A ambiguidade da pergunta

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  • #71840

    A justiça, no mundo inteiro, é injusta, poisn são homens, que erram, como todos os outros que julgam. Nunca temos como saber TODA a verdade.

    #71841

    saudacoes a todos!

    gostaria apenas acrescentar a discucao um subtopico talvez nao compativel, mas de natureza primordialmente ligada aos possiveis sentidos da palavra; seria essa a “justica divina”, o destino ele proprio,a relutante arrogancia dos homens em “adicionar” caracteristicas ou fatores a outros homens ou seria ela voltada apenas as formas de controle social das civilizacoes humanas, onde aquele que infringe um de uma serie de codigos impostos por governantes para o bem-estar de todos recebe uma punicao?

    grato pela atencao…

    #71842
    mceus
    Membro

    Para um desfavorecido de bens economicamente valorados, justo é ter aquilo que outrem tem em demasia, para este que tem em excesso, sempre relativo ao que tem pouco, justo é ter mais, ou ainda, preservar o que tem, ora, como falar em justiça? Tratar desiguais de maneira igual, preservando sempre a desigualdade, é ser justo, é fazer justiça? Se alguem lhe dever algo é justo que ele pague, mas é tão justo quanto, o murro desferido em sua face ao nao pagar! Isso é justiça ou vingança? Bem, talvez haja uma relaçao estreita entre elas…nao há??

    #71843

    essa forma de injustiça apresentada por mceus tem uma certa ligaçao com dois fatores primordiais da natureza do ser humano: a inveja e a cobiça!!! eu concordo que todos deveriam ter as mesmas coisas, dividir tudo, mas o ser humano (particularmente o de hoje) é um animal extremamente egoista, todos temos esse problema, senao seriamos todos cidadaos de utopia, porém sabemos que mesmo os que tem muito sentem inveja, cobiçam os bens do proximo, a mulher do proximo, o cargo do proximo, etc… seria mais facil se todos fossemos socioeconomicamente iguais, porem nao é assim que as coisas funcionam…

    P.S.: essa discuçao merece mais atençao de todos nos, ja que nosso pais sofre muito com esse problema e precisamos amenizar ou se o impossivel acontecer, resolver esse probelma!

    #71844

    Se tudo é relativo, como pode haver “Um Justo”? Precisamos fazer um conceito de JUSTIÇA, seguindo os conceitos de PUREZA, VERDADE etc. São conceitos que só existirão numa sociedade perfeita em que minha conciência é meu juiz e precede o meu agir. Completamente difernte quando aplicado numa sociedade cujo fundamento da evolução é exatamente o contraditório, onde meu juiz é minha razão que julga depois da minha ação, estabalecendo “Uma Justiça” que satisfaça as minhas ambições, o meu egoismo mesmo que seja em detrimento de dois terços de condenados a fome que vivem no nosso planeta.
    VAMOS PROCURAR DISCUTIR NOUTRO “TOM”. ESSE NEGÓCIO DE ACHAR QUE SE FAZ JUSTIÇA COM O GASTIGO(PENA) É COMPLETAMENTE FURADO. O INJUSTIÇADO É O PRODUTO DO MEU EGOÍSMO E AMBIÇÃO (DAS MINHAS ANOMALIAS) QUE LHE NEGOU AS NECESSIDADES BÁSICAS E ESSENCIAIS E CONTINUA NEGANDO APOIADA NUMA LEI QUE ME PROTEGE.

    #71845

    Olá,

    sinceramente confesso que não acredito no que entendo por justiça! É algo muito complexo você tentar entender direito e deverese, juntamente com a moral e a etica em si.

    Mas ATENÇÃO: uma coisa eu sei, justica não se faz com violencia e sim corrigindo o ato com o inverso. Tipo, se alguem te der um tapa, lhe dê um beijo.

    #71846
    vinny
    Membro

    Sim Cacá, mas imagine chegar em casa e se deparar com sua mulher e filha violentadas e mortas com o assassino do lado, como fazer justiça??? O que seria a justiça neste caso?

    #71847

    uma pergunta simples e tanta concorrencia p/ ver quem fala mais bonito!

    num existe justiça, só ação e reação.
    o q as pessoas falam q é justiça é só pás pessoa consegui vive uns ano de vida e tal e tal!

    #71848

    “Acredito na justiça da mesma maneira em que acredito nos homens” Silvio Corrêa Jr.

    #71849

    Esta indagação que a princípio nos soa como simples, tanto pela disposição das palavras como pelo seu caráter direto, na verdade aborda um tema precioso da experiência social e da realidade individual, concebendo a nós um campo amplo de possibilidades de acepções da palavra e de adesão nossa a elas, graças a sua característica genérica. Acreditar em que justiça? Em qual modalidade de justiça? A dos homens ou a da dogmática religiosa? A justiça enquanto instituição do Poder do Estado ou daquela que parte da visão individual ou coletiva do justo, do certo, enfim, do bem comum? Como se pode ver, as variantes de justiça pode nos levar à infinitas crenças sobre o tema, o que nos faz partir de visões subjetivistas para alcançar a objetividade do tema. Se considerarmos que a justiça é um fenômeno social, passa ela a ser passível de estudos através de métodos para se atingir a verdade do tema, como é o que acontece com o tema da “liberdade”. Desse modo, podemos dizer que justiça, no homem, habita sua consciência e cerca sua existência. Portanto, do conceito de justiça como fenômeno histórico-cultural, ela é algo perquirido e latente na vida humana, de homem para homem, como na definição humanitária e socializada de direito feita por Dante Alighieri emprestada agora à justiça, de que a “justiça” é a proporção real e pessoal, de homem para homem, que conservada, conserva a sociedade; corrompida, corrompe-a. Abnegar a justiça, é abnegar sua condição de ser humano dotado de direitos, bem como sua qualidade de ser social e político, culminando, assim, na negação de sua existência. Isto posto, pergunto: A justiça, enquanto Poder do Estado, é de fato imparcial ou é manchada por interesses individuais e de classes?

    #71850

    Olá,

    Partamos de outro princípio. Imaginemos dois indivíduos na mesma classe social, na mesma cultura… etc… onde a relatividade das suas condições sócio-económicas seja extremamente reduzida. Ambos criam a justiça segundo a avaliação de cada um; segundo a moral, a ética… etc… também aqui vamos tentar reduzir a relatividade ao mínimo.

    Neste sistema, não utópico, mas sim, de relatividade minimizada, julgo que havia uma necessidade de justiça “mínima”, quase nula.

    Estou a dizer que quanto maior a relatividade entre cada individuo, maior a diferença de comportamento, logo maior a justiça.

    Mas, a relatividade somos nós que a criamos, porque somos vários e fazemos diferentes julgamentos porque pensamos de forma relativa.

    A nossa fatalidade é a relatividade. De forma utópica, o sistema perfeito seria onde não houvesse relatividade. Onde fossemos todos iguais. Será? Não! Basta observar o corpo humano. Onde cada órgão é diferente mas funciona num “todo” em harmonia porque cada um exerce a sua função e não mais do que isso. Cada órgão, mesmo diferente, colabora para o “todo” e não há necessidade de justiça.

    Com isto, chego há conclusão que o suposto “injusto” é aquele que interfere no outro ou no trabalho do outro. Cada um de nós, ou não trabalha para o “todo”, ou interfere em quem trabalha para o “todo”.

    Só falta definir, o “todo”. O “todo” poderá ser a razão da existência, a nossa grande incógnita da humanidade. Mas podemos tomar como exemplo alguns organismos, tal como o corpo humano. Se assim for, o nosso todo, aquilo que podemos influenciar, até agora, é o nosso planeta! Extraordinária conclusão! O nosso propósito de vida é simples! Cuidar do nosso planeta!

    Desculpem, se me desviei do assunto… fui escrevendo, escrevendo, escrevendo… e saiu isto… o que não é nada mau, trabalhar para o bom funcionamento do planeta. Cuidado com os recursos naturais.

    xau

    #71851

    Desigualdade de direitos
    O esforço mental é melhor recompensado que o esforço físico;
    Excepção: o futebol de primeira classe,

    Agora sem fugir ao tema…

    Se apenas houvesse um indivíduo, não havia necessidade de justiça, mas não é o caso.

    Reduzindo a tal relatividade entre dois indivíduos para podermos perceber onde começa a “injustiça”, poderíamos pensar numa família.

    Numa família, a “injustiça” começa quando uma mãe ou pai dá mais amor a um filho do que a outro, ou quando um filho, dá mais atenção a um irmão do que a outro, ou quando um filho dá mais atenção à mãe do que ao pai… e o que se dá pode ser amor, atenção, carinho, coisas materiais… qualquer coisa… esta desigualdade é a criadora da “injustiça”. Será que o ser humana tem forma de evitar dar mais a um do que ao outro? Não! Porque a avaliação sobre a quantidade é imperfeita. Mais imperfeita é a avaliação sobre a qualidade… a avaliação humana é imperfeita, segundo, mais uma vez, a nossa avaliação de perfeição ou imperfeição que, enquanto interna em relação ao sistema será sempre resultante do sistema.

    Como poderíamos ser avaliados segundo uma fonte externa ao sistema? Uma fonte inteligentemente perfeita externa à humanidade???? O que é isto???

    Só nos resta acreditar em Cristo… caminho de Deus.

    PS. Perdão… já não faço mais dois posts seguidos.

    “ERRARE HUMANUM EST”

    #71852
    claudia
    Membro

    Quando fazemos as pessoas apenas aquilo que gostariamos que elas nos fizessem, a justiça prevalece.

    Quem acredita na inviabilidade de um mundo justo, é porque está agindo de má fé.

    #71853
    nahuina
    Membro

    Não necessariamente de má fé mas a justiça é um conceito humano, relativo e imperfeito em si; o homem não pode/consegue definir o que é justo, pois na natureza não existe o justo, não é inerente à existência….vou tentar reformular;a justiça foi criada pelo e com relação ao homem, mas quem seria o juiz que definiria o que é justo ou injusto se este juiz sendo humano e imperfeito, poderia facilmente ser tb um ser injusto?
    Age de má fé aquele que por “acreditar na inviabilidade de um mundo justo” desprende-se de toda tentativa de justiça; a justiça é utopia; pode parecer uma afirmação um tanto pesada de mais, mas se todos lutarmos para conseguir o mais justo possível então teremos, dentro do possível, o melhor para nos e para os outros…
    Eu acredito na inviabilidade de um mundo (completamente) justo, pois o ser humano tende a ser injusto (“o homem é o lobo do homem”) mas dentro das limitações luto pelo justo….e isso leva a outra questão já discutida anteriormente que é: O que é o justo?

    (Mensagem editada por nahuina em Junho 06, 2005)

    #71854

    “A justiça é uma utopia.”

    – Acabo de adotar essa máxima.

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