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24/03/2007 às 1:00 #84568CientistaMembro
Dando seguimento ao nosso trabalho deste Tópico, resumo as posturas pertinentes deste seu início:1- Inicio o Tópico postulando "sou levado a pensar que acabaremos resolvendo a esmagadora maioria de nossos problemas atuais."2- Cokk postula sua descrença na resulução destes problemas, duvidando de que devam acontecer compulsóriamente, afirmando que "essa perspectiva caiu em descrédito total" após as duas grande guerras. Questiona também "a possibilidade de difusão da racionalidade" como um bem instrínseco e suas questões éticas.3- Postulo que com o advento de tecnologias como Robótica Plena, Fusão Nuclear e Genética, talvez consiga o homem desvencillhar-se (massiva, senão inteiramente) por primeira vez daquele que é seu pricipal problema e que o mantém atado em semelhança às outras espécies não civlilizadas: A obrigação de trabalhar praticamente toda a vigília e a cada dia, para não morrer de inanição e miséria.4- Z postula que "os problemas só existem pra os seres consciêntes." e divide os problemas humanos em duas grandes classes: a. Naturais (do meio, da sobrevivência) e b. Sociais (da interacão e compreensão entre as pessoas).Postula também que "Para além dos problemas relacionados com a adaptação do Homem ao meio ou do meio ao Homem, temos problemas muito mais interessantes e verdadeiramente importantes: Os problemas sociais."5- Postulei que nosso problema mais fundamental é nossa dependência de insumos externos a nós mesmos, necessários a sobrevivência (Isto parece remeter a Budha e seu abandono do desejo). 6- Depois de algumas querelas generalizadas entre os debatentes, a bola está novamente no centro: QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HUMANOS? (Geradores de mortes prematuras, sofrimento e dor?)
24/03/2007 às 2:16 #84569BrasilMembroDepois de algumas querelas generalizadas entre os debatentes, a bola está novamente no centro: QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HUMANOS? (Geradores de mortes prematuras, sofrimento e dor?)
Estamos chegando lá... este zagueiro com a perna manca vai continuar no banco de reservas observando o jogo. ;D
25/03/2007 às 6:39 #84571LukaMembroSe me permitem “viajar”.Não existe ruptura com a natureza. A razão é apenas uma ferramenta da nossa espécie, fruto da evolução, impulsionada pela seleção natural.Assim como outras espécies desenvolvem diferentes habilidades, a espécie humana desenvolveu a razão, na luta pela preservação e perpetuação da espécie.A razão, porém, traz outras implicações - pois ela não interfere apenas na vida humana, ma na vida como um todo, pois interfere em todo o planeta.Essa razão nos levou a dois conceitos: ética e moral, provavelmente determinantes a perpetuação. Foi possível a civilização e a preservação da espécie como um todo, mas não sem conflitos.Na luta pela sobrevivência as espécies não competem apenas umas com as outras, mas também entre si - a competição é natural, sua extinção não.Voltando ao tópico - nosso maior problema, na minha opinião, é que não aceitamos nossas diferenças. O que gera a maior parte dos nossos conflitos. Por outro lado, pode ser o equilíbrio, pois para resolver esse problema, me parece necessário uma drástica redução na quantidade de indivíduos, o que a longo prazo, significa extinção.A razão pode ainda ser um meio da própria natureza extinguir a vida - pois de tudo que a razão humana criou, o que ela melhor desenvolveu foi a sua capacidade de destruição, não apenas da vida humana, mas provavelmente da vida, como um todo.O caminho que essa razão toma pode ser um indício do que ela representa. Talvez a vida não tenha sido uma experiência bem sucedida e a própria evolução esteja levando-a ao seu fim. Temos arsenal suficiente para isso e aumentando a cada dia - parece mesmo ser apenas uma questão de tempo. Armas de destruição em massa têm um propósito ao serem contruídas e existem milhares delas prontas para serem disparadas.O acaso, às vezes, parece seguir padrões bem determinados. Coincidência.Talvez a vida, como um todo, seja apenas parte do processo ou mesmo um processo cíclico. Não sabemos, mas ela parece ter um objetivo - preservação ou extinção. Seja como for, só a razão pode determinar.
25/03/2007 às 7:14 #84570CientistaMembro... Voltando ao tópico - nosso maior problema, na minha opinião, é que não aceitamos nossas diferenças. O que gera a maior parte dos nossos conflitos. Por outro lado, pode ser o equilíbrio, pois para resolver esse problema, me parece necessário uma drástica redução na quantidade de indivíduos, o que a longo prazo, significa extinção.A razão pode ainda ser um meio da própria natureza extinguir a vida - pois de tudo que a razão humana criou, o que ela melhor desenvolveu foi a sua capacidade de destruição, não apenas da vida humana, mas provavelmente da vida, como um todo.O caminho que essa razão toma pode ser um indício do que ela representa. Talvez a vida não tenha sido uma experiência bem sucedida e a própria evolução esteja levando-a ao seu fim. Talvez a vida, como um todo, seja apenas parte do processo ou mesmo um processo cíclico. Não sabemos, mas ela parece ter um objetivo - preservação ou extinção. Seja como for, só a razão pode determinar.
Nossa, como tu escreves bem, Luka! Queres casar comigo? :DHá muito acerto no que escreveste, praticamente tudo me parece adequado! Vou apenas acrescentar um pouco de informação:A vida num planeta candidato a abrigá-la acontece apenas no "período fértil ou vital" (life span) possível em termos climáticos, químicos, etc. Estes planetas são dependenetes da dinâmica de sua estrela, que, como sabemos, passa por "nascimento, vida e morte". Assim, a coisa mais segura é que cada planeta abrigando vida, retornará um dia a seu estado meramente mineral. (Cínicamente, não está errado dizer que ele então "livrou-se da poluição que o recobria").O que se percebe é que, durante este "periído fértil" a vida é um fenêno EXPANSIVO, AGRESSIVO, INVASIVO e PERSISTENTE. Grosso modo, todo ser vivo representa uma guerra contra todos os outros seres vivos, potenciais competidores. Toda espécie possui mecanismos que a impele a expandir-se, ocupando todo os espaços ecológicos possiveís. Com alimento suficiente e sem competidores que a impeçam, uma espécie qualquer recobriria sozinha o Planeta.Se a sofisticação mental humana pode vir a ser justamente o caminho de sua prematura destruição ou não, só o temo pode mostrar. Sob o ponto de vista da Natureza (se houvesse um), tanto faz se a massa biológica é feita de um bilhão de toneladas de elefantes ou mosquitos; o que a Natureza claramente impele é à maior conversão possivel de massa mineral em massa biológica. Parece que é algo que acontece sempre que condições climático-quimicas adequadas se reunem.A questão de aceitarmos nossas diferenças entra no acima, pois diferenças implica na crucial questão de IDENTIDADE, que acaba se refletindo na competiçao por recursos vitais sempre escassos, na prática. Resulta que a velha lei-do-mais-forte ainda não foi revogada... :)Sds,
01/05/2007 às 4:28 #84572BrasilMembroBem, supostamente, estamos apenas tentando identificar os grande problemas humanos, antes de tentar encontrar soluções. Não tenho a menor dúvida de que EXCESSO DE POPULAÇÃO (em relação aos recursos correspondentes às familias) é um dos mais graves problemas que enfrentamos.
Bem, se é um dos mais graves, então não há porque não discuti-lo. Acho que simplesmente vc não gosta de discutir o lado econômico, só isso! Ou será que vc imagina encontrar problemas maiores e mais intrínsecos à vida humana, que os problemas advindos da falta e do excesso de dinheiro. Não faça este racioínio pensando em vc, faça este raciocínio pensando nas ORÍGENS DOS FATOS.
Por outro lado, creio que um dos muito graves é a incapacidade que a maioria das pessoas ainda tem para PÔR-SE NO LUGAR DOS OUTROS, para IMPORTAR-SE COM O SOFRIMENTO dos outros e, fundamentalmente, para IDENTIFICAR-SE com os outros.
Não é o caso de importar-se com o sofrimento dos outros. É o caso de importar-se com as condições de vida para daqui umas 3 ou 4 décadas. É o caso de saber que se nada for feito, nós também seremos pessoas a sofrer tanto quanto ou mais que qualquer favelado miserável deste planeta sofre hoje. Não precisa ser caridoso pra ser sensato! Não é preciso se colocar no lugar de um favelado para saber que não deveria existir favelados.
Na civilização, praticamente toda a atividade humana está inserida na “Economia”, uma vez que ninguém está disposto a trabalhar gratuitamente. Assim, os problemas demográficos estão sim, totalmente relacionados com a Economia, com o trabalho e com coisas de Valor. Cada pessoa que nasce demanda a Economia, antes mesmo de nascer e até tornar-se produtiva e autônoma. Nada mais natural, não?
Bem, você criou este tópico para identificarmos os problemas humanos e já quer começar o debate dando por situação irreversível o fato de a Economia ser algo enraigado nas sociedades? Como se essa suposta irreversibilidade fosse uma verdade absoluta ? Pra quê então discutir os problemas, se não se quer resolvê-los? Se temos que nos ater aos seus dogmas?Você chama de "natural" o fato de a ganância humana estar sendo superpotencializada pelo uso do dinheiro! Busque a orígem e o significado da palavra "natural"... :-[
Dando continuidade aos debates e na falta de mais contribuições, gostaria de abordar aquele que penso ser nosso maior problema. Penso que nosso mais fundamental "problema" é nossa DEPENDÊNCIA. Ou seja, o fato de dependermos contínuamente de insumos externos - temperatura, ar, água, alimento, abrigo, parceiro(a) sexual; que para simplificar, podemos resumir como "alimento".Suprir estas necessidades contínuamente, sob pena da morte por inanição é a tarefa que ocupa a maior parte de nossas vidas, que resulta em sofrimento
ESSE é o nosso maior problema??? Morte por inanição? Não morrer por inanição é tarefa que ocupa a maior parte de nosas vidas trazendo sofrimentos?? Ora faça-me o favor!! Quem aqui trabalha só para comer? Que papo é esse? As pesoas socialmente ativas trabalham só para comer?Que civilização é a sua? A Economia é um mal necessário e irreversível e as pessoas vivem para não morrer de fome?
(a sensibilidade ao sofrimento faz parte deste problema ou é um outro, igualmente central?), como por exemplo as contínuas guerras que nos acompanham como a sombra.
Humm, e as "contínuas guerras" não têm nada a ver com os problemas econômicos? "Tô sacando"... :-
24/05/2007 às 13:06 #84573BrasilMembroO grande problema humano é não conseguir fazer a razão se sobrepor aos intere$$es.
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