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01/12/2001 às 0:34 #75489márcioMembro
[mceus] Deixe-me explicar sob a minha otica porque acho que o SENTIDO DA VIDA nao estaria relacionado a ORIGEM DO UNIVERSO.
Aqui tambem deveria valer “A verdade em ciência pode ser definida como a hipótese de trabalho melhor adequada para abrir caminho para uma próxima que seja melhor”.
Nesse sentido, particularmente me agrada a hipotese de Alan Guth, discipulo de Stephen Hawking: O Universo Inflacionario. Ela vai alem do Big-Bang e pelo jeito foi absorvida pelo nosso “amigo” Stephen Hawking, que a proposito, acabou de lançar seu novo livro: “O Universo Numa Casca de Noz”.
De qualquer forma, como mencionado aqui, segundo eles, nosso Universo passou pelo Big-Bang.
Eu particularmente nao consigo imaginar nenhuma forma de vida que possa ter sobrevivido a essa “passagem”.
Portanto, nao consigo imaginar a vida como sendo eterna. Conforme a “coisa” foi esfriando e as experiencias acontecendo, ó nóis na fita, num remoto planetinha de uma remota galaxia …
Ou seja, nossa historia é muito pequena perto do Universo, para nao dizer desprezivel. E nesse sentido, nao consigo relacionar o Universo ou a Origem do Universo com o Sentido da Vida (nossa vida).
Abracos,
01/12/2001 às 1:30 #75490márcioMembro[vdj] É interessante sua colocacao “Sou obrigado a admitir …” como se fosse uma derrota em uma disputa. Acho que eu ja estou incomodando com essa frase, mas vai la, só mais uma vez:
“A verdade em ciência pode ser definida como a hipótese de trabalho melhor adequada para abrir caminho para uma próxima que seja melhor”.
Nao que estejamos sendo cientificos, estamos filosofando, mas acho a ideia valida de uma forma geral.Vamos imaginar que a hipotese comum seja “Manter a Vida Biologica”. Vamos trabalhar com ela ate que tenhamos uma melhor.
Voce esta introduzindo uma outra hipotese: “Uma Vida Nao-Biologica continua apos a Morte Biologica”.
Nesse caso, gostaria de imaginar 3 condicoes em cima dessa hipotese:
A Vida Nao-Biologica apos a Morte Biologica é: (1) melhor (2) pior ou (3) igual a Vida Biologica. Talvez uma 4.a condicao: desconhecida.A condicao (1) seria uma terrivel ameaça para a hipotese “Manter a Vida Biologica” pois as pessoas iriam preferir partir para a Vida Nao-Biologica pois ela seria melhor.
Nesse caso, seria necessario criar algum tipo de bloqueio para evitar a extinçao da Vida Biologica. Algo como … matar é pecado, suicidar-se tambem, etc.A condicao (2) é interessante para a hipotese “Manter a Vida Biologica”.
Acho que de certa forma o desconhecimento (4) tambem pode passar a sensacao do pior. Em geral acho que estamos nessa.A condicao (3) tambem seria uma ameaça, mas é dificil imaginar que ela seja igual.
Ou seja, o problema seria a seguinte hipotese: “Uma Vida Nao-Biologica, melhor que a Vida Biologica, continua apos a Morte Biologica”.
[vdj], nao descarto essa possibilidade, mas acredito que o nosso proprio cerebro nos proteje dessa ameaça: de uma maneira geral, nao conseguimos perceber a existencia dessa Vida Nao-Biologica.
Abracos,
01/12/2001 às 13:56 #75491márcioMembro[tarcisio disse] “A vida não tem sentido algum.”
Se me permite, gostaria de expandir um pouco, segundo a minha otica, a sua colocacao:
“A vida é uma obra do Acaso sem nenhum sentido em particular”.
O que basicamente é a sua colocacao, porem ligeiramente expandida. Eu particularmente estou alinhado com essa afirmacao nesse contexto.Na minha opiniao, essa questao filosofica fica mais complexa quando expressa da seguinte forma: “Qual o sentido da vida para aqueles que a possuem ?”.
Nesse outro contexto, nao creio que a resposta seja “nenhum”.
Tambem nao creio que seja “usar” e nem tambem “busca do prazer”.
Porem seria interessante entender sua logica para a sustentacao dessas hipoteses.[tarcisio disse] “Quem foi que disse que ela deveria ter sentido”
Resposta: Ninguem. É apenas um questionamento filosofico.[tarcisio disse] “Este pensamento -Qual o sentido da vida- é uma idéia meramente construída culturalmente”.
Pensamento, Ideia … “Qual o sentido da vida ?” é um questionamento, certo ?[tarcisio disse] “O maior problema é QUEBRAR esses vínculos que amarram uma geração a outra geração; é acabar com as raízes, com AS NOSSAS RAÌZES”.
Cultura, Vinculos, Geraçoes, Raizes … quebrar tudo isso. Humm … interessante, mas de que forma isso colabora na resposta ao questionamento “Qual o sentido da vida para aqueles que a possuem ?”[tarcisio disse] “Quem, efetivamente, é capaz de negar definitivamente suas raízes? Aquele que responder a esta questão entenderá melhor o que aqui foi escrito.”
Tarcisio, nao entendi. (é uma charada ?).[tarcisio disse] “Mas, para começar, abandone esse idéia …”
(desculpe o repeteco mas) Nao é uma ideia mas sim um questionamento filosofico e como tal mereçe uma resposta. Uma variante dessa afirmacao poderia ser: “Abandone esse questionamento”.
Ai complica … seria uma ordem ?[tarcisio disse] “Eu te pergunto: você se julga tão importante assim para fazer sentido?”
Humm … aqui voce introduziu um outro conceito: importancia (importancia para quem?).
De qualquer forma, essa pergunta me faz pensar no seguinte:
1- SE minha vida faz sentido ENTAO sou importante.
2- SE sou importante ENTAO minha vida faz sentido.
3- SE minha vida NAO faz sentido ENTAO NAO sou importante.
4- SE NAO sou importante ENTAO minha vida NAO faz sentido.
Interessante, mas o problema é que o termo “importancia” é muito subjetivo.[tarcisio disse] “O Universo foi feito para você?”
Resposta: Nao. (nao entendi onde essa pergunta soma)[tarcisio disse] “E os [animais] ? Será que eles estão se perguntando: “por que é que eu estou aqui?”
Resposta: Nao sei. (nao entendi onde essa pergunta soma)[tarcisio disse] “Pensem nisso é vivam a vida, desviando-se daquilo que te causa desprazer e aproximando-se do que te causa prazer!!!”
Na maioria das vezes, entendo que a diretriz “Manter a Vida” nao permite essa condiçao.Abraços,
02/12/2001 às 1:33 #75492márcioMembro[robledo] “A questão referente à nossa capacidade cerebral é demasiadamente vaga.”
OK, porem [vdj] questionou: “Por que surgiu de repente no homem a necessidade de filosofar?”.
[marcio sugeriu] Capacidade cerebral excedente.[robledo] “A nossa capacidade é excedente em relação ao quê?”
Em relacao a capacidade necessaria para manter a vida.[robledo] “Em sendo, por quê?”
Porque alem de manter a vida, estamos competindo contra nos mesmos o que acaba aumentando a capacidade cerebral.[robledo] “Processo altamente competitivo, por quê?”
Porque competimos contra nos mesmos.02/12/2001 às 2:12 #75493márcioMembro[robledo] “Não entendi o que quer dizer movimentação unária e síncrona.”
[robledo] “De que maneira a Tecnologia pode dar sentido à Vida?”Abordagem 2: sentido = direção, caminho.
Percepcao pessoal minha sobre a forma como a civilizacao se move: Sincrona e Unaria.
É como se estivessemos todos conectados. “Olhamos” todos para a mesma direcao. Usamos as mesmas coisas. Lemos as mesmas noticias. Etc, etc. É como se realmente caminhassemos para a tal aldeia global. A tendencia (a longo prazo) é falarmos uma unica lingua, usarmos uma unica moeda, etc …Antigamente a Barbarie era a regra. Ai veio a Religiao num processo de conversao global. Todos eram altamente religiosos. E agora temos a Tecnologia, de certa forma ditando as regras.
Se estivermos caminhando em direcao a um mundo tecnologico e se o sentido da vida, nessa abordagem, é relativo a direcao, caminho, entao o sentido da vida estaria relacionado com a tecnologia.Por exemplo, para a maioria das pessoas que eu conheco, a forma como eles manteem suas vidas, esta de alguma forma associada a tecnologia (em outras palavras, trabalham em uma empresa que esta, de alguma forma, associada a tecnologia).
03/12/2001 às 19:57 #75494Miguel (admin)MestreCaro márcio me permita colocar mais um hipótese com relação a vida após a vida biológica (5)continuação.
Deixe me explicar um pouco melhor após a “morte” simplesmente continuariamos a viver o que de certa forma seria a hipótese (3) mas deveria ter algum sentido para a vida biológica para que houvese a necessidade de preserva-lá, mesmo a vida continuando após a morte e é ai que entra a evolução, com breves vindas até o estado de vida biológica própriamente dito isso nos possibilitaria um avanço mais rápido pois poderiamos por a prova as coisas que aprendemos para maior ficçação como se faz em uma prova, só que não providos de nossa memória interina estando está intáquita nas camadas mais profundas do superconciente, explicando assim as idéias inatas de que as pessoas são dotadas, resumindo a vida biológica e sua continuação não seria mais do que duas faces de uma mesma vida e o sentido desta seria sem dúvida a evolução pois sendo ela eterna não haveria a necessidade de preserva-lá, e com isso eu chego a uma conclusão do sentido da vida biológica, manter a vida para atender a um fim ainda maior que é a evolução.
Espero poder me explicar um pouco melhor em outras oportunidades,até logo.03/12/2001 às 23:10 #75495márcioMembrovdj, me permita reorganizar sob a minha logica (binaria).
Sentido da Vida Biologica: MANTER
Sentido da Vida Nao-Biologica: EVOLUIR (pelo que eu entendi)Entretanto, para que o sentido da Vida Biologica seja MANTER, esta nao pode ter consciencia de uma Vida Nao-Biologica continuada, caso contrario, a Vida Biologica se extinguiria(*1), acabando com a propria Vida Nao-Biologica.
Nesse caso, teriamos:
Sentido da Vida Biologica: MANTER A VIDA BIOLOGICA.
Sentido da Vida Nao-Biologica: MANTER A VIDA BIOLOGICA. (incrivel, é mesma coisa!)(*1) Porque eu ficaria sofrendo nessa vida biologica, se bastaria morrer para eu ter acesso a uma vida nao-biologica equivalente a minha vida biologica, porem sem esse trabalho de ter que ficar procurando comida, abrigo, etc. ?
Sem tirar o foco do assunto principal, desculpe-me pelas perguntas que se seguem, mas sou meio curioso:
[vdj disse] “isso nos possibilitaria um avanço mais rápido”
Avanço para onde ? Porque ir mais rapido ?[vdj disse] “pois poderiamos por a prova”
Provar para quem ?Um outro ponto:
[vdj disse] “explicando assim as idéias inatas de que as pessoas são dotadas,”
Esse topico seria um belo candidato a debate, mas enquanto isso nao ocorre, acho que seria mais prudente nao assumir que ele esteja explicado … tudo bem ?Abracos,
04/12/2001 às 13:37 #75496robledoMembroPrezado Márcio
Embora reconheça as suas preciosas contribuições nesta discussão, sou obrigado a discordar de algumas de suas colocações.
Tentarei abordar apenas algumas destas discordâncias, pois você lança uma série de frases que poderiam gerar novos debates (por serem interessantes), sem se aprofundar em nenhuma.
Antes de começar quero fazer uma afirmação que, creio, repetirei à exaustão: enquanto ferramenta para compreender o nosso Universo, devemos levar a Ciência em uma mão. E a Epistemologia Contemporânea em outra.
Não podemos considerar somente os resultados da Ciência, mas sim os meios que nos fazem alcançar o conhecimento científico. Esse conhecimento só se torna sensato quando considera, à luz da Filosofia da Ciência (vide Popper, Kuhn, Lakatos, etc…), a sua fragilidade, parcialidade, pessoalidade e efemeridade.Seguindo adiante:
– Explicar a capacidade cerebral humana parece uma tarefa árdua para a concepção evolucionista. Porque em um cenário onde toda a forma viva é explicada e justificada pela simples competição e conseqüente sobrevivência do mais apto, como explicar o desenvolvimento de faculdades que, pelo menos à primeira vista, parecem notadamente desvinculadas desta primícia, se é que não lhe constituem um entrave.
Não diria que nosso aparato neurológico é excedente, mas sim aparentemente diverso desta matriz biológica que a priori governa as nossas vidas. Digo “aparentemente” deixando em aberto a lacuna da possibilidade de descobrirmos futuramente razões especificamente (e não conjecturas) biológicas para este fato.
Dizer que isto se deve ao ambiente altamente competitivo em que nos desenvolvemos, além de parecer um programa político neoliberal, é leviano. Não existe razões para supor que a competição na nossa espécie tenha sido maior que em outras. Talvez, pela aptidão tecnológica precoce, tenhamos até tido algumas facilidades.
Não quero com isso afirmar a nossa origem divina e nem dar munição para fanáticos, apenas afirmar que para mim esta questão não está explicada pelo paradigma científico vigente e permanece em aberto.– Não consigo ver com clareza, no mundo, essa determinação unária e síncrona à qual você se refere.
A chamada Globalização é fruto de uma diretriz econômica, sendo que o seu reflexo cultural é mais conseqüência que causa.
À primeira vista, temos uma aldeia global que parece direcionar seus esforços conjuntamente.
Estendendo um pouco mais a visão vislumbramos um painel de supranacionalidade política que tem como único objetivo remover as barreiras nacionais ao livre fluxo do capital. De modo que este movimento unário e síncrono não é natural, senão forjado e implantado sistematicamente nos últimos trinta anos.
Estendendo esta visão hegemônica econômico política, temos a respectiva contra-parte cultural que, necessariamente, obedece aos mesmos princípios que moldam as primeiras.
Tudo isso, é claro, é tema para outro debate.
Por outro lado, no campo da Filosofia, da Teologia e da Ciência temos uma certa efervescência de novas concepções que questionam os seus respectivos paradigmas atuais, me levando a acreditar que, nos próximos anos, teremos muitas mudanças nos alicerces da civilização como a conhecemos.
Para quem duvida da força das idéias para mudar o mundo (seja para melhor ou pior) veja a história.– Definitivamente não posso aceitar a idéia da vida como experiência do acaso como base de discussão (premissa aceita como verdadeira). Nós nem discutimos este assunto. Não existe lógica que afirme isso que não possa ser refutada.
Refaço uma velha pergunta: a vida e aquilo que conhecemos como universo tem sua origem em um processo aleatório ou em um princípio inteligente?
Se questionarmos isto é necessário para determinarmos um sentido, ainda que fictício, para a vida, eu não sei, mas, seguindo assim, tornamos essencial chegar ao consenso se Deus existe ou não nesta discussão, entretanto existe um fórum específico para o assunto. Como faremos isso?
Descartamos esta questão ou a encaramos?– Com relação à chamada vida não-biológica:
Posicionamos, anteriormente, neste debate, a vida como evento biológico e que poderia ter, além dessa dimensão, atributos metafísicos.
Deve ficar claro que julgamos metafísico o que vai além do “físico”, não no sentido de sobrenatural, mas no sentido de além daquilo que “conhecemos como físico”, intuindo que o nosso conhecimento do ser como ente físico é limitado. A Metafísica teria aqui a ação de deduzir racionalmente aquilo que a Biologia atual não poderia determinar, devido às suas limitações.
A abordagem metafísica, aqui, não teria a intenção de eliminar, mas sim de complementar o nosso conhecimento biológico.
Quando colocamos a idéia de existir uma vida além da vida física como ela é conhecida e aceita, chamá-la de não-biológica talvez não seja a terminologia adequada, mesmo que se pretenda dizer que seja um evento que não pode ser estudado à luz da Biologia atual.
Caracterizar esta vida não-biológica através da comparação com o que determinamos como vida biológica (seja lá o que for isso), usando termos qualitativos subjetivos (melhor, pior ou igual) também não acrescenta nada sólido ao debate (talvez o melhor adjetivo seria “diferente”, mas quem poderia afirmar com certeza?).
As abordagens da questão de uma vida além da morte são mais determinadas pelos referenciais pessoais do que pela questão em si.
Poderíamos formular a questão de forma mais adequada: “A vida se extende além daquilo que costumamos chamar de morte?” A resposta mais sensata será: “É óbvio que sim?”
Mesmo meu corpo se desagregando como unidade sistêmica, ele ainda faz parte do ciclo biológico como ele é conhecido.
Aí poderíamos perguntar: “A consciência individual possui uma vida que se extende além da falência orgânica?”
Para responder a isso teríamos que definir que fatores tornam uma consciência individual e a distinguem das outras e isto já é outro tema extenso, onde também não há consenso.
Os ateus positivistas afirmam categoricamente que é mais fácil acreditar que questionar.
Nesta hierarquia eu acrescentaria que é mais fácil duvidar que acreditar.Estamos gerando uma série de ramificações do tema principal, diluindo o debate, além de repassar questões já discutidas sem acrescentar nada de novo. Embora muitos temas sejam interessantes e correlatos, não podemos desenvolver todos ao mesmo tempo.
Sugiro que discutamos um tópico de cada vez, estabelecendo quais tópicos são importantes e qual a ordem que vamos abordá-los, sempre determinando a sua pertinência em relação ao tema principal.
Aguardo comentários.Até mais.
04/12/2001 às 14:25 #75497Miguel (admin)Mestreum comentário….
muito bom, muito bom mesmo.
04/12/2001 às 14:46 #75498Miguel (admin)MestreDeixe-me marcío responder as suas perguntas porem vou fazer isso de maneira breve.
Isso nos possibilitaria um avanço mais rápido.
Para onde?
Rumo a perfeição absoluta.
Por que ir mais rápido?
Bem talvez para não precisarmos mas correr atrás de comida ,abrigo, muitos criticam a vida e se criticam é porque não gostam dela ai está um motivo para queremos avançar mais rapidamente, o interece é de cada um em ir mais rápido ou mais devagar ao destino do qual não podemos escapar creio que as pessoas sensatas e cientes do que lhe espera no futuro(a perfeição) procurarão a maneira mais rápida de atingir a este fim.
Pois poderiamos por a prova.
Provar para quem?
Por a prova no sentido de testar nossas capacidades e não de provar para alguém em específico.
Só mais uma colocação as pessoas na chamada vida biológica realmente necessitam da incerteza da continuação da vida, para que mantenham a vida biológica e não comprometam sua evolução, porem isto até que tenham elas capacidade de compreender de maneira interina a vida se consientisando da necessidade da manutenção da vida mas tendo a certeza da continuação após o terminuno desta.04/12/2001 às 16:26 #75499ihaMembroOlá a todos.
Concordo com Robledo no ponto de que devemos selecionar tópicos para pensar sobre certos assuntos, senão fica muito grande.
Em compensação, não concordo quando ele discorda (nossa) de aceitar a premissa de que a vida é experiência do acaso.
O que nos diferencia de uma pedra? O material de que somos feitos? acho que não. Isso nos diferencia até de um cachorro.
Nós somos diferentes de um pedaço de terra por nos movimentarmos? também não, pois nossos movimentos só existem por: 1- serem possíveis; 2- serem comandados pelo cérebro. Os movimentos de uma duna de areia existem, pois são possíveis, mas comandados pelo…? (acaso de existir o vento!). O exemplo foi bem tontinho, mas é que, como estava sendo discutida a relação origem do universo x sentido da vida, talvez possa caber como uma analogia:
A vida existe dentro de um universo, seja qual for seu sentido, está relacionado com o Universo, e com sua origem pois.
Eu até agora estou tendo dificuldades para restingir Universo: Universo Casa, Universo quarteirão, grupo de amigos, cidade, estado, país, etc…
De qualuqer maneira, não faço agora nenhuma contribuição.
[]´s05/12/2001 às 23:56 #75500márcioMembrouau … certo. foco. (voltamos nesses pontos depois, se Deus quizer)
Parece que temos, de saida, um divisor de aguas: “a vida tem sua origem em um processo aleatório ou em um princípio inteligente?” (entendo que o principio inteligente seja Deus).
“Descartamos esta questão ou a encaramos?”Apenas como comentario, existe uma 3.a possibilidade que é trabalharmos com as 2 hipoteses: SIM e NAO. Basta explicitarmos sob qual delas estamos nos apoiando. Se eventualmente chegarmos a mesma conclusao (para o sentido da vida) entao tanto faz. Se chegarmos a conclusoes diferentes, tambem seria interessante. Eu particularmente acho mais pratico inicialmente, usarmos as 2 hipoteses.
(ainda nao dei uma olhada no forum especifico, mas apenas por curiosidade, chegaram eles a um conscenso que possamos usar ?)
Pergunto: Se usarmos a hipotese do NAO, poderiamos considerar que o sentido (primordial) da vida seja MANTE-LA ?
Com relacao a hipotese do SIM … eu pelo menos vou precisar pensar um pouco.
Abracos,
06/12/2001 às 14:43 #75501Miguel (admin)MestreÓtimo vamos seguir uma ordem lógica e retilínea, de assuntos para chegar ao sentido da vida, esta pergunta é extremamente complexa e abarca outros temas também de grande complexidade mas é preciso que cheguemos a certas conclusões de algumas coisas para podermos chegar a um consenso sobre qual o sentido da vida, sugiro que alguem trace estes tópicos para que possamos seguilos e pelo que me parece o assunto que foi dado como ponto de partida foi a origem da vida, se foi ela fruto de um principio inteligente ou de um processo aleatório, se todos estiverm de acordo eu não vejo nehum problema em partir deste ponto.Até logo.
07/12/2001 às 12:29 #75502ihaMembroParticularmente eu acho que essa discussão de iniciou por não termos nos acomodados com a idéia de Deus. (respeito todas as crenças e religiões).
Acho que partir dessa premissa seria fugir de um entendimento. Mesmo que não achemos as respostas, foram levantadas várias boas hipóteses, pelo Marcio principalmente, que indaga se haveria um motivo p/ vida, ou seria obra do Acaso. Talvez o sentido seja, então, guiado pelo Acaso também.07/12/2001 às 13:55 #75503mceusMembroQual é o nosso desejo?
Vamos fazer uma experiência. Pensem em um mundo com um criador, com vida após a morte. Vá até uma janela e olhe as coisas do mundo. Veja as pessoas, catadores de papel, mulheres cansadas com vestimentas velhas, motoristas de ônibus há 12 horas no volante do lado de um motor com temp. de 45 graus, um trabalhador que veio do norte do país com as marcas da seca na cara misturando a massa pra fazer o concreto, pensando nos filhos em casa e na familia tão distante, pensando que não irá se aposentar pois nem carteira tem, irá fadigar até morrer, pensem no garoto que hj brinca com uma bola de meia na favela, que papai noel nunca irá visita-lo, que na melhor das hipoteses irá ter que pedir esmola nos faróis para levar o dinheiro pro seu pai, descrente da vida e bebado num bar, para não apanhar, tentem tbm olhar a mãe de tantos, irmã de tantos que foram violentadas e marcadas pra sempre pelo ato violento, tantos infelizes com a vida, vejam a pressa das pessoas, correndo de lá pra cá sem nem notar o mendigo famito na calçada, sintam as dores de cabeça, os momentos de choro, as mortes na familia, as dores do mundo. Pensem num criador e no após esta vida, no sossego, na paz disso vir a acontecer, o “voltar pra casa depois da guerra da vida” a satistaçao e o pensamento que valeu a pena esperar… pensem nisso por alguns minutos.
Agora depois disso pensem num mundo sem deus, sem criador, sem vida após a morte e novamente vá até a janela.
O que concluímos.
Acaso ou inteligência?
Sempre existiu, surgiu do nada?
Há uma origem ou não?
O que desejamos? -
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