A violencia se forma em casa

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  • #71535

    Olá para vocês,

    na minha consepção, uma das diferenças basicas do homam pra os outros seres terreos é a de que, diferentemente dos animais, quando nascemos nós somos uma pagina em branco e o que se escreve nela é o que vai determinar toda a sua indole, então se uma criança obter uma boa educação e os seus responsaveis saberem lidar com as influencias externas que ela vai receber, é logico que essa criança tem um futuro promissor.
    Também verdade que dificilmente uma criança tera o previlegio de ser criada em um ambiente favoravel e que o que vai auxiliar muito vai ser o gral de percepção e maturidade que ela vai possuir para conceguir dicernir o que lhe é construtivo ou degenerativo, moralmente falando.
    Pois essa é minha tese: “O meio influencia no todo”.

    #71536

    Quero dizer que sou contra a tese que diz que uma boa educação e um bom ambiente familiar, faria de uma criança de hoje, (e de sempre), um adulto exemplar e dedicado à família. Isso tem o seu lugar, mas não é o suficiente. Só Deus pode dar um lar com completa paz e harmonia, por mais que “vira e mexe” ocorre um conflito ou outro, (isto ocorre em todas as famílias). Em fim, só Deus no seu imenso poder e majestade, pode fazer de uma criança, (quer seja bem ou mal educada), um adulto de caráeter e responsabilidade.

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    angra

    #71537

    A familia é a base de qualquer sociedade. Qualquer tentativa de aboli-la, por mais que às vezes, aquelas “reuniões familiares” sejam chatas, é, no mínimo, irracional. Nós, jovens, não podemos pensar que nós sempre seremos apoiados por nossos pais em tudo que nós fazemos e que não devemos obedecê-los quando eles dizem que “são mais velhos” ou coisas desse tipo. A violência começa em casa. O pai que deixa o filho de 5 6 anos assistir luta livre, ou até convida-o a assistir também, que deixa seu filho de 10 anos jogar games violentos no video game e o pai que, ao ver o filho que apanhou no colégio e diz:”se amanhã você nao tacar umas porrada nesse menino, voce apanha de novo em casa”, com certeza essa criança contribuirá para que o mundo seja cada dia mais violento. Creio eu que nenhum de voces querem isso. Obrigado pela atenção

    #71538

    A violência doméstica é um sinal do desajuste do ser humano para tratar da questão do relacionamento.Conviver já é um desafio, daí a necessidade de regras. Pode ser que algumas fámílias consigam, apesar das desavenças casuais, manter um ambiente suportável. Entretanto, vários fatores podem desarticular a suposta harmonia familiar, tais como: frustrações, falta de pespectiva de vida, ,ilusão de segurança, doença mental, uma lista interminável. A partir daí, a convivência pode desencadear conteúdos pessoais mal resolvidos resultando na desarmonia das relações. Se os homens usassem mais a razão para tentar entender seu proprio ser e o mundo em que vivem, talvez resolvessem a metade das questões que envolvem sua existência.

    #71539

    Jane (J.) diz que “a violência doméstica é um sinal de desajuste do ser humano … daí a necessidade de regras … Se os homens usassem mais a razão … “.

    Puro engano de J.
    Brutal equívoco de J.

    A “violência” não tem nada a ver com “sinal de desajuste”, tem tudo a ver com sinal de asseguramentos. Provavelmente J. não conta com o competir para estar vivo.

    A competição faz parte da Vida, com letra vê maiúsculo. A guerra é a competição máxima, grau de cimo. A “violência” está inerente à competição. A “ironia”, o “cinismo” são “violências”.

    No ato sexual há sutilezas de “violência”. Fantasias sexuais são “pequenas violências”. Na relação de amor há traços de violência. Ou seja, onde há competição há “violência” seja imperceptível seja horrenda.

    Dentro de um lar há diversas competições: entre esposos, entre pais e filhos, entre irmãos, entre avô e neto e todos os graus de parentesco. Num condomínio há competições. Numa empresa há muito de muito. E assim por diante.

    Onde há competir há violência, evidente que sempre em “n” patamares de ação.
    E o competir não depende somente da Razão pois há competir para comer, para ganhar mais, para estar no topo, para apossar de algo.

    A violência está sempre originada numa situação de fenômeno. As cadeias superlotadas está como fenômeno.

    Somente há uma violência racionalizada, a da Lei do Estado.
    (fthy/17/03/2002)

    #71540

    Primeiro de tudo quero avisar que não li todas as mensagens e, por isso, posso estar repetindo algo que já foi discutido.

    A violência antes de ter uma causa familiar tem uma causa cultural / ideológica — ou qualquer outro termo que deseja dar aos valores de uma determinada sociedade.
    Se a familia é responsável pela formação de um indivíduo não-violento é porque ele adiquire seus “valores” dela, mas adquire não só dela, todos estamos em constante aprendizado, a todo momento estamos mudando esses “valores”, assim não é possível responsabilizar exclusivamente esta desestabilização da familia, mas reconheco que ela tem uma importância fundamental. Do que foi dito decorre que antes de discutirmos e apresentarmos a solução da violência pela reestruturação da familia devemos analizarmos todos os outros aspectos que, no fundo, têm mais importância que a própia familia, afinal a violência, dicordando com outras opniões, é anterior à familia (afinal antes de os pais criarem uma familia eles já são membros de uma sociedade, com seus “valores”).

    Claro que se ficarmos procurando uma anterioridade neste caso ficaremos girando num círculo vicioso sem fim, mas oque desejo é lembrar que o assunto remete a problemas exteriores à questão da criação familiar

    #71541

    Negativo, Diogo Ramos! Não há “circulo vicioso” na busca de uma anterioridade.
    Independente da influência que cada indivíduo designe para a Bíblia, não dá para negar que tal conteúdo literário instalou enfoques definitivos e decisivos e determinantes, no estilo “fez, está feito, fim de papo!”.

    Lá no início bíblico, consta mais ou menos assim: “Ele, com parte da costela de Adão, gerou Eva”. Eis a primeira violência a envolver o ser humano. A segunda violência foi “Ele determinou e expulsão do Éden”. E adiante o conflito entre os irmãos Caim e Abel simplesmente releva a violência generalizada que campeava solta naquele aglutinado humano inicial.

    O ato sexual que viola a virgindade da mulher é uma violência. E no parto, a saída vaginal do nascituro é uma violência. Evidente que está-se a considerar: “a causa que gera sofrimento aponta para algum gênero de violência”.

    Eis de D.R.: ” … antes de discutirmos e apresentarmos a solução da violência pela reestruturação da família devemos analisarmos todos os outros aspectos …”.
    Reparar que a proposta de “apresentar solução à violência” entra no fórum “qual o sexo dos anjos?”. O equívoco brutal de D.R. é que ele não acredita na Bíblia! Mas repara que a Bíblia está como parte menor da História. Então D.R. desdenha a História! O que está historiado, aconteceu, ô D.R.! Na Guerra da Secessão morreram 1 milhão de norte-americanos, metade de cada lado. Na Idade Média as várias epidemias levaram à morte, estimados 300 milhões de europeus.

    No Brasil o aglutinado MST invade fazendas (1ª violência) mas as pessoas estão a viver no mato debaixo de lonas (2ª violência) mas foram despojadas de uma vida normal em humanidades pois trabalhavam e proviam família (3ª violência). E caso fosse útil seguir-se-ia com um rosário infindável de violências até chegar lá no início d'Ele com Adão.

    Parece que D.R. está a bancar “sou novinho” e vai se posicionar por detrás da cortina. Eis seu mensagear impreciso: “Primeiro de tudo quero avisar que não li todas as mensagens e, por isso, posso estar repetindo algo que já foi discutido”.

    Ë que D.R. 'a priori' anuncia seu desconhecer da regra UM ao colaborar em fórum: “Seja você mesmo, entre nas ondas e agüente o repuxo!”. Essa regrinha está dita mais ou menos assim, na poesia portuguesa: “O que importa é navegar, navegar é preciso, disponibiliza-te com suficiências numa frota, e adentra no oceano, e segue teu rumo, e faz tua história”.

    De D.R.: “… Se a família é responsável pela formação de um indivíduo …”.
    Reparar em cenas da novela “O clone”, tv-Globo. A filha do casal está no pó (narcodrogas). O casal vive uma crise de relacionamento. Vários personagens vivem junto à violências, ora por gerarem algumas, ora por sofrerem algumas. E quanto ao delimitar maior, o ambiente todo da violência, estaria bem além tanto da família como da empresa e, como do convívio social. Estaria no âmbito extenso das suficiências individuais e coletivas dos racionais e reflexivos e afetivos.

    É coisa de dizer “pôr a culpa em todo mundo é fazer com que ninguém tenha culpa específica, daí que a violência é coisa da Vida, ou estendendo mais, da Natureza”.
    (fthy,24/03/2002)

    #71542

    Nunca li tanta idiotice junta… O pior é que pessoas que não sabem o que escrevem se julgam os donos da verdade…
    Para vocês (a maioria que escreveu aqui…)uma frase de Shakeaspeare: “óh, que mundo é esse, onde loucos dirigem cegos!”.
    A competição é um produto social e não “natural”, como disse um participante. Veja exemplos históricos, dados etnográficos…
    A “luta pela vida” é uma ideologia e não uma realidade…
    o nascimento não tem nada de violência, como disse outro, mas tal afirmação sem sentido vem do fato de não definir o que se entende por violência.
    Indicações bibliográficas para pararem de escreverem besteiras:
    Viana, Nildo. Violência, Conflito e Controle. in: Vários organizadores. 50 anos depois. relações raciais e grupos socialmente segregados. Brasíila, Movimento nacional dos direitos humanos, 1999.
    Odália, Nildo. O que é violência? sp, brasiliense,
    Moraes, R. O que é violência urbana, sp, brasiliense,
    São textos introdutórios, com exceção do primeiro, para vocês aprenderem o abc…
    o primeiro texto apresetna diversas teses sobre violência e crítica várias, inclusive as que brotam aqui… tal como as concepções que “naturalizam a violência”, além disso, o autor oferece uma definição de violência que rompe com certas confusões, muito presentes aqui.

    #71543

    Célio, evite ofensas como “idiotice”. Fique só nos argumentos.

    #71544

    O Luiz Carlos Cichetto lá de cima é no mínimo doido ao culpar o fabricante de armas, atribuindo-lhe crime.
    Antes de tudo, deve ser esclarecido que uma das preocupações de HITLER foi desarmar a alemanha. Até que estando os judeus totalmente indefesos, pois foram os primeiros proibidos de possuir armas, Hitler implantou sua ditadura Nacional-Socialista.
    Em todos os países onde o Estado implantou a ditadura politico-burocrática (socialismo) o apelo e a perseguição contra as armas foi a tônica dos maníacos.
    Claro que sempre invocando bons sentimentos e cândidas inteções, mas com objetivo bem diverso.
    Os EUA só se mantiveram livres por serem um povo armado, até com armas pesadas, e nenhum governo conseguiria lutar contra milhões de cidadãos americanos armados e dispostos a combater contra as tropas do Estado que lhes tentasse escravizar na marra.

    O Luiz Carlos Cichetto louco, que afirma haver dolo e crime até da força policial que usa armas para combater criminosos covardes que atacam primeiro, esquece, ou finge, que sem armas um grupo de covardes sempre superaria o indivíduo solitário ou em desvantagem numérica, e assim, sem armas a tendência era que a BANDIDAGEM se sentisse ABSOLUTAMENTE INVULNERÁVEL. O que faria dos honestos as vítimas perfeitas (impotentes até para reação posterior). E assim as vítimas passariam a sofrer as mais terríveis covardias praticadas por grupos organizados e armados coom quaisquer instrumentos, livres para lesar sem riscos os indivíduos INOFENSIVOS impossibilitados de reagir contra os COVARDES ORGANIZADOS, tão ao gosto do sujeito que tem a estupidez de escrever tamanha imbecilidade: Dizer que o fabrico e uso das armas sempre terão dolo e serão crimes (ou atos nocivos) condenáveis (bandidos agradecem ao autor de tal opinião).
    Engana-se ou quer enganar a todos.
    A arma garante uma possibilidade de defesa ao indivíduo só ou em desvantagem física.
    Sem armas o crime prosperaria através do agrupamento e organização de facínoras, contra os indivíduos desorganizados, que não poderiam se dedicar em tempo integral a se manterem agrupados e organizados para revidar os BANDIDOS, que assim teriam certeza de que nunca correriam grandes riscos, diante da inexistencia de armas de fogo na mão de suas vítimas ou de policiais.
    Sem armas estariamos todos escravizados aos grupos que se organizariam para escravizar, certos de que nenhum grande dano poderiam sofrer durante ou mesmo depois dos crimes que praticassem. Afinal sem armas de potencia e alcance os grupos organizados para a violência teriam a sua Utopia realizada.

    #71545

    Gostaria de lembrar a todos que não há “efeito sem causa!”
    Se vamos falar sobre violência… Qual a verdadeira causa da violência?
    Reflitam sobre este texto de um célebre pensador:
    “Dizem que violento é o rio que tudo arrasta, porém não dizem que violentas são as margens que o comprimem”
    Alguns poderão interpretar o homem, como sendo o “rio” e a sociedade como sendo as “margens”.
    Eu prefiro considerar a Natureza como um todo como sendo “as margens”. Falo da Natureza geradora, criadora e transmissora de todos os pensamentos humanos – a verdadeira “Mãe” de todos!
    Não estaria, Ela, nos preparando para uma evolução cósmica, para voltarmos a ser o que éramos e deixarmos de vez todas essas velhas tradições?
    Teremos então que considerar que a Natureza mudou a forma de reger “seus filhos”, quero dizer, passou a reger por outro meio, Racional.
    Nova Fase de evolução, novos comandos, enfim… A Natureza mudou de fase. Mudou da fase de reger pelo Pensamento e passou a reger pelo desenvolvimento do Raciocínio …. e quem não está seguindo esta nova regência está sujeito a todas essas formas de violência, por falta do alimento natural em seus pensamentos. Acordem!!!!
    Lembro que o Raciocínio que refiro é o terceiro vetor de consciência dentro da cabeça humana! O primeiro vetor é a imaginação e o segundo vetor é o pensamento.
    Não confundam pensamento concreto com Raciocínio, por favor!

    #71546

    Considerando a complexidade do tema “Violência e Criminalidade” podemos aceitar apenas parcialmente a afirmativa de que ela, a violência e, muitas vezes, sua parceira a criminalidade comecem em casa. Ainda assim, apenas se considerarmos o uso do substântivo “casa” como sinônimo de lar, uma vez que uma casa só poderá ser um lar se for habitada por uma família.
    Da mesma forma, tendo em vista a complexidade do tema, cada um dos que aqui deixaram sua opinião e visão do problema tocaram, mesmo que superficialmente, em algumas de suas causas, quer adjacentes, quer remotas, quer atuais.
    Não tenho a pretenção de aqui aponta-las todas, até porque, dada a amplitude da questão, torna-se praticamente impossível abarcar todas as suas causas.
    Entretanto uma me parece fundamental na medida em que, na minha visão do problema, se encontra na sua origem mais remota, em sua raíz.
    Me refiro à educação, repito educação e não repasse de conhecimento dentro do modêlo tecnicista mecânicista. O abandono do modêlo humanista deixou um vazio muito grande na formação etica e moral do povo ao longo dos últimos 30 anos, aproximadamente.
    Se somarmos a isso as questões de ordem econômica e política que afetaram o mundo de um modo geral e o Brasil em particular nas últimas três décadas do século passado, principalmente à partir da crise do petróleo teremos, se não a fórmula ideal, pelo menos uma receita bastante razoavel para buscar explicar esse estado de coisas que vivemos nesse início de século XXI.
    Nossa sociedade vive uma crise de valores sem precedentes, está cega pelo consumismo e rende homenagens ao deus mercado. O “ter” se apossou de tal maneira das pessoas que não deixou nenhum espaço, por menor que seja, para o “ser”. E, diga-se de passagem, em todos os níveis de nossa sociedade. Basta ver a corrupção e as negociatas nos altos escalões, passando pela futilidade e vazio do consumismo da classe média, até chegar no menino de rua, no trombadinha, daqueles que vivem à margem do mercado, os ditos excluidos.

    #71547

    A tragédia de Ter o falso Ser no Poder
    .
    Violência é só um eufemismo para a criminalidade que foi incentivada pela ideologia do Poder Político despótico. Daí que este também estabeleceu o uso do termo “violência” para turvar a idéia de crime contra a pessoa, ou ação lesiva mais propriamente dito.
    Foi a propaganda ideológica com intuito de restabelecer a plenitude da sociedade Feudal pelo novo nome de Socialismo, que priorizou o “TER” em pleno detrimento do “SER”, segundo um “histórico materialista” em conúbio com o misticismo de uma dialética esotérica.
    A deformação mental causada por tal ideologia obscurantista, voltada ao fomento de conflitos dentre a sociedade produtiva para dividi-la e domina-la, é de tal monta que, mesmo construída sob apregoados ideais materialistas que desprezam qualquer valor ético, faz com que seus discípulos e devotos enverguem a fantasia de “moralistas sentimentais”, num exibicionismo autista artificioso que confirma o vício redibitório, ensejado por estereótipos religiosos já cristalizados nas mentes. Um aleijão mental, sem dúvida, proporcionado pela ambição desmedida pelo Poder como meio ideal de vida, em anuência explícita a covardia como virtude.
    É lógico, então, que, neste ambiente ideológico de culto ao Poder e a líderes que o exerçam arbitrário em nome de anseios materiais, indivíduos desenvolvam em si não apenas a violência mas sobretudo a propensão ao crime contra a pessoa. De certa forma amparados por uma ideologia que, sem legalizar o crime, o legitima em sua teoria, até tendo-o glamurizado em sua prática militante, ao mesmo tempo que vociferava contra a sociedade de indivíduos honestos, atribuindo-lhe a culpa de todos os males. Como que a clamar para que esta, a sociedade produtiva, se entregasse submissa às lideranças ideológicas que ambicionavam (e ambicionam) o Poder despótico, amparadas nas “muletas mentais” de um materialismo redentor que nega a si mesmo segundo as conveniências de momento. Algo efetivamente “dialético”, não nego, pois que se transmuta pegajosamente ao sabor dos interesses da vez.
    Assim, foi exatamente esta ideologia que, implantada, elevou lideranças e adesistas ao Poder absoluto e ao luxo em vários países, promovendo, contra a população, genocídios, escravidão e miséria em toda parte onde se instalou. Realizando o “Capitalismo de Estado”, este sim coerente com a descrição marxista do termo “capitalismo”.
    Tudo isso sob “lindas intenções” apregoadas de forma “dialética” (!?!), sob o pretexto da “igualdade” mais desigual já prometida.
    Logicamente não se podia esperar de tamanho embuste, resultados diferentes daqueles obtidos, e que, em parte, ainda se reproduzem pela sanha obscurantista de tal funesta ideologia.
    Foi exatamente nos países onde triunfou o materialismo-sentimentalóide que o “TER” foi abolido, apenas na sociedade civil, em favor do “SER”. Pois que a sociedade produtiva passou, efetivamente, a NÃO TER nenhuma Liberdade, nem dignidade, nem opção, nem “consumismo” e nem nada, em nome de um “comunismo” futuresco que estabeleceu a prioridade do “SER”, mas apenas do SER ESCRAVO de uma malta ideológica hierarquizada, que assumiu para si o “ônus” do “TER”, pois que TINHAM Poder absoluto, tinham palácios, tinham Berioskas para exercerem o “consumismo”, tinham armas e tropas armadas e etc.. Enfim, tinham tudo, além de terem, sobretudo, uma ideologia que os fazia “SER”, ou serem senhores absolutos sobre nações, corrompendo militantes por todo o planeta, inclusive com o dinheiro que estes simulam desprezar enquanto se locupletam.
    Tal ideologia, socialismo, tão “dialética”, não poderia ter parido neste mundo coisas senão como o Bolchevismo na URSS, o Fascismo na Itália, o Nazismo ou Nacional Socialismo na Alemanha, as Narco-guerrilhas das FARCs na Colômbia, o Comando Vermelho e assemelhados, entre tantos outros resultados funestos, previsíveis e previstos, desta farsa materialista sentimentalóide permeada de sedutores discursos e “belas intenções” mal analisadas.

    #71548

    A mensagem mais racional aqui foi a do Anônimo, para o qual já dei as minhas 5 estrelas. Estou cansado das mensagens piegas, que atribuem a violência sem controle a valores, espirituais, morais, a formação familiar. Coisa de deslumbrado e alienado. A explosão da violência deve-se a causas sociais, e só combatendo-se as mesmas conseguiremos minora-la. Portanto são inócuas e ridículas as caminhadas pela paz, a proibição de arams de fogo, etc. Vamos atacar as causas sociais, mas aí é outro papo, pois atacar estas causas, neste sistema capitalista que visa o lucro , torna-se quase impossível.Sobreviva quem puder !

    #71549

    Caro Fernando,

    Realmente o texto do Anônimo aborda com bastante objetividade alguns dos elementos alimentadores do processo mas em nenhum momento faz referência às causas possíveis para a crise de violência em que vivemos.
    Você afirma que a explosão da violência deve-se a causas sociais. Quais? Poderia enumera-las?
    Você acredita que uma sociedade possa prosperar de forma pacífica e ordeira sem ter valores espirituais e morais solidos bem como uma estrutura familiar básica bem formada?
    Caminhadas pela paz são inócuas e ridículas? Você considera ridículo o exercício da cidadania através da realização de um ato político público?
    De que outra forma pacífica e ordeira a sociedade pode manifestar sua opinião e indignação? Ou será que a sua receita é combater a violência com vilência?
    Proibir armas de fogo é inócuo? Devemos fazer o que então? Nos armarmos até os dentes e descambarmos para uma guerra civil declarada, com os mocinhos contra os bandidos?
    Radicalismos, via de regra, não levam à lugar nenhum e, quando levam, é sempre pior que o anterior.
    Pense nisso.

    Um abraço.

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