FILOSOFIAS OU A BIBLIA ?

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  • #76743

    karein,

    Vc fala sobre um novo ego resultado de um “processo de iniciação cujo propósito é o de restaurar na alma a divindade que ela perdeu ao nascer”…..

    O que me intriga é saber extamante o que vem a ser o ego, ou seja, este processo de restauração não seria o encontro da pessoa com ela mesma(como dante conduzido por beatriz por todo o paraíso), portanto, uma destruição definitiva do ego que perturba a alma? não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?

    Já a unidade(não-fragamentação) última consistiria na desencarnação efetiva da alma restaurada, neste sentido arrisco : Dante restaura a sua alma quando é finalmete conduzido no paraíso por beatriz, não obstante, é o santo são bernardo que o conduz até Deus, pois Deus estaria além da razão humana(novo ego?), ou seja, a “razão” é a parte, Deus é o todo. Portanto, a alma restaurada após a morte caminha para deus.

    Observamos que o paraíso e o caminho que nos leva a deus, o paraíso teria dois níveis, um o nível da bem aventurança, e o outro o nível dos santos(que conduz a deus). Poderíamos então utilizarmos estas lições para tentarmos definir “Reino Dos Céus”, como algo que existe em vida(seria um desdobramento do ego que estaria para a bem aventurança do paraíso), ao passo que o ego desdobrado ao desencarnar vislumbraria o desdobramento da fonte de luz ou do oceano, isto é Deus.

    ???????????????

    abs.

    #76681

    “a unidade deve ter “um preço”, resta saber qual.”

    Além da Grande Aposta, confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.

    reconstruir o verdadeiro EU já é uma forma de unidade ou bem aventurança. É o ser feliz, sendo a felicidade um estado do ser.

    e assim, no momento certo, não conhecer a morte.

    reconstruir é o mesmo que destruir.

    abs.

    #76744

    “a unidade deve ter “um preço”, resta saber qual.”

    Além da Grande Aposta, confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.

    reconstruir o verdadeiro EU já é uma forma de unidade ou bem aventurança. É o ser feliz, sendo a felicidade um estado do ser.

    e assim, no momento certo, não conhecer a morte.

    reconstruir é o mesmo que destruir.

    abs.

    #76682

    alex,

    ref.- ” o que me intriga é saber exatamente o que vem a ser o ego … ”

    A interpretação psicológica do budismo, parte do princípio de que as mesmas “verdades” encontradas no Universo, encontram-se no interior dos homens, macrocosmos-microcosmos.

    Níveis :

    1) inconsciente inferior : equivalente ao conceito freudiano do id;
    2) inconsciente médio : arquivos de memória de eventos ocorridos com o ego;
    3) insconsciente médio: relaciona-se com os fenômenos do êxtase místicos e ou fenômenos paranormais;
    4) campo iluminado de consciência : desenvolvimento espiritual versus autoconhecimento;
    5) ego : núcleo central em torno do qual se cristalizam todas as experiências no inconsciente médio ou mantidas no nível 4. Faz-nos ter consciência de que somos uma personalidade individualizada e unificada. Cria no homem a ilusão de ser o eu o verdadeiro centro ou essência do mesmo.
    6) o Eu Superior : verdadeiro centro da vida e da existência, cuja natureza é conhecida pelo ego imerso nas ilusões e na ânsia de auto-afirmar-se.
    7) inconsciente coletivo : soma de todas as influências psíquicas oriundas do mundo , o substrato psíquico comum a toda a humanidade.

    Segundo a filosofia zen-budista, a experiência do autoconhecimento, seria um alargamento progressivo do campo iluminado de consciência que acabaria por abarcar todos os compartimentos do inconsciente.

    [fonte : Textos budistas e zen-budistas. Ricardo Gonçálvez. 1999.]

    – O ego sempre estaria a se reafirmar continuamente, sintáticamente, primeiro sujeito seja implicitamente ou explicitamente, a razão estaria como uma dialética de probabilidades rumo ao mistério, seria um caminho que evitaria
    possíveis dispersões.

    ref.- “não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?”

    o ego seria, a grosso modo, uma construção em um processo de assimilação e acomodação dos valores e do mundo em que o indivíduo está situado.

    em relação ao que foi dito anteriormente, o ego estaria a monopolizar o sentido da vida, digamos assim, haveria uma infinitude de egos a divergirem ou convergirem do “mistério da vida “, quanto maior o grau de divergência maior o seu distanciamento e ignorância existencial. Nada a ver com a razão.

    Wallace,

    ref. “de fato, nao dá para exigir muita precisao de um texto que faça uso de “linguagem mistica”.

    a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.

    abs.

    #76745

    alex,

    ref.- ” o que me intriga é saber exatamente o que vem a ser o ego … ”

    A interpretação psicológica do budismo, parte do princípio de que as mesmas “verdades” encontradas no Universo, encontram-se no interior dos homens, macrocosmos-microcosmos.

    Níveis :

    1) inconsciente inferior : equivalente ao conceito freudiano do id;
    2) inconsciente médio : arquivos de memória de eventos ocorridos com o ego;
    3) insconsciente médio: relaciona-se com os fenômenos do êxtase místicos e ou fenômenos paranormais;
    4) campo iluminado de consciência : desenvolvimento espiritual versus autoconhecimento;
    5) ego : núcleo central em torno do qual se cristalizam todas as experiências no inconsciente médio ou mantidas no nível 4. Faz-nos ter consciência de que somos uma personalidade individualizada e unificada. Cria no homem a ilusão de ser o eu o verdadeiro centro ou essência do mesmo.
    6) o Eu Superior : verdadeiro centro da vida e da existência, cuja natureza é conhecida pelo ego imerso nas ilusões e na ânsia de auto-afirmar-se.
    7) inconsciente coletivo : soma de todas as influências psíquicas oriundas do mundo , o substrato psíquico comum a toda a humanidade.

    Segundo a filosofia zen-budista, a experiência do autoconhecimento, seria um alargamento progressivo do campo iluminado de consciência que acabaria por abarcar todos os compartimentos do inconsciente.

    [fonte : Textos budistas e zen-budistas. Ricardo Gonçálvez. 1999.]

    – O ego sempre estaria a se reafirmar continuamente, sintáticamente, primeiro sujeito seja implicitamente ou explicitamente, a razão estaria como uma dialética de probabilidades rumo ao mistério, seria um caminho que evitaria
    possíveis dispersões.

    ref.- “não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?”

    o ego seria, a grosso modo, uma construção em um processo de assimilação e acomodação dos valores e do mundo em que o indivíduo está situado.

    em relação ao que foi dito anteriormente, o ego estaria a monopolizar o sentido da vida, digamos assim, haveria uma infinitude de egos a divergirem ou convergirem do “mistério da vida “, quanto maior o grau de divergência maior o seu distanciamento e ignorância existencial. Nada a ver com a razão.

    Wallace,

    ref. “de fato, nao dá para exigir muita precisao de um texto que faça uso de “linguagem mistica”.

    a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.

    abs.

    #76683

    Karein,

    ref. “a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.”

    Entendi o ponto, mas nula tb é demais, nao? Senao nao comunicaria nada, nao é?

    #76746

    Karein,

    ref. “a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.”

    Entendi o ponto, mas nula tb é demais, nao? Senao nao comunicaria nada, nao é?

    #76684

    Wallace,

    a precisão em termos científicos, estaria a nulidade no emprego de linguagem mística .

    A experiência mística para aquele que a vivencia, representaria outras tantas perguntas ao invés de uma resposta definitiva, e se por ventura representar algo definitivo estaria correlacionado com algúm tipo de crença, de valores …

    abs.

    #76747

    Wallace,

    a precisão em termos científicos, estaria a nulidade no emprego de linguagem mística .

    A experiência mística para aquele que a vivencia, representaria outras tantas perguntas ao invés de uma resposta definitiva, e se por ventura representar algo definitivo estaria correlacionado com algúm tipo de crença, de valores …

    abs.

    #76685

    Alex,

    a título de curiosidade …

    ref. – confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.

    [a vida e obra de Alfaro Siqueiros (1896-1974) muralista mexicano e pintor espelham bem essa citação.]

    abs.

    #76748

    Alex,

    a título de curiosidade …

    ref. – confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.

    [a vida e obra de Alfaro Siqueiros (1896-1974) muralista mexicano e pintor espelham bem essa citação.]

    abs.

    #76686

    Oi Karen
    Queria discutir um pouco mais sobre o ego.Já li uma vez sobre Freud e o conceito do id.Li também sobre um filósofo japonês q fala da associção do ego com a liberação das emoções do qual seria denominado de ga.Azul Esverdeado{}}

    #76749

    Oi Karen
    Queria discutir um pouco mais sobre o ego.Já li uma vez sobre Freud e o conceito do id.Li também sobre um filósofo japonês q fala da associção do ego com a liberação das emoções do qual seria denominado de ga.Azul Esverdeado{}}

    #76687

    Luís o q são essas “filosofias malucas”?

    #76750

    Luís o q são essas “filosofias malucas”?

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