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Para construir algo é necessário uma mente para planejar, organizar e construi-la. Para mim o universo é uma obra como qualquer obra realizada aqui na Terra, por nós. Não é possível, basta ver as fotos do Huble e de astronomia, que esse magnifico e organizado sistemas solares, galáticos etc, funcionam para alguma finalidade…. não é possivel que não tenha autor ou criador!!!! A minha mente lógica não admite a falta ou a inexistência de uma mente por trás disso tudo!!! Existe obra sem autor?????
Se Deus criou o mundo, onde estava Ele antes da criação?
Se Ele é perfeito e completo, como Ele pode ter o
desejo de criar algo?Então, mais um ciclo. Essas questões sempre reaparecem por aqui. Vemos uma reedição do deus Tapa-buracos e do deus Quebra-cabeça para crianças
A minha mente lógica não admite a falta ou a inexistência de uma mente por trás disso tudo!
Conheço os argumentos que apelam para a ordem existente no mundo, mas esse é o único mundo que temos, então, o que minha curiosidade não consegue entender é: como seria um mundo desorganizado? Isso me lembra a lógica dos Tostines: a ordem é aquilo que eu entendo, ou eu entendo somente porque existe uma ordem?
Se Deus criou o mundo, onde estava Ele antes da criação?
Se não existia mundo, como existiria um espaço (lugar) onde estar? Se não existia nada, como existiria um antes? O Tempo não foi criado quando foi criado o mundo? Para a eternidade não existe antes nem depois.
Se Ele é perfeito e completo, como Ele pode ter o desejo de criar algo?
Essa também é fácil (e sem sentido): por transbordamento. Se entende perfeito como sem falta, o perfeito e completo não pode faltar, mas pode sobrar. Mas, se sobra é perfeito? Como vc define perfeito? Desejo é falta? Partilha é desejo?
Os Deus perfeito e completo são ofertados como brindes em caixas de cereais. O atributo mais próprio de Deus é a Santidade.
Mas, como já dizia alguém, essa é mais uma opinião
[]'s
Bem gostaria primeiro de objetar que talvez o homem tenha criado deus à sua imagem e semelhança. o que isso quer dizer? Ora nossa linguagem é por assim dizer nossa, temos adjetivos e pronomes cabíveis à nós, falamos de deus e o tornamos prontamente algo humano, o humano cria, o humano tem a perene noção de perfeito…
Nossa inquietação é mais forte do que aceitar a posição cômoda de alguns que assim dizem: “Deus, alma, são coisas por demais longe de nossa inteligibilidade, distantes de nosso conhecer científico”, então tendemos a assumir uma posição diante da possível existência divina.
Há vários tipos de crentes, alguns são os fiéis à “palavra do senhor” e estes têm um livro ou uma escritura sagrada como guia, aceitam dogmaticamente verdades passadas ao longo da história, muitas verdades destas de cunho social, não refletem, apenas crêem. Há também os que aceitam um postulado metafísico como os primeiros, mas que procuram fundamentar sua crença filosoficamente, fazem uma espécie de exame, mas com o intuito de provar a veracidade de sua crença, para os putros e talvez também para si, e por isso são tão veementes em suas palavras, porém mais flexíveis que os primeiros.
E há os que criam sua própria religião rejeitando o legado dogmático de qualquer doutrina, “fazem” o seu deus, e esse fazer pode gerar fiéis, isso realmente já aconteceu… Bem no fato de se criar o próprio deus mostra-se um distanciamento da submissão, mas não do divino.
Se deus existe, não será provado imediatamente, as perguntas atingem dificuldades absurdas:
Se deus existe quem o criou? Criou-se? Como?
Temos que decidir entre crer, crer e fundamentar, criar ou descrer, nesse último caso a própria ciência pode tornar-se dogmática. E cuidado ao falarem com deus, ele pode não entender, ou você pode estar falando consigo mesmo…Eu particularmente tenho tendência a preferir entre os capitalistas ou os comunistas os anarquistas, ou entre os machistas e as feministas, detesto ambos; e entre os religiosos ou os ateus, prefiro os agnósticos, de certa forma os ateus criticam os que crêem na existência de alguma coisa divina, mas ao mesmo tempo eles crêem na não-existência dessa “coisa” divina; isto é prefiro os agnósticos pq ou você sabe ou você ñ sabe da existência de algo; mas se você acredita na existência ou na não existência varia com relação a uma simples escolha, quase que uma questão de gosto.
Gostaria que alguém me desse a sua opinião.Nahuina a mim parece que a dúvida é sempre mais coerente…não sei
Os sábios têm dúvidas…eu acho…
Ser ateu é complicado, a ciência pode tornar-se uma religião para ele, ou qualquer outra coisa também. Deus pode ser muitas coisas, e não ser também mas se ele não é algo que não um conceito, ainda é um conceito, perene mas é…Concordo plenamente…
O que eu quis expressar é que vc SABE que 2+2=4, e ñ há como negar isto; mas você ñ sabe se Deus existe ou ñ, você pode ACREDITAR ou ñ, e os ateus ACREDITAM na não-existência de Deus o que é igual ao Acredita na existência dele, mas de forma oposta.
Não sei se fui muito claro mais é mais ou menos isso.Por isso prefiro os agnósticos, que ao ñ saberem se existe ou ñ se abstém a crer ou deixar de crer.“2+2” é igual a junção de dois pares e “4” é um agrupamento de quatro unidades, logo “2+2″#”4”!
Concordo com você, por isso não sou ateu: “prefiro os agnósticos, que ao ñ saberem se existe ou ñ, se abstém a crer ou deixar de crer.”
ñ sei se é brincadeira ou se é sério!
Dessa vez estou sério.
Mas vc pensa antes de escrever?
Desculpa não quero te ofender.
mas como vc consegue dizer que 2+2″ é e “4” é um agrupamento de quatro unidades, logo “2+2″#”4”
seguindo o teu joguinho posso acrescentar que 2+2 é a junção de 2 agrupamentos de 2 unidades e que por isso 2+2=4.E tb não da pra negar que 4 seja igual a junção de dois pares o que significa que 2+2=4 novamente!?!
Por que 4 unidades são diferentes de 2 agrupamentos de 2 delas?
Eu (que tb não me considero racionalista) não encontro lógica no que vc diz.Apenas quis te mostrar que a razão humana é capenga. Quando você achou que seria impossível negar a expressão, eu a neguei mudando de contexto. Só isso, não tem ninguém aqui fazendo papel de bobo pra você.
(Mensagem editada por Mike em Junho 04, 2005)
tah…,entendo o que vc quis explicar ,mas ainda acho que vc poderia ter usado outro meio(exemplo), por que vc pode negar uma “expressão-impossível-de-ser-negada” mas daí a que a sua negação tenha lógica,rsrsr…,há um caminho muuuito longo para percorrer.vc ñ acha?
Ela está correta, isso é consensual. Só não está mais inserida no contexto aritmético.
Consensual? “Tipo uma Metáfora em rebanho* ”?
Gosto disso!!Mas ñ vem ao caso.tudo é (ou pode ser considerado ) consensual.
*Nietszche – Sobre verdade e mentira no sentido extra moral.
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