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08/10/2010 às 18:13 #71015umamartMembro
O atual pleito eleitoral trouxe à tona a questão do aborto, que está sendo explorado pelos presidenciáveis como forma eleitoreira.Um expõe declarações de outro que, no passado, se manifestou favorável à descriminalização do aborto, tentando com isso minar a candidatura da oponente.Não é minha intenção debater os aspectos políticos, as mentiras, as dissimulações e tudo o que de baixo calão que permeia os pleitos eleitorais e todo o mundo político, seja do partido que for. Mas confesso o desconforto de ver, ouvir e ler gente de renome defendendo o aborto, como se sua legalização fosse atitude de sociedades avançadas e despreconceituosas.Vi gente alegando que o aborto é questão de saúde pública, uma vez que muitas mulheres perdem a própria vida em clínicas clandestinas ou submetendo-se a tecnicas de aborto precárias, e portanto, se o aborto fosse legalizado, essas mesmas mulheres poderiam se submeter a tecnicas de aborto "seguras" (para elas, não para o feto, obviamente), com financiamento do SUS.Nunca vi visão mais simplista e cômoda. É muito mais fácil pagar o aborto "seguro" ao invés de conscientizar as meninas de sua responsabilidade sexual. A causa do problema é falta de orientação, de condução, mas realmente é muito mais difícil formar cidadãos e cidadãs responsáveis, é muito mais fácil remediar o problema aprovando a matança do feto. Não querem atuar nas causas. Atuar nas causas é muito "complicado", dá trabalho, fica caro...Também vi gente alegando que as pessoas devem ter plenos direitos sobre o próprio corpo. Difícil entender isso, pois quando se fala de aborto tem pelo menos dois corpos envolvidos na questão, o da mãe e o da criança que ela carrega no útero. Por ora não vou nem questionar o direito da mãe sobre sua prórpia vida, mas que direito tem a mulher sobre decidir pela vida ou morte do outro ser humano, que, apenas temporariamente, ocupa o seu ventre?E vi gente argumentando também que a discussão do aborto deve caber somente às mulheres, já que homem não tem útero. Absurdo, como se a questão fosse somente a respeito do corpo da mulher. Quem argumenta assim até esqueceu de que existe vida, outra vida, envolvida na questão. A PRINCIPAL vítima do aborto é o feto, não a mãe. Como é que homens não podem opinar? A participação do homem não é fundamental para haver geração de vida no útero da mulher? A questão que envolve matar ou não um ser humano incapaz de se manifestar independe de sexo. Aliás, o feto a ser morto pode ser tanto do sexo feminino, como do masculino.Porque alguém teria o direito de matar a criança dentro do útero, e não no berço ? Se eu posso abortar quando a criança não me convém, porque não posso jogá-la pela janela do apartamento quando seu choro me incomoda?Porque a vida da mãe é mais importante do que a vida da criança que está no útero? Aborto é a declaração máxima do egoísmo. Em nome da conveniência, vale até exterminar a própria prole.Um ser humano digno, deve ser responsável pelos seus atos. Engravidou? Assuma a responsabilidade, tanto a mãe quanto o pai. Ser irresponsável ou arresponsável não é justificativa para ter amparo do estado no assassinato do seu filho. O amparo do estado deve vir antes, na educação de cidadãos responsáveis, antes do ato irresponsável ser cometido.A questão do aborto não é sobre os direitos da mulher. É sobre o direito a vida do ser humano, e é sobre os DEVERES dos pais.
09/10/2010 às 12:12 #88292ppauloMembroE quando passamos a ser “seres humanos”?
09/10/2010 às 17:15 #88293BrasilMembroO atual pleito eleitoral trouxe à tona a questão do aborto, que está sendo explorado pelos presidenciáveis como forma eleitoreira.
Acho que você quis dizer que a questão está sendo explorada PELO presidenciável, de forma eleitoreira...
09/10/2010 às 21:00 #88294umamartMembroE quando passamos a ser "seres humanos"?
A partir do momento em que se caracteriza um novo indivíduo, que existe e vive de forma mentalmente independente. Quem pode dizer qual é esse exato momento? Pode ser a partir do momento da fecundação do óvulo, ou depois da primeira divisão celular, ou da formação do primeiro neurônio, mas certamente muito antes do parto, o feto já existe como indivíduo, possui mente e sente. O feto tem emoções e é capaz de sentir o ambiente externo. De fato, não importa quando o feto pode ser classificado de ser humano, pois uma vez abortado, este feto nunca terá a oportunidade de se tornar um. O que é mais terrível? Matar um ser consciente, ou matar um que poderia ser consciente, caso não fosse morto?
09/10/2010 às 22:35 #88295AcáciaMembroQue tema terrível para ser debatido! Envolve tantas “sentenças”, tanto “livres-arbítrios”…Resolvi modificar para "não mais desvirtualizar" os tópicos ok?Eu penso que a vida existe a partir da fecundação. Qualquer interferência do homem nas "Leis Naturais", torna o nosso meio vulnerável e muitas vezes perigoso para nós mesmos.
11/10/2010 às 3:06 #88296SicaMembroOlá meus caros e minhas caras! "Vi gente alegando que o aborto é questão de saúde pública, uma vez que muitas mulheres perdem a própria vida em clínicas clandestinas ou submetendo-se a tecnicas de aborto precárias, e portanto, se o aborto fosse legalizado, essas mesmas mulheres poderiam se submeter a tecnicas de aborto "seguras" (para elas, não para o feto, obviamente), com financiamento do SUS."UmamartEu entendo que a questao do aborto seja referente à saude publica e pretendo explicar a razao por tras do pensamento. De fato, concordo com voce quando diz que devemos atuar nas causas e nao nos efeitos, porem a realidade do pais nos mostra todos os dias como estamos longe desse ideal. Esse pensamente deveria vigorar em todos os setores, nao só no da saude publica. Enfim, nao vejo como podemos considerar o aborto como uma questao humanitaria, quando em nosso pais milhoes de pessoas nao tem suas condiçoes basicas de saude, moradia e educaçao levadas a serio.Infelizmente, os problemas pelos quais grande parte da populaçao passa sao a fautriz de problemas maiores, como a questao do aborto. Cobrar do individuo que nao possui amparo do estado uma postura nobre como a sua é algo inviavel, segundo meu ponto de vista. Vejo que voce assume uma postura inflexivel e extremamente "responsavel" com relaçao ao aborto, porem o que voce acha da taxa de natalidade do Brasil, especialmente nas regioes mais carente do país? Existem programas de controle da taxa de natalidade nessas regioes? Eles apresentam resultados promissores? Se existem, eu nao os conheço.
11/10/2010 às 20:22 #88297AcáciaMembroDe fato, concordo com voce quando diz que devemos atuar nas causas e nao nos efeitos, porem a realidade do pais nos mostra todos os dias como estamos longe desse ideal. (SICA)Mas a realidade dos pais se deve ao fato de que nossos representantes no poder foram promíscuos, egoístas, "desalmados" ou simplesmente analfabetos e ignorantes quanto ao valor de uma vida. E agora, como solução imediatista, "vamos abortar" as chances de vida. E vamos abortar também a política no nosso País, afinal, para que o Estado se não conseguem administrar com honestidade e competência a "área comum" que é o "solo coletivo" onde nossa individualidade pisa?A César o que é de César,A Deus o que é de Deus!
12/10/2010 às 14:53 #88298ppauloMembroSe, o ser é ser humano desde a fecundação, não deveria ser permitido (o que já é) o aborto em caso de estupro ou risco para a mãe…. seria um homicídio permitido…Não sei não... essa idéia de que é ser humano desde a concepção traz enormes problemas, a começar pela manipulação de embriões, não se esqueçam que muitas vezes apenas um é utilizado e os outros descartados... então seria homicídio também...
12/10/2010 às 19:47 #88299AcáciaMembro:rose_mini:Isso mesmo! Tudo em nome do progresso. De quem e em benefício de quem?
13/10/2010 às 18:09 #88300umamartMembroQue tema terrível para ser debatido! Envolve tantas "sentenças", tanto "livres-arbítrios"...
Olá Acácia. Tema terrível, sim, porém o debate é necessário já que é um tema cujo conceito não é compreendido pela humanidade, por isso mesmo é que é polêmico, não há consenso. Para que um tema polêmico possa deixar de ser polêmico um dia, é necessário que haja uma ampliação de consciência sobre este tema. E uma forma de se ampliar a consciência é através da argumentação.
Eu entendo que a questao do aborto seja referente à saude publica e pretendo explicar a razao por tras do pensamento. De fato, concordo com voce quando diz que devemos atuar nas causas e nao nos efeitos, porem a realidade do pais nos mostra todos os dias como estamos longe desse ideal. Esse pensamente deveria vigorar em todos os setores, nao só no da saude publica. Enfim, nao vejo como podemos considerar o aborto como uma questao humanitaria, quando em nosso pais milhoes de pessoas nao tem suas condiçoes basicas de saude, moradia e educaçao levadas a serio.Infelizmente, os problemas pelos quais grande parte da populaçao passa sao a fautriz de problemas maiores, como a questao do aborto. Cobrar do individuo que nao possui amparo do estado uma postura nobre como a sua é algo inviavel, segundo meu ponto de vista. Vejo que voce assume uma postura inflexivel e extremamente "responsavel" com relaçao ao aborto, porem o que voce acha da taxa de natalidade do Brasil, especialmente nas regioes mais carente do país? Existem programas de controle da taxa de natalidade nessas regioes? Eles apresentam resultados promissores? Se existem, eu nao os conheço.
Olá Sica. Olha, é um tremendo erro tentar corrigir uma falha através de outra falha. Se milhões de pessoas carecem de condições básicas de saúde, moradia, educação e ainda lhes falta esclarecimento sobre controle de natalidade, isto não é justificativa para o estado adotar uma medida conformista, que traz consequencias piores com ela do que sem ela. O estado tem o dever de resolver o problema, e não de remediá-lo. Se, por outro lado, o estado não é capaz de suprir as necessidades básicas do seu povo, e por isso não caberia esperar posturas conscientes dos mais humildes, então, ao invés de simplesmente ajudar a mulher a abortar o problema, deve ajudá-la a resolver sua situação, dando-lhe apoio psicológico, orientação familiar e talvez até apoio financeiro com supervisão para evitar o abuso.A questão é que sempre existem diversas formas de se resolver qualquer problema, só que todas elas demandam mais esforço do que simplesmente fugir dele. Acontece que legalizar o aborto NÃO extermina o problema, apenas o mascára, pois a causa raíz continuará lá. A miséria e a desorientação continuarão lá, aumentando e não diminuindo. Perpetuando uma sociedade de ignorantes.De fato, este país, como muitos outros, está bem longe do ideal. Só que não existe uma solução que não seja uma solução ideal, ou não é solução, é um paliativo que mascara, mas não resolve. O ideal deve ser perseguido. O ideal deve ser a meta, e nada menos do que o ideal deve ser tolerado. Qualquer objetivo deve ser o objetivo ideal, enquanto que o caminho até ele será passo a passo. O estado em que nos encontramos é relativo, mas só poderá ser menos relativo amanhã se o ponto final pretendido for absoluto. Se não tivermos uma visão clara do ponto aonde queremos chegar, também teremos dificuldade em encontrar o caminho certo.Não se luta pelo bem utilizando-se das armas do mal. O mal só produz mal. Só o bem pode levar ao bem.
13/10/2010 às 18:57 #88301umamartMembroSe, o ser é ser humano desde a fecundação, não deveria ser permitido (o que já é) o aborto em caso de estupro ou risco para a mãe.... seria um homicídio permitido...Não sei não... essa idéia de que é ser humano desde a concepção traz enormes problemas, a começar pela manipulação de embriões, não se esqueçam que muitas vezes apenas um é utilizado e os outros descartados... então seria homicídio também...
Olá ppaulo. O absurdo é autorizar o aborto de uma gravidez fruto da irresponsabilidade, mas esse não é o caso do estupro, ou do caso de haver risco de morte para a mãe.No caso de estupro há uma violação terrível para a mulher com consequencias psicológicas dramáticas. Uma criança nascida fruto de uma concepção por estupro traz consigo toda essa carga emocional sombria. Neste caso, o aborto é justificável para evitar uma carga de crueldade ainda maior para os dois, a mãe e a criança.E no caso de risco para a mãe, no caso de ter que se optar pela mãe ou pela criança, é preferível optar por manter a vida da mãe, porque da mesma forma, é uma crueldade terrível fazer nascer propositadamente uma criança orfã. Ao contrário do senso comum, não é um ato de amor verdadeiro dar a vida pelo próprio filho. Optar por morrer para deixar o filho vivo é egoísmo. Preferimos morrer a ter que sofrer a morte do filho. Mas e ele, teu filho, vai ter que ficar aqui sofrendo com a tua morte, e desamparado, sozinho pra enfrentar o mundo.(falo de filhos pequenos). Mesmo que tenha alguém pra cuidar dele, mesmo que tenha um pai, ele não terá a mãe.E no caso de manipulação de embriões? Tudo depende de qual é a intenção e qual é a situação. Se a intenção for dar oportunidade de vida onde antes não havia nenhuma, acho válido. Mas se a intenção for criar clones humanos para servirem de doadores de orgãos, acho deplorável.
13/10/2010 às 19:11 #88302ppauloMembroPrezado umamart,Mas isso não responde a questão fundamental. Num post anterior vc disse que o ser seria "ser humano" a partir da concepção.Então temos um problema técnico-jurídico se assim o for, pois não pode haver a figura do homicídio autorizado em nenhuma hipótese segundo nossa Constituição. Assim como não há penas capitais, muito menos um dispositivo legal poderia autorizá-la (no caso do aborto em caso de estupro por exemplo ou do descarte de embriões). Veja bem, se considerarmos ser humano desde a concepção, o embrião teria todos os direitos plenos e não apenas a expectativa de adquiri-los pelo nascimento.O grande dilema resta em saber quando o embrião passa à condição de ser humano. Após ser "ser humano" sua eliminação por quaisquer meios implica em homicídio. Antes disso teríamos o aborto. Pela legislação atual essa fronteira se dá com o nascimento com vida do antes feto.O que temos antes disso então? um ser com expectativas de direitos, que são amparados por nosso dispositivo legal. Uma expectativa de se tornar ser humano.Após estas considerações é que poderemos traçar o queremos ou não descriminalizar. Não é o que justifica ou não a gravidez ou a sua interrupção a pergunta que devemos nos fazer, mas sim, quais proteções deve ter o embriao ou feto após a concepção e sob quais critérios.
14/10/2010 às 4:57 #88303BrasilMembronão pode haver a figura do homicídio autorizado em nenhuma hipótese segundo nossa Constituição. Assim como não há penas capitais, muito menos um dispositivo legal poderia autorizá-la (no caso do aborto em caso de estupro por exemplo ou do descarte de embriões).
Recentemente a Justiça brasileira autorizou um aborto... Foi o caso de uma menina de 9 ou 10 anos que foi estuprada pelo padrasto... O caso ficou famoso porque a Igreja excomungou a mãe da menina que entrou com o pedido na Justiça, o juiz que autorizou e os médicos que realizaram a interrupção da gravidez... Os “santos” e “sábios” representantes da Igreja só se esqueceram de excomungar o padrasto depravado FDP. Esse certamente mereceu o perdão dos pedóf... , ops, clérigos.
14/10/2010 às 18:36 #88304SicaMembro“Se, por outro lado, o estado não é capaz de suprir as necessidades básicas do seu povo, e por isso não caberia esperar posturas conscientes dos mais humildes, então, ao invés de simplesmente ajudar a mulher a abortar o problema, deve ajudá-la a resolver sua situação, dando-lhe apoio psicológico, orientação familiar e talvez até apoio financeiro com supervisão para evitar o abuso.” UmamartNao existem programas de controle da taxa de natalidade no pais, como esperar, entao, que exista um programa como esse? Seria extremamente trabalhoso e caro desenvolver algo que obtivesse exito nesse sentido. Nao sou contra um projeto como esse, porem está a milhas e milhas da realidade. Ainda mais quando falamos num pais onde 90etantos% dos cidadaos sao adeptos a uma religiao.Demonizar o aborto tambem é um erro. Dessa forma nós colocamos grades em volta do tema, impedindo que ele seja de debatido e elucidado. Arrisco dizer que a forma como muitos enxergam essa pratica é uma herança dos seculos em que a humanidade ficou sob o dominio intelectual das Igrejas. Creio que essa nao seja a realidade daqueles presentes aqui..."O absurdo é autorizar o aborto de uma gravidez fruto da irresponsabilidade" UmamartIrresponsabilidade de quem? Apenas da mulher e de seu parceiro? E o Estado que se ausenta?Devemos caminhar para a legalizaçao, ao passo que desenvolvemos politicas preventivas que atuem nas verdadeiras causas. Criminalizar o aborto hoje é um grande absurdo, tendo em vista o modo como agimos na prevençao do problema.
14/10/2010 às 21:00 #88305ppauloMembroNos posts anteriores me questionei acerca do início do “ser humano”.Agora, posto uma opinião pessoal minha:Num primeiro momento sou contra o aborto (apesar da surpresa que possa causar aos meus amigos aqui e aos meus colegas do fórum). Vejam bem, que isto é num primeiro momento; uma opinião não definitiva que pode mudar inúmeras vezes ainda...Me explico: Como não tenho condições ainda de definir em qual momento temos aí o ser humano, não poderia ser leviano a ponto de indiscriminadamente apoiar a idéia da legalização do aborto, sob pena de sob outro viés estar a apoiar o homicídio consentido pelo Estado. Neste aspecto, tanto a filosofia como o direito precisarão beber da fonte da ciência e, após termos um consenso científico acerca do tema, trilharmos um caminho filosófico para o tema.Sob pena de sermos partícipes também do que no futuro possa ser constatado como uma forma indiscriminada de holocausto.Quanto ao aborto resolver certos problemas, creio ser um pensamento por demais utilitarista e superficial. Autorizar o aborto por questão de saúde pública... nem sempre o que é bom em determinado momento é o que deve ser feito.De outra maneira, por interesse público, talvez seja melhor exterminar os pobres que têm muitos filhos (me perdoem até mesmo por utilizar isto a título de exemplo), ou talvez a eugenia também seja uma boa idéia... absurdos que nos tornam menos humanos.Em nome do que é melhor já escravizamos negros, índios, já praticamos eugenia e um sem fim de atrocidades.Vejam bem, não sou contra o aborto por questões religiosas, mas tão somente porque sou contra exterminar qualquer ser humano. Na dúvida de quando começa o ser humano, sou contra o aborto.
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