FILOSOFIAS OU A BIBLIA ?

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  • #76673

    Deixa eu tentar partilhar alguns pontos…

    Acho que nao me fiz entender, pelo visto, sobre a questao do sentido que teria a afirmaçao “a biblia é falsa”. Passou-se aos conteudos, mas a questao linguistica, a que eu me referia, ficou para trás.

    Um dos filosofos pelos quais me interesso é Nietzsche. Tem leitura facil, mas é longe de ser simples, e o risco é pensar que se entendeu o que ele quis dizer. Para bom entendimento, exigiria, no minimo, como pre-requisito, um conhecimento da filosofia grega e do idealismo alemao. Nao é o comum, infelizmente.

    Sobre por que, ou como, a biblia é entendida como Palavra de Deus: ajuda MUITO algum conhecimento de teologia, e em especial exegese, para entender como se interpreta esses textos sagrados. Inspiraçao divina é diferente de psicografia. Depois, se for o caso, podemos falar mais disso.

    Categoria que já tem um historico rico na filosofia é Existencia, ou, se quiserem outra, ser-no-mundo (dasein). A “experiencia de existir” de que (acho) falam nao está fora. SE estiver, entao está a se discutir sobre outra coisa. Seja como for, o conhecimento de duas categorias tao ricas nunca é para se desprezar nessa questao. Curiosamente, Heiddeger chega a falar de “escondimento” de Deus, mas nao de “nao-existencia” no sentido de nao ter nada a ver.

    Outra corrente forte – o Alex citou M. Eckhart – chega até a dizer que existencia é muito pobre para Deus. Em certo sentido, entao, Deus nao existiria porque ele mais-que-existe. Deus criou tudo (o Ser), entao ele está acima do Ser. Mas essa corrente ainda é mais discutivel, e complica a coisa bastante.

    []´s

    #76736

    Deixa eu tentar partilhar alguns pontos…

    Acho que nao me fiz entender, pelo visto, sobre a questao do sentido que teria a afirmaçao “a biblia é falsa”. Passou-se aos conteudos, mas a questao linguistica, a que eu me referia, ficou para trás.

    Um dos filosofos pelos quais me interesso é Nietzsche. Tem leitura facil, mas é longe de ser simples, e o risco é pensar que se entendeu o que ele quis dizer. Para bom entendimento, exigiria, no minimo, como pre-requisito, um conhecimento da filosofia grega e do idealismo alemao. Nao é o comum, infelizmente.

    Sobre por que, ou como, a biblia é entendida como Palavra de Deus: ajuda MUITO algum conhecimento de teologia, e em especial exegese, para entender como se interpreta esses textos sagrados. Inspiraçao divina é diferente de psicografia. Depois, se for o caso, podemos falar mais disso.

    Categoria que já tem um historico rico na filosofia é Existencia, ou, se quiserem outra, ser-no-mundo (dasein). A “experiencia de existir” de que (acho) falam nao está fora. SE estiver, entao está a se discutir sobre outra coisa. Seja como for, o conhecimento de duas categorias tao ricas nunca é para se desprezar nessa questao. Curiosamente, Heiddeger chega a falar de “escondimento” de Deus, mas nao de “nao-existencia” no sentido de nao ter nada a ver.

    Outra corrente forte – o Alex citou M. Eckhart – chega até a dizer que existencia é muito pobre para Deus. Em certo sentido, entao, Deus nao existiria porque ele mais-que-existe. Deus criou tudo (o Ser), entao ele está acima do Ser. Mas essa corrente ainda é mais discutivel, e complica a coisa bastante.

    []´s

    #76674

    Olá a todos

    “Dou-lhe, portanto, mais um pensamento, ainda mais puro e mais espiritual: no Reino do Céu tudo está em tudo, tudo é um e tudo é nosso.” Eckhart.

    “…e complica a coisa bastante.”

    abs.

    #76737

    Olá a todos

    “Dou-lhe, portanto, mais um pensamento, ainda mais puro e mais espiritual: no Reino do Céu tudo está em tudo, tudo é um e tudo é nosso.” Eckhart.

    “…e complica a coisa bastante.”

    abs.

    #76675

    Alex,

    pode parecer uma pergunta estranha mas …

    Reino do Céu – daria para explorar mais ?

    abs.

    #76738

    Alex,

    pode parecer uma pergunta estranha mas …

    Reino do Céu – daria para explorar mais ?

    abs.

    #76676

    “…palavras são erros e os erros são seus. Não quero lembrar que eu erro também….” ( Renato Russo ).

    olá karein

    Desculpe a demora para responder, é que a semana foi um inferno de provas, além do prazo do projeto da monografia de conclusão do curso.

    claro que dá!

    Reino dos céus é uma expressão que encontramos na Bíblia para descrever um estado de harmonia e interação não-fragmentado. Acho eu.

    Ocorre que geralmente este estado está associado diretamente a uma situação posterior a morte física( corpo que apresenta sinais de imobilidade, perda de consciência, resfriamento progressivo, paralisia dos esfíncteres, ausência do pulso etc), sendo que poderíamos falar tb sobre a morte do ego, ou nas palavras da “Maisa”, personagens da novela(O Clone) das 20:00(oito) aqui no brasil, “todo nacimento dói, e eu estou nascendo de novo”.

    Não que a morte física não possa implicar em um nascer novamente, mas acho que isto já seria uma questão pessoal da fé de cada um.

    Não obstante, eckhart não se referi ao reino dos céus no sentido convencional, ou seja, um estado posterior a morte física, a indicação do reino dos céus é um estado do ser mortificado das aflições do espírito. A corrente mística de eckhart como demonstrado pelo walece complica bastante, pois é uma corrente mística, podendo assemelhar-se com as correntes do zen budismo, do taoísmo e do vedantismo, e até mesmo do sufismo.

    Basicamente, de minha parte, o reino dos céus seria o oceano ( ou fonte de luz) não-dobrado ou desdobrado ao qual pertencemos, contudo o conhecimento que temos do oceano é dobrado, e isto “Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos…”( Paulo de Tarso ).

    Podemos prosseguir este fórum buscando discutir esta corrente que complica tanto, mas que nos mostra “um caminho sobremodo excelente”( Paulo de Tarso ).

    A propósito…

    No Apócrifo de Tomé temos a seguinte passagem:
    “Seus discípulos disseram a ELE: Quando virá o Reino? Disse Jesus: Ele não virá só por esperá-lo; não dirão 'Eio-lo aqui! ou eio-lo acolá!'Mas o Reino do Pai está espalhado sobre a terra e os homens não o vêem.”.

    “Aquele que encontrar o SIGNIFICADO destas palavras não provará a morte”.

    abs

    #76739

    “…palavras são erros e os erros são seus. Não quero lembrar que eu erro também….” ( Renato Russo ).

    olá karein

    Desculpe a demora para responder, é que a semana foi um inferno de provas, além do prazo do projeto da monografia de conclusão do curso.

    claro que dá!

    Reino dos céus é uma expressão que encontramos na Bíblia para descrever um estado de harmonia e interação não-fragmentado. Acho eu.

    Ocorre que geralmente este estado está associado diretamente a uma situação posterior a morte física( corpo que apresenta sinais de imobilidade, perda de consciência, resfriamento progressivo, paralisia dos esfíncteres, ausência do pulso etc), sendo que poderíamos falar tb sobre a morte do ego, ou nas palavras da “Maisa”, personagens da novela(O Clone) das 20:00(oito) aqui no brasil, “todo nacimento dói, e eu estou nascendo de novo”.

    Não que a morte física não possa implicar em um nascer novamente, mas acho que isto já seria uma questão pessoal da fé de cada um.

    Não obstante, eckhart não se referi ao reino dos céus no sentido convencional, ou seja, um estado posterior a morte física, a indicação do reino dos céus é um estado do ser mortificado das aflições do espírito. A corrente mística de eckhart como demonstrado pelo walece complica bastante, pois é uma corrente mística, podendo assemelhar-se com as correntes do zen budismo, do taoísmo e do vedantismo, e até mesmo do sufismo.

    Basicamente, de minha parte, o reino dos céus seria o oceano ( ou fonte de luz) não-dobrado ou desdobrado ao qual pertencemos, contudo o conhecimento que temos do oceano é dobrado, e isto “Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos…”( Paulo de Tarso ).

    Podemos prosseguir este fórum buscando discutir esta corrente que complica tanto, mas que nos mostra “um caminho sobremodo excelente”( Paulo de Tarso ).

    A propósito…

    No Apócrifo de Tomé temos a seguinte passagem:
    “Seus discípulos disseram a ELE: Quando virá o Reino? Disse Jesus: Ele não virá só por esperá-lo; não dirão 'Eio-lo aqui! ou eio-lo acolá!'Mas o Reino do Pai está espalhado sobre a terra e os homens não o vêem.”.

    “Aquele que encontrar o SIGNIFICADO destas palavras não provará a morte”.

    abs

    #76677

    Alex,

    O Livro Tibetano dos Mortos, considerado não como um livro fúnebre, mas como um livro que diz respeito a um conjunto de instruções para os mortos, um guia sobre os fenômenos cambiantes na psique ocorridos nos 49 dias após morte – reino Bardo – remete a esse processo de não-fragmentação, rumo a uma pretensa unidade, parte-se do pressuposto que a alma seria a própria consciência de cada um.

    o objetivo seria a grosso modo: se libertar das coisas que oprimem, das coisas q condicionam, por meio dessas instruções de forma a liberá-lo.

    Entretanto, seria necessária uma restruturação radical em termos psicológicicos (visto consciência-alma) antes de poder enxergar o mundo como coisa “dada” pela própria natureza da alma. Nesse sentido, o Bardo Thodol seria um processo de iniciação cujo propósito é o de restaurar na alma a divindade que ela perdeu ao nascer. Esse propósito pode ser interpretado e re-intepretado “jogando” com as significações que lhe são dadas às palavras chaves, digamos assim.

    o nascer de novo, ego, na realidade, seria em última análise um processo de transformação que devido a intensidade das mudanças poderia vir a ser considerado como um novo “ego”, para suceder isso, haveria de sacrificar a estabilidade do ego, o medo do auto-sacrifício estaria oculto em cada ego, esse medo seriam as forças do inconsciente à irroperem com plena energia.

    No caso das dependências químicas o que estaria a acontecer é reiteradas tentativas de dar novos significantes para a vida, partindo de um trabalho com a auto-estima, nesse sentido, o ego até então literalmente dominado pela droga, grande parte dos dependências referem-se à ela, como a “amante” , estaria a viver sem ela com ela, sempre latente e desejada, mas sempre e a cada instante, evitada. Reino versus inferno, consciente do preço a pagar.

    Bardo e abstinência seguem processos similares quando relacionados com o ego, o correspondente psicológico desse desmembramento seria a dissolução psíquica, sua forma danosa, poderia ser a esquizofrenia.

    a unidade deve ter “um preço”, resta saber qual.

    abs.

    #76740

    Alex,

    O Livro Tibetano dos Mortos, considerado não como um livro fúnebre, mas como um livro que diz respeito a um conjunto de instruções para os mortos, um guia sobre os fenômenos cambiantes na psique ocorridos nos 49 dias após morte – reino Bardo – remete a esse processo de não-fragmentação, rumo a uma pretensa unidade, parte-se do pressuposto que a alma seria a própria consciência de cada um.

    o objetivo seria a grosso modo: se libertar das coisas que oprimem, das coisas q condicionam, por meio dessas instruções de forma a liberá-lo.

    Entretanto, seria necessária uma restruturação radical em termos psicológicicos (visto consciência-alma) antes de poder enxergar o mundo como coisa “dada” pela própria natureza da alma. Nesse sentido, o Bardo Thodol seria um processo de iniciação cujo propósito é o de restaurar na alma a divindade que ela perdeu ao nascer. Esse propósito pode ser interpretado e re-intepretado “jogando” com as significações que lhe são dadas às palavras chaves, digamos assim.

    o nascer de novo, ego, na realidade, seria em última análise um processo de transformação que devido a intensidade das mudanças poderia vir a ser considerado como um novo “ego”, para suceder isso, haveria de sacrificar a estabilidade do ego, o medo do auto-sacrifício estaria oculto em cada ego, esse medo seriam as forças do inconsciente à irroperem com plena energia.

    No caso das dependências químicas o que estaria a acontecer é reiteradas tentativas de dar novos significantes para a vida, partindo de um trabalho com a auto-estima, nesse sentido, o ego até então literalmente dominado pela droga, grande parte dos dependências referem-se à ela, como a “amante” , estaria a viver sem ela com ela, sempre latente e desejada, mas sempre e a cada instante, evitada. Reino versus inferno, consciente do preço a pagar.

    Bardo e abstinência seguem processos similares quando relacionados com o ego, o correspondente psicológico desse desmembramento seria a dissolução psíquica, sua forma danosa, poderia ser a esquizofrenia.

    a unidade deve ter “um preço”, resta saber qual.

    abs.

    #76678

    Posso me intrometer?

    A corrente mística de eckhart (…) complica bastante, podendo assemelhar-se com as correntes do zen budismo, do taoísmo e do vedantismo, e até mesmo do sufismo.

    De fato, nao dá para exigir muita precisao de um texto que faça uso de “linguagem mistica” e, em certo sentido, nao é muito dificil achar pontos de contato com outras formas de mistica.

    Contudo, sugiro cuidado com comparaçoes com outras tradiçoes religiosas pois, tiradas do contexto de sua corrente de espiritualidade, essas comparaçoes costumam dar muito mais mal-entendidos do que ajuda no esclarecimento. E se dentro do cristianismo mesmo já deram margem a mal-entendidos, imagina misturando

    []´s

    #76741

    Posso me intrometer?

    A corrente mística de eckhart (…) complica bastante, podendo assemelhar-se com as correntes do zen budismo, do taoísmo e do vedantismo, e até mesmo do sufismo.

    De fato, nao dá para exigir muita precisao de um texto que faça uso de “linguagem mistica” e, em certo sentido, nao é muito dificil achar pontos de contato com outras formas de mistica.

    Contudo, sugiro cuidado com comparaçoes com outras tradiçoes religiosas pois, tiradas do contexto de sua corrente de espiritualidade, essas comparaçoes costumam dar muito mais mal-entendidos do que ajuda no esclarecimento. E se dentro do cristianismo mesmo já deram margem a mal-entendidos, imagina misturando

    []´s

    #76679

    Olá Walece
    Estou de pleno acordo com as suas assertivas, não obstante, justifico as minhas comparações, principalmente com as religiões orientais, em razão da TOLERÂNCIA apresentada pelas tradições religiosas citadas. Voltaire ao defender Jean Calas caminha neste sentido, ou seja, o cristianismo instituído, seja protestante, ortodoxo ou católico têm em seu bojo sinais de intolerância que não estão alinhados com a filosofia de cristo, razão pela qual eu em minha primeira mensagem neste fórum fiz referência a Vida de Cristo, que sem dúvida, ao menos na interpretação dos dias de hoje( é o caminhar no sentido de melhor compreender ), apresenta grande exemplo de tolerância para toda humanidade.

    Voltaire ensina que os jesuitas só foram banidos do oriente chinês(taoista) pq as suas tradições eram intolerantes, diferentemente do budismo que não fora banido. Fiz menção tb, aos atos de intolerância, em minha primeira mensagem quando critico as “igrejas de domingo” e o cristianismo verbal da declaração de fé que salva. Só quem declara está salvo. Qual seria o comentário de um sufi quanto a atitudes como esta?

    “Deus, se te adoro por medo do inferno, queima-me no inferno. E se Te adora na esperança do Paraíso, exclui-me do Paraíso; mas se Te adoro por Ti mesmo, não me prives da Tua Beleza eterna.”Rabi'a, santa sufi.

    A Mistura conforme ensina Huston Smith em As Religiões do Mundo é no sentido de identificar semelhanças verbais das muitas tradições que aparentemente se mostram divergentes, mas que convergem na significação de suas filosofias, indicando aquilo que Leibniz definiu como Philosophia Perennis e que tb fora citado em minha primeira mensagem.

    Desta forma acolho o seu conselho, que se fazia necessário, com esta mensagem que não é tão esclarecedora quanto poderia ser. Mas afinal, não dá para falarmos tudo.

    #76742

    Olá Walece
    Estou de pleno acordo com as suas assertivas, não obstante, justifico as minhas comparações, principalmente com as religiões orientais, em razão da TOLERÂNCIA apresentada pelas tradições religiosas citadas. Voltaire ao defender Jean Calas caminha neste sentido, ou seja, o cristianismo instituído, seja protestante, ortodoxo ou católico têm em seu bojo sinais de intolerância que não estão alinhados com a filosofia de cristo, razão pela qual eu em minha primeira mensagem neste fórum fiz referência a Vida de Cristo, que sem dúvida, ao menos na interpretação dos dias de hoje( é o caminhar no sentido de melhor compreender ), apresenta grande exemplo de tolerância para toda humanidade.

    Voltaire ensina que os jesuitas só foram banidos do oriente chinês(taoista) pq as suas tradições eram intolerantes, diferentemente do budismo que não fora banido. Fiz menção tb, aos atos de intolerância, em minha primeira mensagem quando critico as “igrejas de domingo” e o cristianismo verbal da declaração de fé que salva. Só quem declara está salvo. Qual seria o comentário de um sufi quanto a atitudes como esta?

    “Deus, se te adoro por medo do inferno, queima-me no inferno. E se Te adora na esperança do Paraíso, exclui-me do Paraíso; mas se Te adoro por Ti mesmo, não me prives da Tua Beleza eterna.”Rabi'a, santa sufi.

    A Mistura conforme ensina Huston Smith em As Religiões do Mundo é no sentido de identificar semelhanças verbais das muitas tradições que aparentemente se mostram divergentes, mas que convergem na significação de suas filosofias, indicando aquilo que Leibniz definiu como Philosophia Perennis e que tb fora citado em minha primeira mensagem.

    Desta forma acolho o seu conselho, que se fazia necessário, com esta mensagem que não é tão esclarecedora quanto poderia ser. Mas afinal, não dá para falarmos tudo.

    #76680

    karein,

    Vc fala sobre um novo ego resultado de um “processo de iniciação cujo propósito é o de restaurar na alma a divindade que ela perdeu ao nascer”…..

    O que me intriga é saber extamante o que vem a ser o ego, ou seja, este processo de restauração não seria o encontro da pessoa com ela mesma(como dante conduzido por beatriz por todo o paraíso), portanto, uma destruição definitiva do ego que perturba a alma? não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?

    Já a unidade(não-fragamentação) última consistiria na desencarnação efetiva da alma restaurada, neste sentido arrisco : Dante restaura a sua alma quando é finalmete conduzido no paraíso por beatriz, não obstante, é o santo são bernardo que o conduz até Deus, pois Deus estaria além da razão humana(novo ego?), ou seja, a “razão” é a parte, Deus é o todo. Portanto, a alma restaurada após a morte caminha para deus.

    Observamos que o paraíso e o caminho que nos leva a deus, o paraíso teria dois níveis, um o nível da bem aventurança, e o outro o nível dos santos(que conduz a deus). Poderíamos então utilizarmos estas lições para tentarmos definir “Reino Dos Céus”, como algo que existe em vida(seria um desdobramento do ego que estaria para a bem aventurança do paraíso), ao passo que o ego desdobrado ao desencarnar vislumbraria o desdobramento da fonte de luz ou do oceano, isto é Deus.

    ???????????????

    abs.

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