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22/06/2002 às 21:21 #76743Miguel (admin)Mestre
karein,
Vc fala sobre um novo ego resultado de um “processo de iniciação cujo propósito é o de restaurar na alma a divindade que ela perdeu ao nascer”…..
O que me intriga é saber extamante o que vem a ser o ego, ou seja, este processo de restauração não seria o encontro da pessoa com ela mesma(como dante conduzido por beatriz por todo o paraíso), portanto, uma destruição definitiva do ego que perturba a alma? não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?
Já a unidade(não-fragamentação) última consistiria na desencarnação efetiva da alma restaurada, neste sentido arrisco : Dante restaura a sua alma quando é finalmete conduzido no paraíso por beatriz, não obstante, é o santo são bernardo que o conduz até Deus, pois Deus estaria além da razão humana(novo ego?), ou seja, a “razão” é a parte, Deus é o todo. Portanto, a alma restaurada após a morte caminha para deus.
Observamos que o paraíso e o caminho que nos leva a deus, o paraíso teria dois níveis, um o nível da bem aventurança, e o outro o nível dos santos(que conduz a deus). Poderíamos então utilizarmos estas lições para tentarmos definir “Reino Dos Céus”, como algo que existe em vida(seria um desdobramento do ego que estaria para a bem aventurança do paraíso), ao passo que o ego desdobrado ao desencarnar vislumbraria o desdobramento da fonte de luz ou do oceano, isto é Deus.
???????????????
abs.
23/06/2002 às 6:56 #76681Miguel (admin)Mestre“a unidade deve ter “um preço”, resta saber qual.”
Além da Grande Aposta, confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.
reconstruir o verdadeiro EU já é uma forma de unidade ou bem aventurança. É o ser feliz, sendo a felicidade um estado do ser.
e assim, no momento certo, não conhecer a morte.
reconstruir é o mesmo que destruir.
abs.
23/06/2002 às 6:56 #76744Miguel (admin)Mestre“a unidade deve ter “um preço”, resta saber qual.”
Além da Grande Aposta, confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.
reconstruir o verdadeiro EU já é uma forma de unidade ou bem aventurança. É o ser feliz, sendo a felicidade um estado do ser.
e assim, no momento certo, não conhecer a morte.
reconstruir é o mesmo que destruir.
abs.
23/06/2002 às 16:08 #76682Miguel (admin)Mestrealex,
ref.- ” o que me intriga é saber exatamente o que vem a ser o ego … ”
A interpretação psicológica do budismo, parte do princípio de que as mesmas “verdades” encontradas no Universo, encontram-se no interior dos homens, macrocosmos-microcosmos.
Níveis :
1) inconsciente inferior : equivalente ao conceito freudiano do id;
2) inconsciente médio : arquivos de memória de eventos ocorridos com o ego;
3) insconsciente médio: relaciona-se com os fenômenos do êxtase místicos e ou fenômenos paranormais;
4) campo iluminado de consciência : desenvolvimento espiritual versus autoconhecimento;
5) ego : núcleo central em torno do qual se cristalizam todas as experiências no inconsciente médio ou mantidas no nível 4. Faz-nos ter consciência de que somos uma personalidade individualizada e unificada. Cria no homem a ilusão de ser o eu o verdadeiro centro ou essência do mesmo.
6) o Eu Superior : verdadeiro centro da vida e da existência, cuja natureza é conhecida pelo ego imerso nas ilusões e na ânsia de auto-afirmar-se.
7) inconsciente coletivo : soma de todas as influências psíquicas oriundas do mundo , o substrato psíquico comum a toda a humanidade.Segundo a filosofia zen-budista, a experiência do autoconhecimento, seria um alargamento progressivo do campo iluminado de consciência que acabaria por abarcar todos os compartimentos do inconsciente.
[fonte : Textos budistas e zen-budistas. Ricardo Gonçálvez. 1999.]
– O ego sempre estaria a se reafirmar continuamente, sintáticamente, primeiro sujeito seja implicitamente ou explicitamente, a razão estaria como uma dialética de probabilidades rumo ao mistério, seria um caminho que evitaria
possíveis dispersões.ref.- “não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?”
o ego seria, a grosso modo, uma construção em um processo de assimilação e acomodação dos valores e do mundo em que o indivíduo está situado.
em relação ao que foi dito anteriormente, o ego estaria a monopolizar o sentido da vida, digamos assim, haveria uma infinitude de egos a divergirem ou convergirem do “mistério da vida “, quanto maior o grau de divergência maior o seu distanciamento e ignorância existencial. Nada a ver com a razão.
Wallace,
ref. “de fato, nao dá para exigir muita precisao de um texto que faça uso de “linguagem mistica”.
a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.
abs.
23/06/2002 às 16:08 #76745Miguel (admin)Mestrealex,
ref.- ” o que me intriga é saber exatamente o que vem a ser o ego … ”
A interpretação psicológica do budismo, parte do princípio de que as mesmas “verdades” encontradas no Universo, encontram-se no interior dos homens, macrocosmos-microcosmos.
Níveis :
1) inconsciente inferior : equivalente ao conceito freudiano do id;
2) inconsciente médio : arquivos de memória de eventos ocorridos com o ego;
3) insconsciente médio: relaciona-se com os fenômenos do êxtase místicos e ou fenômenos paranormais;
4) campo iluminado de consciência : desenvolvimento espiritual versus autoconhecimento;
5) ego : núcleo central em torno do qual se cristalizam todas as experiências no inconsciente médio ou mantidas no nível 4. Faz-nos ter consciência de que somos uma personalidade individualizada e unificada. Cria no homem a ilusão de ser o eu o verdadeiro centro ou essência do mesmo.
6) o Eu Superior : verdadeiro centro da vida e da existência, cuja natureza é conhecida pelo ego imerso nas ilusões e na ânsia de auto-afirmar-se.
7) inconsciente coletivo : soma de todas as influências psíquicas oriundas do mundo , o substrato psíquico comum a toda a humanidade.Segundo a filosofia zen-budista, a experiência do autoconhecimento, seria um alargamento progressivo do campo iluminado de consciência que acabaria por abarcar todos os compartimentos do inconsciente.
[fonte : Textos budistas e zen-budistas. Ricardo Gonçálvez. 1999.]
– O ego sempre estaria a se reafirmar continuamente, sintáticamente, primeiro sujeito seja implicitamente ou explicitamente, a razão estaria como uma dialética de probabilidades rumo ao mistério, seria um caminho que evitaria
possíveis dispersões.ref.- “não seria o ego uma invenção humana, uma abstração?”
o ego seria, a grosso modo, uma construção em um processo de assimilação e acomodação dos valores e do mundo em que o indivíduo está situado.
em relação ao que foi dito anteriormente, o ego estaria a monopolizar o sentido da vida, digamos assim, haveria uma infinitude de egos a divergirem ou convergirem do “mistério da vida “, quanto maior o grau de divergência maior o seu distanciamento e ignorância existencial. Nada a ver com a razão.
Wallace,
ref. “de fato, nao dá para exigir muita precisao de um texto que faça uso de “linguagem mistica”.
a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.
abs.
25/06/2002 às 14:15 #76683Miguel (admin)MestreKarein,
ref. “a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.”
Entendi o ponto, mas nula tb é demais, nao? Senao nao comunicaria nada, nao é?
25/06/2002 às 14:15 #76746Miguel (admin)MestreKarein,
ref. “a precisão é nula no texto que empregue linguagem mística, no entanto proporciona um equilibrar de forças em relação às racionalidades.”
Entendi o ponto, mas nula tb é demais, nao? Senao nao comunicaria nada, nao é?
25/06/2002 às 18:11 #76684Miguel (admin)MestreWallace,
a precisão em termos científicos, estaria a nulidade no emprego de linguagem mística .
A experiência mística para aquele que a vivencia, representaria outras tantas perguntas ao invés de uma resposta definitiva, e se por ventura representar algo definitivo estaria correlacionado com algúm tipo de crença, de valores …
abs.
25/06/2002 às 18:11 #76747Miguel (admin)MestreWallace,
a precisão em termos científicos, estaria a nulidade no emprego de linguagem mística .
A experiência mística para aquele que a vivencia, representaria outras tantas perguntas ao invés de uma resposta definitiva, e se por ventura representar algo definitivo estaria correlacionado com algúm tipo de crença, de valores …
abs.
25/06/2002 às 22:12 #76685Miguel (admin)MestreAlex,
a título de curiosidade …
ref. – confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.
[a vida e obra de Alfaro Siqueiros (1896-1974) muralista mexicano e pintor espelham bem essa citação.]
abs.
25/06/2002 às 22:12 #76748Miguel (admin)MestreAlex,
a título de curiosidade …
ref. – confio na reconstrução daquilo que fora destruído “pelos os anos que a pintura escondia”.
[a vida e obra de Alfaro Siqueiros (1896-1974) muralista mexicano e pintor espelham bem essa citação.]
abs.
26/06/2002 às 20:53 #76686Miguel (admin)MestreOi Karen
Queria discutir um pouco mais sobre o ego.Já li uma vez sobre Freud e o conceito do id.Li também sobre um filósofo japonês q fala da associção do ego com a liberação das emoções do qual seria denominado de ga.Azul Esverdeado{}}26/06/2002 às 20:53 #76749Miguel (admin)MestreOi Karen
Queria discutir um pouco mais sobre o ego.Já li uma vez sobre Freud e o conceito do id.Li também sobre um filósofo japonês q fala da associção do ego com a liberação das emoções do qual seria denominado de ga.Azul Esverdeado{}}26/06/2002 às 20:59 #76687Miguel (admin)MestreLuís o q são essas “filosofias malucas”?
26/06/2002 às 20:59 #76750Miguel (admin)MestreLuís o q são essas “filosofias malucas”?
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