A LENDA DO CORPO SECO
Conta-se que, há alguns 50 anos atrás, residia na cidade (São Luís do Paraitinga) um português, de nome Cabral, homem ruim e dissoluto.
Sua casa ficava situada na saída da cidade, lá para os lados de quem vai para Ubatuba.
Era um homem mau que não ajudava ninguém e procurava sempre amealhar fortuna sem ouvir as lamúrias e necessidades do próximo.
Certa vez, uns frades mendicantes bateram-lhe à porta e pediram-lhe uma esmola; êle fêz ouvidos moucos, soltou seus cachorros em cima dos frades e maltratou-os, não dando um vintém sequer. Os frades amaldiçoaram-no por ter negado uma esmola.
Quando este estrangeiro morreu, o cadáver ficou corpo seco; não podia ficar no cemitério e mandaram colocá-lo no alto da Terra Podre.
Dizem que este corpo seco ainda está lá e que aparece às pessoas que atravessam aquela região à noite.
Alceu Maynard Araújo: — lo, 1950.
Estórias — Correio Paulistano, São Paulo.
PORCO PRETO
No beco do Império, hoje rua da Ponte, sobre o rio Pa-raitinga, (São Luís do Paraitinga), conta-se que, à meia–noite, saía um porco muito grande e muito preto que atravessava a estrada de um lado para outro sem que ninguém pudesse pegá-lo.
Alceu Maynard Araújo — Estórias — Correio Paulistano — São Paulo.
À meia-noite, saía um porco muito grande e muito preto que atravessava a mirada
Fonte: Estórias e Lendas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Tomo I. Seleção de Alceu Maynard Araújo e Vasco José Taborda. Desenhos de J. Lanzelotti. Ed. Literat. 1962
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