Privatizações

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  • #71397

    Hoje estive pensando nas eleições presidenciais do Brasil deste ano e, sem muito esforço, percebi que a polarização PSDB X PT estará acesa novamente, assim como nos últimos embates. Então fiquei imaginando as semelhanças e diferenças dos dois nos momentos que estes governaram o Brasil: poucas diferenças e muitas semelhanças. Então me concentrei em uma das poucas diferenças: as privatizações. Esta aí uma prática do governo de FHC que o PT não manteve. Fucei minhas memórias e lembrei dos discursos raivosos, principalmente dos sindicatos, contra as privatizações que o PSDB levava a cabo. Percebi também que, em termos de satisfação do consumidor, hoje o saldo das privatizações é positivo, ou quem sabe em alguns serviços não houve alterações significativas. Então fiquei me questionando: por que esta confusão toda, esta “amarra” toda contra as privatizações? Será que é porque foi vendido a preço de banana? Ou é porque foram os “gringos” que compraram? Talvez há dez anos atraz não diria isto, mas hoje sou levado a concluir que: foi um bom negócio para o consumidor. Depois que que concluir isto vim vasculhar o fórum do consciencia.org (um breve exercício de pesquisa histórica). Até acreditei que não encontraria um tópico específico sobre Privatizações, mas aqui está ele. E, apostaria todas as minhas fichas que o HUGO V é o mesmo MELVIM ch, de outro tópico polêmico que existe aí no fórum. Para não passar em branco, vou comentar apenas duas passagens mais recentes, por coincidência uma delas é do Brasil, mais uma vez nos encontramos heim?"A colonização dos US foi inglesa e a nossa portuguesa, vide os números do PIB português e compare-os ao PIB inglês. Nossas raízes são de pessoas que valorizam muito mais a vida que o dinheiro."  BRASILSe você trouxe esta informação para justificar a diferença atual entre Brasil e EUA ela não é sustentável. Justificar o fracasso ou sucesso de um país por seu tipo de colonização é abdicar da responsabilidade de suas decisões como país independente ao longo dos anos. E, a afirmação que o Brasileiro valoriza muito mais a vida que o dinheiro, diferentemente dos EUA, está baseada em que? Preconceito? Xenofobia?"O Sr. Ignora o fato de que, da época de D.Pedro II , até uns 20 anos após a 2ª guerra, o Brasil era um País de gente civilizada e culta," BRASILDe que "Brasil" você está falando? Acredito que apenas dos poucos proprietários de industrias  e dos muitos latifundiários, pois o restante da nossa população, ou seja os negros e mestiços - grande maioria, é claro - era quase que totalmente analfabeta e marginalizada, ou tratada como "caso de polícia", como os recém chegados imigrantes europeus e orientais. "Já viram o movimento que se esboça pedindo um plebiscito pela restatização da Companhia Mineradora Vale do Rio Doce?" M. DUCLÓSUm link está quebrado, só funciona o da comunidade do orkut. Meu voto seria contra a restatização. A vale é lucrativa? É. Foi vendida a preço de banana? Foi. A culpa é de quem? Dos nossos governos que ao longo de décadas não souberam administrá-la corretamente. E hoje saberiam administrá-la corretamente? Não. Então pra que reestatizar? Pra servir de moeda de troca e falcatruas entre estes partidos políticos corruptos e vampiros? E em contra partida acalmar o ego nacionalista e, desculpem o termo, estúpido do brasileiro? E ainda iríamos comemorar com tanta alegria como se fosse um gol feito em copa do mundo: Aha, Uhu a vale é Nossa! Ou então, comemoraríamos como fizemos quando o Rio foi escolhido como sede das Olimpíadas! Ou então como fizemos quando o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo! Não. É melhor estar nas mãos dos empresários "gringos", sendo bem administradas e dando empregos para quem realmente vai trabalhar, não para apadrinhados de políticos incompetentes e corruptos, como infelizmente ainda acontece com ás outras empresas que ainda nos restam.

    #71398
    Brasil
    Membro

    "A colonização dos US foi inglesa e a nossa portuguesa, vide os números do PIB português e compare-os ao PIB inglês. Nossas raízes são de pessoas que valorizam muito mais a vida que o dinheiro."  BRASILSe você trouxe esta informação para justificar a diferença atual entre Brasil e EUA ela não é sustentável. Justificar o fracasso ou sucesso de um país por seu tipo de colonização é abdicar da responsabilidade de suas decisões como país independente ao longo dos anos. E, a afirmação que o Brasileiro valoriza muito mais a vida que o dinheiro, diferentemente dos EUA, está baseada em que? Preconceito? Xenofobia?

    Bem, meu querido, “xenofobia”  significa “aversão a outra raça”... O que eu disse não caracteriza uma aversão aos estadunidenses e sim uma observação prática. Mas, já que você acha que dizer que alguém é apegado  a dinheiro é ofensa, então como podes defender o capitalismo?O objetivo óbvio de um cidadão capitalista é amealhar capital!!  Você me deixa confuso às vezes... ;D

    #71399

    OláXenofobia é a aversão contra estrangeiro, e não outra raça.Sobre a reestatização, o movimento não deu nem vai dar em nada. Mas eu sou a favor. Seus argumentos são contra a aplicação prática, ou seja ineficiência do estado. Como apontei antes, em outros tópicos, não devemos nos pautar somente pela prática, mas sim pela aplicação correta, mesmo que seja ideal. Um ideal a perseguir. O estado tem fundamentos para existir. No caso é riqueza do solo da nação. Lucrativa é para os donos, o que investe e gera no país é pífio perto da exploração. Pense na exploração do ouro em MG, que ia para Lisboa-Inglaterra, é isso que continua ocorrendo, a exploração colonial dos minérios do solo do Brasil (mesmo com capital e donos brasileiros majoritariamente..pois sabemos que quem vende o país é a própria elite, que não reinvindica sua soberania e continua sendo uma fazendola-colônia.Aquele bilionário Eike Batista ficou rico como? Dinheiro da Vale, que era público naturalmente. Praticamente não existe outra fonte para as grandes fortunas, as grandes fazendas, são na maioria grilagem ou vês desde sesmarias, é tudo apropriação do solo público. E agora os estrangeiros fazem isso na Amazônia.

    #71400
    Brasil
    Membro

    Xenofobia é a aversão contra estrangeiro, e não outra raça.

    Exatamente, Miguel! Desculpem! Onde eu escrevi “outras raças” por favor leia-se “estrangeiros”. Até porque não acredito em “raças humanas” e sim em etnias, o que também perde todo o sentido de especificação quando nos referimos a povos como os brasileiros, por exemplo, que são a mistura de várias etnias... O melhor meio de especificar as pessoas no mundo é mesmo a nacionalidade.

    Pense na exploração do ouro em MG, que ia para Lisboa-Inglaterra, é isso que continua ocorrendo

    Sim, e quando me referi ao PIB português em relação ao inglês, não considerei somente os dias atuais. Essa predisposição dos ingleses para o domínio econômico vem desde há muito tempo. Haja vistas ao fato de a nossa Independência ter sido aceita somente sob a condição de o Brasil assumir a Dívida de Portugal com a Inglaterra. São poucas as pessoas que sabem disso...

    quem vende o país é a própria elite, que não reinvindica sua soberania e continua sendo uma fazendola-colônia.

    Não reivindicam  sua soberania por que são individualistas e preferem o dinheiro fácil, ao honrado, que é muito mais difícil de se ganhar. O sentido de “pátria” perde toda a sua importância quando se é individualista. Reivindicar a soberania de um país significa ter de enfrentar problemas imediatos para garantir um futuro melhor a outras pessoas... O individualismo não aceita isso.  E sobre o que vc disse a respeito da privatização da Vale assim como também sobre a Amazônia, eu nem preciso dizer que concordo plenamente.

    #71401

    Sim,quando mencionei a Lisboa-Inglaterra, não falo de hoje, mas sim servir a todos esses conglomerados  empresariais que são transnacionais.A questão essa você menciona é bem interessante, é um aspecto mal abordado na história. Quando a Inglaterra derrotou a Espanha,passou a exercer hegemonia, e Portugal teve de abrir mão de algumas coisas na colônia mais rica, o Brasil em prol dos ingleses.O livro do Oliveira Lima sobre d. João VI que tem aqui no site trata bem disso. A uma época inclusive começaram a vir as famosas manufaturas londrinas, numa terra sem quase indústria, chegavam ao RJ com a etiqueta "Superfine, from London" ;=)

    #71402

    Olá Senhores…"Bem, meu querido, “xenofobia”  significa “aversão a outra raça”... O que eu disse não caracteriza uma aversão aos estadunidenses e sim uma observação prática. Mas, já que você acha que dizer que alguém é apegado  a dinheiro é ofensa, então como podes defender o capitalismo?O objetivo óbvio de um cidadão capitalista é amealhar capital!!  Você me deixa confuso às vezes..."  BRASILSe você confirmou que estava usando o termo xenofobia para definir "estrangeiros" e não raça, logo, realmente há por sua parte uma aversão ao estrangeiro, no caso aos EUA. Certo? Ou então teríamos que discutir e definir o que seria esta "observação prática". Mas, na verdade isso não importa, a questão é outra.Em que momento eu disse que ser apegado ao dinheiro é uma questão de ofensa? Aliás, a minha crítica é justamente contrária: No Brasil, infelizmente, se critica quem por ventura se rotula capitalista ou liberal.  "Sobre a reestatização, o movimento não deu nem vai dar em nada. Mas eu sou a favor. Seus argumentos são contra a aplicação prática, ou seja ineficiência do estado. Como apontei antes, em outros tópicos, não devemos nos pautar somente pela prática, mas sim pela aplicação correta, mesmo que seja ideal." MIGUEL DUCLÓSA questão é que este "ideal" está tão próximo quanto a prosperidade de um Estado socialista. Ou seja, enquanto defendermos estatizações - pelo princípio da riqueza para o Brasil, pelo menos para quando não haver mais corrupção - observaremos os noticiários envolvendo corrupção políticos e estatais. Desta forma eu prefiro que estas empresas estejam em mãos de empresários e empreendedores sejam eles brasileiros ou não, do que em posse de políticos corruptos. Se, aliás, quando ocorrer as reformas políticas, judiciárias, tributárias, e principalmente cultural no Brasil aí sim estaremos nos aproximando de um Estado capaz de gerir estatais para o bem geral e não para o bem de apadrinhados, até lá o melhor que faz é privatizar.As privatizações fizeram parte de um processo para o alcance do "Estado mínimo", mas que Estado mínimo foi esse? O objetivo não era fortalecer algumas áreas principais e liberar outras para a iniciativa privada? Então, qual foi mesmo as áreas que foram bem assistidas pelo Estado brasileiro? Educação? Saúde? Segurança? A não ser que os bolsos e cuecas de políticos sejam setores importantes da nossa sociedade e mereçam investimentos. Nem pôr um plano em ação nossos políticos conseguem fazer! Nova York na década de 90 era uma das cidades mais perigosas do mundo, assaltos, homicídios, etc... hoje a taxa violência foi reduzida consideravelmente, é exemplo de planejamento e prática. Planejar e pôr em prática, só isso! São Paulo, Rio, Salvador estão ficando insuportáveis em virtude da violência cada vez mais banalizada. Aliás, cidades com cerca de 500 mil habitantes já é difícil estar seguro.  E qual é mesmo o plano do Brasil a médio e longo prazo para combater esta criminalidade? Aumentar e treinar o contingente das polícias militar, civil e federal? Resguardar com mais eficiência as fronteiras? Estabelecer metas locais de combate a violência? Reforma no poder judiciário? Rastrear contas bancárias de traficantes? Política de "tolerância zero"? Nada disso, vamos organizar uma Olimpíada e uma Copa do Mundo! São estes os políticos que querem gerir as empresas estatais?"Aquele bilionário Eike Batista ficou rico como? Dinheiro da Vale, que era público naturalmente." MIGUEL DUCLÒSEu não vejo problema em ele ter ficado rico explorando a Vale após sua aquisição, isto mostra que ele é um bom administrador. O problema seria se ele ficasse rico explorando a Vale quando esta pertencia a União, como fizeram e fazem muitos políticos por aí. Aliás, antes da vale ele já era rico, evidentemente não tanto quanto hoje.

    #71403
    Acácia
    Membro

    Coitados de nós (o povo) feito bola em partida de futebol : De um lado os empresários de forma individual e gananciosa promovendo o capitalismo de si para si, colocando no topo da pirâmide a quem “de direito”, e, do outro lado, o Estado corrupto que foi (ou ainda é ) fantoche do topo atuando sob parãmetros sobre a trajetória da bola? jambulane? zambulane? sei lá o quê? A solução é a “intervenção” dos fenômenos naturais sobre a trajetória da bola… Ou quem sabe, se ela, a bola, deixar de ter a forma de bola no´país do futebol…

    #71404
    Brasil
    Membro

    Se você confirmou que estava usando o termo xenofobia para definir "estrangeiros" e não raça, logo, realmente há por sua parte uma aversão ao estrangeiro, no caso aos EUA. Certo?

    Errado! Quem usou o termo “xenofobia” foi você e eu lhe disse que xenofobia é aversão a estrangeiros... Se entender que alguém é apegado a dinheiro significa aversão a este alguém, então não há que se defender o capitalismo! Eu não acho que signifique aversão a alguém dizer que este alguém é apegado a dinheiro, você acha? Pelo visto acha, pois me atribuiu xenofobia por eu ter dito isso... Se você acha, então não deveria defender o capitalismo, oras bolas!!

    teríamos que discutir e definir o que seria esta "observação prática".

    Observação prática é a comparação do PIB dos dois países. Desde antes das primeiras viagens ultra-marinhas portuguesas a Inglaterra é credora de Portugal! Precisa dizer mais alguma coisa?

    Em que momento eu disse que ser apegado ao dinheiro é uma questão de ofensa?

    Você não disse, mas deu a entender.Se você considera que o ato de dizer que um país valoriza mais o dinheiro que o outro, configura AVERSÃO a este país ou a seu povo, então OBVIAMENTE você considera que dizer isto é uma ofensa ou no mínimo uma aversão a este povo!! Afinal, por que você imputou xenofobia à minha pessoa? Suas palavras não estão fazendo sentido!!

    No Brasil, infelizmente, se critica quem por ventura se rotula capitalista ou liberal. 

    Os simpatizantes do Socialismo não são criticados no Brasil?  Eu acho que há criticas aos dois sistemas...  Quer mais do que se mete o pau no Chávez, no Evo Morales, no Fidel, etc. ? Na verdade, no Brasil são poucos os que se rotulam capitalistas...  Há um certo receio (peso na consciência  :biggrin_mini2: ) entre os capitalistas e eles não assumem ou não declaram  explicitamente a sua opinião...Perceba que NENHUMA legenda assume ser capitalista! O que será que acontece para que isto seja uma realidade?  Há que se refletir sobre isto... Reflita também essa sua opinião de que, dizer que um país valoriza mais o dinheiro que outro, configura xenofobia...  Percebes que isso bate de frente com o espírito capitalista?

    quando ocorrer as reformas políticas, judiciárias, tributárias, e principalmente cultural no Brasil aí sim estaremos nos aproximando de um Estado capaz de gerir estatais para o bem geral e não para o bem de apadrinhados, até lá o melhor que faz é privatizar.

    Veja, amigo, que “reformas”  exatamente você acha que farão?  Você acha que os brasileiros pagarão menos impostos? Você acha que os políticos votarão leis para colocá-los na cadeia? Você acha que um político pode desagradar os seus financiadores? O sistema está totalmente corrompido!! Digo isto a partir da constatação de que há financiamentos particulares de campanhas !!! E isto é uma praxe em QUALQUER regime capitalista!O que me diz?

    Nova York na década de 90 era uma das cidades mais perigosas do mundo, assaltos, homicídios, etc... hoje a taxa violência foi reduzida consideravelmente, é exemplo de planejamento e prática.

    “Tolerância zero”...  A Partir do momento em que “baixar o cacete” for solução para resolver problemas sociais... Eu não sei mais o que dizer... Baixando o cacete é fácil conter alguns dos subprodutos do capitalismo, difícil é fazer com que ele não produza tais fenômenos: Assaltos, tráfico de armas, crime organizado, latrocínios, sequestros, golpes na sociedade e no erário, corruptos, lobistas, etc.

    Eu não vejo problema em ele ter ficado rico explorando a Vale após sua aquisição, isto mostra que ele é um bom administrador. O problema seria se ele ficasse rico explorando a Vale quando esta pertencia a União, como fizeram e fazem muitos políticos por aí.

    Veja, Torre, você não atentou para o que disse o Miguel:

    Como apontei antes, em outros tópicos, não devemos nos pautar somente pela prática, mas sim pela aplicação correta

    Se funcionários públicos e políticos aqui no Brasil são ladrões e por consequência, péssimos administradores, isso não quer dizer que devemos vender o patrimônio público! Não é uma fatalidade e sim um estado, uma condição indesejável. O pragmatismo tem “bons” efeitos imediatos e péssimos efeitos em longo prazo.Vender o patrimônio nunca será uma solução econômica a quem quer que seja, meu caro! E sim um paliativo IMEDIATO. Porém, um “paliativo” nocivo, uma vez que NUNCA mais se reaverá o patrimônio “legalmente” vendido.

    As privatizações fizeram parte de um processo para o alcance do "Estado mínimo", mas que Estado mínimo foi esse? O objetivo não era fortalecer algumas áreas principais e liberar outras para a iniciativa privada? Então, qual foi mesmo as áreas que foram bem assistidas pelo Estado brasileiro? Educação? Saúde? Segurança? A não ser que os bolsos e cuecas de políticos sejam setores importantes da nossa sociedade

    Pois é, caro amigo, é por essas e outras que eu digo que vender o patrimônio não é solução... Você mesmo está se perguntando onde está o dinheiro... hehehe

    #71405

    Olá BrasilQuanto disse me disse...Para tentar entender isto vou fazer um breve e tediosa revisão para finalmente "dizer" o que eu disse.No início você afirmou:"A colonização dos US foi inglesa e a nossa portuguesa, vide os números do PIB português e compare-os ao PIB inglês. Nossas raízes são de pessoas que valorizam muito mais a vida que o dinheiro." BRASIL 09/042006Então eu respondi questionando quais suas  justificativas para afirmar que o brasileiro valoriza mais a vida que o norte americano, ou que o norte americano valoriza mais o dinheiro que a vida. Perguntei se esta afirmação sua não era fruto de preconceito ou xenofobismo:"E, a afirmação que o Brasileiro valoriza muito mais a vida que o dinheiro, diferentemente dos EUA, está baseada em que? Preconceito? Xenofobia?" 105 torre norte 04/06/2010Então você apresentou um conceito errado para xenofobia e diz - erradamente - que eu afirme algo. (em negrito). É nesta afirmação errada que você se confundiu e me confundiu:"Bem, meu querido, “xenofobia”  significa “aversão a outra raça”... O que eu disse não caracteriza uma aversão aos estadunidenses e sim uma observação prática. Mas, já que você acha que dizer que alguém é apegado  a dinheiro é ofensa, então como podes defender o capitalismo?O objetivo óbvio de um cidadão capitalista é amealhar capital!!  Você me deixa confuso às vezes..." BRASIL 09/06/2010Miguel chama atenção para o conceito de xenofobia que você postou"Xenofobia é a aversão contra estrangeiro, e não outra raça." MIGUEL DUCLÒS 11/06/2010Você concorda que errou na conceituação. Evidentemente que esta constatação de erro não o coloca como xenófobo, visto que você mesmo afirma ser "uma observação prática" que te levou a concluir que "Nossas raízes são de pessoas que valorizam muito mais a vida que o dinheiro":"Exatamente, Miguel! Desculpem! Onde eu escrevi “outras raças” por favor leia-se “estrangeiros”." BRASIL 11/06/2010Assim, em minha última postagem eu abro dois caminhos: ou você é xenófobo ou precisa explicar o que seria esta "observação prática": "Se você confirmou que estava usando o termo xenofobia para definir "estrangeiros" e não raça, logo, realmente há por sua parte uma aversão ao estrangeiro, no caso aos EUA. Certo? Ou então teríamos que discutir e definir o que seria esta "observação prática". Mas, na verdade isso não importa, a questão é outra. " 105 torre norte 19/06/2010Então você responde confundindo tudo ainda mais..."Errado! Quem usou o termo “xenofobia” foi você e eu lhe disse que xenofobia é aversão a estrangeiros...Se entender que alguém é apegado a dinheiro significa aversão a este alguém, então não há que se defender o capitalismo! Eu não acho que signifique aversão a alguém dizer que este alguém é apegado a dinheiro, você acha? Pelo visto acha, pois me atribuiu xenofobia por eu ter dito isso... Se você acha, então não deveria defender o capitalismo, oras bolas!! " BRASIL 20/06/2010Logo, para tentar ficar mais claro:Você afirma não ser Xenófobo e acredita que "Nossas raízes são de pessoas que valorizam muito mais a vida que o dinheiro." a partir de uma "observação prática" que mais tarde você diria que esta "observação prática" seria a comparação do PIB entre Inglaterra e Portugal. Ora, como é que chegaste uma conclusão de um tema tão abstrato, subjetivo e profundo a partir da simples comparação do PIB de dois países? Que cabimento tem isto?Concluo então, -pelo menos por enquanto- que se não há cabimento nesta sua justificativa baseada na comparação do PIB, logo devo imaginar que a sua idéia que os EUA são mais apegados ao dinheiro que a vida é fruto de preconceito ou xenofobia. Como poderia concluir algo diferente disso?"Você não disse, mas deu a entender.Se você considera que o ato de dizer que um país valoriza mais o dinheiro que o outro, configura AVERSÃO a este país ou a seu povo, então OBVIAMENTE você considera que dizer isto é uma ofensa ou no mínimo uma aversão a este povo!! Afinal, por que você imputou xenofobia à minha pessoa?Suas palavras não estão fazendo sentido!!" BRASIL 20/06/2010É por isso que confundes tudo. Em que momento eu disse: um país valoriza mais o dinheiro que o outro, ? Eu lhe questionei de onde você concluia que: "o Brasileiro valoriza muito mais a vida que o dinheiro, diferentemente dos EUA". Observe a diferença: Eu questionei o seu parâmetro para avaliar a relação entre Brasileiro - vida - dinheiro e norte-americano -vida -dinheiro . Assim, a partir desta percepção errada de um questionamento que eu fiz você confundiu o debate.

    #71406

    Perceba que NENHUMA legenda assume ser capitalista! O que será que acontece para que isto seja uma realidade?”  BRASILÉ justamente a guerra dos discursos ideológics que nos apontam um mundo maravilhoso através do socialismo e um mundo de "exploração" por parte do capitalismo. Há uma associação direta entre capitalismo e corrupção, fome, miséria, mas pensar assim, com tamanha simplicidade é demasiadamente pobre, é uma afronta a inteligência de nós seres humanos, não é? "Veja, amigo, que “reformas”  exatamente você acha que farão?  Você acha que os brasileiros pagarão menos impostos? Você acha que os políticos votarão leis para colocá-los na cadeia? Você acha que um político pode desagradar os seus financiadores? O sistema está totalmente corrompido!! " BRASIL"Que é isso companheiro!" Que pessimismo é este? Jogaste a toalha? Uma democracia, um país não se constrói de uma hora para outra. A partir da manutenção de direitos e liberdade individuais há como se construir uma sociedade diferente, esta é a base. Daí se exige educação de qualidade, representação ética, cumprimento das leis, e por aí vai. Não há fórmulas prontas nem rápidas. A lei de responsabilidade fiscal é um bom exemplo. O projeto ficha "meio limpa" é algo a ser testado. Mas é preciso antes de tudo educação de qualidade e participação dos cidadãos. Pôr a culpa no capitalismo é muito cômodo. "A Partir do momento em que “baixar o cacete” for solução para resolver problemas sociais..." BRASILLá vem você deturpando o que eu disse novamente. Tolerância zero foi o último item que eu citei, antes vieram tantos outros elementos fundamentais para se tratar responsavelmente a segurança pública: Observe: "E qual é mesmo o plano do Brasil a médio e longo prazo para combater esta criminalidade? Aumentar e treinar o contingente das polícias militar, civil e federal? Resguardar com mais eficiência as fronteiras? Estabelecer metas locais de combate a violência? Reforma no poder judiciário? Rastrear contas bancárias de traficantes? Política de "tolerância zero"?" Viu?E qual o problema com a Tolerância Zero? Se for aplicado em conjunto com outras medidas como as que apontei acima, seria uma ótima ação governamental. Entenda por Tolerancia Zero cumprir rapidamente e rigorosamente as leis, e não "baixar o cacete" como você afirmou. Atualmente qualquer discussão de bar, trânsito, em família leva o indivíduo a pegar uma arma e matar o outro e na maioria das vezes não vai preso e se for cumpre parte da pena, ganha indulto e por aí vai. Sem falar nos latrocínios, traficantes, crimes do colarinho branco, etc que levam anos para serem julgados, quando são. Se o individuo sabe que não vai ser punido quem o impedirá de cometer um crime? Jesus Cristo?"Se funcionários públicos e políticos aqui no Brasil são ladrões e por consequência, péssimos administradores, isso não quer dizer que devemos vender o patrimônio público! Não é uma fatalidade e sim um estado, uma condição indesejável." BRASILEu nem mencionei Funcionário público. Lá vem você denovo. Eu critiquei o sistema de apadrinhamento e a corrupção envolvendo políticos e estatais. E, as privatizações não ocorrerão por uma retaliação a corrupção, mas sim como parte de um processo de alcance do "Estado mínimo" que não foi alcançado por incompetência dos nossos governantes. Mencionei a corrupção para afirmar que é melhor que a empresa esteja com empreendedores estrangeiros ou não, do que a mercê de sanguessugas da classe política brasileira. Da forma que estava não este patrimônio não era tão público assim."Você mesmo está se perguntando onde está o dinheiro" BRASILNão perguntei onde está o dinheiro, tentei demonstrar que a maioria dos nossos políticos são incompetentes para pôr um planejamento em prática, assim como para gerir empresas estatais sem corrompe-las.

    #71407
    Brasil
    Membro

    Quanto disse me disse...Para tentar entender isto vou fazer um breve e tediosa revisão para finalmente "dizer" o que eu disse.No início você afirmou:"A colonização dos US foi inglesa e a nossa portuguesa, vide os números do PIB português e compare-os ao PIB inglês. Nossas raízes são de pessoas que valorizam muito mais a vida que o dinheiro." BRASIL 09/042006Então eu respondi questionando quais suas  justificativas para afirmar que o brasileiro valoriza mais a vida que o norte americano, ou que o norte americano valoriza mais o dinheiro que a vida. Perguntei se esta afirmação sua não era fruto de preconceito ou xenofobismo:"E, a afirmação que o Brasileiro valoriza muito mais a vida que o dinheiro, diferentemente dos EUA, está baseada em que? Preconceito? Xenofobia?"

    Eu acho que é você quem está tentando levar a conversa para o disse me disse...É óbvio que é apenas uma força de expressão...  É óbvio que qualquer pessoa normal valoriza mais a sua própria vida que o dinheiro que tem ou deseja ter. “Valorizar mais a vida que o dinheiro” é uma força de expressão para dizer que um país valoriza mais o dinheiro que o outro país valoriza...  Eu sinceramente não posso conceber que você queira levar ao pé da letra uma simples força de expressão!Contudo, o substantivo abstrato “vida” não está relacionado necessariamente à nossa própria vida... Refere-se também às vidas alheias.  Nesse aspecto penso que os países imperialistas valorizam menos as vidas alheias, do que países mais pacatos, menos beligerantes, menos exploradores...Os portugueses foram exploradores por força das circunstâncias, mas devemos admitir que eles não levam  jeito pra coisa...Também não estou bem certo se o termo apropriado é  “valorizar mais o dinheiro”  ou  “saber mais como lidar com o dinheiro”.  Em Economia não adianta valorizar o dinheiro se não souber multiplicá-lo. E nisso os ingleses dão de 10 a 0 nos portugueses. Por isso tenho mais empatia  com os portugueses do que com os ingleses.  Não gosto desse tipo de exploração.  Valorizo outras explorações, mas não a exploração humana sobre sua própria espécie.

    Então você apresentou um conceito errado para xenofobia e diz - erradamente - que eu afirme algo. (em negrito). É nesta afirmação errada que você se confundiu e me confundiu:

    Então vamos convencionar o conceito apropriado para você não mais se confundir:Xenofobia significa aversão a estrangeiros. Tá certo?Agora eu lhe pergunto, meu amigo: Se entendes que o fato de eu dizer que um país valoriza mais o dinheiro que o outro país,  configura xenofobia,  como podes defender o capitalismo? Cuja “filosofia” é amealhar capital.Enrolar tudo como você está fazendo não vai ajudar-lhe a fugir da resposta, meu caro!!Eu não estou fazendo confusão alguma! O que estou colocando aqui está muito claro !!Você é que está fazendo afirmações das quais não dá conta de explicar!!

    (...)afirmar que o brasileiro valoriza mais a vida que o norte americano, ou que o norte americano valoriza mais o dinheiro que a vida(...)

    Quando você diz “norte-americanos” , você quer se referir a quem exatamente? Aos mexicanos, aos groenlandeses, aos canadenses ou aos estadunidenses?

    #71408
    Brasil
    Membro

    Eu nem mencionei Funcionário público. Lá vem você denovo. Eu critiquei o sistema de apadrinhamento e a corrupção envolvendo políticos e estatais.

    Meu caro!! Quem administra as estatais são funcionários públicos!! Não sabia?

    Não perguntei onde está o dinheiro, tentei demonstrar que a maioria dos nossos políticos são incompetentes para pôr um planejamento em prática, assim como para gerir empresas estatais sem corrompe-las.

    “Sim”, os nossos são ruins... Então talvez você ache que devemos eleger os políticos dos outros países para nos governar.  Pois, quando eu te falei que isso era uma questão de amadurecimento de cultura, não concordaste...Pra meu espanto, você reconhece que “os nossos” políticos não têm competência para colocar um planejamento em prática e, ainda assim acha que o País deve deixar os POLÍTICOS DA VEZ venderem o patrimônio público construído ao longo de séculos com os impostos pagos às custas do suor dos nossos antepassados.

    E, as privatizações não ocorrerão por uma retaliação a corrupção, mas sim como parte de um processo de alcance do "Estado mínimo" que não foi alcançado por incompetência dos nossos governantes.

    Acho que há algo errado no teu texto, você está colocando o verbo “ocorrer”, no futuro.Futuro – OcorrerãoPassado – OcorreramMas em todos os casos, nem que ele seja colocado no passado, ainda assim eu não compreendo a sua colocação.Eu disse que os políticos e funcionários públicos no Brasil são ladrões e por consequência péssimos administradores. Por acaso, pra você isso não é o mesmo que “incompetência dos nossos governantes” ?  Qual é a divergência?

    #71409

    Olá Brasil,"é uma força de expressão" BRASILAh, tá bom! Se é apenas uma forca de expressão tudo bem né... Tem mais alguma força de expressão por aí?"Agora eu lhe pergunto, meu amigo: Se entendes que o fato de eu dizer que um país valoriza mais o dinheiro que o outro país,  configura xenofobia,  como podes defender o capitalismo? Cuja “filosofia” é amealhar capital." BRASILNão há fundamento para esta pergunta, pois parte do princípio que eu entendo ser xenofobia um país valorizar mais o dinheiro que outro, e eu nunca afirmei isto. O termo Xenofobia surgiu pois eu  lhe questionei sobre sua afirmação que o Brasileiro valoriza muito mais a vida que o dinheiro, diferentemente dos EUA. Entretanto, você disse que esta afirmação seria "força de expressão. "Quando você diz “norte-americanos” , você quer se referir a quem exatamente? Aos mexicanos, aos groenlandeses, aos canadenses ou aos estadunidenses?" BRASILPelo menos, até este instante, nenhum país da América do Norte alcançou o patamar dos EUA no que tange a influência das decisões tomadas pelo mundo afora. Apesar do Canadá possuir um ótimo nível de desenvolvimento sócio-econômico. Logo, é claro que só pode ser os EUA. "Meu caro!! Quem administra as estatais são funcionários públicos!! Não sabia?" BRASILEu fiz questão de distinguir funcionário público concursado, de carreira dos "apadrinhados" para evitar a reprodução daquele velho preconceito que funcionário público não trabalha, é preguiçoso, incompetente, etc. O que, como todo preconceito, é errado. Existe funcionários públicos que possuem estes defeitos sim, mas não são todos, e isto se deve principalmente a incompetência gerencial. O problema maior das estatais - que me levaram a defender a privatização - seria a corrupção envolvendo partidos políticos e os apadrinhados, ou seja, os homens indicados para gerir as empresas a cada mudança do executivo - moeda de troca. Sem comentar a corrupção envolvendo dinheiro. Não tem nada haver com o funcionário público concursado que vai trabalhar todos os dias naquela empresa, se ele por ventura for incompetente é uma questão, principalmente,  de também incompetência gerencial. Entenda por apadrinhado os indicados dos partidos para ocuparem cargos gerenciais."Então talvez você ache que devemos eleger os políticos dos outros países para nos governar." BRASILVocê acha que só existe corruptos no Brasil? Eu, não. O problema do nosso país - não sei a realidade dos outros - é a corrupção endêmica e ausência de punição. Esta realidade pode ser alterada? Pode sim, será um processo lento mas há sim solução. "Acho que há algo errado no teu texto, você está colocando o verbo “ocorrer”, no futuro." BRASILRealmente há esse erro sim, o correto é no passado "ocorreram". Com esta frase eu tentei dizer que: As privatizações no Brasil não ocorreram por ser uma estratégia contra a tal corrupção nas estatais, mas sim por ser parte de um processo de alcance do "Estado mínimo" posto em prática no governo FHC, pelo menos o discurso era este.. Por outro lado, eu defendo as privatizações por: 1. A corrução no executivo e legislativo impedem um correto gerenciamento destas estatais. 2. Também dedobramento do ponto 1 - Em sua maioria os serviços após as privatizações são acrescidos de qualidade."Valorizo outras explorações, mas não a exploração humana sobre sua própria espécie." BRASILNão se esqueça que estes mesmos portugueses "exploraram" o Brasil de 1500 a 1822. Evidentemente que por incompetência transferiram parte da riqueza para a Inglaterra. Se bem que este termo - "explorar" - carece de uma melhor delimitação.

    #71411
    Brasil
    Membro

    Olá Torre!

    Eu fiz questão de distinguir funcionário público concursado, de carreira dos "apadrinhados" para evitar a reprodução daquele velho preconceito que funcionário público não trabalha, é preguiçoso, incompetente, etc.

    Eu sinto muito em desiludir-lhe, mas mesmo os funcionários de carreira são obrigados a ENTRAR NO ESQUEMA.  Um esquema de corrupção que já começa lá na indicação para os cargos de diretoria. Sendo ou não funcionários de carreira, aqueles que ocuparão os cargos de diretoria são indicados pelo GOVERNO DA VEZ.Vejo muito otimismo nas tuas palavras...  A propósito, sobre os financiamentos de campanha você não quer dizer nada?  Entendes que uma campanha financiada por algum bacana é legítima? Propaganda maciça é força política? Força midiática é força política? Se for, então estamos fadados a ser governados por uma elite que disputa as eleições nos bastidores das agências de propaganda. Essa gente investe muito dinheiro... Quanta “ideologia”, não é mesmo? Veja, meu caro, certas campanhas eleitorais investem 5 ou 6 milhões de dólares... Faça as contas e verifique se o salário de governador ou presidente durante os 4 anos de mandato alcançam este montante. Podemos constatar MATEMATICAMENTE que não há deputado, senador, governador ou presidente que não esteja VENDIDO a alguém (um grupo).  Isto é o capitalismo! Isto é a força do capital!Os interesses que sustentam essas campanhas NUNCA chegam ao nosso conhecimento e, podes crer que o que desejam são vantagens, facilidades, “bondades” dos governantes. E estes, por sua vez, não conseguem dar um passo (isto também é uma força de expressão, ta?) sem a “benção” dos seus financiadores.  No final quem paga toda a conta é o erário, ou seja; somos nós mesmos. Eu sinceramente não entendo qual é o seu raciocínio... Se não são todos os funcionários públicos uns incompetentes, então pra quê privatizar estatais? Basta nomear esses aí que você acredita que são competentes e trabalhadores e,  todos os problemas das estatais estarão resolvidos, não é verdade? hehehe

    #71410

    Olá Brasil,"Eu sinto muito em desiludir-lhe, mas mesmo os funcionários de carreira são obrigados a ENTRAR NO ESQUEMA." BRASILEu não duvido que isto venha acontecer, porém a origem do "esquema" não é o funcionário público em qustão, mas sim a relação do governo, via partido político, com a estatal. Logo, cessando esta relação - privatizando - tem fim esta corrupção. Por falar em ineficiência do governo observe esta informação:                                                Judiciário quer reajuste de 56%Os tribunais superiores do País se propõem a pagar até R$ 8.479,71 a funcionários que têm apenas instrução fundamental e desempenham funções de apoio, como copeiros, contínuos ou operadores de copiadora. O salário inicial é de R$ 3.615,44. Essa situação será criada pela aprovação do projeto de lei 6.613/2009, em tramitação no Congresso Nacional. A proposta dá um reajuste médio de 56% aos 100 mil funcionários do Judiciário. Com ele, profissionais de nível técnico poderão ganhar até R$ 18.577,88 e os de nível superior, R$ 33.072,55 - acima do teto do serviço público, que é de R$ 26.723,13. Esses super salários não constam do projeto de lei, cujo anexo informa apenas o valor do vencimento básico, somado a uma gratificação. Mas os contracheques podem engordar até dobrar de tamanho se foram somadas vantagens pessoais.  O principal argumento dos funcionários do Judiciário para obter o reajuste é que seus salários estão defasados em relação aos dos colegas do Executivo e do Legislativo. Fonte: http://www.acordacidade.com.br/noticias.asp?id=5543O texto acima não trata de estatais, e sim do sistema judiciário, porém também é um serviço mantido pero erário público. Observe a discrepancia entre os salários e  a realidade do mercado. Que empresa privada pagaria salários de 3 e 8 mil reais para um operador de copiadora? Nem precisa perguntar duas vezes... por mim ja estava privatizado estes serviços também.  Se por acaso eu quiser autenticar qualquer documento na minha cidade devo chegar antes das 6 horas no cartório e certamente sairei depois das 15 horas. O serviço é simplesmente carimbar uma folha de papel, entretanto é um dia perdido em filas. Se por acaso estes serviços fossem privatizados haveria inúmeros cartórios e poucas filas, sem falar que custaria menos ao erário público. E por falar nisso, observe  mais uma denúncia de super salários no judiciário:"Confira os 12 maiores saláriosR$ 52.258,16 Engenheiro da Supervisão de Acompanhamento de ObrasR$ 52.179,38 André Luiz Amado Simões, técnico administrativoR$ 51.264,90 Antonio Maia Diamantino, ex-superintendente/ IprajR$ 41.263,66 Rita de Cássia B. C. Menezes, assessora de desembargadoraR$ 38.401,57 Rosalva C. G. B. Almeida, coordenação de prepostos regionaisR$ 37.548,55 Aloísio A. Garcia, técnico supervisão de direitos e deveresR$ 34.618,86 Regina Maria de Jesus, supervisão de cadastro e pagamentoR$ 34.203,64 Osvaldo de Araújo Júnior, técnico de supervisão de produçãoR$ 33.195,05 Sífise de Fátima Moreira, assessora de desembargadora*R$ 32.912,80 Jair Antônio Jabar, ex-assessor do IprajR$ 32.412,86 Juraci Magalhães, técnico da gerência de RHR$ 31.459,68 Angélica G. Lordelo, assistente social* Valor referente ao salário do mês de fevereiro, mais salário de férias e mais 1/3 do salárioFonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=2451192Nem vou comentar o recente aumento que o senado ofertou aos seus funcionários, agora durante a copa do mundo.É evidente que a simples privatização não acabaria com a corrupção no país, entretanto, seria uma forma de combate-la, pelo menos em situações específicas, o restante caberia as reformas e a nossa atuação como cidadãos, ou seja ,um processo muito lento."Se não são todos os funcionários públicos uns incompetentes, então pra quê privatizar estatais?Basta nomear esses aí que você acredita que são competentes e trabalhadores e,  todos os problemas das estatais estarão resolvidos, não é verdade? hehehe" BRASILTá bom, valeu pela piada. Primeiro, não está escrito na testa do funcionário que ele é corrupto. Incompetente pode até ser que  sim, mas corrupto não. Segundo, mesmo que por um golpe de sorte um membro seleto do grupo dos "não-corruptos/incompetentes" fosse direcionado para o cargo de chefia ele deveria entrar no "esquema" se não o fizesse, seria exonerado. Logo, neste caso, como a empresa está ligada ao executivo ( e ao partido da vez ), não basta escolher o "não-corrupto/incompetente" mas sim eliminar o esquema. "A propósito, sobre os financiamentos de campanha você não quer dizer nada?" BRASILVez ou outra falam em financiamento público de campanhas, o que também sou contra. Com relação ao financiamento privado e os lobistas é preciso que haja limites e trasparência, porém assim mesmo não há garantia de não corrupção. Porém, não precisa haver uma relação corrupta em uma empresa financiar a campanha de um senador, por exemplo. Evidente que se esse vencer as eleições a empresa irá tentar influenciá-lo em algumas decisões, mas estas não precisam ser ilegais. Porém é preciso fiscalizar estas ações - um serviço para o judiciário. O fato é que precisamos da representação democrática, qualquer tentativa de reforma para inibir a corrupção deve manter o princípio da preservação da representação do direito democrático. Infelizmente corrupção sempre haverá(independente do sistema econômico) o que deve estar presente também é a punição aos corruptos, para isso é necessário cidadãos educados, conscientes e atuantes. Por mais que isso pareça um grande clichê.  Pôr fogo em tudo e aderir a um governo autamente centralizado e anti-democrático não resolveria, pelo contrário, traria mais problemas. Se convença que o " Sistema ou Estado perfeito" nunca será alcançado , mas que os corruptos pelo menos sejam julgados, mas isto só acontecerá se os infustiçados/prejudicados se manifestarem, (ai, ai, ai outro clichê?  :-[  :-  ;D)

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