O que define o ser?

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  • #87957
    nairan
    Membro

    Me parece que, primeiramente, a distinção entre ser e ente, esta ligada diretamente ä concepção humana, é o homem que determina o sentido e o significado das coisas, incluindo ele mesmo.O homem, no entanto, divide com outros animais varias qualidades como: vontade, emoção, inteligência, empatia e mesmo auto-conciência, ou, de outra forma, consciência de si mesmo.Variando quanto a outros animais somente em grau e complexidades destas qualidades. Variação essa ligada diretamente ä complexidade maior de seu córtex cerebral, visto pelo lado fisiológico, e pela maior complexidade de suas relações interpessoais, visto pela esfera social das relações humanasEm suma, temos o ente humano, composto por um corpo, dotado de um córtex cerebral complexo o suficiente para possibilitar o surgimento de uma consciência mais desenvolvida e atuante, ao menos ate onde indicam os conhecimentos e percepcões atuais, mais ativa e persistente que o restante dos animais que com ele dividem o mundo.Esse Ente humano, no entanto, por si mesmo, não estabelece conceitos, ou significados, assim como não o faz os demais animais.É o Ser humano que estabelece esses significados, e isso nasce não apenas da complexidade direta de seu cortex nem das relações sociais também mais complexas, mas sim surgem como Propriedades emergentes do sistema complexo derivado da interação entre todas as partes que compõem o Ente humano.ou seja, o Ser humano, é fruto de seu corpo, de sua genética, de seu cortéx cerebral, de sua educação, de seu meio ambiente, de seu convívio social, de sua localização histórico-geografica, mas principalmente de sua condição de sistema complexo, que permite que ele seja uma propriedade emergente de seu Ente humano.A questão primordial a ser discutida é que toda propriedade emergente gerada por sistemas complexos vai além da soma das partes que constituem o sistema se examinado apenas por suas componentes isoladas.Dessa forma a Consciência humana, se realmente for uma propriedade emergente do Ente humano, eleva esse Ente humano ä condição de Ser humano, e não somente permite esta condição, como possibilita que o Ser humano atribua significados as coisas e a si mesmo, além de permitir também que esse mesmo Ser suplante, em determinados limites, suas condições limítrofes iniciais, fazendo surgir o livre arbítrio, que nunca se mostra total, mas sempre relativo aos limites estabelecidos pelas determinantes de seu sistema complexo originário. Sendo contudo, mesmo assim livre para escolher entre os vários caminhos ou opções que componham seu sistema atrator.Ao menos essa é a maneira como entendo o Ser.Abraços a todos.

    #87958
    ppaulo
    Membro

    Caro Nairan,Muito interessante sua colocação. Jamais tinha visto sob este raciocínio, e, sinceramente não sei dizer se entendi. Vou ler e reler algumas vezes e fazer algumas consultas.Apenas tentando continuar na sua linha de raciocínio, no caso este ser, posto pela consciência, passa a ser "ser" apenas quando questiona de si mesmo. A intencionalidade da consciência neste caso é de si mesma (algo como o ser-para-a-morte heideggeriano).

    #87959
    knox Voss
    Membro

    Certa vez, li um pouco sobre inteligência artificial. Poderíamos imaginar o ser humano como algo parecido para tentarmos entender como decidimos as coisas.Imagine que nós guardamos em nossa memória axiomas, sentenças, as quais damos alguns pesos. Ex: Toda maçã é vermelha. Estamos o tempo todo recebendo informações dos cinco sentidos, e podemos dizer que existe um sexto sentido que seria a compilação dos axiomas e de seus pesos que já existem na minha memória (meu histórico, crenças e valores). Imagine que tenhamos o tempo todo essa entrada com os seis sentidos e que dada essa entrada eu consiga dizer quais serão os resultados (ações , escolhas, novos axiomas e pesos que serão armazenados na memória).Quando alguém me fala que existe uma maçã verde, eu associo um certo peso, quando eu vejo uma maça verde o peso é outro.Se isso fosse verdade, poderíamos dizer que poderíamos calcular as escolhas que são tomadas e o livre arbítrio não existiria. Apesar, que por ser tão complexa a computação, não conseguiríamos notar a diferença.O que vocês acham?

    #87960
    Philipon
    Membro

    Em suma, temos o ente humano, composto por um corpo, dotado de um córtex cerebral complexo o suficiente para possibilitar o surgimento de uma consciência mais desenvolvida e atuante, ao menos ate onde indicam os conhecimentos e percepcões atuais, mais ativa e persistente que o restante dos animais que com ele dividem o mundo.Esse Ente humano, no entanto, por si mesmo, não estabelece conceitos, ou significados, assim como não o faz os demais animais.É o Ser humano que estabelece esses significados, e isso nasce não apenas da complexidade direta de seu cortex nem das relações sociais também mais complexas, mas sim surgem como Propriedades emergentes do sistema complexo derivado da interação entre todas as partes que compõem o Ente humano.ou seja, o Ser humano, é fruto de seu corpo, de sua genética, de seu cortéx cerebral, de sua educação, de seu meio ambiente, de seu convívio social, de sua localização histórico-geografica, mas principalmente de sua condição de sistema complexo, que permite que ele seja uma propriedade emergente de seu Ente humano.

    Caro nairan,E você fala que minhas colocações são fantasiosas. Onde estão as provas que demonstrem que o que você está colocando tem algo de realidade?Nairan vou a esclarecer-lhe algumas coisas, na nossa cultura, derivada dos pensadores gregos, existem duas linhas de pensamento: uma linha se deriva do pensamento dialético de Platão em que a base são as idéias e a outra linha é derivada do pensamento filosófico de Aristóteles em que a base é o conhecimento do mundo real.Através da linha de pensamento dialético se obtém a crença (opinião da verdade) em quanto que, através do pensamento filosófico de Aristóteles se obtém a verdade e o conhecimento. Assim, ele descreveu os campos básicos da investigação da realidade e deu-lhes os nomes com que são conhecidos até os nossos dias: lógica, física, política, economia, psicologia, metafísica, meteorologia,Neste fórum até agora só se tem apresentado pensadores dialéticos como você e o exemplo disto está à vista, basta entrar a qualquer tópico e verificar que o único que existe são idéias e opiniões sobre o mesmo. Por outra parte, a maioria delas além de não serem proprias, não tem nada a ver com o tópico sendo este um indicativo que as pessoas que participam estão mais interessadas em expor sua opinião que na temática a ser discutida.Nairam, eu sou um pensador da linha do pensamento filosófico de Aristóteles e tudo o que eu  tenho colocado pode ser comprovado já que é derivado de deduções obtidas da análise de conhecimentos científicos.Agora passo a dar-lhe um conselho, não se apresse em dar suas opiniões derivadas de seu pensamento dialético, se você não possui o conhecimento adequado é melhor guardar silencio e desta forma mantém em segredo sua ignorância.Em minha colocação:“O que nos chamamos de realidade é uma verdade ilusória. O que ocorre na realidade é que nosso sentido da vista capta conformações energéticas e nosso cérebro as interpreta como realidades holográficas”.Você colocou:“Isso é apenas divagação ou o senhor possui realmente provas do que afirma??Ou antes, o senhor não esta misturando uma condição fisiológica humana com uma noção sua sobre a realidade??”Para demonstrar que sua colocação é fruto da sua ignorância, a continuação lhe deixo uma prova científica do que eu estou falando é verdade. Esta é uma apostila referente ao assunto em questão dada no CURSO DE EXTENSÃO IF-USP.http://genoma.ib.usp.br/educacao/Apostila_EXPERIMENTOS_OFICINAS_DEMONSTRACOES_EM_OPTICA.pdf Em minha colocação:“Está comprovado cientificamente que a matéria não existe”Você colocou:“Fazendo eco ao forista Brasil, também desconheço essa comprovação, estarei igualmente ansioso por "checar"as fontes e me deslumbrar com tal conhecimento”.Agora vamos a analisar algo interessante, numa participação sua em outro tópico você colocou:

    Ola a todos,Não importa qual a vertente física que se busque, sabe-se já o bastante para termos bem claro que a matéria é tão somente um desdobramento de sistemas cada vez mais complexos envolvendo campos, energéticos, tempo e espaço, este na forma de dimensões, aliás não totalmente determinadas em seu numero.

    Com isto o senhor está demonstrando que além de apresentar uma preparação intelectual precária também apresenta uma honestidade de pensamento no mínimo duvidosa. Eu aconselho-lhe que quando copie alguma matéria ao menos trate de compreendê-la para que não ocorra este gafe.  Agora com respeito ao que você postou referente ao tópico. Para começar você colocou um compendio de pensamentos adotados do pensador dialético Jean-Paul Sartre que foi junto com Heidegger um dos precursores do “Existencialismo” e pela forma confusa  que foi colado eu tenho minhas duvidas em relação a sua compreensão do postado.Com referência à discordância de Brasil e ppaulo com respeito a minha definição de “ser” dada para Brasil devo esclarecer o seguinte, eu estou ciente que a palavra “ser” referencia todas as coisas existentes. Nesse sentido Brasil não está errado, no que si está errado é em debater minha definição de “ser” no tópico.O tópico colocado por o amigo branco é “O que define o ser?” até este ponto e devido a que a palavra “ser” faz referência a todas as coisas existente, o tópico está indefinido. Posteriormente branco define a temática:“Bom pessoal, tenho vido, ou melhor, lido, alguns filósofos dizendo que a existência precede a essência, e por isso o homem é livre, ele se descobre, conhece o mundo, e depois se define, e por isso ele é livre pra seguir seu próprio caminho, e ser dono de si mesmo”.Na temática, branco de forma indireta se esta referendo ao pensamento do pensador existencialista Jean-Paul Sartre e desta forma está limitando a referência de “ser”  para “Ente humano” de forma tácita e por tanto, qualquer referência de “ser” que não seja a definida na temática está errada por estar fora de contexto.

    #87961
    Brasil
    Membro

    Em minha colocação:“Está comprovado cientificamente que a matéria não existe”Você colocou:“Fazendo eco ao forista Brasil, também desconheço essa comprovação, estarei igualmente ansioso por "checar"as fontes e me deslumbrar com tal conhecimento”.Agora vamos a analisar algo interessante, numa participação sua em outro tópico você colocou:

    Ola a todos,Não importa qual a vertente física que se busque, sabe-se já o bastante para termos bem claro que a matéria é tão somente um desdobramento de sistemas cada vez mais complexos envolvendo campos, energéticos, tempo e espaço, este na forma de dimensões, aliás não totalmente determinadas em seu numero.

    Com isto o senhor está demonstrando que além de apresentar uma preparação intelectual precária também apresenta uma honestidade de pensamento no mínimo duvidosa. Eu aconselho-lhe que quando copie alguma matéria ao menos trate de compreendê-la para que não ocorra este gafe. 

    Além de NÃO apresentar qualquer fonte científica comprovando que a matéria não existe, o senhor ainda esta dizendo que a observação do forista nairan afirma tal tese?Eu não acho que ele tenha afirmado que a matéria não existe e sim que ela é um desdobramento de sistemas complexos.Além disso, mais uma vez, infelizmente  o senhor tenta diminuir a pessoa de seu oponente num debate, desta vez, atribuindo-lhe injustamente uma “preparação intelectual precária” e “honestidade duvidosa”. Preciso lhe dizer que isso NUNCA FOI argumento!!  Argumento é aquela explanação  que tenta  comprovar o que se diz e, não a franca agressão tentando diminuir a pessoa de quem não concorda com as tuas colocações.Lá onde o senhor foi buscar a citação do forista nairan, mais abaixo ele diz:“Na verdade mesmo a matéria como se entendia na forma mais tradicional de pensamento, não deixa simplesmente de existir, para dar lugar a algo "imaterial", ela simplesmente nos mostra que a realidade física do universo é formada por níveis sucessivos de sistemas complexos.”

    #87962
    nairan
    Membro

    Caro Sr. Philipon, muito me espanta que, em um fórum aberto, inclusive a publico leigo, ou estou enganado?, o senhor tente reduzir um outro forista a uma condição de ignorância, e mais que isso afirma que nessa condição tal forista não teria direito a expor suas idéias.Primeiramente, este espaço, é aberto a todas as pessoas, com conhecimento superior ou não, que desejem debater temas e idéias, não sendo exigido, quando do ingresso neste espaço, nenhuma certificação, seja ela de que natureza for.Portanto,  meu caro Sr. minhas opiniões estão expostas e serão expostas quantas vezes eu achar por bem coloca-las, desde que não fira nenhuma das regras impostas pela administração do fórum.Quanto ao meu grau de conhecimento, ou ausência dele, minha sabedoria ou ignorância, isso se fará patente através das interações e das replicas e treplicas postadas neste mesmo espaço, não sendo portanto necessário que nenhum outro forista se apresente como arbitro ou se arvore o direito de emitir opiniões sobre tal coisa nem quanto a minha pessoa nem quanto a pessoa nenhuma que freqüente esse espaço.Sei que isso já aconteceu anteriormente, e provavelmente acontecera novamente, mas essa atitude vem apenas diminuir a figura pública do próprio emissor desse tipo de julgamento.Isso posto, vamos analisar as réplicas e comentários que o Sr. faz ä minhas colocações.

    Caro nairan,E você fala que minhas colocações são fantasiosas. Onde estão as provas que demonstrem que o que você está colocando tem algo de realidade?

    Releia o texto, e ira constatar que em momento nenhum eu digo nada sobre provas cientificas, ou apresento minhas colocações como realidade inconteste, antes diso estou apresentando ideias a serem discutidas e deixo bem claro que se trata de Minha forma de entender o assunto.Caso eu estivesse tratando de fatos científicos a abordagem seria totalmente diferente, o que não é o caso.

    Nairan vou a esclarecer-lhe algumas coisas, na nossa cultura, derivada dos pensadores gregos, existem duas linhas de pensamento: uma linha se deriva do pensamento dialético de Platão em que a base são as idéias e a outra linha é derivada do pensamento filosófico de Aristóteles em que a base é o conhecimento do mundo real.Através da linha de pensamento dialético se obtém a crença (opinião da verdade) em quanto que, através do pensamento filosófico de Aristóteles se obtém a verdade e o conhecimento. Assim, ele descreveu os campos básicos da investigação da realidade e deu-lhes os nomes com que são conhecidos até os nossos dias: lógica, física, política, economia, psicologia, metafísica, meteorologia,

    Bem, com certeza muito já se caminhou desde Platão e  Aristóteles, ou devo entender, por suas colocações, que as duas únicas escolas possíveis de serem seguidas são as aqui apresentadas por sua pessoa??

    Nairam, eu sou um pensador da linha do pensamento filosófico de Aristóteles e tudo o que eu  tenho colocado pode ser comprovado já que é derivado de deduções obtidas da análise de conhecimentos científicos.

    Sinto muitíssimo ser o portador dessa noticia, mas não encontrei uma única colocação postado pelo Sr. que não seja apoiada e baseada inteiramente em dialética, alias na maioria das vezes equivocadas, sobre argumentações baseadas em uma lógica, pra falar o mínimo, bem precária.Infelizmente o Sr. é exatamente o oposto daquilo que pretende ser nesse sentido, dialética pura, crença numa visão de mundo arraigada e da qual não abre mão.

    Agora passo a dar-lhe um conselho, não se apresse em dar suas opiniões derivadas de seu pensamento dialético, se você não possui o conhecimento adequado é melhor guardar silencio e desta forma mantém em segredo sua ignorância.

    Agradeço pelo conselho, mas prefiro alardear minha ignorância ao mundo.

    Em minha colocação:

    “O que nos chamamos de realidade é uma verdade ilusória. O que ocorre na realidade é que nosso sentido da vista capta conformações energéticas e nosso cérebro as interpreta como realidades holográficas”.

    Você colocou:

    “Isso é apenas divagação ou o senhor possui realmente provas do que afirma??Ou antes, o senhor não esta misturando uma condição fisiológica humana com uma noção sua sobre a realidade??”

    Para demonstrar que sua colocação é fruto da sua ignorância, a continuação lhe deixo uma prova científica do que eu estou falando é verdade. Esta é uma apostila referente ao assunto em questão dada no CURSO DE EXTENSÃO IF-USP.http://genoma.ib.usp.br/educacao/Apostila_EXPERIMENTOS_OFICINAS_DEMONSTRACOES_EM_OPTICA.pdf 

    Pois bem, o link colocado por você, se trata de uma apostila sobre ótica, sinceramente eu esperava ao menos, como replica, algo sobre fisiologia das estruturas cerebrais responsáveis pela interpretação da visão ou coisa similar.uma apostila sobre ótica, é no mínimo desapontador, esperava mais que isso.na referida apostila, nas paginas 42, até a 45 é abordado alguns conseitos básicos sobre holografia e suas técnicas, por acaso seria a isso o que o Sr. se refere quando diz

    nosso cérebro as interpreta como realidades holográficas

    Se for esse o caso, meu desapontamento se faz maior ainda.Ou será que ao se referir à parte da apostila onde são apresentados os conceitos basicos sobre a fisica ondulatoria da luz, a parte a que o Sr. recorreu pra afirmar "cientificamente" que

    nosso sentido da vista capta conformações energéticas

    Se é ese o caso, a frase poderia muito bem ter sido escrita como, "nosso sentido de visão capta ondas de luz", que se evitaria muitas complicações e seria uma verdade muito mais clara e objetiva sem ambigüidades.Por sinal, foi exatamente a isso que me referi quando perguntei se o Sr. não estaria confundindo uma condição fisiológica humana, com sua noção particular sobre a realidade.Veja, meu caro forista, o fato de nosso olho receber sinais de luz, e de que esses sinais são compostos por algo que poderia ser denominado por "energia luminosa", não faz com que essa "energia luminosa", que não passa de luz, tenha características além das já conhecidas ate hoje pela ciência quanto ao estudo da luz, alias poderíamos chamar também de "quantas de luz", ou de "fotons".

    Agora vamos a analisar algo interessante, numa participação sua em outro tópico você colocou:Citação de: nairan em Março 13, 2010, 01:56:40

    Ola a todos,Não importa qual a vertente física que se busque, sabe-se já o bastante para termos bem claro que a matéria é tão somente um desdobramento de sistemas cada vez mais complexos envolvendo campos, energéticos, tempo e espaço, este na forma de dimensões, aliás não totalmente determinadas em seu numero.

    Com isto o senhor está demonstrando que além de apresentar uma preparação intelectual precária também apresenta uma honestidade de pensamento no mínimo duvidosa. Eu aconselho-lhe que quando copie alguma matéria ao menos trate de compreendê-la para que não ocorra este gafe.

    Essa nem tive que me dar ao trabalho de responder, o Forista Brasil, respondeu por mim na réplica por ele postada.O Sr. não deveria se esquecer ou então omitir, o fato de que as mesmas fontes que fazem referencia à condição energética da matéria, visão que vai de encontro à sua visão de mundo, também fazem referencia o condição de partícula dessa mesma matéria, ou seja, a realidade se mostra dual, matéria/energia, ondas/partículas, ondas de luz/fótons. Mas como a parcela dual que diz respeito a partículas solidas, com ou sem massa não favorece sua visão de mundo o Sr. parece simplesmente não leva-las em conta.

    Posteriormente branco define a temática:

    “Bom pessoal, tenho vido, ou melhor, lido, alguns filósofos dizendo que a existência precede a essência, e por isso o homem é livre, ele se descobre, conhece o mundo, e depois se define, e por isso ele é livre pra seguir seu próprio caminho, e ser dono de si mesmo”.

    Na temática, branco de forma indireta se esta referendo ao pensamento do pensador existencialista Jean-Paul Sartre e desta forma está limitando a referência de “ser”  para “Ente humano” de forma tácita e por tanto, qualquer referência de “ser” que não seja a definida na temática está errada por estar fora de contexto.

    Meu caro, exatamente por discordar dessa vertente e dessa colocação, é que postei a minha forma de entender o tema, seria absurdo debater apenas voltado a visão de Jean-Paul Sartre, apenas pelo fato dele ter sido citado como referencia, o debate seria infecundo e inútil, dessa forma não creio que esteja fugindo do tema, muito pelo contrario, estou buscando aprofundar o tema em questão, apresentando maneiras diferentes de ver as coisas, se essa maneira esta correta ou não a lógica, ou os desdobramentos empíricos é que poderão dizer.Espero sinceramente que voce possa aceitar o dialogo de forma mais amena e aberta sem tanta animosidade, entendo que o confronto muitas vezes serva como arma de contestação para acordar e remexer o outro, para levantar perguntas, mas um clima de animosidade constante corroe e sufoca a criatividade e gera desconforto desnecessário para todos.Abraços.Nairan

    #87963
    ppaulo
    Membro

    Prezado Philipon,Ainda vejo um problema lógico na afirmação de que a consciência é a essência de tudo.Se assim fosse, somente nós humanos teriamos essencia ou, por outro lado, todos os objetos teriam consciência.Então, se seguirmos por uma linha de pensamento em que se admita que somente humanos tem consciência (raciocínio indutivo para se chegar a esta afirmação) e, que todos os entes (coisas) têm essência (colocação de um primeiro postulado, a ser discutido), então, consciência necessariamente não pode ser essência.Sob a ótica heideggeriana, a consciência (razão) é o meio pelo qual se pode apreender a essência (ser) das coisas (ente).

    #87964
    Acácia
    Membro

    :rose_mini:Concordo com a ótica heidggeriana: " A consciência é o meio pelo qual se pode apreender a essência". E concordo com Phillipon dependendo do que ele entende por essência. Para se ter esta consciencia como essência do ser há de se desprezar o "penso, logo existo" de Descartes e ficar com o filósofo sábio que disse " o coração possui razões que a própria razão desconhece"!  :drink2_mini:

    #87965
    Brasil
    Membro

    " o coração possui razões que a própria razão desconhece"

    Gosto de Pascal, mas é um erro entender que há razões que vêm do coração...Elas são na verdade um produto do raciocínio: “Mens sana in corpore sano” (“uma mente sã num corpo são”) (Juvenal  - filósofo romano)As razões vêm do raciocínio e da percepção sensorial do indivíduo, sejam estas razões produtos de uma mente sã ou não.

    #87966
    ppaulo
    Membro

    neste caso específico o que vem a ser “razões”?

    #87967
    Brasil
    Membro

    Há inúmeras definições para “razão”, mas a definição apropriada para este contexto eu penso que seja “motivo”, “causa”, “fator causal”.E em sua opinião,  o que vem a ser “razões”?

    #87968
    lincolnpsi
    Membro

    Topico muito interessante, ja haviam outros semelhantes , mas vamos a este em si.Razões ... Como disse o nosso amigo Brasil, o que seria a razão que move o sentido e a motivação?Penso que o motivo, ou razão, ou a consciencia viva e transformadora e acima de tudo interventora das contingencias que regem o comportamento, cria-se ai um paradoxo.Existem varias formas de satisfação.Quando se esta com fome, busca-se o alimento a todo custo, pois é uma obrigação humana se alimentar.Entretanto, quando a razão ou nescessidade se tornam algo abstrato, ou seja , se tornar um musico melhor, por exemplo, para se manter vivo na busca de um conhecimento mais apurado, o ser humano transforma aquilo de que não precisa para sobreviver em algo de extrema importancia e demasiadamente grande.Grandes religioes travam uma batalha sem fim por motivos abstratos, que se tornaram concretos com o passar do tempo e a exigencia se faz operante.Os grandes sonhadores da historia, grandes homens que lutaram por ideais utopicos, transformaram suas ambições em uma nescessidade fisiológica praticamente indispensável para a manutenção de sua propria especie, semelhante à ausencia de alimento, estes sonhos firmam a convicção de que aquilo é fundamental para continuar vivendo.E é nesse ponto que a recompensa , pelo sonho adquirido e o trabalho e libido investido, transforma ainda mais, e concretiza ainda mais , a noção de razão e aquilo que o desejo e o instinto tanto lideram e discutem dentro da ordem racional de cada individuo.Sei lá...Pode ser algo desse tipo , ou não.Niilista total né?rsrsGrande abraço a todos !Lincoln F.

    #87969
    ppaulo
    Membro

    lincolnpsi, não achei niilista não, muito pelo contrário…Brasil, eu mesmo não tinha pensado no conceito de razões, mas perguntei por que a palavra deriva diretamente de razão, e pelo que você postou, seria motivo ou motivos. Motivo é o porque de se fazer algo ou o porque de algum acontecimento, apenas o primeiro serve a razões, o segundo como no caso de acontecimentos naturais não é produto da razão humana. O ser humano sempre busca as razões que comandam as ações humanas, ou seja, seus motivos. Motivo então como razão não pode prescindir de uma vontade. Qual a diferença entre motivo e vontade entao?abraços cordiais!

    #87970
    Philipon
    Membro

    Prezado Philipon,Ainda vejo um problema lógico na afirmação de que a consciência é a essência de tudo.Se assim fosse, somente nós humanos teriamos essencia ou, por outro lado, todos os objetos teriam consciência.

    Amigo ppaulo, Para mim é um prazer debater com você já que, possui as características essenciais de um bom debatedor como é humildade e honestidade ao reconhecer suas fraquezas intelectuais (falta de conhecimento na área da física quântica), curiosidade e interesse em compreender as questões e o que é mais importante, o que você  posta sempre está relacionado com o desenvolvimento da temática do tópico.  Antes de começar nosso debate, gostaria primeiramente esclarecer alguns pontos importantes.Minha colocação com respeito à existência de duas linhas de pensamento (dialético e filosófico) se pode compreender com um exemplo:Um pensador dialético quando observa o céu enxerga estrelas, um pensador filosófico enxerga figuras geométricas (Euclides), ou relações matemáticas (Pitágoras) ou princípios de astronomia (Aristóteles). Em outras palavras, o pensador dialético só enxerga a realidade explicita ao invés que o pensador filosófico procura a realidade implícita através da análise (aquisição de conhecimento) da realidade explicita.Lamentavelmente no mundo ocidental se fez praxe a utilização do pensamento dialético, deixando de lado o pensamento filosófico e com isto, a maioria das  pessoas são regidas por crenças (opinião sobre o que  é verdade) ao invés da verdade demonstrada como real.Para compreender como cheguei a esta conclusão e a relevância deste fato, vou a relatar um pouco minha experiência de vida já que, acredito tenha um certo valor educativo.Já foi comentado por mim em outro tópico que minha vida escolar a passei em internatos. Em minha época de escola (40 anos atrás) o período escolar era dividido em 6 anos de primária e 6 anos de secundária. Eu estudei os 6 anos da secundária num internato que possuía a fama de ser o melhor de meu pais (Chile). A fama era devida que a maioria dos cargos públicos mais importantes eram ocupados por pessoas que tinham estudado neste internato além de ser relevante ter no currículo em caso de procurar emprego o ter estudado nesta escola.Agora passo a explicar o motivo deste sucesso.Devido à fama desta escola, a procura por vaga era imensa e por este motivo o exame de admissão era de grande dificuldade (para passar se tinha que ser muito esperto). Agora si somamos a isto, que normalmente as crianças que são colocadas num internato é devido à dificuldade de serem controladas devido a que possuem um caráter muito complicado, podemos perfilar o ambiente interno que se formava neste internato.Em conclusão o internato era formado por 1.200 alunos muito espertos e de caráter muito complicado devido a isto, no primeiro ano a maioria dos debates eram definidos a porradas e a partir do segundo ano a pessoa amadurecia e concluía que num debate era melhor empregar o dialogo.O ensino na escola era muito apurado e completo, além das matérias normais, nos cursos superiores se ensinava filosofia, psicologia, educação cívica, religião e idiomas (francês ou inglês). A escola era um pequeno mundo em miniatura, dentro se tinha radio da escola, jornal da escola, cinema, eleições para presidente da escola com propaganda e debate entre os candidatos e tudo isto, administrado pelos próprios alunos, além disto, existiam sociedades secretas, grupos de pessoas que queriam dominar as outras etc. Devido a esta vivência, os alunos saiam da escola transformados em jovem-adultos, com uma excelente experiência de vida além de uma preparação intelectual apurada.  O motivo de contar esta pequena história é para  demonstrar que antigamente a preocupação das escolas na preparação dos alunos era bastante superior que nos dias atuais.Na escola os alunos estavam separados em 3 grupos cada um deles em locais e ambientes diferentes (pátio e salas). Os de 1º e 2º ano formavam um grupo e o ambiente se caracterizava pela violência e atritos pessoais. Os de 3º e 4º ano formavam outro grupo mais este se caracterizava pela formação natural de um ambiente mais direcionado aos esportes (foot-ball, basket...) e finalmente o grupo dos alunos de 5° e 6° ano, sendo a formação natural deste ambiente direcionada à intelectualidade, onde era comum ver no pátio a formação de grupos debatendo sobre política, filosofia, psicologia, religião etc. Está demais dizer que o primeiro ano de convívio na escola era muito complicado, no segundo ano as coisas começavam a mudar e a partir do terceiro ano o ambiente mudava radicalmente, tudo mundo conhecia e era amigo de tudo mundo e o convívio era excelente. Desculpe esta introdução cumprida mais é necessária para justificar a minha forma de debater e que causa tanta polemica entre os debatedores dialéticos.  Como eu desde criança adorava o esporte e o debate, o internato passou a ser considerado por mim um paraíso. Desde o início eu decidi me preparar para ser um bom debatedor  quando estivesse no grupo dos intelectuais. Como na escola se tinha por norma dedicar 3 horas diárias para que o aluno se preparasse em seus estudos e aproveitando que a escola tinha uma excelente biblioteca, eu ocupava essas 3 horas em ler biografias dos pensadores tanto clássicos como modernos. Como eu por natureza tenho um espírito analítico, comecei a perceber que as maiorias das propostas dos pensadores não tinham demonstrações conclusivas ao invés que outros apresentavam propostas conclusivas. Ao analisar o porquê disto, eu me dei conta  que o problema radicava na origem do pensamento. As respostas inconclusas tinham como origem o mundo das idéias (dialética de Platão) ao invés as respostas conclusivas tinham como origem a análise do mundo real (pensamento filosófico de Aristóteles) e desde então eu me identifiquei com a linha de pensamento Aristotélico.  Após dois anos de leitura continuada comecei a tomar consciência que eu discordava com a maioria das coisas que lia. De todos os pensadores o que mais gostei (além de Aristóteles) foi Descartes porque como ele, eu penso que, o conhecimento deve ser adquirido por uno mesmo e tudo o que nós é transmitido como conhecimento deve ser considerado somente como informação. Para mim este ponto é de extrema importância, portanto, tratarei de explicar o porquê. Uma das coisas que sempre me chamou a atenção é POR QUÊ? o conselho dado por toda pessoa considerada sabia é “CONHECETE A TI MESMO” e a resposta a encontrei ao analisar um dos pensamentos de Descartes “PENSO LOGO EXISTO”.Agora passo a detalhar o raciocínio filosófico que empreguei ao analisar o pensamento de Descartes:1) Antes de emitir este pensamento, ele teve que perceber (tomar consciência) que pensava e, portanto, esta consciência era a essência da existência.2) Após de tomar consciência ele teve que refletir (pensar, filosofar sobre si mesmo)  para procurar a realidade implícita (existência de si mesmo).3) A continuação ele teve que raciocinar (procurar relações entre suas informações de si mesmo).4) Finalmente ele teve que deduzir aplicando a lógica para chegar ao pensamento conclusivo “PENSO LOGO EXISTO” Continuando com meu raciocínio e tomando como base as conclusões obtidas, eu tomei consciência do erro cometido por as pessoas que pensam que a filosofia é o estudo da evolução do pensamento. Pelo exposto acima, fica claro que o pensamento não possui vida própria e que na realidade é o resultado de um processo.Como este raciocínio estava direcionado a um pensamento específico de Descartes me propus definir um processo que definisse a formação de qualquer pensamento e o resultado foi o seguinte:  PERCEPÇÃO (tomar consciência) =>  DISCERNIMENTO (relacionar informação recebida com informação contida) => PENSAR (refletir  analisando a realidade explicita na procura da realidade implícita isto é, conhecimento) => RACIOCINAR (relacionar conhecimento adquirido com o conhecimento contido) => DEDUZIR (julgamento entre as relações de conhecimento adquirido e contido) => LÓGICA (coerência entre os fatos encontrados)    Ao analisar este processo cheguei às seguintes conclusões:a) Por serem todas estas faculdades inerentes a TODO ser humano podemos deduzir que TODOS os seres humanos possuem a mesma POTENCIALIDADE intelectual. As pessoas não nascem sabias, se fazem sabias através de seu próprio esforço.b) Por ser o pensamento produto da experiência vivencial e de conhecimentos contidos, o pensamento não possui dono, já que, muitas pessoas podem ter experiências e conhecimentos similares. Por este motivo eu considero um erro primeiramente cultuar os pensamentos de determinados pensadores e um crime muito maior patentear os pensamentos incluídos nos inventos, limitando desta forma os pensamentos e portanto a criatividade de outros pensadores (paralisação na evolução tecnológica).c) Se analisarmos o processo de formação do pensamento, podemos deduzir que existem dois tipos de pensamentos, "um" produto da percepção e do discernimento entre a informação percebida e a informação contida. Este tipo de pensamento para mim é superficial devido a que a informação representa somente a realidade explicita. O "outro" tipo de pensamento possui valor intelectual (conhecimento) e é produto da reflexão (análise) do “pensamento superficial”  obtendo através do uso do raciocínio e a dedução a realidade implícita do mesmo (conhecimento).d) Da análise do ponto (a) em conjunto com o ponto (b) e considerando que as experiências do ser humano podem ser infinitas (só terminam com a morte) a potencialidade de aquisição de conhecimento e de criação (faculdade de inventar) de TODO ser humano é infinita (possui a potencialidade de um Deus). Para que ocorra isto é necessário que o ser humano acorde de seu mundo de fantasia (ilusório) e adquira consciência do mundo real (realidade implícita).e) A consciência é a essência de todas as faculdades.Depois de ter obtido estas deduções que para mim estão corretas, eu parei de ler os pensadores e pelo exposto no ponto (c), passei a procurar desde então (40 anos atrás) a realidade implícita (saber o por quê?, o para que? e o como?) de toda informação recebida.Amigo ppaulo é por este motivo que em minhas colocações eu não coloco referências (a referência sou eu mesmo). Por outra parte num debate filosófico a base deve ser o conhecimento próprio do debatedor e não referências como é o usual de muitos participantes deste fórum. As referências devem ser utilizadas somente num debate de erudição.Volvendo a nosso debate tendo como base a temática do tópico (pensamento de Jean-Paul Sartre) “A existência precede a essência” eu coloquei que este pensamento estava errado e agora vou a justificar minha posição.Para Sartre a essência do ser humano era a consciência, porém, como era materialista considerava que tudo ser humano era produto da evolução da matéria. Ele considerava que a criança a medida que crescia recebia informação com a qual preenchia a consciência até transformar-se em adulto. Para Sartre esta “consciência preenchida” era o “ser” e isto foi o que originou seu pensamento “A existência precede a essência” em outras palavras o ser humano formava sua própria consciência. Agora vou a justificar porque está errada esta forma de pensar e que vai também a justificar minhas colocações.Sartre era um pensador dialético materialista, se tivesse sido um pensador filosófico teria obtido a realidade implícita no pensamento de Einstein:  E = m * c².  Com esta formula Einstein estava demonstrando matematicamente que toda matéria está composta de energia o que foi comprovado posteriormente com o lançamento da bomba atômica de Hiroshima. Por outra parte Sartre devido a seu materialismo entrou em conflito consigo mesmo devido a que (suponho eu) que ele tinha chegado à mesma conclusão minha “a consciência e a essência de todas as faculdades da psique” e por este motivo deveriam existir duas consciências uma “cheia” produto da existência e uma que se mantinha “vazia” e para ele esta consciência vazia não tinha lugar na matéria.Para os psicólogos espiritualistas esta problemática materialista está resolvida. O que ocorre que todo ser humano ao ter contato com o ambiente externo adquire costumes do meio que lhe sejam favoráveis a sua performance com o meio. Em outras palavras se transforma num ator (formação de um eu-ego produto do meio). Posteriormente algumas pessoas após de um desenvolvimento espiritual tomam conhecimento da existência de seu eu-próprio (essência natural de todo ser humano) o que lhes permite evoluir adquirindo a consciência de “ser” ao invés que as pessoas que atuam segundo seu eu-ego, estão sendo gerenciadas por a consciência do “ter”.Amigo ppaulo agora vou a responder sua consulta :“Ainda vejo um problema lógico na afirmação de que a consciência é a essência de tudo.Se assim fosse, somente nós humanos teriamos essencia ou, por outro lado, todos os objetos teriam consciência”.Aqui não existe problema lógico e minha resposta é todos os objetos têm consciência.Devido a que a demonstração desta resposta está relacionada com a física quântica e você mencionou não ter noção da mesma tratarei de dar-lhe um enfoque mais explicito representado por uma linha de pensamento que eu utilizei na procura do “conhece-te a ti mesmo”. O ser humano é o produto da reprodução de uma célula (zigoto), cada célula está formada por proteínas que por sua vez são o produto de ligações peptídicas de aminoácidos e os aminoácidos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Até ser descoberta a física quântica o átomo era considerado indivisível e pelo tanto era considerado a unidade de matéria. Posteriormente quando se comprovou a teoria de Einstein (divisibilidade do átomo) explicitada anteriormente, os físicos quânticos demonstraram que a transmissão da energia não era de forma  contínua e ao invés disso a energia era transmitida em pequenas porções energéticas as quais foram chamadas de quantum (unidades de energia). Desde então passou a ser considerado o átomo como uma concentração energética de quantum. Este é o motivo de considerar a matéria como uma concentração energética e não como matéria física. Na resposta ao usuário nairan eu coloquei um link relacionado com ótica onde se fala das propriedades da luz. Ele como pensador dialético só enxergou a realidade explicita e não a realidade implícita que estava relacionada com a luz ser um tipo de energia. Aqui deixo um outro link onde se fala de forma mais explicita deste fato. http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz2.htmAproveito para  avisar ao senhor nairan para não colocar frases tratando de desqualificar a uma pessoa sem ter a base de uma devida competência (conhecimento) para isto.

    #87971
    ppaulo
    Membro

    Prezado Philipon,Li e reli o seu post, e agora vou ler o artigo do link com atenção. Me perdi na parte em que você chegou a conclusão que todos os objetos têm consciência. Até antes disso acompanhei bem, depois parece que saltou para a parte de que os objetos têm consciência, vou ler o artigo e depois posto aqui de novo.à primeira vista não consigo chegar até esta idéia, porque para mim, ainda a consciência não pode prescindir de raciocínio...

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