Petróleo: História e Importância Econômica do Petróleo

O PETRÓLEO

Dr. Aluísio Telles de Meirelles.

Fonte: Manual do Executivo. 
Novo Brasil editora brasileira.
   

NO interminável suceder de séculos e séculos, há milhões e milhões de anos acumulou-se no interior da Terra enormes quantidades de detritos, que a Natureza as incumbiu de transformar, em uma massa escura, oleo-constituída de hidrogênio e carbono, da qual teve origem o petróleo, o ouro negro, um produto de alto valor, verdadeiro propulsor do progresso humano.

Do petróleo encontramos notícias ou referências, tanto na mitologia como nas sagradas escrituras, com o nome de betume. A mitologia nos fala que Prometeu foi acorrentado numa garganta escarpada, no Cáucaso, muna zona densa de emanações. A Bíblia, por sua vez, refere-se ao fato de que Deus mandou Noé calafetar a Arca com betume, a fim de impermeabilizá-la à água.

Na construção dos seus diques, os egípcios empregavam o betume misturado à terra.

Também os chineses conheciam o petróleo, a que denominavam “o fogo da terra” e o extraíam por meio de perfurações que ainda servem de base às perfurações modernas.

Na Roma antiga, o betume era usado comumente nas construções e também como remédio. Também as nobres matronas romanas esfregavam petróleo nas sobrancelhas e nos cílios para torná-los mais brilhantes e mais longos.

* * *

Comemorou-se há pouco tempo o 85.9 ano da data em que ficou terminada a perfuração do primeiro poço de petróleo que se abriu no mundo.

Esse poço, situado perto de Titusville, na Pensil-vânia, Estados Unidos, representou o primeiro passo para

o estabelecimento daquilo que constitui hoje uma das maiores atividades do mundo.

Até 27 de agosto de 1859, data em que o famoso coronel Drake terminou a perfuração do seu primeiro poço, a melhor iluminação que se conhecia eram as velas e o meio de transporte mais eficiente era o cavalo.

A primeira notícia que se conhece do petróleo, desde a mais remota época foi, como o dissemos linhas acima, a que apareceu na Bíblia.

Na Mesopotâmia, os borbulhantes repuxos de asfalto líquido do rio Eufrates, foram chamadas “Fontes de ísis” pelos conselheiros da Babilônia. Até hoje ainda se vende nas aldeias, o asfalto extraído daquele rio.

Plutarco descreveu um lago de petróleo no noroeste da Pérsia. Os chineses falavam também do petróleo no mar Mediterrâneo.

Na Birmânia, os nativos usavam esse óleo mineral como medicamento para certas doenças, valendo-se dele ainda, como combustível na cremação dos seus cadáveres.

Só depois da Idade Média é que o petróleo chamou a atenção do mundo, com a abertura de estradas para as novas terras. Começou-se então a compreender que

aquela substância era preciosa e estudaram-se as aplica-

ções, que continuaram, entretanto, muito restritas, chegando-se à sua valorização somente depois das pesquisas

e conseqüente vitória do coronel Drake, em agosto de 1859, com a perfuração do seu famoso poço.

O progresso da civilização faz aumentar sempre e cada vez mais a necessidade do petróleo. Os motores de automóveis, de aviões, de navios, consomem grandes quantidades de gasolina e os poços, pouco a pouco vão

esgotando suas reservas. Cavar, cavar sempre, descer mais fundo, descobrir nas fontes — eis a grande preocupação do homem moderno.

Assim, os caçadores do “ouro negro” passaram a desenvolver sua atividade até no mar, onde em muitas regiões, atualmente, erguem-se torres flutuantes.

Por sua vez, os oleodutos que se estendiam por milhares e milhares de quilômetros, estão sendo substituídos, no mar, por enormes navios-tanques.

Enquanto isso, o ouro negro corre qual rio caudaloso por todas as regiões do mundo, cada vez mais necessário, pois não se pode interromper os transportes, o comércio e as indústrias.

Ficaram já bem distantes os tempos do coronel Drake e mais distante ainda a época em que os nossos ancestrais empregavam o petróleo para iluminar suas longas noites. O mundo de hoje não pode viver sem o petróleo, que abriu novos horizontes à civilização.

 

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