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29/11/2000 às 8:04 #69840Miguel (admin)Mestre
Pra mim o sentido da vida é aquele que damos a ela (frase velha, o importante é o que vem a seguir) e sempre damos a nossa vida um objetivo qualquer que nos dê prazer. Portanto respondo com uma palavra esta pergunta: PRAZER. Ou duas: SENTIR PRAZER.
30/11/2000 às 0:31 #72783Miguel (admin)MestreMH29/11/00. Neste “Pra mim o sentido da vida é o que damos a ela …”, quanto reservaria para “tal como se quer”? Quanto em “contingencialidades”? Quanto num “putz, errei na dose”? Quanto “ah! se tivesse mais tempo ou recursos”?
Pareceria um gracejo o trecho “Portanto respondo …”; e uma fanfarronice o trecho “com uma palavra”; seria novo estilo vaivém de mensagens de si-para-si?
Imaginar-se-ia no “sentir prazer” necessariamente deveria: 1) dispor de ambiente; 2) exercimentos competentes; 3) arrefecimentos de tensões.
Daí a questão: quanto de prazer, de preparativos, de desfechos? Presumir-se-ia que as atividades exigiriam performances pessoais diferenciadas!
Propor-se-ia outra visão: “o sentido da vida está na performance pessoal”. Daí até a junção: “o sentido da vida estaria na performance pessoal prazeirosa”. Mas então seria o fim do “sentir prazer”! MH embretado!30/11/2000 às 6:28 #72784Miguel (admin)MestreCreio que o sentido de MHanemann não pode ser o sentido da vida, pois envolve uma visão subjetiva e apenas humana, sendo que “vida” envolve muito mais do que uma vida pessoal ou mesmo que o conjunto de experiência da humanidade.
Poder-se-ia estender essa visão para o seguinte enunciado :” O sentido da vida é dado pela significação das experiências daquele que a vive, sendo que estas experiências devem ser orientadas a significar prazer” .
Já eu diria que o o serntido é o uso, ou seja, desenvolver a consciência através da vivência.
30/11/2000 às 8:22 #72785Miguel (admin)MestreMeu caro AugustoA., logo que li sua mensagem achei que havia algum problema em mim, posto que não a entendi. Relendo-a percebo que o início está intrincado por uma série de interrogações mal ligadas a afirmação inicial que é minha. Depois, vejo que a construção sintática de “Imaginar-se-ia no 'sentir prazer' necessariamente deveria” é impraticável, não tendo sentido nenhum.
Finalmente, a Barsa me revela que “embretado” é vocábulo que não existe. Se realmente tem alguma coisa a dizer, peço-lhe que mande uma nova mensagem, mas, por favor, leia pelo menos um livro de Machado de Assis antes, para poder imitar o seu objetivo e claro.
Caro Anonymous, você tem razão. O meu conceito de objetivo de “vida” está relacionado a vida humana (como o seu – o uso da consciência – também está) porque acredito que nós, homens, somos incapazes de conhecer outra vida que não a nossa, a vida humana. As fábulas são exemplos claros de que só podemos falar de alguma coisa depois de humanizá-la, a criação dos deuses das civilizações politeístas e do deus judaico também são exemplos disso. Então, o sentido que eu posso atribuir a vida só pode ser um sentido humano, posto que não conheço outra visão de mundo que não seja a visão dos homens01/12/2000 às 0:43 #72786Miguel (admin)MestreRef: MA, 30/11/00, “Sentir Prazer” (SP).
Alerta induziu consulta “embretado: enlaçado, cercado”; propósito original visava “e agora?”. Reuniu-se SP junto a “Deus é amor, o amor é lindo, dinheiro faz a felicidade, querer é poder”, e outras esquisitices. Obra literária “Admirável mundo novo”, A. Huxley: indivíduos dispõem de goma-êxtase facilitadora de SP, mas uso mecânico, alheio à ação, gera desconforto, daí o anseio pelo prazer-tradicional. Anterior “necessariamente” proporia seqüenciar Início-Meio-Fim, com SP pontual. Sobre questão original, evidenciar-se-ia processo permanente e exigente de empenhos, desempenhos e desfechos; nem sempre êxito para SP, ou então sempre SP escalonado.
Enfoque: Vetor Vida estaria “sem objetivo” e “com impulsão”; alguns “impulsos”: prazer, primeiro-para-os-meus, pega-mata-come. O objetivismo pessoal em geral – “aquele que damos a ela [à vida]” – escasseia em Memórias Póstumas, Memorial, D. Casmurro; SP figuraria em ronronares, murmurejos; para M. de Assis, a vida não estaria para “sentir prazer”, contrariamente ao texto “Pra mim …”; ano 2000 com curioso embate: MAssis versus MA.
Antevê-se MA … ao-vento … enquanto externar “sentido que eu posso atribuir a vida só pode ser um sentido humano”. Perceberia que à vida não caberia associação de “sentidos” ainda mais provenientes do próprio portador da vida?
Entretanto admitir-se-ia “alguém extraordinário à vida” com leituras para num tracejar estilo Curva Normal, prospectar propensões “para que serve a vida”.06/12/2000 às 21:15 #72787Miguel (admin)MestreAcredito que a vida em si não tem sentido. De acordo com a forma que amadurecemos, estabelecemos metas que se tornam o sentido de nossas vidas. Um sentido individual, estabelecido por cada um.
Se a vida tivesse sentido,por sermos vivos, nasceriamos com objetivos definidos.Isso porque somos parte da vida. Assim, com objetivos iguais, todos os seres (cachorro, gato,planta,bactérias)iriam na mesma direção. O que seria claramente percebido por nós.
Se a vida tiver sentido, seu sentido deve ser sem sentido. Para que cada ser vivo possa estabelecer um sentido à ela.07/12/2000 às 2:21 #72788Miguel (admin)MestreDiversidade para sentido de vida. A expressão Agir de Modo Pragmático (AGP) propositaria “postura conforme à época e faixa variável de conveniências”.
Independente do estilo AGP adotado, todo-mundo instala-se com necessários para si. Imagina-se três fases para AGP: a) “preciso possuir mais envolvimentos”; b) “preciso possuir menos envolvimentos”; c) “possuo envolvimentos na medida”. Duas fases que reclamam de suficiências; há carências em “mais” e há excessos em “menos”, ou seja, requerem movimentação.
O “satisfeito” na medida prioriza-se estacionamentos, e se no transcorrer de tempos, forem desaparecidas referenciais em demasia, devido mudanças continuadas nos “insatisfeitos”, cresce compulsoriedade para aposentadoria e baixa de influência e obsoletismos..
Substitua-se “envolvimentos” por “sentidos da vida” e propor-se-ia a rejeição ao expressar 'acredito que a vida em si não tem sentido … seu sentido deve ser sem sentido'.
Acontece que de posse de alguma verdade sobre a vida, instalar-se-ia inflacionada propensão para usufruir e daí risco de imobilizar (seria a posse de um “graal”).
Propor-se-ia “sentido da vida está no passo adiante … desconhecido”.
Oportuna motivação para agir empírico, de busca e descoberta e criação e reprodução e propagação, ou seja, competição.
A Vida desnudada de pareceres humanos, resultaria de competir ou lento ou intermitente ou acelerado e, competir resultaria de choques entre forças ou equilibradas ou diferenciadas ou hegemônicas e, forças proviriam de energias ou ativas ou contidas ou nascentes.
Reparar nas riqueza de opções: sentidos para competições, sentidos para forças, sentidos para energias.10/12/2000 às 7:05 #72789Miguel (admin)MestreA.A
Só uma pergunta, de que adianta falar de uma forma que poucos entenderão ????
Seja mais claro nas suas filosofadas, de forma que até suas opiniões sejam contestadas neste site. E antes que vc me pergunte como deve prosseguir, imagine-se conversando com um garoto de 10 anos e escolha as palavras convenientes.
Valeu???10/12/2000 às 7:07 #72790Miguel (admin)MestreA.A
Só uma pergunta, de que adianta falar de uma forma que poucos entenderão ????
Seja mais claro nas suas filosofadas, de forma que até suas opiniões sejam contestadas neste site. E antes que vc me pergunte como deve prosseguir, imagine-se conversando com um garoto de 10 anos e escolha as palavras convenientes.
Valeu???10/12/2000 às 15:43 #72791Miguel (admin)MestreValeu. Proposita-se interditar estilos “a vida não tem sentido” e “estabelecemos as metas que tornam o sentido de nossas vidas” (duas expressões em texto do fórum). Nos indivíduos, nós, há algum grau de pragmatismo (“vale o fazer pelo resultado”). Para abranger muito e evitar especificações adota-se “envolvimentos”. Durante momentos-pragmáticos ocorre ao indivíduo determinar sua capacidade de agir; sugere-se níveis a) preciso de mais, b) preciso de menos, c) está bem como está. Para dois níveis deverá haver preparativos, provimentos, doações, ou seja “movimentações consigo”. No entendimento de haver nível completo, tudo está pronto para a ação objetiva, e então o empreendimento ocupa tanto tempo quanto se fizer necessário e, alguns vale-tudo se instalam, há prevalências rumo atingir o êxito ou, um pouco de êxito ou, até nada de êxito.
Evento após evento, num bater&levar permanente, vai ficando um rastro da vida de cada indivíduo. Imaginar um cone deitado, pico à esquerda e base à direita; pico representa “nascimento, ano zero” e, base “aqui e agora”.
O rastro do indivíduo está contido no ícone “cone histórico”. A cada avanço aumenta o diâmetro da base que significa expansão de complexidades na mente do indivíduo (quanto mais idade maiores envolvimentos).
Nessa alegoria não há espaço nem tempo para “sentido da vida”, a não ser para algum indivíduo “satisfeito” que optaria travar, estacionar, usufruir passados.
Os complementos Competição, Força e Energia, permitem “dar sentido às unidades”, cada qual com suas medidas: as biografias, os álbuns de fotografias, a família reunida, a empresa na reunião de fim de ano, e muitos outros.
Realmente, percebe-se ser possível “mais simples”.
Valeu, U.U.10/12/2000 às 19:56 #72792Miguel (admin)MestreSinceramente concordo com U.U., pois o estilo de quem escreve aqui geralmente é tortuoso demais. As palavras em si não têm problema, isoladamente se entende tudo, mas a construção sintática chega a ser criminosa. Não há necessidade disso. A verdade reside na simplicidade, não nas gramáticas terríveis feito labirintos de quimeras. É só uma sugestão que eu já dei e volto a dar. Se existe algo em comum entre filosofia e literatura é que, ambas, usam mormente para se expressar, a palavra. Porque então não se apoiar nos grandes feitos literários para divulgar ideais filosóficos. Não é minha proposta criar obras de arte para se mandar pequenos textos para esta página, mas copiar o estilo sóbrio dos contemporâneos, modernos e realistas para que a filosofia não fique trancada a apenas aqueles que quiserem entender sintaxes esdruxúlas, mas a todos que quiserem aumentar sua capacidade de enxergar o mundo.
Sei que isso não tem nada a ver com o objetivo da vida, mas acho necessário colocar esta face do problema de se discutir filosofia aqui, onde ele parece ignorado.10/12/2000 às 22:56 #72793Miguel (admin)MestreEsdruxulismo. Procura-se evitar espaço abusivo com mensagem. Eis um deparar com estranheza: “Assim, com objetivos iguais, todos os seres (cachorro, gato, planta, bactérias) iriam na mesma direção”. Que fazer: i) compor raciocínio; ii) redigir texto; iii) externar mensagem.
Qual a prioridade?
Primeira para raciocínio: intento visa “único tiro na mosca”; requer consistência em foco, contexto, fundamentos; preparar-se para aparar retorno.
Segunda para redação: estrutura, etapas, analíticos.
Terceira na mensagem: concisa, simples, evidente.
Reparar que Alguém dedicado a vaivém-internet estaria “disciplinado, obstinado, persuasivo, tensionador, …”, ou seja, Alguém com disposição incomum, objetiva, tolerante, positiva.
Reparar que está-se a comunicar com redundância quase nula, contrariamente à fala onde ocorre alternar imediato.
Disponibilizar-se participação em fórum internet, assegurando-se mínimo de proficiência, estaria como trabalho-voluntário, dever-de-casa, carga-extra.
Externar MH pleitearia “rigor que paralisa”: filosofia e literatura não correriam juntas, para profissionais de outras áreas; inserção de opiniões em “Consciência” presumem “idéias avançam com transcorrer se predominarem apuros”. Diversidade de largura de banda nos “filtros” facilitaria quanto ao propósito cordial de “não deixar a peteca – para todos – cair”.
Um não fazer para nada errar, estaria no ignorar coisas que não tenham sentido, que seriam inúmeras, mas e então dispensar-se-ia o fórum?
A. A. 10/12/0012/12/2000 às 7:08 #72794Miguel (admin)MestreA sua pergunta é irrespondível posto que há sintaxes e morfologias erradas no texto que a sustenta e, por isso, tornam impossível a sua compreensão precisa. Talvez contenha até boas idéias, mas é lamentável que tenha sido escrita por alguém com dificuldades de se expressar através da Língua Portuguesa.
13/12/2000 às 3:16 #72795Miguel (admin)Mestre“Sentir prazer é o sentido da vida” ( MH, 29/11/00). O fio da meada. Prazer está “invenção da Evolução”. Mas nada está gratuitamente. Os dinossauros que o digam. Talvez Sócrates devesse ser consultado. Idem Cristo e ainda Galileu, Kant, Gândhi. Inclui Getúlio Vargas na relação.
– Bem, digamos que seria “prazeres circunstanciais”?. – Então dir-se-ia “sentir prazer atendendo a um argumento”! – Aceitar-se-ia “todo mundo sentiria prazer”? – Indução estaria indo longe demais! – Separar-se-ia: “sentem prazer”, “não sentem prazer”? – Indução inflacionada! – Melhoraria com “prazer existe para ser usufruído, cada um por si”? – Instalar-se-ia o fator chance, oportunidade, vontade! – Vamos fechar com “a busca de prazer dá sentido à vida”? – Em frente!– Difícil adiantar o “prazer” para Sócrates que “morreu porque não quis evadir-se”?
– Cristo encaixar-se-ia como “enigma dos milênios”?
– Galileu teria caído devido “espírito de estulto”?
– Kant pura e praticamente seguiria “continente”?
– Gândhi optaria em “virar palito”?
– Getúlio Vargas adoraria “sarna para se coçar”?Perguntas irrespondíveis posto que suas vidas decorreram sem a precisão de MH.
Qual seria tal precisão?
Imagino que seja a exigência de exatidão no expressar-se: i) Sócrates perdeu no voto; ii) Cristo perdeu na torcida; iii) Galileu perdeu na argumentação; iv) Gândhi perdeu no esquema de segurança; v) Vargas perdeu no cansaço.
Então Kant não perdeu? Pelo critério MH teria perdido por “não ter perdido …”13/12/2000 às 7:16 #72796Miguel (admin)MestrePelo meu critério, nós perdemos as suas idéias pelo seu esdruxulismo. Já disse (mesmo que isso seja uma visão subjetivíssima e pouco racional) que creio na busca do prazer como sentido da vida e por isso tenho reclamado tanto do seu estilo.
Sócrates não sentiu um gosto adocicado na cicuta, mas quanta paz ele não encontrou se suicidando pela suas idéias? Quanto prazer sentia Cristo ao divulgar a Nova Aliança de Deus com os Homens? Não teria sido a falta de prazer, de comodidade de governar, da perda do poder (algo extremamente prazeroso) que fez Getúlio Vargas dar dois tiros no coração? Não teria Gandhi se cansado de ver a dor dos homens e decidir lutar com eles por um mundo melhor, ficando assim bem com a sua consciência e vivendo com mais prazer? E aí vai… Cada um de seus gênios pode ser visto pelo prisma deste objetivo de vida que pra mim é o de todos: prazer, satisfação, bem-estar, que não são sinônimos, são variações de uma mesma sensação, sensação que todos querem. -
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