Um dia nunra gaiola
Foi um coieiro trancado
E por huirain. capricho Viu-se assim escravizado.
Chorando dizia o triste: “Maldita, maldita sorte! Em lugar da escravidão Antes me desses a morte!”
Um outro coleiro, livre De ramo em ramo saltando, Ouvindo queixumes tais,
Ia sonoro cantando:
“Tenho o ar, flores e frutos, Ameno campo divino,
Amores e liberdade,
Eu bendigo o meu destino.”
Jtüis que num dia dois homens (Que diversa inclinação)
Um abria uma gaiola,
Outro armava um alçapão.
Ligeiro sai da gaiola Pobre, escravo passarinho;
No traiçoeiro alçadão Cai o livre coleirinho;
Que as sortes foram mudadas Não é preciso dizer:
Se o que gemia hoje canta,
A quem compete gemer?
Quando a ventura sorri-nos,
E’ justo viver contente;
Porém respeitando as dores Do que vive descontente.
Assim também, quando a sorte Não nos quer favorecer, Chorando nunca devemos As esperanças perder.
Nesta vida transitória Lembrar êste dito cabe:
“Não há bem que sempre dure Nem mal que se não acabe. . ”
(Idem)
Fonte: Seleta em Prosa e Verso dos melhores autores brasileiros e portugueses por Alfredo Clemente Pinto. (1883) 53ª edição. Livraria Selbach.
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