Cristianismo

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  • #75119

    Olá a todos

    não devia, mas…..

    O que tal não brigarmos(?), ao menos descardamente.

    não falemos mais em ateísmo ou teísmo…

    temos no mundo tais e tais pessoas:

    a)o Crente de olhos fechados
    b)o descrente de olhos fechados
    c) o crente de olhos abertos
    d)o descrente de olhos abertos

    de um modo geral…..

    o crente de olhos abertos consegue estabelecer diálogo com o descrente de olhos abertos….

    abs.

    #75120

    Saudações,
    Aqui bem cabe um texto que escrevi a uns ateus humanistas materialistas céticos niilistas arrogantes há alguns dias.

    Humanismo Secular

    O Humanismo Secular é uma corrente de múltiplos pensamentos e idéias que têm como objetivo a deificação do ser humano em detrimento do louvor devido ao Soberano Senhor e Criador dos céus e da terra.
    Diversos filósofos, cientistas e pensadores têm procurado encontrar meios, formas e maneiras para tentar desacreditar o relato bíblico. Em outras palavras, buscam negar a Verdade.
    Sob uma esdrúxula e ridícula máscara de defensores do pensamento e da ciência, esses indivíduos são, em grande parte dos casos, promotores de discussões e de debates que, freqüentemente, não levam a nada e nem a lugar nenhum.
    Como viajantes perdidos em meio a um deserto, caminham em círculos com suas almas desassossegadas e inquietas. Escravos de seus próprios pensamentos e idéias fantasiosas, são, na verdade, dominados por suas paixões e apetites, esquecendo-se de que, quer queiram quer não, como qualquer outro ser humano, terão de prestar contas diante do Deus que lhes deu a vida, o Criador, o Todo-poderoso.
    Argumentam, de forma infantil e perceptivelmente imbuída de segundas intenções, que o homem deve depender da ciência e do método científico para poder aceitar ou entender algum fato, fenômeno ou acontecimento. Contudo, parecem, deliberadamente, se esquecer que no seio dos cristãos existem muitos homens de ciência, professores, físicos, matemáticos, biólogos, médicos, pesquisadores, etc… Contudo, o que, de fato, ignoram é que por mais dotada de inteligência e conhecimentos que uma pessoa possa vir a ser, se tal pessoa não tiver recebido de Deus o dom da fé, tal pessoa será tão cega e ignorante em relação aos assuntos espirituais como um cego o é diante de um livro impresso.
    Os humanistas seculares se baseiam na razão, na lógica, na dedução e, fundamentalmente, na suposição e no “achismo” ( eu acho). Suas tentativas em se utilizar da ciência para tentar negar a existência de Deus, são como surdos que, de posse de partituras musicais, afirmam que a música não existe.
    Contudo, os principais motivadores de suas investidas são: a arrogância e a incredulidade. E é justamente por serem arrogantes que não conhecem a Deus. E a não ser que se arrependam, permanecerão sem conhecê-lo, estando assim, desgraçadamente separados de Deus. Pois está escrito:
    “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Mateus 5:3)

    Além disso, quase que invariavelmente, os humanistas seculares citam, com freqüência, escritos de filósofos, cientistas e pensadores agnósticos e ateus, como Nietzsche, Marx, Einstein, Darwin, Twain, dentre outros.
    Existe uma frase atribuída ao inventor Thomas Edison onde ele teria dito o seguinte:
    ” Eu nunca vi a menor prova científica das idéias religiosas de céu e inferno, de vida futura para os indivíduos, ou de um Deus pessoal”.
    Essa frase é um excelente exemplo para os cristãos. Seja lá quem for que tenha dito isso, essas palavras atestam que o autor de tal afirmação não possuía o dom da fé. Sem esse dom, que é espiritual, sobrenatural e divino, ser humano algum pode entender as coisas de Deus. Por mais culta e erudita que seja a pessoa, espiritualmente é cega e simplesmente não vê e não entende as coisas de Deus.
    Digo que esta frase é excelente para os cristãos pois é motivo para sermos muitíssimo gratos a Deus por não nos encontrarmos em meio àqueles que, por nada, ao procurarem negar as Escrituras, chamam, quais suicidas, a condenação e a destruição para si mesmos.
    Com o intuito mascarado de procurar justificar as ações que, em oculto praticam, procuram se valer da argumentação de um “livre pensar” quando, na verdade, o que desejam é um livre agir, ou seja, a licenciosidade, não a liberdade. Mas Deus tem visto o que fazem em oculto e conhece-lhes os pensamentos, bem como os intentos.
    O homem de Deus crê, entende, percebe, pensa, medita, reflete e pondera. O pensar dos cristãos é o verdadeiro pensamento livre, pois não estamos sujeitos aos enredos da mentira e do engodo dissipados por Satanás, e nem escravos do pecado e da injustiça, pois foi o próprio Deus que, em Cristo, nos libertou. Nós somos livres.
    Os apóstolos Pedro e João eram homens incultos e iletrados, porém a sabedoria que Deus lhes concedeu será um testemunho eterno para a glória de Deus (cf. Atos dos Apóstolos: Capítulo 4). Já o Apóstolo Paulo, Moisés e Salomão eram homens cultos e eruditos. Contudo, ninguém, nem eles e nem nós, cultos ou analfabetos, eruditos ou incultos, jamais pôde conhecer a Deus pela mente e pelo intelecto tão somente. Antes, todo o conhecimento de Deus e de seus mistérios só pode se dar pela fé. Uma vez possuindo fé, que só pode ser concedida pelo próprio Deus, então o homem se torna verdadeiramente sábio e conhecedor do que, por Deus, nos está preparado. E por isso nos regozijamos. E é igualmente pela fé que alguém pode ser salvo do inferno, graças ao sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz.
    Finalmente, os humanistas seculares, por não conhecerem a Deus, e conseqüentemente, permanecerem na cegueira espiritual, não podem ver e nem entender o reino de Deus, pois está escrito:
    “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” ( João 3:3).
    Por isso, freqüentemente, confundem os verdadeiros discípulos do senhor Jesus Cristo com os apóstatas da Igreja Católica Romana, os quais promoveram a Inquisição e muitas outras aberrações.
    Pouco, ou mesmo nada, importa aos cristãos o que quer que tenha sido dito pelos papas ou pelos tribunais da inquisição. O que nos importa e sempre importará é a imutável e eterna palavra de Deus, diante da qual todo o conhecimento humano, por mais útil que possa vir a ser, é reduzido a nada…ao vácuo.
    Talvez os humanistas seculares com seus livros, “estudos “, publicações e sites na internet consigam algum brilhozinho bruxuleante em meio a outros incrédulos como eles. Quanto a nós, cristãos, que vivemos pela fé, e que também nos utilizamos da ciência, diante dos nossos olhos resplandece a glória e a majestade do fulgor da Luz, o Senhor Jesus Cristo, o Sol Nascente das Alturas.

    ” Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
    Pois está escrito:
    Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos entendidos.
    Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
    Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação. “(1 Coríntios 1:18-21)

    ” Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;
    a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. ” (1 Coríntios 1:26-29)

    Valenic

    #75121

    Alex tem razão, melhor não brigarmos descaradamente, ao menos.Mas uma correção devo fazer ao tal de Arauto, que diz que tenho fé cega no comunismo. Não , não sou um determinista, acho o socialismo, apenas uma possibilidade, a ser construída, se os homens quiserem.A questão da Utopia é importante, para se ter um norte, uma direção, mas ela ( A utopia) deve ter seus limites, sempre redefinidos, usando-se a lógica , o bom senso e , sobretudo o debate democrático. Eduardo Galeano já falou sobre isso ,assim como o grande humanista ( que com certeza não é um marxista), Sérgio Paulo Rouanet. Agora, mesmo respeitando o Alex, acho que um mínimo de briga, não consigo resistir. Me refiro a tipos como este tal de Arauto, que desprezam qualquer manifestação, visão social, etc. Estes tipos, são em geral , egoístas, covardes. Este tal de Arauto, deve ser aquele típico homem pós-moderno, que tem sua Igreja, briga na fila de liquidação de um Shopping, por uma vaga no estacionamento, mas é incapaz de se mobilizar por causas sociais, se conformando em viver sua vida medíocre e alienada, achando que nada vale, mais, a pena.

    Até !

    #75122

    Só reforçando aquela questão do Alex: O importante é que existam crentes e descrentes de olhos abertos, dispostos a dialogar. Eu , por exemplo, nada tenho contra católicos, adeptos da Teologia da Libertação. São crentes, mas ativistas. Embora admitam a alma, o amor de Deus, etc, querem dar dignidade ao homem aqui e agora. Alguns, até são foram classificados de marxistas-cristãos ( Ver e.g. Michael Löwy, O marxismo na américa latina). Agora, o crente que goza, com pregações de pastores, que tem orgasmos, lendo o Apocalipse, que considera todos os demais semelhantes ímpios, sinceramente, apenas os aceito, por considerar que têm, em geral, raciocínio muito pouco sofisticado e necessitam da noção do Absoluto, do Transcendente, para manterem a sua psique, com algum equilíbrio. No fundo, esta fé só lhes dá tranqüilidade aparente, pois no fundo estão ansiosos, temerosos da morte, ávidos por ganharem dinheiro, falando em amor ao próximo, quando sequer cogitam em construir um sistema socialmente mais justo, remetendo a recompensa para a vida pós morte. Isto é o que eu chamo de Utopia Reacionária. Mudando de assunto, quanto ao Humanismo Secular que o Valenic comentou. Conheço o grupo, e de cara digo, que tem lá uma turma boa de ateus, adeptos da razão, da ciência, mas há problemas na “ filosofia” deles, que um marxista ou mesmo, alguém mais cético(aplicando o próprio critério deles) não pode aceitar. É o seguinte: esta turma de ateus/agnósticos/céticos, seguem uma corrente norte-americana, que foi criada, principalmente para combater o fundamentalismo evangélico que existe nos EUA. Assim, no chamado Bible Belt, nos EUA, defensores do evolucionismo de Darwin, adeptos do aborto, eutanásia, são hostilizados por estes fundamentalistas.. Ora, isso é coisa , felizmente, inexistente no Brasil, e creio, que não muito forte na Europa.Ou seja, um típico fenômeno norte-americano. Mas a “ bíblia “ deste pessoal, é o Humanismo Secular escrito por um certo Paul Kurtz. Não tenho , quase nada contra o texto de Kurtz, até que, a uma certa altura, ele defende o direito a propriedade privada, como um direito humano humano.Dá a entender que uma sociedade de mercado é a única democrática , etc, mostrando ser o típico liberal norte-americano. Um pouco de ceticismo, nos moldes que eles pregam serviria para colocar em dúvida não só o planejamento executado pelos comunistas, baseados no Stalinismo, mas também, os fariam duvidar da maravilhosa “mão-invisível “ do mercado. Enfim, eu me deparo com conservadores, por toda a parte sejam religiosos ou ateus. Era isso.
    Abraços

    #75123

    Alex tem razão!

    E, Fernando, sobre coisas do genero: “tipos como este tal de Arauto, que desprezam qualquer manifestação, visão social, etc.”

    De onde tirou isso senao do seu puro preconceito?

    “Estes tipos, são em geral , egoístas, covardes.”

    E, lógico, porco capitalista, burgues, alienado… é sempre assim…

    “Este tal de Arauto, deve ser aquele típico homem pós-moderno, que tem sua Igreja, briga na fila de liquidação de um Shopping, por uma vaga no estacionamento, mas é incapaz de se mobilizar por causas sociais, se conformando em viver sua vida medíocre e alienada , achando que nada vale, mais, a pena.”

    Mais outro indicio da patente dificuldade de relacionamento com os que pensam diferente. Esses, com certeza estou incluido, alias, devem ser salvos à força tomando o remedio empurrado goela abaixo, à força, por esses “salvadores do proletariado”… Freud explica.

    E se o “carente de salvaçao” nao quer um salvador desse tipo tanto pior para ele, seja morto pelo bem da massa (modelada, evidentemente, pelo messias marxista visionario da verdade absoluta dele próprio). O povo nao conhece a verdade, mas eles nao fazem mais parte do povo, tem acesso imediato à ela pois foram iniciados nos misterios da religiao marxista. E, claro, nao é comunista só pode ser mau.

    Surpreendeu-me ao mostrar conhecimento da teologia da libertaçao, pensei que vc estava completamente atrelado aos seculos passados… mas depois entendi, classificando-os de marxistas-cristaos conseguiu uma brecha para nao fugir do horizonte fechado marxista, agora, esses, nao-cristaos, mas marxistas-cristaos, podem ser considerados gente, mesmo que meio-gente ainda. Nao deixa de ser um passo.

    Alias, qt ao meu nao envolvimento com questoes sociais, bola muito fora. Se quiser alardear sua santississima benevolencias fique a vontade, mas descobrirá (se conseguir) que há diferentes pessoas com diferentes modos de vivenciar essas questoes. Se quiser ser o salvador de alguma coisa, pelo menos tente tirar a venda dos olhos antes.

    Em respeito ao Alex, que me pareceu muito sensato, nao tocarei mais nesse assunto a partir daqui! Contentar-me-ei com o que está; agora é entre o solo e a semente; que outro seja espantalho se quiser, quem mandou criarem corvos?

    #75124
    carlos
    Membro

    Vava (Valenic)!!! Vc voltou!!! Que saudade!! Estava lendo seus textos postados e realmente estamos ainda do lado de deus, né. Parece que não houve nenhuma evolução, não é mesmo. Ops, na verdade não pode haver evolução nas coisas em que deus fez, pois ele os fez com perfeição, portanto, vc não evoluiu em nada…Sabe que nem eu… :-) Mas é bom vê-lo por aqui no fórum.
    Quanto ao resto, vamos expor idéias, não ficar tentando bicar a bolsa escrotal do outro. (isso não é palavrão).
    De acordo com o Alex, olhos abertos….

    #75125

    Como vai Carlos? Tem passado bem? espero que sim.
    Admito que me arrancou algums risadas o seu “não ficar tentando bicar a bolsa escrotal do outro. (isso não é palavrão).” Realmente foi engraçado.
    Bem, visto que parece haver uma autêntica confusão por parte de muitos em relação a quem são os verdadeiros cristãos. Agora escrevo sobre este assunto:

    Quem são os Verdadeiros Cristãos?

    Triste e lamentavelmente, o mundo inteiro está contaminado por falsos conceitos, idéias e informações. Principalmente no que diz respeito ao que realmente seja uma vida espiritual sadia.
    Escancaradamente culpada pela grande senão pela maior parte destes conceitos equivocados, se encontra, assentada sobre toda a sua riqueza, a Igreja Católica Romana.
    Este ramo apóstata e traidor do Cristianismo, por séculos, tem não somente ofuscado a visão do mundo em relação ao conhecimento da Verdade, como tem, repetida e insistentemente, propalado mentiras.
    Porém, antes de delinearmos algumas das mentiras da traidora Igreja dos Papas, falaremos sobre a Verdade.
    Quando aqui esteve, em carne, o Senhor Jesus Cristo convidou doze homens, de antemão por Deus escolhidos, para que fossem os primeiros discípulos do Mestre.
    Para que se cumprissem as Escrituras, Judas Iscariotes levou a cabo a traição contra o Senhor, traição esta já anteriormente anunciada por Deus nas Escrituras.
    Em seu lugar tomou posição o apóstolo Matias que, juntamente com os outros onze apóstolos, formou o primeiro corpo de homens missionários a serviço de Deus.
    Em absolutamente nenhum lugar das Escrituras se pode verificar qualquer espécie ou tipo de primazia de um apóstolo sobre outro. Pouco tempo depois, já após a morte e a ressurreição do Senhor Jesus, Saulo de Tarso foi chamado por Cristo para o apostolado.
    O apóstolo Paulo, segundo a Bíblia, foi o mais ativo dentre todos os apóstolos. Foi o que maior número de Epístolas escreveu, e não pertencia ao grupo inicial dos doze.
    Outros apóstolos foram sendo, por Deus, acrescentados ao corpo da Igreja, o Corpo de Cristo, e assim se multiplicavam os primeiros discípulos do Reino de Deus.
    Em um solene momento, o Senhor Jesus Cristo anunciou e declarou a edificação e a posição da Igreja que acabara de estabelecer. Igreja vem do vocábulo grego “ekklêsia”, e significa:”chamados para fora”, dando o Senhor a entender o grupo de homens e mulheres chamados por ele para fora do sistema corrupto, pervertido e injusto do mundo.

    ” Indo Jesus para as bandas de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista outros: Elias; e outros: Jeremias, ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus.”
    (Mateus 16:13-19)

    Naquele momento o Senhor Jesus Cristo revelava, pela primeira vez em toda a história, um mistério oculto por muitos séculos.
    Os judeus que conheciam bem o formato do corpo de servos de Deus, que se encontravam debaixo da Antiga Aliança feita com os israelitas, a descendência de Jacó segundo a carne, estavam agora diante da apresentação do novo corpo dos servos de Deus, reunidos debaixo do senhorio e da guarda de Cristo. Corpo este que inclui não somente os judeus, mas igualmente os não judeus provenientes de todas as nações.
    Em sua declaração o Senhor Jesus Cristo se utilizou de uma bela combinação e uso das palavras. Ele disse: “Tu és Pedro” (do original grego, petros, que significa pedra), “e sobre esta pedra” (do grego, petra, que significa uma grande rocha) “edificarei a minha igreja”.
    A referência é inequívoca em relação ao fato do Senhor Jesus estar afirmando que realizava uma obra de construção de um corpo de servos sustentados e firmados sobre ele próprio. Como qualquer casa para ser firme precisa estar fundada sobre terreno forte e resistente, todas as pedras (petros) do templo de Deus, a igreja, necessitam de estar sobre a grande e forte rocha (petra) que é Cristo. Assim, o Senhor, naquele momento declarou que sobre Ele, por Ele sustentados e estruturados, sua igreja era edificada. Logo a Pedro foi declarado e revelado que ele fazia parte do templo de Deus, o corpo de Cristo, assim como uma pedra faz parte da construção e formação de uma casa, fundamentado sobre a grande rocha e o grande fundamento e sustentáculo da igreja, ele, o Senhor Jesus.
    Em seguida, disse a Pedro (petros): “dar-te-ei as chaves do reino dos céus” significando a autoridade dada ao cristão pelo Dono da casa e pelo edificador de sua própria casa, a igreja.
    É fundamental que se entenda que o Senhor estava revelando a seus discípulos naquele momento o mistério divino da obra que empreendia, isto é, a construção de um templo, não feito por mãos humanas, a igreja, formada por homens e mulheres, criados pela mão de Deus, para a Sua habitação pelo Espírito Santo.
    Como toda casa que se constrói, sobre o seu fundamento colocam-se as pedras, uma a uma, até que a casa esteja pronta e completa.
    Assim foi por Jesus Cristo iniciada a construção do templo vivo de Deus, a igreja.
    Esta mesma igreja, composta pelos verdadeiros cristãos, os que estão firmados, pela mão do construtor, Deus, sobre a Rocha, o Seu Filho, se multiplicaram e continuam a se multiplicar até o presente momento, e assim continuará sendo até que a casa seja completada.
    Os cristãos têm atravessado toda a história, passando pelo Império Romano, pela Idade Média, pelo período Absolutista, pela tempestuosa história das nações asiáticas e africanas, atravessando o período da Revolução Industrial, o Período Moderno e Pós-Moderno até os nossos dias. A igreja do Senhor Jesus Cristo é a mesma e única igreja cuja edificação teve início quando da presença do Filho de Deus entre os homens, o Emanuel, que significa Deus conosco.
    Esta igreja, composta pelos verdadeiros discípulos e filhos do Senhor Jesus, continuará a crescer até que ele retorne para buscá-la, como prometeu.
    Porém, como já anteriormente por Deus revelado, seu retorno acontecerá somente após o cumprimento de todas as profecias bíblicas que falam de acontecimentos que haveriam de ter lugar antes do grande dia da sua volta. E uma dessas profecias diz respeito a uma lamentável e danosa ocorrência: a apostasia.

    ” Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, exigem abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade;”
    ( 1 Timóteo 4:1-3)

    Apostasia, segundo a Bíblia, significa o abandono da doutrina de Cristo. Pode também, significar o abandono da fé em Cristo. Ambas as situações, porém, se complementam e configuram o estado de apostasia ou apóstata.
    Em um enorme mundo, com muitas nações, tribos, povos, raças, línguas e dialetos, a igreja de Cristo só pode ser vista em sua unidade essencial e numérica a partir dos céus. Em outras palavras, apenas Deus possui o poder de visualizá-la pedra (petros) por pedra formando o todo unitário do templo divino. Com relação aos homens, somente o discernimento espiritual concedido pelo Espírito de Deus pode nos habilitar a reconhecer um verdadeiro irmão, um filho de Cristo. E esse mesmo discernimento concedido por Deus nos capacita a identificar o verdadeiro e o falso discípulo de Cristo.
    Desta forma, os autênticos cristãos se reúnem nas congregações e compartilham entre si as virtudes concedidas por Deus ao corpo de Cristo, a igreja.
    A apostasia, de que fala a profecia bíblica acima citada, já teve início há muito tempo, e a apostasia continua e continuará a acontecer até que Cristo volte.
    Embora não exclusiva da Igreja Católica Romana, a apostasia que lá se deu, e que ainda se dá, é de enormes e impressionantes proporções e catastróficas conseqüências. As conseqüências da apostasia da igreja de Roma são tão graves e danosas a ponto de uma grande parcela da população mundial acreditar que aquela é a igreja de Cristo.
    Muitos acreditam na mentira católico romana que assevera que a Igreja Católica Romana é a igreja original e que se mantém original até hoje, enquanto na verdade a Igreja de Roma é justamente o cumprimento da profecia bíblica relativa à apostasia.
    Para um franco início de conversa, a igreja do Senhor Jesus Cristo teve seu início em solo israelita e se multiplicou em direção aos quatro cantos da terra e, biblicamente, não existe sequer uma única referência a qualquer espécie de primazia ou maior importância em relação à igreja de Cristo que se encontrava estabelecida na cidade de Roma. Assim como a comunidade de cristãos integrava espiritual e fisicamente a verdadeira igreja de Cristo, o mesmo se dava em outros lugares do mundo, como em Jerusalém, na Galácia, na Capadócia, na Frígia, na Grécia, em Tessalônica, Corinto, etc. A igreja de Cristo que se formava em Roma, nos primeiros anos após a ascensão do Senhor Jesus, era tanto igreja de Cristo como as outras comunidades irmãs, em todas as cidades do mundo onde o Senhor recolhia para dentro de seu corpo, a igreja, os seus discípulos. Todas essas comunidades de cristãos eram chamadas de igreja, constituindo sua totalidade a grande obra iniciada por Cristo, a sua morada.
    E até onde a história nos permite conhecer, as igrejas do Senhor Jesus, que, juntas, formavam e ainda formam a verdadeira igreja de Cristo, atravessaram muitos anos, mesmo séculos, até que teve início a grande apostasia que fez surgir a que é hoje conhecida pelo nome de Igreja Católica Apostólica Romana, que de apostólica só tem, e indevidamente, o nome.
    Iniciei o parágrafo anterior com “até onde a história nos permite conhecer” pois é amplamente aceito por muitos respeitados estudiosos e historiadoras cristãos, que a apostasia que deu à luz a Igreja Católica Romana se deu no século IVDC, com a promulgação pelo imperador romano Constantino de um decreto que reconheceu o cristianismo como uma religião oficial daquele império.
    Não pode restar dúvidas de que a corrupção do caráter de homens inescrupulosos, ambiciosos, arrogantes e ávidos pela glória e pelo louvor deste mundo tenha sido um fator decisivo para o surgimento de uma liderança eclesiástica inicial que culminou em um gigantesco império religioso, econômico, político e temporal que é a apóstata Igreja Católica Romana.
    Em uma bizarra e grotesca deturpação do Evangelho, lançaram a público as famosas heresias que constituem o carro-chefe da argumentação católico-romana em favor da supremacia e da autoridade (humana) papal.
    Examinaremos aqui as principais heresias do sistema doutrinário apóstata da Igreja Católica.
    Para sustentar o posicionamento de liderança e governo dos papas de Roma, até hoje é asseverado, pelo ramo traidor do Cristianismo, que o apóstolo Pedro obteve do Senhor Jesus Cristo a autoridade de governo sobre a sua igreja na terra. Bizarra mentira.
    Asseveram que o Senhor Jesus escolheu a Pedro como o chefe dos apóstolos e que as chaves do reino dos céus são a autoridade para reinar sobre a igreja. Absolutamente falso.
    E para tornar a argumentação mentirosa ainda mais pervertida, afirmam que Pedro não somente era o príncipe dos apóstolos como também deveria haver uma “sucessão apostólica” para que sempre houvesse quem se assentasse sobre o trono de Pedro. Absurdos e mais absurdos.
    Quando o Senhor Jesus Cristo se dirigiu aos discípulos lhes perguntando quem eles diziam que ele era, e Pedro respondeu: “Tu é o Cristo, o Filho do Deus vivo” e a seguir o Senhor Jesus declarou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus”, com isso dava o Senhor a entender o caráter divino e sobrenatural da igreja, pois a revelação do reino dos céus só pode se dar por meio sobrenatural, pois o reino dos céus é sobrenatural. Significa o governo do Deus invisível sobre todos os cristãos. Quando Jesus afirmou “não foi carne e sangue quem to revelou”, este “carne e sangue” se refere a “humano”, significando que Pedro sabia que o Senhor era o Filho do Deus vivo por uma compreensão sobrenatural, não humana, pois “não foi carne e sangue quem to revelou”, ie, não foi a mente, a lógica ou o raciocínio humano, mas “meu Pai que está nos céus foi quem to revelou” (a revelação sobrenatural divina).
    Isto se deu para demonstrar que todos os verdadeiros cristãos se encontram em um reino sobrenatural, celestial e divino, o reino de Deus. Reino de Deus ou Reino dos Céus significa toda a esfera espiritual que se encontra sob o domínio e governo de Deus sobre a terra, onde Satanás não pode penetrar, pois foi expulso da comunhão com o Senhor. O Reino de Deus também significa seu reinado nos céus, sobre toda a criação que nós ainda não conhecemos, pois ainda não entramos no céu.
    Esta declaração do Senhor Jesus a Simão Barjonas foi uma revelação do que é a realidade espiritual da igreja de Cristo. A mesma revelação que Pedro recebeu do Pai com relação ao Filho, é dada a todos os verdadeiros cristãos que compõem a verdadeira igreja.
    Deturpando não somente a narrativa bíblica bem como distorcendo o significado das palavras do Senhor, os apóstatas de Roma insistem em dizer até hoje que Pedro possuía preeminência e primazia dentre os demais apóstolos.
    Pedro nunca recebeu nenhuma primazia em relação aos demais apóstolos e o fato do Senhor Jesus ter dito estas palavras a Pedro foi pelo simples fato de terem sido Simão e João, os primeiros seres humanos a serem convidados para o apostolado. Mas esta relação cronológica nada tem a ver com primazia ou governo sobre os demais apóstolos. Vejamos quando o Senhor Jesus chamou seus primeiros discípulos:

    ” Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam rede ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então eles deixaram imediatamente as redes, e o seguiram.” ( Mateus 4:18-20)

    É pois compreensível e harmonioso que o primeiro discípulo chamado para ser apóstolo, e também o primeiro citado por ordem cronológica, tenha sido o primeiro para quem o Senhor disse que seria uma pedra colocada sobre a grande rocha sobre a qual repousa a igreja, rocha esta que é Cristo.
    Não incorre em heresia nenhuma alguém que diga que Pedro foi a primeira pedra colocada sobre a rocha, pois o Senhor fez a declaração primeiramente a ele, Pedro, contudo, logo após terminar de falar estas palavras, aquela declaração de Cristo, imediatamente se estendia e aplicava a todos os que, durante toda a história, se lhe tornassem discípulos.
    Em outra deturpação, essa sobremaneira forçada, tendenciosa e sutil, procurando torcer e manipular as Escrituras, os líderes apóstatas da igreja de Roma afirmavam, como ainda o fazem seus sucessores, que a pedra sobre a qual a igreja está edificada é Pedro e não Cristo.
    Isto já foi comentado anteriormente, e fica mais do que evidente pela leitura das Escrituras que a igreja composta de pedras (petros) se encontra edificada sobre a grande rocha (petra) que é Cristo. E por diversas vezes nas Escrituras o Senhor Jesus é chamado de Rocha, significando o Deus Todo-Poderoso que é o fundamento da igreja: Salmos 18:2; Salmos 19:14; Salmos 89:26; Salmos 92:15; Isaías 44:8; dentre outros versículos bíblicos.
    E o próprio apóstolo Pedro ao escrever, inspirado por Deus, a sua primeira Epístola, assim disse:

    ” Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
    Pois isso está na Escritura:
    Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado.
    Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes,
    A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e:
    Pedra de tropeço e rocha de ofensa.
    São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.”
    (2 Pedro 2: 4-8)

    As Escrituras não poderiam ser mais claras.
    Pedro não somente se coloca na mesma posição de todos os demais cristãos, ao afirmar que estes são pedras edificadas sobre a Rocha que é Cristo, bem como afirma que o Senhor Jesus é o fundamento da igreja. Pedra angular e pedra principal significam, nada mais, nada menos, do que o fundamento de uma construção. E aqui, evidentemente, Pedro se refere a Cristo.
    Cai, portanto, por terra, toda a argumentação falaciosa referente a uma suposta supremacia de Pedro como “príncipe sobre a igreja” ou como seu fundamento.
    Impressionantemente, não satisfeitos em atribuir aos líderes da igreja de Roma atribuições que Deus nunca lhe concedeu, ainda passaram a intitulá-los de “Papa” (que significa pai), indo assim de forma abertamente contrária ao mandamento do Senhor Jesus Cristo que disse:

    ” A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está no céu.” ( Mateus 23:9)

    Mas de heresia em heresia, de mentira em mentira, assim foi crescendo e germinando sobre o solo pantanoso do mundo a apóstata Igreja Católica Romana.
    O número e as formas das heresias são muitos. Mas, apenas para citar algumas, eis aqui uma breve lista:
    A supremacia do Papa sobre a igreja cristã; a sucessão apostólica; a proibição do casamento; a rígida hierarquia estabelecida, inexistente nas Escrituras, e que consta de Arcebispos, Cardeais, Bispos, Padres, Monges e Freiras, Madres Superiores, etc; a transformação da pessoa de Maria em uma deusa, para quem dirigem súplicas e preces (como se os mortos fossem capazes de ouvir), bem como os falsos atributos que lhe conferiram: Rainha do Céu, intercessora junto a Cristo, Mãe de Deus (que loucura! Como se Deus tivesse mãe); os pedidos e preces aos já falecidos apóstolos, os quais não tem nenhuma comunicação com este mundo; a invenção de um fantasioso local intermediário de purificação, entre a terra e o céu, o chamado Purgatório; a infalibilidade papal; as famosas e históricas indulgências; as preces pelos mortos; a cumplicidade e a co-participação no sincretismo religioso brasileiro; a multiplicidade de estátuas, imagens e bonecos que embora aleguem que não os adoram e nem veneram, o comportamento católico em relação às imagens em nada difere do comportamento das religiões pagãs e politeístas, como o Hinduísmo ou o Budismo; a confissão dos pecados a homens, os padres, ao invés da correta confissão dos pecados ensinada pela Bíblia, que deve ser feita diretamente a Cristo; a absurda doutrina da transubstanciação, onde a hóstia se transformaria dentro da boca dos indivíduos, no corpo de Cristo; as canonizações de pessoas onde os Papas reivindicam para si mesmos, de forma arrogante e blasfema, a autoridade de afirmar quem entra ou quem não entra nos céus; a incrível afirmação (que chega a soar como anedota) que Pedro guarda as portas do céu; o valor dos sacramentos; o terço; o batismo de recém nascidos; a afirmação de que os reis magos eram três (a Bíblia não fornece o seu número, logo a afirmação de que eram três significa desobediência a Deus que, solenemente, ordena que absolutamente nada seja acrescido aos textos bíblicos originais); as missas pelas almas dos mortos; a cobrança pelos ofícios religiosos; etc, etc, etc.
    Isso ainda sem mencionar as sanguinárias Cruzadas, a Inquisição e as associações da Igreja Católica Romana com a diabólica Maçonaria.

    Para um mundo que jaz na escuridão, alheio às coisas de Deus, qualquer movimento religioso que fale em justiça, paz, fraternidade, caridade e amor, pode passar aos olhos da imensa maioria como sendo um movimento agradável a Deus. É o que se dá com o Espiritismo, com o Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Islamismo e Catolicismo Romano.
    Mas então, alguém pode perguntar: Mas os católicos não falam de Deus? Não lhe dizem: Senhor? Não são os católicos, porventura, cristãos como os apóstolos o foram?
    A resposta é dada pelo próprio Senhor Jesus Cristo:

    “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7:21)

    Pode, porventura, alguém que se diz cristão confiar em falsos deuses? Pode um verdadeiro cristão se curvar diante de ídolos e ainda afirmar: eu amo a Deus?
    Onde se encontra o coração do adorador de ídolos? Onde a sua fé? (se é que a possui).
    E o que é ainda mais grave: Como alguém pode ter comunhão com Deus se não o conhecer? E é este o mais grave aspecto da apostasia da Igreja de Roma: a obstaculização ao conhecimento da verdade.
    Com suas liturgias enlouquecidas por uma fantasiosa participação de mortos, pelo ensino da mentirosa purificação no Purgatório, pela idolatria sem limites prestada a imagens e a figuras imaginárias, pela confissão de pecados a homens pecadores e manchados pela iniqüidade, pela submissão ao falso apóstolo e falso representante de Cristo, o Papa, assim a Igreja Católica Romana faz desviar e tropeçar aqueles que desejam a Cristo. Ao invés de trazê-las para junto do Senhor, para mais longe dele as empurram. Mas como poderiam trazer alguém para junto de Cristo, se eles mesmos dele se encontram separados?
    A mesma advertência é aqui aplicável:

    “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois, vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando.”
    (Mateus 23:13)

    Os verdadeiros cristãos são aqueles que conhecem ao Senhor Jesus Cristo. Os verdadeiros cristãos confessam que Jesus é Cristo, pois conhecem a divindade de seu Senhor. Os verdadeiros cristãos nasceram de novo, nasceram da água e do Espírito de Deus. Os verdadeiros cristãos são espirituais e andam segundo o que não vêem e não segundo o que vêem. O cristão vive pela fé. O cristão aguarda a sua pátria celestial e eterna, e reconhece sua condição de peregrino e forasteiro neste mundo condenado à destruição. O autêntico cristão, filho do Senhor Jesus Cristo, não se curva diante de nada e nem de ninguém, senão diante de seu Mestre e Senhor, aquele que por nós morreu e ressuscitou. O verdadeiro cristão não ama o mundo inimigo de Deus, mas reprova a conduta injusta, promíscua, mentirosa e hipócrita de uma humanidade que dá desprezo e faz descaso para com o Criador.
    O cristão é um guerreiro que combate consciente de uma vitória já alcançada, por isso sabe que todo o seu esforço não é em vão.

    “porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”
    (1 João 5: 4)

    Valenic

    #75126

    Tudo bem..o assunto é Deus, por extensão, religião, mas porque só o Cristianismo? Porque aceitar Jesus? Porque não aceitar Buda? Porque não ser zen-budista, hinduísta acreditando na ” roda” eterna da reincarnação? Porque não ser Xintoísta? Por que não ser animista, vendo, como nossos índios, deuses , por toda a parte, seja a lua, o sol, as estrelas? Mais divertido, não? Mesmo no ramo do monoteísmo, por que não aceitar Allah, sabendo que Mohammed é , apenas , seu profeta. Porque não Javeh, sabendo que Adonai, ” espreita” ao lado. Essa de achar que só Jesus salva, é muito restritivo. Se quisesse mesmo me salvar, ia investir nesta turma toda de Buda a Allah, enfim…mas não quero a salvação, quero prazer , para aliviar a dor. O fato é que vamos todos morrer e desaparecer…acho que no fundo, mesmo os teístas sabem disso, mas lhes é muito doloroso aceitar a morte.
    Abraços, fiquem bem , mas sem deus(deuses)

    #75127

    Valenic,

    Quem são os Verdadeiros Cristãos?

    Já que vc começou a reacender as fogueiras para uma versao tupiniquim da inquisiçao… o que exatamente faria de vc um “verdadeiro cristão”???

    E antes de recomeçar a ladainha de explicações “cristãs verdadeiras”, pense 30 segundos. (Nao estou pedindo muito, estou?) Todos, incluindos os “traidores”, “hereges”, TODOS, tem as suas explicações. Por que só a sua é A verdadeira? (ESPERA!! pense mais 30 segundos)

    Já imagino qual poderia ser a resposta… mas faça o esforço (sei que é dificil, mas tente) de imaginá-la vindo de um desses que vc condena.

    Os mulçumanos sao as vezes taxados de fanáticos, e muitos pagam pela falta de espiritualidade (e de bom-senso também) de uns poucos… Infelizmente existe o mesmo numa versao “cristã”, camuflando ódio como “amor a Deus”. E já que vc anda de facão na mao para cortar o joio, nao está parecendo que segue exatamente Jesus.

    Aviso de um amigo, nao entenda como ofensa.

    []'s

    #75128
    carlos
    Membro

    Tenho sim, continuo ateu, né. Naquelas… Valenic, sem ser chato, mas sempre fui e já que tbm não evoluí em nada, continuo sendo…. E se Jesus, ou o que contam dele, foi apenas um homem, como Sócrates ou outro “carinha” que falou um monte e as pessoas interpretaram um monte e de repente por necessidade de um mito para seguir acabaram inventando um monte tbm? Como saberíamos? Já que o tal Jesus nunca deixou nada escrito… O que vc acha?

    #75129

    Só para marcar terreno!

    Faz-se entender que os teóricos idealistas produzem os mecanismos de alienação através da história, na tentativa de iludir o homem com as idéias do “homem perfeito e do espirito puro, para que estes vivam as ilusões criadas por eles”. A grande preocupação desses filósofos relativo a produção da história é apenas em dissolver “o absurdo” já existente em quaisquer outras extravagancias existentes, o seja oferecer narrações baseadas em fantasias e ilusões literária. É através desses artefatos, que os idealistas defendem que o homem se liberta”. Portanto adquire a consciência.
    Marx e Engels se opõe à lógica das idéias, das fantasias, das ilusões religiosas principalmente da omissão da corrente idealista a cerca da história, bem como da produção da consciência. Para eles, a libertação dos indivíduos, depende da separação da condições materiais da vida real…

    Um jovem marxista não poderia ficar de fora dessa “pendenga”

    #75130

    Já que foi citada a dialética da história, recordo que segundo essa mesma idéia – sim, porque é mais uma idéia – o próprio marxismo caiu: a própria história o julgou.

    Só para nao ceder tanto terreno

    #75131

    oi Walace,

    Sabia que de pedra, iria virar vidraça, faço isso mais para observar a dialética.

    []'s

    #75132

    O nome dele é Walace…prosaico nome! Sim, como Francis Fukuyama, ousa decretar o fim da história! Segundo ele o marxismo caiu( e não a URSS, segundo Trotsky e outros uma burocracia, um estado operário deformado, uma caricatura do socialismo), a história o julgou( como se a história não continuasse). De toda forma, mesmo sendo um regime autoritário, mesmo fazendo concessões as leis de mercado, etc, 1 Billhão e 200 mil pessoas ainda se intitulam comunistas na China. Mais o mais importante, a história segue seu curso, cheio de meandros, avanços e retrocessos, imprevistos, pois mais que um Walace diga que ela e o marxismo acabaram…é muito cedo.

    #75133

    Fernando,

    Vc já leu Marx? Parece que ele se deu ao direito de decretar o fim de muita coisa.

    E sao os marxistas que acham que o fim da historia deve ser o pensamento deles, logo…

    PS: vc ainda nao sabe que o marxismo está em crise?

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