paulonegrato

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  • em resposta a: Animais, têm alma? #75042
    paulonegrato
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    Pois é . Estamos tratando de racionalismo. E justamente por este motivo, não há motivo (racional, obviamente) algum que nos mostre que os animais sintam menos dor que os homens, que o seu sofrimento seja menor, etc.. Enfim: na minha modesta opinião, o termo “alma” é uma invenção humana, utilizada como instrumento de dominação. Haja vista o que já foi feito no passado com as mulheres e com os negros. A inteligência não pode ser vista como fator delimitador de direitos. Se assim for, os homens não podem ser considerados iguais, não é verdade ?Seria muito mais justo reconhecer que o homem domina as demais espécies, e que todas as teorias criadas servem tão-somente para perpetuar essa dominação, sobretudo através da religião.

    em resposta a: O ateu e as provas #80504
    paulonegrato
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    Você parte do pressuposto que algo está provado se não houver prova em sentido contrário. É evidente que cada um pode acreditar no que quiser. Não podemos comparar coisas tão diferentes, como existência de deus e verificação da teoria da gravitação.A gravidade é verificável (ao menos qualitativamente), por qualquer um, independente da raça, sexo, religião, etc... É isso que a torna universal. Ninguém até hoje, que se propôs a realizar um simples experimento de largar um objeto na terra (ou em outro meio físico), chegou a um resultado diferente do já descrito pela física. Isso não quer dizer que devemos "acreditar" na teoria (vide efeitos relativísticos, descobertos há pouco mais de 100 anos), mas simplesmente, em função dos indícios já apresentados anteriormente, e da repetibilidade dos resultados, aceitá-la por hora como verdadeira. Com a (crença, crendice ou como queira) em deus, é completamente diferente. Nunca ninguém conseguiu apresentar sequer indícios de sua existência. (veja, que o fato de se dizer "se existe um mundo, alguem tem que tê-lo criado", é falso, pois parte de uma premissa (sobre a qual há controvérsia) de que tudo que  existe precisa ter sido criado). Mas tudo bem. O que mais me causa repulsa (e talvez você até concorde comigo) é que a crença ou crendice em deus, que é algo completamente particular a cada um, obriga pessoas que nele não acreditam. Apenas a título exemplificativo, a pena de morte, que é apoiada por 80% da população brasileira não é adotada (em função da posição da igreja). Em função disso, milhares de inocentes são mortos todos os anos....Enfim, para concluir, o que quero dizer é que cada um pode acreditar em que quiser (deus, salamandras, papai noel, coelhinho da páscoa, teletubies), desde que isso não obrigue terceiros.Fica só uma questão para você: qual é o "fator intelectual" que o leva a crer em deus?Bem, não preciso recorrer à filosofia prá saber a diferença. A crença vai insistir sempre no fator intelectual, mesmo quando se tratar de uma atitude religiosa. Crendice é superstição, é ingenuidade.Assim como está "provado" que existe a lei de gravitação universal, eu acredito ser possível existir a lei de evolução universal. Ah, mas cadê as provas ? Esperemos a ciência chegar lá, é o que eu afirmei no início do tópico.

    em resposta a: O ateu e as provas #80502
    paulonegrato
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    Se eu estou confundindo, me diga (obviamente em termos puramente racionais, sem a utilização de premissas particulares a você), qual é a diferença.

    em resposta a: O ateu e as provas #80500
    paulonegrato
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    As semelhanças são justamente a facilidade com que são aceitas no meio a que se destinam (população em geral em um caso e crianças em outro) e o fato de trazer conforto a quem nelas acredita (ser cômodo).

    em resposta a: O que dá direito à vida? #77421
    paulonegrato
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    Como já mencionado anteriomente, o direito é feito pelo homem para o homem. E não há como negar que a própria Constituição Federal consagra menções a DEUS. Do ponto de vista racional, entendo que essa é uma questão aparentemente sem solução. O homem, ao longo da evolução, passou a se valer do consumo de carne de outras espécies, como forma de obtenção faciltada de energia, o que feliz ou infelizmente acabou facilitando o desenvolvimento do cérebro humano, pois pôde se dedicar a outras atividades ao longo de seu dia. Com o passar dos tempos, no que alguns chamam de etapa da evolução das espécies, o homem passou a formar grupos de mais fortes, impondo a dominação sobre outros das mais diversas formas, entre elas a religião. A situação perdurou, ao longo de séculos em dominação sobre raças, sobre as mulheres, e ainda hoje sobre os animais, no chamado especismo.Entendo, pois, que nada dá o direito à vida, mas tão-somente a "sorte" - isso mesmo - de pertencer a uma ou outra espéciE, a uma ou outra raça, a um ou outro sexo, em um determinado momento histórico. O que não podemos ser é incoerentes.

    em resposta a: Clonagem Humana #77229
    paulonegrato
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    Discordo das últimas opiniões, não propriamente no mérito da questão, pelo seguinte fato. Etica, em princípio,nada tem a ver com religião, crenças e crendices. Está mais ligado, na minha modesta opinião, a questões morais e de foro íntimo. Mesmo assim, a moral e a ética não são pontos irrefutáveis. Tanto assim o é que há opiniões fundamentadas as mais diversas acerca do tema, contrárias e favoráveis.Não se pode justificar uma opinião contrária simplesmente por, em sua opinião pessoal, estar-se-ia "brincando de deus", pois a crença em deus é algo absolutamente pessoal. Ainda que 99,999999% das pessoas nele creiam, é preciso respeitar a (des) crença de todos. Além disso, vejo uma profunda incoerência no tratamento do tema. As pessoas supostamente justificam sua contrariedade à clonagem, com base na ética, no sofrimento que seria causado em sua realização. Mas consideram normal a clonagem de animais, o abate desmedido e sem a adoção de métodos que atenuem o sofrimento.Essas pessoas abordam a questão, pois, do ponto de vista religioso, e não ético. Entendo que a questão deveria ser estudado do ponto de vista racional, e não meramente religioso.

    em resposta a: Vida extraterrestre #74866
    paulonegrato
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    Estudos CIENTÍFICOS demonstram que a probabilidade de desenvolvimento da vida num dado planeta é remotíssima. Porém, considerando a quantidade de planetas habitáveis existentes no universo, é altamente provável que a vida tenha se desenvolvido em ao menos alguns milhares de planetas no universo.  Por outro lado, se EINSTEIN estiver certo, e a velocidade da luz for o limiar para todas as velocidades no universo, é altamente improvável que esses organismos vivos tenham tido condições para se comunicar ou manter contato com a terra. Diante disso, considero que possivelmente haja vida em outros planetas, mas que as histórias criadas sejam fantasiosas.Quanto ao adjetivo inteligente, é preciso definir inteligente. O que é vida inteligente? Se a vida da qual estamos falando for orgânica, provavelmente seguirá o mesmo desenvolvimento que se deu na terra, com duplicações constantes, buscando a manutenção da própria vida. Portanto, é provável que o tipo de inteligência desses supostos seres seja completamente diversa daquela que hoje conhecemos, pelo padrão humano.

    em resposta a: O ateu e as provas #80498
    paulonegrato
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    Entendo que deva trazer algumas considerações. O cientista não “crê” simplesmente em leis consideradas válidas em seu tempo. Ele as aceita como válidas, desde que haja indícios suficientes de sua validade e que em tempo algum tenha havido prova em sentido contrário. Qualquer cientista sério, indagado acerca da validade da lei da gravitação, por exemplo, jamais garantirá que um corpo, no próximo segundo,a obedecerá. Isso porque toda e qualquer observação é necessariamente empírica, incompleta e passível de erros.No entanto, isso não significa dizer que tudo é válido, até que se prove o contrário. Ninguém até hoje conseguiu provar que o papai noel não existe, mas tudo indica que ele foi uma criação comercial. Porém ninguém pode provar esse fato. Tanto em um caso como em outro, talvez ninguém pode e nunca poderá provar se deus o papai noel existem (ou não existem). Porém, algumas proposições teistas vão contra a lógica formal. Por exemplo, se existe tempo, deus não pode ter criado o mundo, pois antes do mundo ser criado ele (que supostamemte existe) não existia para praticar esse ato. Além disso, a ciência demonstra que todos os animais que tenham sistema nervoso minimamente desenvolvido são passíveis de sentir dor.  Por que  esse suposto deus preteriria essas especies em favor de uma só, superprivilegiada????.Não se trata de ser intransigente, mas sim de refutar hipóteses não críveis.

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