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23/03/2009 às 20:39 #86334BrasilMembro
Olá Ariadne
Brasil, antes de mais nada, acho que cabe observar algo que considero fundamental nessa discussão. Eu acredito na boa vontade e bondade dos homens. O que não acredito é na aniquilação completa da maldade em TODOS os homens, o que me leva a descartar a viabilidade prática de sistemas de organização social e econômica utópicos.
Novamente afirmo que em momento algum cogitei ou imaginei “aniquilar a maldade dos homens”... Sinceramente eu não sei de onde você tirou isso! Aspirar “aniquilar a maldade dos homens” é coisa de profeta apocalíptico... Não é o meu caso.
considero excessivamente ingênuo acreditar que o fim da escravidão decorreu apenas do idealismo dos homens de boa vontade. A mim parece um bom termo admitir que esse idealismo só chegou a ser colocado em prática porque foi ao encontro e mostrou-se compatível com as transformações econômicas de um dado período. A mim parece um bom termo admitir que esse idealismo só chegou a ser colocado em prática porque foi ao encontro e mostrou-se compatível com as transformações econômicas de um dado período.
Sim, Ariadne, mostrou-se compatível... E é o que tento fazer: Mostrar que é possível e um dia será compatível. Mostrar que, pela observação empírica, que constata, como eu disse anteriormente, as causas dos crimes e das guerras, esta sociedade regida pelos recursos disponíveis e não por dinheiro, irá ao encontro das transformações e aspirações das sociedades futuras... Ou será que eles (as sociedades de amanhã) manterão eternamente o gosto pelo subjugo e pela guerra? Penso que não... Não porque se tornarão bonzinhos, mas sim porque será o evidente, coerente e mais sensato caminho a se tomar: Abolir a concentração de poder. Atribuir poder àquilo que realmente DEVE TER PODER: A inteligência e não a quantia de dinheiro acumulado. Acumulado, muitas vezes, não por “inteligência” e sim por esperteza. Acumulado, muitas vezes, às custas de muito sofrimento alheio. Acumulado, às vezes, pela corrupção, pelos crimes e pelas guerras.
O que me parece utópico é conceber a hipótese de eliminar os percalços que fazem parte desse processo
Mas não há nada de utópico nisso! Tentar eliminar percalços é também uma prática atual! No atual sistema não se tenta fazer outra coisa senão isso!! O que as grandes cabeças que conduzem as nações estão fazendo neste momento? : Imaginando maneiras de eliminar percalços, penso eu... Será que estou enganado?Agora, precisa ver se os percalços que as grandes cabeças que regem os rumos da Humanidade estão tentando eliminar, não são os seus percalços financeiros e de ordem patrimonial... E sob QUE MEIOS pensam eles, em eliminar estes “percalço$”.
Pode ir em frente com a sua crença de que todos os males desse mundo se resumem ao GRANDE CAPITAL
Bem, não são TODOS os males causados pelo INTERESSE NO DINHEIRO, mas são grande parte deles.
O dinheiro é simplesmente um instrumento de troca com fins de organização social e econômica.
Essa observação diz o que ele deveria ser e não o que realmente é. Seja sincera consigo mesma e reflita se é isso o que você disse acima, o que REALMENTE acontece em torno do dinheiro. Não creio que sejam um fim social os crimes e as guerras. Acho que são vícios sociais.Você acha que o dinheiro é “simplesmente” o que você disse acima... Então tá bom... Você acredita realmente nessa “simplicidade” ? Que simplicidade? Nem os economistas sabem o que acontecerá com a Economia! Ficam fazendo previsões ridículas que se desmentem dia-a-dia. Nem os “especialistas” sabem como sair desse furacão de incertezas e certezas desmentidas. Só há uma “solução” para a crise que se chama popularmente de “estouro da bolha”: Criar uma bolha maior ainda.
A mim parece o cúmulo da ingenuidade imaginar que, eliminando o dinheiro, eliminam-se todas as imperfeições do homem
Não só a você parece ingênuo... A mim também. Almejar eliminar as imperfeições das pessoas é coisa de profeta, de bidú, de astrólogo e de canastrão.O que tento fazer é tornar o caminho um pouco mais fácil, afastar os percalços causados pelos interesses individuais. Só isso. Assim como um pai diz ao filho: “Não vá por aqui, vá por ali que é mais seguro, é mais sensato, é mais tranqüilo, é mais correto.” Isso que tento fazer não é tentar tornar alguém bonzinho, apenas mostrar às pessoas onde erra a Humanidade. O CARÁTER das pessoas continua o mesmo, simplesmente as ocasiões que fazem os ladrões , serão menos incidentes.O caráter das pessoas está intrinsecamente relacionado com o meio em que se vive: Quais as práticas, quais os valores que são tidos como “importantes”, quais as possibilidades de ter “bom-caráter”, o que representa isso em determinadas situações... Etc.Imagine você, minha querida, um assaltante lhe apontando uma arma e ao mesmo tempo você percebe que há um piano prestes a cair sobre a cabeça do infeliz punguista... Você terá o “bom-caráter” de avisá-lo? Não há como tornar os homens bonzinhos, o que devemos aspirar é criar as condições para que não aconteçam tantos crimes e corrupções decorrentes da ganância.
Vc acha que o homem involuiu com o dinheiro? Antes disso vivíamos num mundo encantado, onde não existia egoísmo e interesses mesquinhos?
É claro que não, minha querida! O uso do dinheiro teve sua justificada necessidade, se fez eficiente, prático e balizador de relacionamentos de interesses mútuos. É como o carvão: Já teve seus anos (eras) de suma importância às pessoas, hoje é politicamente incorreto. Está superado, seu uso é obsoleto e inapropriado. Seu uso é um crime, ecologicamente falando! Há outros RECURSOS para substituí-lo.Quando digo ironicamente que foi um “grande achado” não estou negando a sua importância no passado, estou chamando a atenção para o apego às instituições mimetizadas como se fossem essenciais à sobrevivência e conforto humano. O dinheiro não é essencial à Humanidade. Pelo contrário, já é dispensável.Como eu disse acima: a ocasião faz o ladrão.Da instituição do dinheiro até hoje, muita “ciência” tratou do assunto... Muitas artimanhas foram descobertas, muitas verdades foram observadas e muitas soluções foram encontradas... Simplesmente, quando estamos falando de dinheiro, não costumamos ensinar as soluções e sim aplicá-las.SABER muito sobre o dinheiro e finanças, não implica em utilizar o dinheiro apropriadamente e sim em ACUMULÁ-LO: Tirá-lo de circulação. Esta é a essência dos Negócios!! Pense nisso.Outra coisa interessante: Para um produto ganhar aumento de valor, basta torná-lo escasso. Pense nisso.
Em minha opinião, sempre estamos alienados a um sistema, seja qual for.
Sim, isso é verdade.
(...) alienar-se também significa compartilhar das normas do sistema no qual nos inserimos, seja qual for o sistema.
Você tem toda razão. Se não fosse assim, nem haveria sentido em discutir caminhos sociais...
Ao optar por um determinado jogo e suas regras, você sempre abre mão de outro.
Pois é, Ariadne, e é com vistas nisso que acho importante levantar este tipo de assunto que parece algo tão irreal. É irreal porque não tornamos isso uma realidade... Mas não é impossível de se tornar real. Se interessa ou não, é o que devemos tentar antecipar. Agora, já considerar impossível, considerando que sempre foi assim, não é algo lógico. É algo MUITO alienado naquilo em que contraditoriamente vemos muitos erros. Devemos reconhecer que não estamos conseguindo resolver os problemas e, repensar TUDO, deve passar pelas nossas cabeças também. Parar por um momento de olhar para o passado e olhar unicamente para o futuro.
Você acha que antes da tecnologia a vida era realmente melhor
Claro que não! Veja, minha querida, a Tecnologia É A SAÍDA!Como eu disse na outra mensagem, estamos dispensando novas tecnologias para não produzir desemprego!! O que quero significar com isso? A Tecnologia está SENDO FREADA pelo sistema!!Na verdade, se as máquinas fizessem “todos” os serviços, o sistema não se sustentaria! A Tecnologia, se usada somente em benefício da Humanidade, é limpa, é interessante, é evolução real, é real solução! A Tecnologia é uma potencialidade humana que está sendo DESPERDIÇADA por força do sistema monetário. Estamos perdendo tempo freando a Tecnologia.A Tecnologia, hoje, é totalmente dependente do dinheiro... Mas isto só é conditio sine qua non, neste nosso sistema monetário!! Sem sistema monetário a Tecnologia não morre!! Ela continua evoluindo e as pessoas também!Dependemos desse sistema enquanto ele é O sistema. Sem sistema monetário a Tecnologia se liberta das amarras dos interesses pessoais e corporativos e funciona em prol dos consensos.
E também creio que seja intrínseco à condição humana e essencial à sua existência em sociedade lutar contra males como a corrupção.
“Lutar”... Que bela palavra! Lutar contra o desvio de conduta... Você quer tornar os homens bonzinhos? heheheQuer caminhar rumo ao bom e belo? Quer eliminar a maldade, etc., etc.?“Devemos lutar para conter a corrupção”, “devemos reivindicar nossos direitos”, “devemos lutar pela moralização na política”... Lugares comuns... Frases vazias...“Lutar” contra a corrupção pode ser intrínseco à CONDIÇÃO humana, concordo, mas com certeza não é intrínseco à espécie humana.“Lutar” contra a corrupção sem abrir mão do sistema monetário é uma utopia daquelas bem ingênuas mesmo, pois a História do Dinheiro É a própria História da Corrupção...Outra utopia ingênua é: “Devemos reivindicar”. São tantas as causas passiveis de reivindicação, que, se fôssemos TODOS reivindicar ao menos por metade dessas causas, as ruas parariam TODOS os dias. E, nos dias de hoje, ninguém pode ficar parado... Isso é utópico...
há muito mais pecados e virtudes intrínsecos à natureza humana, além da corrupção financeira.
Eu nunca disse o contrário. Acredito muito nas virtudes... Não é nem nas virtudes, é na capacidade humana... Agora, se ele (o Homem)continua entendendo que a virtude se compra, continuaremos a ter valores errados para a palavra “virtude”.Perceba, Ariadne, que TODA corrupção É “financeira”! Pois, aumenta o “poder financeiro” tanto do corrupto quanto do corruptor.
O que eu não acredito é que seja possível eliminar todos os homens corruptores do mundo apenas com idealismo
Nem eu... Não é apenas com idealismo que eu acredito que a corrupção pode vir a ser página virada na História da Humanidade. É com o uso de nossas capacidades tecnológicas.Idealismo é falar em “lutar” contra a corrupção, uma vez que se observa que ela somente cresceu ao longo da História da Humanidade. Idealismo e ingenuidade é falar em reivindicação popular. Idealismo utópico é acreditar que numa sociedade, onde sabe-se, quem dá as ordens e filtra as leis são os donos do dinheiro, estes permitirão o fim da pobreza e da escassez, ou permitirão que o povo aumente sua capacidade intelectual e com isso divida “o bolo” ou a lagosta, ou o caviar.
Tenho dúvidas e acho que vc está se deixando levar, apaixonada e irracionalmente, pelo conspiracionismo, pois a tecnologia que está afirmando existir não está plenamente desenvolvida.
È claro que está plenamente desenvolvida! Praticamente TODAS as montadoras já fizeram o seu!! Eles são chamados “carros conceito”, porque os CONCEITOS ainda não mudaram. Estão esperando que os conceitos mudem. Não digo que os carros movidos a eletricidade são a solução, o que digo é que poderiam ter sido uma solução. Hoje temos tecnologias MUITO melhores, estas sim, ainda não foram plenamente desenvolvidas. E não são plenamente desenvolvidas porque NÃO HÁ INTERESSE ECONÔMICO DIRETAMENTE envolvido. Os donos do dinheiro não querem investir onde se pensa no futuro de todos, os donos do dinheiro querem investir onde terão os retorno$ de seu investimento ainda em vida e não para os seus netos e muito menos para Humanidade.
causa problemas ainda mais graves que o petróleo ao meio-ambiente, caso das baterias de lítio.
Todo o problema consiste nos CUSTOS do descarte do lixo tóxico.Coisa que não pesou no momento de se adotar a matriz energética nuclear... Esta sim, muitíssimo mais perigosa que o lixo tóxico proveniente do lítio.Essa desculpa do lixo tóxico que se produzirá se os carros elétricos forem fabricados em série, já é bem velha! E eu quero que você perceba o quão somos altamente predispostos a acreditar no que vemos ouvimos e lemos nas rádios, TVs e jornais: Se este fosse o motivo dos carros elétricos não serem fabricados em série, então eu te pergunto: por quê este não foi motivo de conter a explosão do uso de celulares? Celulares usam baterias de lítio... Não lhe parece contundente esta constatação? Alguém se preocupou com a poluição ambiental ANTES de espalhar estes aparelhinhos por todo planeta? E por que com os carros há esta preocupação? UMA VEZ QUE A ATUAL TECNOLOGIA DE COMBUSTIVEIS AUTOMOTIVOS ESTÁ FAZENDO BURACOS NA CAMADA DE OZÔNIO?!!As bateriaS de lítio dos celulares foram espalhadas por todo o planeta porque NÃO HOUVE INTERESSE FINANCEIRO CONTRÁRIO. Só o consenso geral... Mas isso não importa... O que importa é ganhar dinheiro.Aqui está um carro movido A AR:
TECNOLOGIA TOTALMENTE LIMPAhttp://www.mdi.lu/index.phphttp://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2000/001024_carro.shtmlO que falta para as montadoras começarem, a fabicá-lo em série? Abrir mais um pouquinho o buraco na camada de ozônio?
não acredito em sistemas concebidos a partir da crença na bondade de TODOS os homens
Isso mostra que você não entendeu minha proposta. Quem na verdade pensa em corrigir as pessoas é você, quando diz que devemos lutar contra a corrupção. Algo INSANO!! O que você pode fazer contra a corrupção? Nada! Ela se dá lá nos altos cargos, não temos como atingi-la daqui de onde estamos. E quando se chega lá onde ela deveria ser combatida, é quando ela fala mais alto.
prefiro sistemas baseados na mútua fiscalização
O sistema de sociedade que não usa dinheiro e sim recursos tecnológicos disponíveis, é uma sociedade de mútua fiscalização... Com uma diferença, os fiscais não são corrompidos. Não há com o que corrompê-los...Não há PROPÓSITO para a corrupção... Este é o caminho: Não haver propósito para corromper e se corromper. Não haver como e nem porque.
24/03/2009 às 3:19 #86336AriadneMembro“Isso mostra que você não entendeu minha proposta. Quem na verdade pensa em corrigir as pessoas é você, quando diz que devemos lutar contra a corrupção. Algo INSANO!! O que você pode fazer contra a corrupção? Nada! Ela se dá lá nos altos cargos, não temos como atingi-la daqui de onde estamos. E quando se chega lá onde ela deveria ser combatida, é quando ela fala mais alto.” -- Brasil, todo homem de bem tem, entre suas ambições, corrigir não só as pessoas e a si próprio como o mundo que o cerca. Sem essa vontade estaríamos até hoje subjugados à lei das selvas. Foi essa vontade que levou homens notáveis, ainda que de ideias tão distintas, como Kant, Marx, Aristóteles, entre tantos, a influenciar o resto da humanidade. Você diz que a corrupção se dá nos altos cargos e que não temos como atingi-los, do que discordo, mesmo porque, se assim fosse, não haveria nada a ser feito; a menos que você esteja pregando a revolução das massas, o que dá no mesmo, pois, uma vez que, mesmo que as massas assumissem o comando, altos cargos continuariam a ser ocupados por determinados representantes das massas. Sim, temos como atuar, por meio das chamadas instituições que se fiscalizam (ou assim deveriam) mutuamente. Cada um de nós pode (ou não) atuar em instituições (Igreja, partidos políticos, imprensa etc, etc.) ou simplesmente se manifestar, como indivíduo pensante, na internet, além de cidadão, com seus direitos e deveres cívicos, que vota. "O sistema de sociedade que não usa dinheiro e sim recursos tecnológicos disponíveis, é uma sociedade de mútua fiscalização... Com uma diferença, os fiscais não são corrompidos. Não há com o que corrompê-los...Não há PROPÓSITO para a corrupção... Este é o caminho: Não haver propósito para corromper e se corromper. Não haver como e nem porque." -- Brasil, eu já estou começando a achar que você andou bebendo... [:D] Estamos vivendo uma das piores crises econômicas em décadas não por causa do dinheiro (o MALIGNO, segundo você!), mas por causa da "virtualidade" em que se transformou o mercado financeiro, de empréstimos sem lastro, e vc acredita que imaterializar essas transações ainda mais, sem a presença de dinheiro, seria a solução para boa parte dos problemas da humanidade?
24/03/2009 às 4:30 #86337BrasilMembrovc acredita que imaterializar essas transações ainda mais, sem a presença de dinheiro, seria a solução para boa parte dos problemas da humanidade?
Imaterializar transações??? Que transações?? Numa sociedade sem dinheiro não haveria transações!! Só produção e consumo de bens e serviços. Eu acho que é você quem tomou umas a mais… Acho que pensar demais te atordoa... Você me acusou de querer "aniquilar a maldade", mas fala em "lutar" contra a corrupção... Quem é que quer aniquilar a maldade? Eu ou você? Como você acha que devemos "lutar" contra a corrupção? Sonhando acordada como você faz? Ou fazendo apelos emocionados aos corruptos e corruptores?Boa noite
24/03/2009 às 14:50 #86338AriadneMembro“Imaterializar transações??? Que transações?? Numa sociedade sem dinheiro não haveria transações!! Só produção e consumo de bens e serviços. Eu acho que é você quem tomou umas a mais…” -- Vc acalenta o sonho de uma sociedade sem dinheiro, como se isso representasse o fim dos problemas da humanidade, e eu é quem tomei umas a mais? Não viaja, Brasil... "Acho que pensar demais te atordoa... "-- De maneira alguma. É dos exercícios mais prazerosos que conheço... "Você me acusou de querer "aniquilar a maldade", mas fala em "lutar" contra a corrupção... " -- Sim, lógico! Ou você acha que se deve aceitar a corrupção? Não é porque não creio na utopia de um sistema social baseado na cooperação de TODOS os seres humanos, sabendo que existem pessoas mal e bem intencionadas na espécie, que eu não acredito na bondade dos homens nem na possibilidade de criar e fortalecer instituições... Absurdo ter de expor e explicar algo tão prosaico em pleno século XXI! "Quem é que quer aniquilar a maldade? Eu ou você? Como você acha que devemos "lutar" contra a corrupção? Sonhando acordada como você faz? Ou fazendo apelos emocionados aos corruptos e corruptores?" -- Desculpe, Brasil, mas estas perguntas são muito primárias para ser dignas de alguma resposta.
24/03/2009 às 15:06 #86339BrasilMembroo comando, altos cargos continuariam a ser ocupados por determinados representantes das massas.
Sim, pode ter certeza disso... Serão ocupados por pessoas competentes e capacitadas e não por fantoches eleitos e sustentados por espertalhões.Trabalharão em prol dos consensos e não como animaizinhos amestrados que comem nas mãos dos milionários.Trabalharão usando seus cérebros e não ALUGANDO os seus cérebros.Hoje todo estudante universitário tem um sonho: Arranjar um empreguinho numa empresa bem rica e descansar na sombra de sua apatia social. Sonham em pegar carona na riqueza dos outros... Esperam ter muita sorte e crescer junto com seus patrões ricos. Pra isso, não se abstêm dos piores expedientes: Puxar saco, fazer intrigas contra colegas de trabalho e agradar os patrões mostrando-se preocupados com o baixo desempenho no trabalho dos demais empregados de seus patrões.Os estudantes universitários também são propensos a acreditar em tudo o que vêem e ouvem nos jornais... Assim como no caso das baterias de lítio...Acreditam que não se fabrica carros elétricos porque o lítio é poluente... Mas nem se dão conta de que o aparelhinho que usam o dia inteiro para conversar com o papai, o celular, também usa lítio. Não se dão conta de que este aparelhinho foi espalhado por todo o planeta sem qualquer preocupação com a poluição que, acreditam, “impede” a fabricação em série dos carros elétricos. Vivem dormindo, hipnotizados e condicionados a buscar dinheiro seja lá onde for e seja lá como for.Quando estão defendendo sua opinião e se vêem sem argumentos, ao invés de reconhecer sua falta de argumentos, passam a esculachar com a conversa e menosprezar seus interlocutores.
você acha que se deve aceitar a corrupção?
Não acho que se deva aceitar a corrupção, apenas não vejo resultado prático em fazer apelos aos corruptos e corruptores. Isso é puro exercício de FALAÇÃO! Falação sem qualquer lógica e coerência. Falação de quem não sabe o que fazer. “Lutar contra a corrupção” fazendo apelos aos corruptos e corruptores é coisa de gente iludida e ingênua. Coisa de quem está dormindo em pé.
Vc acalenta o sonho de uma sociedade sem dinheiro, como se isso representasse o fim dos problemas da humanidade, e eu é quem tomei umas a mais? Não viaja, Brasil...
Pois é, você está há dias discutindo sobre este assunto comigo e só lhe ocorreu que “eu bebi umas a mais” e “estou viajando”, quando se viu sem argumentos...É interessante isso! No início do diálogo você não sabia que “sonho” eu acalentava? A falta de argumentos leva certas pessoas aos comportamentos mais improváveis e sem nexo.
26/03/2009 às 3:24 #86340LeksoMembroRetomando o assunto original do tópico…Pois, na maior parte das vezes vejo aqui mais disputas de egos que discussões sobre idéias. Embora me seja interessante observar as marcantes personalidades dos usuários mais ativos, não deixo de estar, por outro lado, decepcionado. Poderia comparar este fórum a um boteco, cujos fregueses se consideram intelectuais — e, ao dizê-lo, decepcionado como estou, tenho mais expectativa de ser convidado "a pagar minha conta e me retirar" que de ser compreendido.Aprecio sobremaneira um bom papo de boteco, mas pessoalmente. Numa conversa cara-a-cara temos à disposição outros recursos comunicativos (além da cerveja, o tira-gosto e, eventualmente, uma bela vista). Pois, me parece que a própria argumentação ad hominem, que vemos aqui tão frequentemente, decorre em muito do espírito de botequim que parece envolver muitas postagens e interpretações de postagens. Por parte de alguns contendores, parece que pouco do que se escreve é feito com compromisso e quase nada do que se lê é lido com seriedade. Mas não somente...À parte o aparente caráter lúdico deste fórum, tenho impressão de que muitas leituras das postagens feitas aqui ocorrem buscando o erro, de forma a buscar uma retaliação em forma de trunfo. Parece-me que, para alguns dos usuários mais ativos, mais vale "derrotar seu adversário" que aprender com ele. Daí, a conveniência da argumentação ad hominem, em prejuízo do valor cultural que este fórum me pareceu pretender possuir.
26/03/2009 às 17:22 #86341BrasilMembroAprecio sobremaneira um bom papo de boteco, mas pessoalmente. Numa conversa cara-a-cara temos à disposição outros recursos comunicativos
Sim, é verdade! Uma piscada de olho, uma torcida de nariz, uma balançada de cabeça ou um sorrisinho sem graça, etc. São “muitos” os recursos disponíveis no boteco…
Pois, me parece que a própria argumentação ad hominem, que vemos aqui tão frequentemente, decorre em muito do espírito de botequim que parece envolver muitas postagens e interpretações de postagens.
Você tem toda razão! Coisas como: “você bebeu” ou, “você está viajando”... São “argumentos” de botequim mesmo.
tenho impressão de que muitas leituras das postagens feitas aqui ocorrem buscando o erro, de forma a buscar uma retaliação em forma de trunfo.
Bem, eu creio que num debate onde um está tentando apontar o erro do outro, não há muitas opções. Não no sentido de retaliar, o que as vezes acontece, mas no sentido de apontar os erros nos argumentos do outro como forma de fazer valer seus argumentos. Se você não aponta o erro do outro, nem por isso o outro deixará de apontar o que entendeu como um erro seu. Isso é natural, só não é natural, lá pelas tantas do debate, dizer que o outro debatedor deve estar bêbado, por sustentar as mesmas idéias as quais se estava até então, há dias, empenhado em tentar desconstruir através de argumentos. Isso não faz sentido e demonstra a evidente falta de argumentos.Também acho que é uma atitude de torcedor só perceber um lado apontando os erros do outro, num debate onde tudo o que se conversou consistiu em puro e simples apontamentos de “erros” alheios, de ambas as partes. Será que não apontaram “meus erros”? Se apontaram, foi com qual finalidade, senão a de “triunfar” no debate?
Parece-me que, para alguns dos usuários mais ativos, mais vale "derrotar seu adversário" que aprender com ele.
E parece-me que quando se escreve utilizando-se de indiretas, se está com medo de alguma coisa. Aprende-se com quem tem algo a ensinar.
tenho mais expectativa de ser convidado "a pagar minha conta e me retirar" que de ser compreendido.
Isso é uma forma de pedir para eu não responder?Acaso você espera que fará suas críticas a mim através de indiretas e não será respondido?
Por parte de alguns contendores, parece que pouco do que se escreve é feito com compromisso e quase nada do que se lê é lido com seriedade.
É, e parece-me que para alguns , escolher um debatedor para torcer é inevitável.Se você tem críticas a mim ou às minhas idéias, exponha as tuas críticas... O que não pode é vir com ares de superior, já dizendo em outras palavras que se não for "compreendido" se sentirá convidado a se retirar... Isso é infantil...O que exatamente você está dizendo que não li com seriedade e escrevo sem compromisso? Dá pra responder?Pessoas que escrevem algumas coisinhas e desaparecem é o que mais incide por aqui. Não será nenhuma novidade se você não responder ou então continuar ameaçando se retirar... A maioria das pessoas se dão ou tentam se dar MUITO valor! Acham ingenuamente que imporão de maneira sugestiva a idéia de que têm muitas coisas a dizer, mas os outros não estão à altura de sua sapiência para entender... Esta é uma conduta de marketing pessoal das mais fajutas e recorrentes.O fórum está aí disponível para você expor todas as idéias oriundas da tua cabeça a TODAS AS PESSOAS QUE ACESSAM e, não só tuas “explicações” sobre os porquês de não expô-las.
Parece-me que, para alguns dos usuários mais ativos, mais vale "derrotar seu adversário" que aprender com ele. Daí, a conveniência da argumentação ad hominem, em prejuízo do valor cultural que este fórum me pareceu pretender possuir.
Questionar se o fórum possui valor cultural ou se só pretende possuir, baseado nas mensagens de alguém de quem se discorda, não me parece justo. O fórum é uma coisa, eu e minhas idéias somos outra. O fórum não passa a ser e nem deixa de ser cultural em função unicamente das minhas mensagens. As tuas também têm peso nisso. Também há que se ressaltar que os argumentos ad hominem não partiram de mim.O que, por exemplo, você considerou que eu deveria aprender? Dá pra responder?
Prezada Ariadne(...) Doravante sou seu admirador.
Percebe-se.
27/03/2009 às 1:44 #86342LeksoMembroPrezado Brasil,Em minha mensagem anterior, em nenhum momento me referi a uma pessoa específica; apenas a uma impressão... a certo clima... à imagem da postura geralmente adotada neste fórum (ou a algo do gênero, na falta de um vocábulo que satisfaça bem à idéia). Não compreendendo por que você leu a mensagem por um lado tão pessoal (ou por que você replicou denotando-se tão pessoalmente tocado). Mas, como eu já havia mencionado anteriormente, também não fiquei surpreso, já que as coisas aqui tendem a ser levadas para o lado pessoal...Longe de adotar "postura de torcedor", estou justamente criticando essa postura. Sinceramente, creio que uma leitura mais atenta (ou, como eu havia escrito antes, mais "séria") de minha postagem anterior poderá convencê-lo disso. Resolvida essa questão, não restará propósito à maior parte das suas recentes indagações, você verá; e, quanto ao que persistir, poderemos retomar o assunto.Abraços, LeksoPS: A vaidade de um não impossibilita o respeito do outro.PPS: E vice-versa.PPPS: E refiro-me, em especial, ao respeito a priori, independente de demonstração de merecimento.
27/03/2009 às 1:49 #86343LeksoMembroPPPPS: Sem esse respeito metódico, a priori, torna-se mais difícil distinguir o que se tem a aprender.PPPPPS: Todos têm coisas valorosas a ensinar para quem sabe aprender.
27/03/2009 às 11:12 #86344PhiliponMembroAmigo Lekso, me parece que Brasil tem razão ao exigir mais especificidade no seu comentário, mesmo que você tenha razão em linhas gerais, ao não especificar, você só está colocando mais lenha na fogueira. Amigo Brasil, seu debate com Ariadne é um exemplo que demonstra de uma forma real e “perceptível” o que eu penso que se deve mudar, para transformar este mundo caótico no mundo que cada um de nós sonha de forma idílica. Vocês dois representam as duas formas de pensamento que existem no mundo ocidental. Você representa ao pensamento filosófico empírico e Ariadne ao pensamento dialético racional. Eu como espectador do debate, vou a fazer minha crítica ao pensamento dialético, por ter certeza que é, a “causa” fundamental da situação caótica do mundo ocidental. Começarei analisando alguns pensamentos de Ariadne... “Aqui eu discordo do Brasil pelo seguinte motivo:” “Não creio que a não conformação dos burgueses seja um fator decisivo para a inviabilidade do projeto socialista”. Vamos a interpretar a frase: Não creio que a não conformação dos “donos do dinheiro” seja um fator decisivo para a invialibidade do “projeto que os prejudica”. Como conclusão, temos uma incoerência devido a uma “falta de percepção”. Brasil me parece que a interpretação minha, corresponde ao que você queria dizer, se é assim, a você lhe faltou um pouco mais de raciocínio para identificar a verdadeira causa do problema. continuando... Vou me imiscuir na discussão apenas para fazer uma rápida consideração em relação ao comentário do Brasil. A mim, não parece que o pressuposto seja utópico porque nunca antes verificável e sim porque irrealista. Aqui me parece que demonstra falta de “percepção”, e ainda considera válida a ”teoria mecanicista” de que o homem é uma máquina pelo tanto não cambia. Como imaginar que TODOS os seres humanos possam evoluir a ponto de viabilizar tal ideal? Numa sociedade de massas, como a que vivemos, até a difusão de valores os mais básicos é um desafio, que dizer de princípios nobres que potencializem tudo o que há de melhor na natureza humana em TODOS os indivíduos, de TODAS as camadas sociais? Aqui se visualiza em maior grau o pensamento limitado (superficial) dos pensadores dialéticos platônicos. Eles acreditam que a capacidade de pensar não é igual para todos e que a “razão” tem vida própria e por isso não “percebem” que a razão é uma ferramenta de análise da consciência. TODO ser humano possui a potencialidade de pensar em forma latente. Isto foi demonstrado por Descartes “Penso logo Existo”. A maior ou menor facilidade de emitir pensamentos que possuam valor intelectual, será diretamente proporcional à "qualidade e quantidade dos conhecimentos armazenados". Como conclusão final podemos afirmar que, a igualdade de conhecimentos, a potencialidade intelectual de TODAS as pessoas será a mesma. Já eu entendo que o compromisso com a felicidade e o maior bem-estar da sociedade e dos indivíduos está nos primórdios da Filosofia. Isso é expresso com máxima clareza por Aristóteles, ainda que do ponto de vista da busca da "verdade". Outra falha de “percepção” e “incoerência”. O compromisso dos filósofos é, “perceber” por meio dos sentidos, “realidades” que possam ser transformadas em conhecimento (ciência) que posteriormente serão úteis à humanidade. A “felicidade” não é uma realidade é um “sentimento” O motivo de felicidade para cada pessoa é diferente, por exemplo, o motivo de felicidade para Ariadne é encontrar o “erro” das outras pessoas, enquanto que para Brasil é enxergar a vida com mais positivismo. A incoerência de Ariadne esta em sua frase “Isso é expresso com máxima clareza por Aristóteles”... Para Aristóteles a filosofia era “a ciência mãe de todas as ciências” demonstrando que a preocupação da filosofia é com a “realidade”, o “concreto”. A felicidade é uma idéia abstrata motivo de preocupação dos pensadores dialéticos. Agora outro pensamento de Ariadne que causou bastante polemica... "Desconstruir" por descostruir conceitos que têm importância fundamental à própria viabilização da vida em sociedade equivale a retrocesso, é destruir por puro espírito de porco destruidor tudo o que os grandes sábios a duras penas lá atrás construíram de melhor, a fim de promover a evolução da humanidade. Os grandes sábios? Gostaria de saber os nomes desses grandes sábios e também o saber que construíram. O único sábio espiritual do ocidente se chamou Jesús. Os grandes sábios espirituais são orientais, Confúcio, Lao Tze, Buda, e entre os modernos, Krishnamurti, Sai Baba... Que e o que não quer destruir, a escala de valores? Em que a pessoa, vale pelo carro que tem, a marca da roupa que usa e o dinheiro no banco. Que não quer destruir? O sonho da mulher de ganhar dinheiro para encher-se de silicone e transformar se num objeto de desejo sexual. Que não quer destruir? A impossibilidade da maioria da “massa” adquirir estúdio superior, por medo a que comecem a pensar, e descubram as falcatruas dos políticos e “donos do dinheiro” além do poder que, elas, mesmas possuem. Que não deseja destruir? A situação atual, que é similar aos piores anos do império romano, em que à “massa” se lhe dá pão e circo enquanto as classes de alto poder econômico (“donos do dinheiro”) vivem em orgias e bacanais. Que não deseja destruir? A liberação feminina? Hoje, a mulher fuma mais que o homem, bebe mais que o homem, se droga mais que o homem, hoje é ela, a que ataca sexualmente ao homem. Quanto a suas críticas ao capitalismo, eu também tenho muitas críticas ao sistema e já deixei isso claro inúmeras vezes. Este é um "erro de interpretação" comum a todas as pessoas que criticam o “capitalismo”. O “capitalismo” é somente um “meio”, uma “ferramenta econômica” para fazer viável a troca de mercadorias. Você com um “martelo” pode construir ou destruir uma casa. Se escolher destruir, a destruição não é culpa do martelo, é sua. Neste caso me parece que falta em ambas as partes percepção e raciocínio. Para mim, o problema no está no capitalismo. O problema esta na vaidade e ambição dos homens que desejam poder e que têm consciência que através do dinheiro podem comprar todos os outros poderes. Bom em linhas gerais, essa é a temática do debate. Agora, o que eu vejo normalmente nos debates, é a utilização de uma linha de pensamento incompleta. Lembremos que o “pensamento” e obtido por meio de uma “dedução” obtida como resultado de um “proceso intelectual". Percepção => Consciência => Discernimento => Raciocínio => Dedução => Pensamento Vou a deixar claro que para mim, ambos dois são bons debatedores, só acho que: Ariadne só utiliza o raciocínio, e quase sempre, sobre o discernimento do oponente. Quanto ao amigo Brasil, para mim, sua percepção e discernimento esta correta, mais lhe falta um pouco de raciocínio na dedução da verdadeira causa do problema. Em outras palavras os dois deveriam unir-se e formariam uma linha de pensamento completa para deduzir a verdadeira causa e quem sabe também a solução. Abraços...
27/03/2009 às 18:43 #86345AriadneMembroBrasil, Este debate se caracterizou por um nível de DESENTENDIMENTO tão absurdo que só fez reforçar minhas mais negativas suspeitas sobre os limites do entendimento humano. Como não tenho a menor expectativa de salvar um debate que já começa torto por conta da miopia dos debatedores e tenho problemas suficientes para os quais não tenho opção se não gastar tempo e paciência, então fiz a escolha de me afastar da discussão. Se, pelo volume de ruído gerado no início de nossas discordâncias nesse tópico, eu já havia me convencido de que buscar o entendimento exigiria um desgaste que não compensaria o esforço, agora reforço essa certeza. Mesmo assim, faço algumas considerações, tendo em vista esclarecer algumas de minhas posições, que foram sucessivamente deturpadas ao longo do tópico. "Sim, pode ter certeza disso... Serão ocupados por pessoas competentes e capacitadas e não por fantoches eleitos e sustentados por espertalhões." -- Posso ter certeza disso? E o que me daria tal "certeza"? Acreditar que a humanidade se divide entre ricos maus e pobres bons, que constituem a massa, sendo que estes, uma vez no poder, escolherão "pessoas competentes e capacitadas e não fantoches eleitos e sustentados por espertalhões", porque fazem parte de uma casta especial, dotada exclusivamente dos mais nobres sentimentos, em oposição aos ricos, necessariamente mal intencionados e perversos? Eu poderia escrever muita coisa sobre essa postura, mas não acho que o discurso, dada a precariedade, valha o esforço. Portato, dou-me ao trabalho apenas de observar que, infelizmente, eu não tenho uma visão tão maniqueísta e simplista do mundo, embora eu não acredite que TODA a humanidade seja constituída de homens igualmente bons e igualmente maus, igualmente racionais e igualmente irracionais, e sim por nuances as mais variadas... "Trabalharão em prol dos consensos e não como animaizinhos amestrados que comem nas mãos dos milionários.Trabalharão usando seus cérebros e não ALUGANDO os seus cérebros." -- Certo, os milionários são todos malvados comandantes de uma grande trama arquitetada por cérebros de aluguel! Bem, sinto contrariá-lo mais uma vez, em suas fantasias pueris, mas eu não acredito que seja bem assim e não acho que seu comentário sequer mereça maiores explicações a respeito, por razões, a meu ver, nada menos que óbvias. "Hoje todo estudante universitário tem um sonho: Arranjar um empreguinho numa empresa bem rica e descansar na sombra de sua apatia social. Sonham em pegar carona na riqueza dos outros... Esperam ter muita sorte e crescer junto com seus patrões ricos. Pra isso, não se abstêm dos piores expedientes: Puxar saco, fazer intrigas contra colegas de trabalho e agradar os patrões mostrando-se preocupados com o baixo desempenho no trabalho dos demais empregados de seus patrões." -- Olha, Brasil, você manifesta em suas mensagens preconceitos num nível tão pedestre que fica até chato contestar. Você pode até apontar, para criticar, a suposta hegemonia de uma determinada ideologia, embora haja controvérsia a respeito e eu possa apontar incontáveis fenômenos que contrariam essa visão, novamente simplista, de mundo (dentre os quais o fato de vivermos numa sociedade da informação, em que o poder já não se caracteriza exclusivamente pelo força bélica e por recursos financeiros, mas, especialmente, pela capacidade de organização em grupo, de difusão ideológica por meis de comunicação cada vez mais diversos, etc.). Ainda que eu discorde da forma maniqueísta como vc expõe essa visão de mundo, eu mesma a aceito como explicação parcial de alguns fenômenos sociais. Já sua afirmação de que TODO estudante universitário quer apenas arranjar um empreguinho numa empresa bem rica e descansar na sombra de sua apatia social, que esperam ter sorte e crescer junto com seus patrões ricos, que não se abtêm dos piores expeidentes, fazem intrigas contra colegas não passa de uma generalização e, como toda generalização, é simplesmente estúpida e nada mais. "Os estudantes universitários também são propensos a acreditar em tudo o que vêem e ouvem nos jornais..." -- E você é propenso a acreditar em generalizações a respeito dos estudantes universitários e repeti-las de fora emocional, histérica e vaidosa sem fazer quaisquer ressalvas que as torne dignas de qualquer consideração e atenção. "Assim como no caso das baterias de lítio..." -- Eis aí um exemplo de como você assimilou, limitadamente, certas teorias e a elas se apegou de tal forma que desenvolve, a partir de fantasias, teses completamente alheias à realidade. Eu não concluí que as baterias de lítio são poluentes porque li em algum jornal (no seu "entendimento" das coisas, necessariamente "vendido ao sistema"), vc é que CONCLUIU ISSO DO NADA, a partir de seus próprios preconceitos e condicionado por uma só teoria a enxergar o mundo de forma estreita. Minhas considerações sobre as baterias de lítio têm por origem justamente um debate com outra pessoa que, como você, aponta a conspiração da indústria do petróleo como fator que inviabilizou o desenvolvimento de automóveis movidos por baterias elétricas e não reportagem de jornal defendendo o uso de carros movidos por derivados de petróleo, como automaticamente pensou e sugeriu. Não extraí tal conhecimento de jornal, embora deva extrair conhecimento de jornal, uma vez que são fontes de informação, sendo que alguns, nem todos, têm evidentemente competentes e sérios profissionais, além de muito mais credibilidade que meros sites altamente ideológicos e muitas vezes mal pensados e escritos da internet. De qualquer forma qualquer pessoa minimamente bem-informada, independentemente da leitura de jornais, deve ao menos saber que, embora tenham sido aprimoradas pelo uso em dispositivos de pequeno porte, como aparelhos celulares, baterias, mesmo as de lítio que já são uma aprimoração das tecnologias anteriormente disponíveis, ainda não estão suficientemente desenvolvidas para uso em automóveis em grande escala e, se adotadas, causariam mais danos ao meio-ambiente que os combustíveis fósseis tradicionais que, sendo recurso escasso, serão necessariamente substituídos. "Acreditam que não se fabrica carros elétricos porque o lítio é poluente..." -- Eu não acredito em coisa nenhuma, você é quem ACREDITA cegamente em explicações parciais para problemas complexos. Eu simplesmente constato que, embora possa haver interesses em jogo (sempre há, seja de um grupo ou de outro), os carros elétricos ainda estão se tornando viáveis, com o aprimoramento da tecnologia e especialmente por este motivo ainda não são comercializados. "Mas nem se dão conta de que o aparelhinho que usam o dia inteiro para conversar com o papai, o celular, também usa lítio." -- Eu não deveria me dar ao trabalho de observar quão patético é este comentário, uma vez que é auto-refutativo, particularmente depois de VOCÊ ter se defendido neste mesmo tópico de agressões de outro debatedor que, conforme suas próprias palavras, o chamava indevidamente de burguês e fazia especulações descabidas sobre sua família e e você! Para tornar ainda mais sem pé-nem-cabeça suas indiretas dirigidas à minha pessoa, sou uma das pessoas mais avessas e econômicas ao uso de celular! "Não se dão conta de que este aparelhinho foi espalhado por todo o planeta sem qualquer preocupação com a poluição que, acreditam, “impede” a fabricação em série dos carros elétricos." -- Sim, porque, além de ser empurrados pelo mercado, oferecem uma série de benefícios aos consumidores, sem os quais não teriam se espalhado por todo o planeta, e aceleraram o processo de desenvolvimento e pesquisa de fontes alternativas de energia. Quanto à preocupação com a poluição ambiental, a conscientização a respeito pode ser insuficiente, mas não é verdade que não exista nenhuma preocupação, a menos que você esteja esperando que esse tipo de preocupação deva partir justamente e exclusivamente dos fabricantes de tais dispositivos. "Vivem dormindo, hipnotizados e condicionados a buscar dinheiro seja lá onde for e seja lá como for.Quando estão defendendo sua opinião e se vêem sem argumentos, ao invés de reconhecer sua falta de argumentos, passam a esculachar com a conversa e menosprezar seus interlocutores." -- Não consigo imaginar uma forma mais tola de "esculachar com a conveeresa" e "menosprezar os interlocutores" que repetir esse tipo de frase de efeito vazia, Brasil! "Não acho que se deva aceitar a corrupção, apenas não vejo resultado prático em fazer apelos aos corruptos e corruptores. Isso é puro exercício de FALAÇÃO! Falação sem qualquer lógica e coerência. Falação de quem não sabe o que fazer. “Lutar contra a corrupção” fazendo apelos aos corruptos e corruptores é coisa de gente iludida e ingênua. Coisa de quem está dormindo em pé." -- Em primeiro lugar, digo que vc não me parece estar em condições de apontar exercícios de falação, Brasil, uma vez que é só o que tem apresentado em todo este tópico! Em segundo, se tem alguém fazendo meros apelos aos corruptos e aos corruptores é você, com discursos inócuos, sem nenhuma aplicação prática. Propor a derrubada do sistema e a dominação das massas, consideradas como os ÚNICOS agentes qualificados para estabelecer consensos, isto sim, é puro EXERCÍCIO DE FALAÇÃO e dos mais rasteiros por sinal!Vc acalenta o sonho de uma sociedade sem dinheiro, como se isso representasse o fim dos problemas da humanidade, e eu é quem tomei umas a mais? Não viaja, Brasil... "Pois é, você está há dias discutindo sobre este assunto comigo e só lhe ocorreu que “eu bebi umas a mais” e “estou viajando”, quando se viu sem argumentos..." -- Brasil, lamento dizer, mas por NENHUM só momento eu me vi sem argumentos nesta discussão. Vi-me em boa parte do tempo, isto sim, até desanimada para argumentar, não só diante da qualidade dos argumentos que você apresentou, mas da falta de percepção que o levou às mais absurdas distorções! "É interessante isso! No início do diálogo você não sabia que “sonho” eu acalentava?" -- Sua frase está confusa, mas, de qualquer forma, você defendeu explicitamente que o dinheiro é a origem de todos os males da humanidade (embora possa tentar, se não for tão estreito como se mostrou até agora, sofisticar essa posição um pouco mais, dado o vergonhoso simplismo da ideia que apresentou), acalentando o sonho de eliminar o dinheiro como solução para males que existem independente da existência deste... "A falta de argumentos leva certas pessoas aos comportamentos mais improváveis e sem nexo." -- Isso digo eu!
27/03/2009 às 18:45 #86346AriadneMembro“À parte o aparente caráter lúdico deste fórum, tenho impressão de que muitas leituras das postagens feitas aqui ocorrem buscando o erro, de forma a buscar uma retaliação em forma de trunfo. Parece-me que, para alguns dos usuários mais ativos, mais vale “derrotar seu adversário” que aprender com ele. Daí, a conveniência da argumentação ad hominem, em prejuízo do valor cultural que este fórum me pareceu pretender possuir.” -- Lekso, concordo que o nível da discssão, especialmente neste tópico, está deixando muito, mas muito mesmo, a desejar, contudo, penso que vc idealiza muito o debate intelectual (não estou dizendo para defender o que se apresentou neste tópico, longe disso, pois acho que esta discussão está definitivamente muito abaixo da crítica). Buscar o erro do adversário, num debate, faz parte do jogo e é legítimo, desde que haja erros a ser apontados. E isso não apenas em nome de uma suposta vaidade, mas especialmente em prol das ideias e do esclarecimento, que é a única coisa que deveria importar aqui. Quanto à argumentação ad hominem pode prejudicar o valor cultural, mas isso não é necessariamente uma regra e em determinadas situações, não se engane, pode ser até a opção mais eloquente e adequada, desde que não descambe para o nível do baixo calão.
27/03/2009 às 18:52 #86347AriadneMembroQuanto aos comentários do Phillipon, eu nunca fui muito adepta de teorias feministas, mas não vejo outra explicação para a atitude dos demais foristas neste tópico, incluindo ele, se não uma natural empatia pelo Brasil, devido ao gênero ao qual pertence. Se não, vejamos: " Vocês dois representam as duas formas de pensamento que existem no mundo ocidental. Você representa ao pensamento filosófico empírico e Ariadne ao pensamento dialético racional. Eu como espectador do debate, vou a fazer minha crítica ao pensamento dialético, por ter certeza que é, a “causa” fundamental da situação caótica do mundo ocidental." -- Não está claro o critério que você usou para me categorizar como adepta do pensamento dialético racional, em oposição ao que você classifica como pensamento filosófico empírico, mas algo me diz que não utilizou critério dos mais rigorosos, assim como não fundamentou sua certeza de que o primeiro seria a "causa" da situação caótica do mundo. Começarei analisando alguns pensamentos de Ariadne... [red]Aqui eu discordo do Brasil pelo seguinte motivo:” “Não creio que a não conformação dos burgueses seja um fator decisivo para a inviabilidade do projeto socialista”.[/red] Vamos a interpretar a frase: Não creio que a não conformação dos “donos do dinheiro” seja um fator decisivo para a invialibidade do “projeto que os prejudica”. Como conclusão, temos uma incoerência devido a uma “falta de percepção”." -- Veja, Phillipon, quando digo que este não seja um fator decisivo para a inviabilidade do projeto socialista, não estou sustentando que estes não se oponham a um projeto que os prejudica, mas é esta a confusão que você faz, pela "falta de percepção" de que me acusa. Perceba também que existe uma grande diferença entre promover e viabilizar uma revolução pretensamente socialista e VIABILIZAR, na prática, um projeto efetivamente socialista. Eu não disse nem acredito, tão pouco sugeri, que promover e viabilizar uma revolução socialista seja algo impossível. Tanto não é que já isso já ocorreu, a despeito de "prejudicar os donos do dinheiro". O que considero inviável, dadas as características da economia e a natureza humana, é colocar em prática um projeto baseado na necessária cooperação de TODOS os indivíduos que constituem uma sociedade. Digo que isso é utópico não por considerar de difícil realização, mas simplesmente por verificar (e o nível de desentendimento humano numa simples discussão como esta é um exemplo disso) que um projeto que se baseia exclusivamente no poder inteiramente CENTRALIZADO nas mãos do Estado, como entidade representativa da população, facilita a corrupção e tem como consequência inevitável o autoritarismo. "O motivo de felicidade para cada pessoa é diferente, por exemplo, o motivo de felicidade para Ariadne é encontrar o “erro” das outras pessoas, enquanto que para Brasil é enxergar a vida com mais positivismo." -- Isto é só o que você ACREDITA ser o motivo de minha felicidade, não o motivo de minha felicidade. Não confunda seus pensamentos com a realidade objetiva. Esse erro é muito primário em se tratando de filosofia e até você já deve conhecer isso, embora incorra no erro... "O compromisso dos filósofos é, “perceber” por meio dos sentidos, “realidades” que possam ser transformadas em conhecimento (ciência) que posteriormente serão úteis à humanidade. A “felicidade” não é uma realidade é um “sentimento” O motivo de felicidade para cada pessoa é diferente, por exemplo, o motivo de felicidade para Ariadne é encontrar o “erro” das outras pessoas, enquanto que para Brasil é enxergar a vida com mais positivismo.A incoerência de Ariadne esta em sua frase “Isso é expresso com máxima clareza por Aristóteles”..." -- Onde está a incoerência? Vc falou, falou e não disse nada... Eu afirmei, num contexto muito particular, que a filosofia deve ter compromisso com o bem-estar da humanidade e usei um enunciado de Aristóteles sobre a busca de bem-estar para o maior número de pessoas como exemplo disso. Parece que você entendeu algo completamente diferente, mas que não deixou suficientemente claro, por talvez nem saber ao certo o que pretendia dizer e ter se confundido. [red]"Desconstruir" por descostruir conceitos que têm importância fundamental à própria viabilização da vida em sociedade equivale a retrocesso, é destruir por puro espírito de porco destruidor tudo o que os grandes sábios a duras penas lá atrás construíram de melhor, a fim de promover a evolução da humanidade.[/red] "Os grandes sábios? Gostaria de saber os nomes desses grandes sábios e também o saber que construíram. O único sábio espiritual do ocidente se chamou Jesús. Os grandes sábios espirituais são orientais, Confúcio, Lao Tze, Buda, e entre os modernos, Krishnamurti, Sai Baba... Que e o que não quer destruir, a escala de valores? Em que a pessoa, vale pelo carro que tem, a marca da roupa que usa e o dinheiro no banco." -- Bem, a esta altura já não é de surpreender até este tipo de confusão! Mas, caso não saiba, eu me referia justamente aos valores e princípios universais estabelecidos pelo pensamento judaico-cristão, que zelam por direitos básicos da humanidade, como a vida, mas que são reduzidos a nada pelo desconstrucionismo (o que não significa que eu não entenda que desconstruir seja útil e sim que identifico a necessidade de estabelecer algum limite a tal exercício, cada vez mais difundido, tendo em vista preservar os interesses da própria espécie humana). Acho que o entendimento humano é realmente muito difícil, especialmente sabendo-se que as pessoas nem sempre dispõem das mesmas informações, o que dá margem a desentendimentos até desnecessários, por falta de compreensão do conteúdo expresso pelas palavras, que dizer por divergências ideológicas, então! Eu não sei, sinceramente, de onde tirou que eu poderia estar defendendo que as pessoas valem pelo que têm, pela marca da roupa que usam ou o dinheiro no banco e que eu não aceitava o desconstrucionismo justamente de tais valores, quando se sabe que o ataque a tais valores deriva, especialmente, do pensamento marxista, iluminista, moderno, e ao citar o desconstrucionismo eu claramente me referia ao pós-moderno, não ao pensamento moderno. É tanta confusão que não dá nem para saber direito por onde começar, daí só recorrendo a ad hominens para tolerar tamanha distorção... [red]Quanto a suas críticas ao capitalismo, eu também tenho muitas críticas ao sistema e já deixei isso claro inúmeras vezes. [/red] Este é um "erro de interpretação" comum a todas as pessoas que criticam o “capitalismo”. O “capitalismo” é somente um “meio”, uma “ferramenta econômica” para fazer viável a troca de mercadorias. Você com um “martelo” pode construir ou destruir uma casa. Se escolher destruir, a destruição não é culpa do martelo, é sua. Neste caso me parece que falta em ambas as partes percepção e raciocínio. Para mim, o problema no está no capitalismo. O problema esta na vaidade e ambição dos homens que desejam poder e que têm consciência que através do dinheiro podem comprar todos os outros poderes. -- É realmente incrível, Phillipon, que você (inclusive em aparente defesa do capitalismo) ignore os ataques ao capitalismo no nível feito pelo Brasil, propondo coisas como a extinção do dinheiro, mas implique justamente com uma frase minha em que eu concedo e admito o que é simplesmente o óbvio, que o capitalismo não seja perfeito e tenha efeitos perversos a ser reparados, num processo contínuo de aprimoramento!
27/03/2009 às 19:37 #86348BrasilMembroPosso ter certeza disso? E o que me daria tal "certeza"?
Sra. “debatedora”, uma vez que me considera um bêbado dizendo bobagens e, em sua última mensagem já informou que abandonará a discussão, então não há porque eu lhe responder absolutamente nada. Não li tua mensagem até o fim e nem pretendo fazê-lo. Tenha coerência em teus atos.
27/03/2009 às 19:46 #86349AriadneMembro“Sra. “debatedora”, uma vez que me considera um bêbado dizendo bobagens e, em sua última mensagem já informou que abandonará a discussão, então não há porque eu lhe responder absolutamente nada. Não li sua mensagem até o fim e nem pretendo fazê-lo.”-- Eu não disse que o considero um bêbado dizendo bobagens e sim perguntei, em tom jocoso e confesso que, na ocasião, até amistoso, se você havia bebido para acreditar que, eliminada a existência de dinheiro, acabariam-se os problemas da humanidade (ou boa parte deles), mas insinuar esse tipo de coisa (que o chamei de BÊBADO) foi o último recurso que lhe restou a apelar! Agora, sim, eu afirmo que você escreve muitas bobagens, pelo que pude ler neste tópico, e acrescento que, na falta de argumentos, sequer suportou ler minha mensagem até o fim. Também não afirmei que abandonarei a discussão (embora eu considere essa possibilidade, chego a supor que, contrariado com sua performance neste tópico, esteja tentando me predispor a isso, a abandonar de vez este fórum), eu justifiquei o por quê de ter me afastado nos últimos dias, o que é muito diferente. "Tenha coerência em teus atos." -- Eu já não posso nem sugerir o mesmo, pois você já demonstrou não ter coerência nenhuma.
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