PORCA E SETE LEITÕES
Dizem que atrás da capela das Mercês (São Luís de Paraitinga) há uma porca com sete leitões.
Não se pode chegar perto dela. Se a gente atirar, o tiro não pega. Ninguém é dono e a porca lá continua, aparecendo só à noite. Como se pode explicar o aparecimento desta porca naquele lugar, se lá não há porcos?
Faz dez anos que desapareceu essa porca com os sete leitões, foi o que nos disse o major Benedito de Sousa Pinto.
Alceu Maynard Araújo — Estórias — Correio Paulistano — São Paulo.
ALMAS REZANDO
A igreja do Rosário da cidade de São Luís de Paraitinga foi reformada; quem a reformou foi o Mestre Pedro, mas ela não ficou bonita como era antigamente, naquele "estilo pesadão"; hoje é de estilo moderno, todo cheio de minaretes.
Uma vez, quando voltava à noite, vi de longe a igreja aberta e toda iluminada; fiquei parado e sem poder sair do lugar. As almas lá estavam rezando. Muitas pessoas tinham visto isto aqui em São Luís do Paraitinga, assim nos contou o major Pinto.
Afirma o mesmo informante que, olhando pelo buraco da fechadura do cemitério, a gente enxerga as almas rezando ao pé do cruzeiro. Poucas pessoas fazem isso porque falta a coragem.
Alceu Maynard Araújo — Estórias — Correio Paulistano — São Paulo.
A MOÇA DO ANEL DE BRILHANTES
Em São Luís de Paraitinga, na Usina, na ponte, justamente no lugar onde existiu a primeira fábrica de algodão do Estado de São Paulo, havia uma aparição.
À noite, nessa ponte, aparecia uma linda moça, vestida de branco e mostrava o dedo com um anel de brilhantes. Às pessoas que por ali passavam, ela pedia que lhe tirassem o anel. Nunca se soube que alguém tivesse tido coragem de fazê-lo.
Alceu Maynard Araújo — Estórias — Correio Paulistano — São Paulo.
A PRISÃO DA BANDEIRA DO DIVINO
A cadeia velha ficava situada num largo, hoje Praça Coronel Virgílio (São Luís do Paraitinga). Por causa de um festejo do Divino Espírito Santo, o delegado de polícia prendeu o festeiro e a bandeira do Divino.
Houve nessa noite uma enchente do rio Paraitinga, cousa nunca vista, que derrubou a cadeia. Certamente foi alguma tromba d’água que caiu, mas todos interpretaram como sendo uma lição severa àquele que quis prender a bandeira e os foliões.
Alceu Maynard Araújo — Estórias — Correio Paulistano — São Paulo.
Fonte: Estórias e Lendas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Tomo I. Seleção de Alceu Maynard Araújo e Vasco José Taborda. Desenhos de J. Lanzelotti. Ed. Literat. 1962
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