimento. Do material e do substancial, do invisível e do visível. Talvez uma mistura dos dois e algumas coisas mais. 'Qual o sentido da vida?' É também uma pergunta relativa, como quase tudo que conheço. Analisando pela razão, somos seres biológicos, que, como todos os outros bichos de nossa fauna terrestre, morrem um dia. Qual a razão de um ser biológico? Porque nossas células batalharam tanto para evoluir à um ser humano? Talvez elas só tenham se desenvolvido para viverem um pouco mais, para alongar o seu tempo celular por mais algumas décadas de anos. Aquela míuda conciência tinha uma razão para juntar-se a outras células e criar o que somos? Um instinto, imagino. Filosofia é também biologia, em certos pontos. Analisando assim, como um ser biológico, penso que a razão de existirmos é só esta; desfrutar de nossos dias. Simplesmente continuar vivendo o máximo possível, experimentar o mundo com todos os nossos cinco sentidos, sermos felizes -pois se não fosse para ser assim felicidade nos deixaria com vontade de morrer e tristeza nos faria amar a vida -, usarmos de todos os nossos orgãos, termos filhos. (morrer e virar planta.)Analisando religiosamente, ah bem, depende da religião. Mas todas elas -as que conheço ao menos- lhe dão uma razão para existir. Analisando filosoficamente, pelo invísivel, pelo pensamento, qual é o sentido da vida? Viramos heróis? Ídolos? Será que Buda ou Rimbaud (são só exemplos, ponha aqui seus filósofos, poetas ou pessoas prediletas) viveram plenamente uma vida filosófica? Alcançaram o sentido? Se sim, aí está nossas respostas, ora, é só lermos suas biografias, ensinamentos e livros. Se não, o que deixaram de fazer? Terá alguém vivido uma vida plena? Completa? Fugi de certa forma do 'Analisando filosoficamente.' ... Talvez seja quebrar todo o preconceito e criar. Não viver o já existente, mas criar. Uma pintura, um livro? Uma vida? Exatamente o que estamos fazendo aqui: romper com o já dito certo e sair com novas teorias? Ah, preciso ir, mas volto.
MoonCreamMembroVocê tem o mundo, as informações. Com o pensamento, você descobre. Com o descobrimento, tem uma noção do que existe. E pode mudá-lo? Para que perder tempo tentando entender, analisar, definir? Nós somos seres que não podem desprezar o tempo. É uma constante em nossas vidas. Imaginemos uma pessoa que não se dedica ao pensamento; que prefere passar seus dias sem mergulhar mais profundamente (perdoem-me o clichê) nas diversar questões que surgem e integram nossa vida: Ela passará seu tempo sendo arrastada, suas escolhas, que parecem razoáveis, serão mínimas. Entre o leque de opções só verá duas. Ou três. Terá opinião própria? Por opinião própria me refiro a uma reflexão pessoal de objeto e fatos, transformada em uma ideia. Bem, acho que sim, terá de certa forma. Uma coisa mais instintiva. "Não gosto..." "Adoro!" ou talvez a dúvida. Mas, é tão importante assim ter uma opinião própria? Bling Bling e o seu cérebro grita de imediato: "Mas é óbvio!" Não estou afirmando nada. Bem, mas acho que tem importância, pois, estamos aqui, vivos, recebendo a cada instante informação. Por exemplo "Matar é errado." "Você precisa de um bom marido." Se não pensarmos sobre esta informação, se não a julgarmos, a absorveremos, sem nem saber se era veneno. Seremos do mundo e não possuiremos o mundo. Morreremos sem ter dado muitos passos nossos mesmo. Não descobriremos o porque de viver e viveremos assim, sem um sentido nosso mesmo, acumulando metas e objetivos para nos sentirmos vivos. E lá vamos nós a pergunta 'Qual o sentido da vida?' É tão relativo! Continuando, para mim é importante não ser arrastada. É importante não drenar muito veneno, não morrer por dentro. Desculpem-me novamente o clichê, é importante não ser um robô. Ah, mas esta é uma questão que ainda estou pensando.
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