Início › Fóruns › Outros Tópicos › Verdades e Mentiras do Capitalismo/Comunismo/Anarquismo
- Este tópico está vazio.
-
AutorPosts
-
21/12/2005 às 8:35 #80284Miguel (admin)Mestre
Ficou faltando um tópico:__Nos países onde se fomentou revolução, nunca houve subsídio para garantir produtividade. A desculpa era sempre a mesma: Não há verba. Mas havia verba para a fabricação e competição armamentista. Ora bolas! Depois que “Moçambique” se libertou de Portugal, e tornou-se de esquerda, o povo “morreu de fome” e se viu obrigado a deixar que o capitalismo retornasse. O povo cubano só não morreu de fome, por que Fidel não deixou. Aonde estavam os “esquerdistas” da ala soviética (deste período) quando seus aliados mais precisaram? Por isso ao meu ver, tanto Renan quanto Emileto, estão certos: É possível, mas também pode não ser, devido a má fé dos homens.
21/12/2005 às 10:48 #80285Miguel (admin)MestreBem, Túlia, acho que sou mesmo um niilista. Como te disse, se as ideologias fossem realmente imunes às distorções, até a monarquia absolutista poderia ser a melhor forma de governo…
…o rei deveria ter poder absoluto, já que seria dotado do dom divino de zelar pelo bem de seu povo…
…viva a monarquia! Hehehe…
21/12/2005 às 10:55 #80286Miguel (admin)MestreQuanto às possibilidades práticas, houve também uma época em que os certificados de qualidade total eram provas incontestáveis de melhorias…
…hoje em dia, a criatividade humana já superou esse instrumento administrativo: não há nada que a fantástica criatividade humana não possa corromper; é isso que chamam de “vantagem evolutiva” da espécie humana…
22/12/2005 às 5:43 #80287Miguel (admin)MestreEmileto, __ Você está confundindo formas de sistemas, sistemas diferentes, com deformação. Em ciência política não existe isso. Qualquer alteração de princípio, significa que passou-se para “outro” sistema, por isso existem vários tipos de esquerda. A esquerda é um sistema complexo, um pacote onde cabem variantes de sistemas. O capitalismo também, você já deve ter reparado. O mesmo ocorre na monarquia e seus sistemas monárquicos. No anarquismo idem, na teocracia também e nos sistemas tribais…
23/12/2005 às 12:21 #80288Miguel (admin)MestreO que estou querendo dizer é que, na prática, não há brilhante ideologia que não possa ser deformada, é isso. A miséria começa pelo fato de que as ideologias não são específicas, não descrevem os pormenores. Dizem, mais ou menos, o que deve ser, mas não especificam “como vai ser” exatamente…
…daí a vontade de poder se apropria desse espaço, dessas brechas, de instruções a serem especificadas, e a utopia idealista acaba cedendo seu lugar a mais uma decepcionante realidade. A vontade de poder sempre consegue transformar sonhos em pesadelos…
26/12/2005 às 0:38 #80289Miguel (admin)MestreOlá todo mundo!__ Um aparte: (Emileto, eu assim lhe nomeio, por que seu nome é muito bonito e junto com o E., soa muito bem). Voltando a carga, entendi seu ponto de vista, em termos humanos é assim mesmo que funciona. Pois é nestas brechas que a criatividade entra em vigor. Eu não vejo isso como uma deformação, pois sou menos pessimista, não sou niilista. Observo que esta criatividade, que venha a ser a melhor coisa que ocorre a humanidade, também é geradora de muita contrariedade e vai depender do ponto de vista de quem. Já dizia um filósofo popular “Oque dá pra ri, dá pra chorar, questão só de peso e de medida, faz parte de hora de de lugar.Mas tudo são coisas da vida!”/ Deixo aqui um grande abraço e estou aguardando a resposta de Renan. Se não por hora aqui, possivelmente (Tulia e Emileto) nos encontremos em outras salas. Saudações! Ass:TCP
27/12/2005 às 6:31 #80290Miguel (admin)MestreO liberalismo é uma teoria que já fracassou.
O princípio liberal pressupõe a livre produção e comercialização sem a intervenção do Estado como regulador desses processos. Trata-se de uma teoria que acredita que a economia se auto-regularia até atingir um equilíbrio.
Esse equilíbrio não foi atingido, pelo contrário, a riqueza se concentra cada vez mais nas mãos de cada vez menos pessoas.A teoria de Adam Smith não funcionou na prática como ele esperava.
27/12/2005 às 13:05 #80291Miguel (admin)MestreNenhuma teoria funciona na prática do jeito que seus mentores esperam…
…elas simplesmente são ajustadas para servir a outros interesses bem menos idealistas.
28/12/2005 às 6:56 #80292Miguel (admin)Mestre__ Por isso tudo meus amigos, é melhor vocês serem “anarquistas”. Juntem aí uma meia duzia de tres ou quatro colegas, que pensam exatamente igual, ou cuja as diferenças, valha a pena conviver e vão desfrutar isso numa comunidade. O dia que alguém se rebelar, coloquem ele pra fora, ou fujam, cada um prum lado! Mas nunca percam a esperança!
19/11/2006 às 21:51 #80293BrasilMembro“A chuva que irriga os centros de poder imperialista afoga os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo e simetricamente, o bem-estar de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominadas de fora – é a maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga.” Eduardo Galeano
19/11/2006 às 22:41 #80294BrasilMembroTrecho do Livro: As Veias Abertas da América Latina – Eduardo Galeano – 1978Josué de Castro declara: “Eu, que recebi um prêmio internacional da paz, penso que, infelizmente, não há outra solução que a violência para América Latina.” Cento e vinte milhões de crianças se agitam no centro desta tormenta. A população da América Latina cresce como nenhuma outra; em meio século triplicou com sobras. Em cada minuto morre uma criança de doença ou de fome, mas no ano 2000 haverá 650 milhões de latino-americanos, e a metade terá menos de 15 anos de idade: uma bomba de tempo. Entre os 280 milhões de latino-americanos há, atualmente, cinqüenta milhões de desempregados ou subempregados e cerca de cem milhões de analfabetos; a metade dos latino-americanos vive apinhada em moradias insalubres. Os três maiores mercados da América Latina - Argentina, Brasil e México - não chegam a igualar, somados, a capacidade de consumo da França ou da Alemanha Ocidental, mesmo que a população reunida de nossos três grandes exceda de muito a de qualquer país europeu. A América Latina produz, hoje em dia, em relação a sua população, menos alimentos do que antes da última guerra mundial, e suas exportações per capita diminuíram três vezes, a preços constantes, desde a véspera da crise de 1929. O sistema é muito racional do ponto de vista de seus donos estrangeiros e de nossa burguesia de intermediários, que vendeu a alma ao Diabo por um preço que teria envergonhado Fausto. Mas o sistema é tão irracional para com todos os demais que, quanto mais se desenvolve, mais se tornam agudos seus desequilíbrios e tensões, suas fortes contradições. Até a industrialização dependente e tardia, que comodamente coexiste com o latifúndio e as estruturas da desigualdade, contribui para semear o desemprego ao invés de tentar resolvê-lo; estende-se a pobreza e concentra-se a riqueza, que conta com imensas legiões de braços cruzados, que se multiplicam sem descanso.Novas fábricas se instalam nos pólos privilegiados de desenvolvimento - São Paulo, Buenos Aires, a cidade do México -, porém reduz-se cada vez mais o número da mão-de-obra exigido. O sistema não previu esta pequena chateação: o que sobra é gente. E gente se reproduz. Faz-se o amor com entusiasmo e sem precauções. Cada vez mais, fica gente à beira do caminho, sem trabalho no campo, onde o latifúndio reina com suas gigantescas terras ociosas, e sem trabalho na cidade, onde reinam as máquinas: o sistema vomita homens. As missões norte-americanas esterilizam maciçamente mulheres e semeiam pílulas, diafragmas, DIUs, preservativos e almanaques marcados, mas colhem crianças; obstinadamente, as crianças latino-americanas continuam nascendo, reivindicando seu direito natural de obter um lugar ao sol, nestas terras esplêndidas, que poderiam dar a todos o que a quase todos negam. Em princípios de novembro de 1968, Richard Nixon comprovou em voz alta que a Aliança para o Progresso havia cumprido sete anos de vida e, entretanto, agravaram-se a desnutrição e a escassez de alimentos na América Latina. Poucos meses antes, em abril, George W. Ball escrevia em Life: “Pelo menos durante as próximas décadas, o descontentamento das nações pobres não significará uma ameaça de destruição do mundo. Por mais vergonhoso que seja, o mundo tem vivido, durante gerações, dois terços pobres e um terço rico. Por mais injusto que seja, é limitado o poder dos países pobres”. Ball encabeçara a delegação dos Estados Unidos na Primeira Conferência de Comércio e Desenvolvimento em Genebra, e votara contra nove dos doze princípios gerais aprovados pela conferência, com o objetivo de aliviar as desvantagens dos países subdesenvolvidos no comércio internacional. São secretas as matanças da miséria na América Latina; em cada ano explodem, silenciosamente, sem qualquer estrépito, três bombas de Hiroxima sobre estes povos, que têm o costume de sofrer com os dentes cerrados. Esta violência sistemática e real continua aumentando: seus crimes não se difundem na imprensa marrom, mas sim nas estatísticas da FA O. Ball diz que a impunidade é ainda possível, porque os pobres não podem desencadear uma guerra mundial, porém o Império se preocupa: incapaz de multiplicar os pães, faz o possível para suprimir os comensais. “Combata a pobreza, mate um mendigo!”, rabiscou um mestre do humor-negro num muro da cidade de La Paz. O que propõem os herdeiros de Malthus senão matar a todos os próximos mendigos, antes que nasçam? Robert McNamara, o presidente do Banco Mundial, que tinha sido presidente da Ford e secretário da Defesa, afirma que a explosão demográfica constitui o maior obstáculo para o progresso da América Latina e anuncia que o Banco Mundial dá prioridade, em seus empréstimos, aos países que realizam planos para o controle da natalidade. McNamara comprova, com pesar, que os cérebros dos pobres pensam cerca de 25% a menos, e os tecnocratas do Banco Mundial (que já nasceram) fazem zumbir os computadores e geram complicadíssimas teses sobre as vantagens de não nascer. “Se um país em desenvolvimento, que tem uma renda média per capita de 150 a 200 dólares anuais, consegue reduzir sua fertilidade em 50% num período de 25 anos, ao cabo de 30 anos sua renda per capita será superior pelo menos em 40% ao nível que teria alcançado mantendo sua fertilidade, e duas vezes mais elevada ao fim de 60 anos”, assegura um dos documentos do organismo.Tornou-se célebre a frase de Lyndon Johnson: “Cinco dólares investidos contra o crescimento da população são mais eficazes do que cem dólares investidos no desenvolvimento econômico.” Dwight Eisenhower prognosticou que, se os habitantes da Terra continuassem multiplicando-se no mesmo ritmo, não só se intensificaria o perigo de uma revolução, mas também se produziria “uma degradação do nível de vida de todos os povos, o nosso inclusive”.Os Estados Unidos não sofrem, dentro de suas fronteiras, o problema da explosão demográfica, mas se preocupam, como ninguém, em difundir e impor, nos quatros pontos cardiais, a planificação familiar. Não somente o governo; também Rockefeller e a Fundação Ford sofrem pesadelos com milhões de crianças que avançam, como lagostas, partindo dos horizontes do Terceiro Mundo. Platão e Aristóteles haviam-se ocupado do tema antes de Malthus e McNamara; contudo, em nossos tempos, toda esta ofensiva universal cumpre uma função bem definida: propõe-se justificar a desigual distribuição de renda entre os países e entre as classes sociais, convencer aos pobres que a pobreza é o resultado dos filhos que não se evitam e pôr um dique ao avanço da fúria das massas em movimento e em rebelião. Os dispositivos intra-uterinos competem com as bombas e as metralhadoras, no Sudeste asiático, no esforço para deter o crescimento da população do Vietnã. Na América Latina é mais higiênico e eficaz matar os guerrilheiros nos úteros do que nas serras ou nas ruas. Diversas missões norte-americanas esterilizaram milhares de mulheres na Amazônia, apesar de ser esta a zona habitável mais deserta do planeta. Na maior parte dos países latino-americanos não sobra gente: ao contrário, falta. O Brasil tem 38 vezes menos habitantes por quilometro quadrado do que a Bélgica; Paraguai, 49 vezes menos do que a Inglaterra; Peru, 32 vezes menos do que o Japão. Haiti e El Salvador, formigueiros humanos da América Latina, têm uma densidade populacional menor do que a Itália. Os pretextos invocados ofendem a inteligência; as intenções reais inflamam a indignação. Afinal, não menos da metade dos territórios da Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai e Venezuela está habitada por ninguém. Nenhuma população latino-americana cresce menos do que a do Uruguai, país de velhos; entretanto nenhuma outra nação tem sido tão castigada, por uma crise que parece arrastá-la aos últimos círculos dos infernos. O Uruguai está vazio e seus campos férteis poderiam dar de comer a uma população infinitamente maior do que a que hoje sofre, sobre seu solo, tantas penúrias.Há mais de um século, um chanceler da Guatemala tinha sentenciado profeticamente: “Seria curioso que do seio dos Estados Unidos, de onde nos vem o mal, nascesse também o remédio.” Morta e enterrada a Aliança para o Progresso, o Império propõe agora, com mais pânico do que generosidade, resolver os problemas da América Latina, eliminando de antemão os latino-americanos. Em Washington, já há motivos para suspeitar que os povos pobres não preferem ser pobres. Mas não se pode querer o fim sem querer os meios: aqueles que negam a libertação da América Latina, negam também nosso único renascimento possível, e de passagem absolvem as estruturas vigentes. Os jovens multiplicam-se, levantam-se, escutam: o que lhes oferece a voz do sistema? O sistema fala uma linguagem surrealista: propõe evitar os nascimentos nestas terras vazias; diz que faltam capitais em países onde estes sobram, mas são desperdiçados; chama de ajuda a ortopedia deformante dos empréstimos e à drenagem de riquezas que os investimentos estrangeiros provocam; convoca os latifundiários a realizarem a reforma agrária, e a oligarquia para pôr em prática a justiça social. A luta de classes não existe - decreta-se -, mais que por culpa dos agentes forâneos que a fomentam; em troca existem as classes sociais, e se chama a opressão de umas por outras de estilo ocidental de vida. As expedições criminosas dos marines têm por objetivo restabelecer a ordem e a paz social, e as ditaduras fiéis a W ashington fundam nos cárceres o estado de direito, proíbem asgreves e aniquilam os sindicatos para proteger a liberdade de trabalho.Tudo nos é proibido, a não ser cruzarmos os braços? A pobreza não está escrita nos astros; o subdesenvolvimento não é fruto de um obscuro desígnio de Deus. As classes dominantes põem as barbas de molho, e ao mesmo tempo anunciam o inferno para todos. De certo modo, a direita tem razão quando se identifica com a tranqüilidade e a ordem; é a ordem, de fato, da cotidiana humilhação das maiorias, mas ordem em última análise; a tranqüilidade de que a injustiça continue sendo injusta e a fome faminta.
22/02/2007 às 20:17 #80295BrasilMembroTrecho do Livro: As Veias Abertas da América Latina - Eduardo Galeano - 1978"As expedições criminosas dos marines têm por objetivo restabelecer a ordem e a paz social, e as ditaduras fiéis a W ashington fundam nos cárceres o estado de direito, proíbem asgreves e aniquilam os sindicatos para proteger a liberdade de trabalho."
Eduardo Galeano escreveu o livro ciatdo acima, em 1978 e, naquela época era esse o expediente usado pelos países exploradores do 1º mundo.Hoje eles não aniquilam os sindicatos, hoje eles compram os sindicatos. Longe de querer defeder o comunismo ou o socialismo, até porque eu entendo que nenhum desses sistemas de governo é correto e indicado, mas é “engraçado” ver como as pessoas são alienadas e têm suas opiniões com base somente no que escutam nas rádios ou lêem nos jornais da grande imprensa... Ouvi uma reporter se referindo aos altos números do desenvolvimento humano em Cuba, dizendo que, por aquele país viver uma ditadura socialista, os números não eram confiáveis...hehehe, eu acho que ela é muito esquecidinha ou então viveu muito pouco ainda...O ex-ministro CAPITALISTA DEMOCRÁTICO Rubens Ricupero, foi flagrado pela parabólica confessando para o jornalista Carlos Monfort que O Governo FHC, NÃO TINHA ESCRÚPULOS ao esconder os números desfavoráveis e divulgar somente os números favoráveis. Será que ela esqueceu ou nem ficou sabendo?
22/04/2007 às 2:24 #80296marcelo_vacaryMembroconcordo com voce.no capitalismo nem todos tem as mesmas chances, um exemplo disso é na educaçao você pode perder uma vaga na faculdade para um aluno de escola particular, apesar de voce ter estudado seu ensino foi mais fraco, pois voce não teve condiçoes de pagar uma escola particular. então ai que para mim já entra a desigualdade no capitalismo, então quem disser que todos tem a mesma oportunidade está mentindo.o socialismo, é uma maneira ótima para acabar com as desigualdades e todos terem seus direitos. a propriedade sera publica mas quem sera responsaveis por essas propriedades? não sera todos no poder, alguem tem que ter o poder, e esses que são mais malandrinhos voce teria coragem de coloca-lo no poder de uma empresa que tambem é sua? então por isso, acho impossivel o socialismo. mas bem que seria bom para todos ;)
25/04/2007 às 16:54 #80297BrasilMembroOlá Há algum tempo atrás ouvi uma frase muito interessante... O cara parodiou a frase de Descartes - "penso logo existo". Ele disse "penso logo posso mudar" e, eu achei algo inteligente. Só que o cara disse isso pra justificar uma canalhisse! Esse cara era Delfim Netto, no programa do Jô Soares, se explicando por mais uma de suas célebres contradições, sempre seguindo na direção de apoiar o governante da vez.Com o recente convite de Lula ao filósofo Roberto Mangabeira Unger, para comandar a Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo do governo federal, lembrei-me da frase...Esse tal filósofo, em 11/2005, durante o "tsunami" que atingiu o governo com o escândalo do mensalão, disse que Lula deveria sofrer um impitimam e que o Presidente Lula era avesso ao trabalho e ao estudo.Disse também: "Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional".Agora ele aceita trabalhar no governo de um vagabundo burro e corrupto. $ ??? $Mas, nem por isso a frase de Delfim Netto está errada ou não deva ser tomada como algo útil!Eu realmente acho que, se penso, logo posso mudar. ::)Independente da índole do autor da frase, ela é correta e inteligente.http://www.insanus.org/novacorja/archives/020680.html
31/05/2007 às 0:40 #80298Luis SepiMembroInteressante.O problema é que quem pensa pode mudar, mas quem não pensa também pode mudar.A experiência nos diz que o número de não pensantes é maior que a dos pensantes.Num país de iletrados, a maioria ainda não tem acesso a cultura e, quando digo cultura, não me refiro a estudo e sim a cultura em sua forma mais abrangente. Aquela cultura que produz além de diplomas, conhecimento real, verdadeiro e profundo que é capaz de criar, inovar, difundir e finalmente modificar. Modificar paradigmas, conceitos, estruturas e finalmente realidades.Aí sim, com a realidade modificada, finalmente poderíamos crer que então, a maioria pensante, poderia construir todos esse sonhos de igualdade, que no fundo todos partilhamos, que sonhamos sempre mas que só vemos aos pedaços nas manchetes do dia-à-dia.
-
AutorPosts
- Você deve fazer login para responder a este tópico.