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Olá, este assunto é um assunto que deve ser discutido. Muitas vezes, a falta de educação de um ser é totalmente contra os princípios dos pais. Para analisarmos claramente esta questão, basta analisarmos antes o problema da virtude em Platão. Platão chegou a conclusão que a virtude não pode ser ensinada. A virtude já vem de dentro do ser. Podemos tomar como exemplo o caso da Suzane Von Ritchestoffen. Vocês acham que os pais delas gostariam de ter sido mortos por ela mesmo? Existem muitos pontos de vista, e creio eu, que esse é o mais coerente. Abraços.
Caro Rodrigo…Acredito que a "Virtude" que Platão abordou se enquadram em uma minoria de casos. Seria impossível dizer que a associalização não tem influenciado ou, em alguns casos, determinado. É só você dá um pulinho na favela que verá se o problema é de socialização. A criminalidade tem sido hereditária. Se você transmitir a importância de ler, será possivelmente um leitor. E se lhe ensinasse a praticar a criminalidade? Seria difícil seguir esse caminho? Será que Thomas Hobbes não estava certo em afirmar que o homem é mal de natureza? E que são as Leis as responsáveis pela nossa "ética" e moral?
Boas.Concordo com cris, ainda que admitindo um certo determinismo na virtude de uma pessoa, o negar a possibilidade de a socialização, heredeteriedade e quaisuer outras influências determinarem um evolução e/ou mudanças na virtude, é um contra senso.
Caros pensadores…O homem é um ser social, o qual adquire cultura a partir da vivência em grupo, o qual lhe impõe normas e leis (padrões sociais). "Nascemos originais e morremos cópias".A familia é o primeiro grupo social que o homem tem contato. Nele terá a base para os demais comportamentos. Quando isso não ocorre o indivíduo terá dificuldade de seguir as regras da sociedade, assim teremos um indivíduo que facilmente será atraido pelas "facilidades" do crime.Sem uma estrutura familiar sólida a sociedade não terá o que Max Weber chamou de Solidariedade Orgânica.
A questão da violência é bastante complexa.Concordo com o Samuel no que se refere à educação. Educação e violência são duas palavras antagônicas e não podem coexistir. Para se combater a violência,ou pelo menos a raiz desse problema, é necessário que a questão da educação seja bem trabalhada. Realmente,os pais de hoje tem que ter mais pulso firme, também concordo que a juventude atualmente anda meio transviada e sem uma base familiar estável com quem possa contar fica mais propensa à transgressões e à falhas na formação de caráter. Porém, esse não é o fator exclusivo e dominante para que se possa acabar com a questão da violência.Não desmereço a sua importância,mas como disse anteriormente,a questão é bem complexa e envolve dezenas, talvez centenas de pequenos e grande fatores que contribuem para isso.Temos a questão social e financeira, a facilidade de se deixar influenciar por pessoas, o que configura a falta de personalidade,a falta de instrução acadêmica,entre outros fatores. Extinguir de uma vez a violência todos sabemos que é uma utopia,porém,deixá-la se proliferar é um descaso, um comodismo se tamanho.
A educação dada em casa é um fator determinante para a formação do caráter do indivíduo. (é meio que um determinismo, mas existem excessões obviamente). Conheço diversas pessoas de origem humilde que nunca pensaram em entrar para o mundo do crime, pessoas que convivem com a miséria mas que lutam de forma digna para reverter tal situação. Indivíduos que não são bem educados pela família acabam não tendo bons referenciais, apenas o referencial da família subversiva ou como ocorre com mais freqüência acabam tendo como referência o “chefe da boca”. Isso é deveras triste, tal indivíduo foi uma vítima do acaso, não pediu para nascer, mas tais fatos não podem servir de subterfúgios para eliminar a culpa do indivíduo em algum futuro crime que este pode vir a cometer.
Considero que so existe a violência pq há pessoas insanas por natureza… A violência ja esta dentro dos seres… Não se pode parar com ela…
Eu não tenho números para apontar, mas pela quantidade de experiências pessoais que conheço, chego a duvidar, algumas vezes, que o meio seja assim tão determinante, tanto para o bem quanto para o mal.Eu tenho que acreditar que educação faz a diferença ou pelo menos que pode fazer, mas na prática, não tenho tanta certeza.De forma indireta comento isso em outro tópico, sobre o que me parece uma inclinação nata das pessoas para certas coisas, certas atitudes, pensamentos. Eu não sei, sinceramente, até onde escolhemos - até onde interferimos ou podemos interferir.Acho até que as crianças não são tão sujestionáveis quanto gostaríamos. Muito cedo elas mostram suas inclinações próprias, sua personalidade ou pelo menos traços dela. Não são páginas em branco que vamos preenchendo a medida que educamos.
Eu não acredito no determinismo puro e simples até porque isso seria o mesmo que predestinação apurável através do cálculo (por mais avançado que tivesse que ser).Contudo, falar em natureza das crinaças, ela poderia ser determinada pelos primeiros dias de vida (isto se o determinismo fosse soberano).Acredito que a vida de uma pessoa é determinada pela experiência, mas é completamente indeterminável face à infinitude de possibilidades.Por mais encaminhador que a experiencia de uma pessoa seja para originar uma determinada opção na vida.... as outras opções estarão sempre lá...Violência gerada pela vivência em casa é uma probabilidade a ter em conta e a ser estudada para melhorar a "qualidade" das personaldiades jovens. Mas nada garante nada.Julgar uma pessoa pela experiência por ela vivida é um preconceito a evitar. As opções estão sempre ao alcance de todos, a experiência apenas torna mais fácil ou mais difícil, um determinado caminho.Cumps pacíficos.
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