Aborto

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  • #88321
    Acácia
    Membro

    Não é possível exercer a justiça sem que se leve em conta o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo;O juiz que tem este entendimento, saberá como arbitrar nesta questão.

    Diante disso, devemos entender que em sua opinião, um juiz ateu não saberia arbitrar nesta questão?Sendo assim, se a sentença,  indiferentemente de qual seja ela,  for proferida por um juiz teísta,  ela está correta, se for proferida por um juiz ateu ela está errada?  É isso mesmo?Sabe, Acácia, um dos argumentos dos ateus contra o teísmo é a alegada “indução à irresponsabilidade”. Os ateus entendem que a religiosidade, principalmente o cristianismo, induz as pessoas a um certo tipo de irresponsabilidade, uma vez que deixa-se tudo “nas mãos de Deus”...  Espera-se o “dia do juízo final”... Espera-se a intervenção divina, etc.Na qualidade de quem intuitivamente crê em Deus, eu abomino esta concepção errônea, na medida que ela generaliza a crença em Deus, pois, de minha parte, sempre tento chegar àquilo que é justo, NUNCA delegando a Deus, aquilo que tem que ser resolvido por nós mesmos.

    Suponho que pelo fato do juiz ser ateu não significa que ele não tenha a capacidade de amar. Partindo deste princípio e sabendo que para ser juiz ele precisa conhecer as Leis, o que eu afirmei é válido também para o juiz ateu. Quanto a responsabilidade dos homens em seu território, Deus fez questão de permitir o seu livre-arbítrio nas escolhas. A Lei de Deus é para todo ser humano mas, "para cada cabeça, uma sentença"! O homem possui sua individualidade que é e deve permanecer única diante de Deus. O Universo que habitamos é que é coletivo e, portanto, político. O homem precisa se aperfeiçoar para com Deus para que seja capaz de gerenciar com justiça e responsabilidade o "bem comum" que é o seu "habitat político".

    #88322
    Brasil
    Membro

    Suponho que pelo fato do juiz ser ateu não significa que ele não tenha a capacidade de amar.

    Sim, eu também suponho...  Amar algo ou algumas coisas é inerente a qualquer ser humano...Até o ser humano mais desprezível, seja ele ateu ou teísta, tem lá as suas paixões. Um sequestrador que mata a sua vítima, tem muito amor à sua própria pele quando elimina a possibilidade de ser reconhecido posteriormente. Contudo, o que dizes agora: “capacidade de amar” , é uma especificidade generalidade muito diferente de: “levar em conta o amor a Deus”, que é o que você havia dito anteriormente...  Penso que um ateu, logicamente não leva em conta o amor a Deus, portanto, o juiz ateu, segundo a lógica de sua concepção, não estaria apto para arbitrar a presente questão. Uma vez que, com a sua mudança no sentido do que foi expresso anteriormente, fica o dito pelo não dito, então viva o Benedito.  :wacko_mini:

    #88323
    Acácia
    Membro

    Suponho que pelo fato do juiz ser ateu não significa que ele não tenha a capacidade de amar.

    Sim, eu também suponho...  Amar algo ou algumas coisas é inerente a qualquer ser humano...Até o ser humano mais desprezível, seja ele ateu ou teísta, tem lá as suas paixões. Um sequestrador que mata a sua vítima, tem muito amor à sua própria pele quando elimina a possibilidade de ser reconhecido posteriormente. Contudo, o que dizes agora: “capacidade de amar” , é uma especificidade muito diferente de: “levar em conta o amor a Deus”, que é o que você havia dito anteriormente...  Penso que um ateu, logicamente não leva em conta o amor a Deus, portanto, o juiz ateu, segundo a lógica de sua concepção, não estaria apto para arbitrar a presente questão. Uma vez que, com a sua mudança no sentido do que foi expresso anteriormente, fica o dito pelo não dito, então viva o Benedito.  :wacko_mini:

    Claro que ele estaria apto arbitrar a questão mas, com possibilidades maiores de cometer uma injustiça pois "se o meu coração tem amor a Deus e ao próximo, eu não sou indiferente a questão, mas , se não tem este amor, tanto faz o Zé como o Cazuza. Minha Justiça é a Lei"! Entendeu?

    #88324
    Brasil
    Membro

    Suponho que pelo fato do juiz ser ateu não significa que ele não tenha a capacidade de amar.

    Sim, eu também suponho...  Amar algo ou algumas coisas é inerente a qualquer ser humano...Até o ser humano mais desprezível, seja ele ateu ou teísta, tem lá as suas paixões. Um sequestrador que mata a sua vítima, tem muito amor à sua própria pele quando elimina a possibilidade de ser reconhecido posteriormente. Contudo, o que dizes agora: “capacidade de amar” , é uma especificidade generalidade muito diferente de: “levar em conta o amor a Deus”, que é o que você havia dito anteriormente...  Penso que um ateu, logicamente não leva em conta o amor a Deus, portanto, o juiz ateu, segundo a lógica de sua concepção, não estaria apto para arbitrar a presente questão. Uma vez que, com a sua mudança no sentido do que foi expresso anteriormente, fica o dito pelo não dito, então viva o Benedito.  :wacko_mini:

    Claro que ele estaria apto arbitrar a questão mas, com possibilidades maiores de cometer uma injustiça pois "se o meu coração tem amor a Deus e ao próximo, eu não sou indiferente a questão, mas , se não tem este amor, tanto faz o Zé como o Cazuza. Minha Justiça é a Lei"! Entendeu?

    Não... ;D

    #88325
    Acácia
    Membro

    Suponho que pelo fato do juiz ser ateu não significa que ele não tenha a capacidade de amar.

    Sim, eu também suponho...  Amar algo ou algumas coisas é inerente a qualquer ser humano...Até o ser humano mais desprezível, seja ele ateu ou teísta, tem lá as suas paixões. Um sequestrador que mata a sua vítima, tem muito amor à sua própria pele quando elimina a possibilidade de ser reconhecido posteriormente. Contudo, o que dizes agora: “capacidade de amar” , é uma especificidade generalidade muito diferente de: “levar em conta o amor a Deus”, que é o que você havia dito anteriormente...  Penso que um ateu, logicamente não leva em conta o amor a Deus, portanto, o juiz ateu, segundo a lógica de sua concepção, não estaria apto para arbitrar a presente questão. Uma vez que, com a sua mudança no sentido do que foi expresso anteriormente, fica o dito pelo não dito, então viva o Benedito.  :wacko_mini:

    Claro que ele estaria apto arbitrar a questão mas, com possibilidades maiores de cometer uma injustiça pois "se o meu coração tem amor a Deus e ao próximo, eu não sou indiferente a questão, mas , se não tem este amor, tanto faz o Zé como o Cazuza. Minha Justiça é a Lei"! Entendeu?

    Não... ;D

    Pois entenda! O Estado para exercer a Justiça, precisa exigir de seus representantes esta condição!

    #88326
    ppaulo
    Membro

    agora quem não entendeu fui eu. Qual condição o Estado deve exigir?

    #88327
    Acácia
    Membro

    agora quem não entendeu fui eu. Qual condição o Estado deve exigir?

    Deve exigir que os representantes do Povo no Poder (Legislativo, executivo e judiciário) exerçam não apenas com sabedoria mas também com justiça os seus cargos. Um juiz sábio não significa um juiz justo. Para termos acesso a justiça, é preciso termos a semelhança de Deus, ou seja, o verdadeiro Amor por toda a Criação! :music_mini2:

    #88328
    ppaulo
    Membro

    então o juiz teria que ser cristão ou algo assim?um juiz ateu seria mais propenso a cometer injustiças?não sabia que o conceito de justiça era apenas um conceito para teístas (aliás se bem me recordo, algumas das piores barbaridades foram perpetradas em nome de um deus - cristão ou não).Poderia postar aqui ou num tópico especifico o seu conceito de justiça? Vai que estamos falando de coisas diferentes...

    #88329

    Prezados,Sem qualquer pretensão para além de contribuir nesse instigante debate, gostaria de reforçar algumas questões já apresentadas e propor outras reflexões.Entendo que tratar do tema aborto no Brasil é extremamente complexo dado à multiplicidade de fatores que precisam ser considerados, o que abarca todo o processo histórico de construção do que podemos qualificar como sociedade brasileira.Nesse sentido, temos observado que medidas paliativas, acompanhadas de um legalismo positivistas são trazidas como soluções que na realidade não correspondem ao real. Vejamos que, não raras às vezes são colocadas alternativas como, a questão do controle de natalidade que surge descolado de suas imbricações históricas, como se o fenômeno constituísse em uma “patologia social” – aos termos de Durkheim - cujo antídoto pudesse ser utilizado a qualquer tempo. Em relação especificamente a descriminalização/ legalização do aborto, observemos que na maior parte das vezes os aspectos circundantes ao tema recaem sobre as famílias, cujas mães, em sua maioria, são pobres, uma vez que, quem pode pagar tem acesso o aborto sem maiores dificuldades.Todavia, pouco se alude à histórica omissão do Estado, sua defasagem no processo de construção de bases sólidas por meio da educação capazes de colocar o sujeito em condições de construir sua própria história. Dessa maneira, em decorrência da desresponsabilização dessa colossal superestrutura – conforme Engels - há uma responsabilização das famílias, cuja gravidez precoce/ indesejada se reproduz em gerações.Na propagação discursiva não aparece à necessidade de uma socialização das riquezas de modo a garantir a igualdade, muito pelo contrário, como se as bases legais formais fossem suficientes para tratar o fenômeno no qual sua profundidade é histórica e estrutural.Portanto defendo que:i) Não havendo um maior investimento em educação, a descriminalização do aborto não alterará em nada a desigualdade de acesso/ oportunidade da população em nível geral, permanecendo o processo de marginalização e criminalização dos usuários; ii) Se não pensarmos uma melhor forma de distribuição das riquezas socialmente produzidas, a questão social multifacetada em suas diversas refrações permanecerá recaindo sobre as famílias pobres em um processo de total dominação econômico-social e político-cultural que parte da lógica destrutiva do modo de produção vigente.Por fim, cabe pontuar que, nos países de capitalismo avançado, onde o investimento em educação, historicamente, tem sido maciço e, consequentemente, o nível de desigualdade social muito inferior em relação aos países emergentes, os desafios para o Poder Público estão em campanhas de incentivo à natalidade, uma vez que a população está envelhecendo e o ritmo de reprodução humana tem diminuído consideravelmente. att

    #88330

    .

    #88331
    Acácia
    Membro

    então o juiz teria que ser cristão ou algo assim?um juiz ateu seria mais propenso a cometer injustiças?não sabia que o conceito de justiça era apenas um conceito para teístas (aliás se bem me recordo, algumas das piores barbaridades foram perpetradas em nome de um deus - cristão ou não).Poderia postar aqui ou num tópico especifico o seu conceito de justiça? Vai que estamos falando de coisas diferentes...

    :rose_mini: :heart_mini:Justiça é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Desta forma, a Justiça é o cumprimento da Lei!O juiz pode ser cristão, judeu, muçulmano, preto, branco, et, seja lá o que for desde que, ele ao se colocar na situação da vítima e do transgressor, ele perceba e convença a todos que foi capaz de exercer a justiça pois, a medida que ele usar para julgar será a medida que ele terá para ser julgado!

    #88332
    Acácia
    Membro

    então o juiz teria que ser cristão ou algo assim?um juiz ateu seria mais propenso a cometer injustiças?não sabia que o conceito de justiça era apenas um conceito para teístas (aliás se bem me recordo, algumas das piores barbaridades foram perpetradas em nome de um deus - cristão ou não).Poderia postar aqui ou num tópico especifico o seu conceito de justiça? Vai que estamos falando de coisas diferentes...

    :rose_mini: :heart_mini:Justiça é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Desta forma, a Justiça é o cumprimento da Lei!O juiz pode ser cristão, judeu, muçulmano, preto, branco, et, seja lá o que for desde que, ele ao se colocar na situação da vítima e do transgressor, ele perceba e convença a todos que foi capaz de exercer a justiça pois, a medida que ele usar para julgar será a medida que ele terá para ser julgado!

    Hello my friends!Viu aí meu conceito de justiça? É válido ou não é válido? É correto ou não é correto? É uma "porta estreita" ou não é?Agora me respondam: Se Deus vos livrem e guardem, fossem vocês os pais ou as mães desta criança, vocês ficariam a contemplar a mesma durante 9 meses de gestação, sabendo que ela não escolheu, não aprovou, não deu seu consentimento portanto, não compactuou com tal situação? Vocês então teriam "sangue de baratas" nas veias... Eu hein?Sou toatalmente contra a legalização do aborto porque apenas é uma tentativa da "sociedade" de se livrar dos "supostos problemas"...A realidade é outra. Alimentar a promiscuidade e a ignorãncia não é a função do Estado!  :rose_mini: :heart_mini: :diablo_mini: :cray_mini:

    #88333
    Acácia
    Membro

    então o juiz teria que ser cristão ou algo assim?um juiz ateu seria mais propenso a cometer injustiças?não sabia que o conceito de justiça era apenas um conceito para teístas (aliás se bem me recordo, algumas das piores barbaridades foram perpetradas em nome de um deus - cristão ou não).Poderia postar aqui ou num tópico especifico o seu conceito de justiça? Vai que estamos falando de coisas diferentes...

    :rose_mini: :heart_mini:Justiça é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Desta forma, a Justiça é o cumprimento da Lei!O juiz pode ser cristão, judeu, muçulmano, preto, branco, et, seja lá o que for desde que, ele ao se colocar na situação da vítima e do transgressor, ele perceba e convença a todos que foi capaz de exercer a justiça pois, a medida que ele usar para julgar será a medida que ele terá para ser julgado!

    Hello my friends!Viu aí meu conceito de justiça? É válido ou não é válido? É correto ou não é correto? É uma "porta estreita" ou não é?Agora me respondam: Se Deus vos livrem e guardem, fossem vocês os pais ou as mães desta criança, vocês ficariam a contemplar a mesma durante 9 meses de gestação, sabendo que ela não escolheu, não aprovou, não deu seu consentimento portanto, não compactuou com tal situação? Vocês então teriam "sangue de baratas" nas veias... Eu hein?Sou toatalmente contra a legalização do aborto porque apenas é uma tentativa da "sociedade" de se livrar dos "supostos problemas"...A realidade é outra. Alimentar a promiscuidade e a ignorãncia não é a função do Estado!  :rose_mini: :heart_mini: :diablo_mini: :cray_mini:

    E neste exato momento passou um"anjo" aqui, perto de mim e "quebrou" minhas asas quando me disse que "uma revolução para o bem, não se faz com palavras, mas com ações"! F U I !!!! :angel_mini:

    #88334
    Brasil
    Membro

    Alimentar a promiscuidade e a ignorãncia não é a função do Estado!

    Claro... Alias, parece que em sua opinião o Estado deveria ser a Igreja, não é verdade?  :smile_mini:

    #88335
    Acácia
    Membro

    Alimentar a promiscuidade e a ignorãncia não é a função do Estado!

    Claro... Alias, parece que em sua opinião o Estado deveria ser a Igreja, não é verdade?  :smile_mini:

    É, analisando minhas respostas, ficou parecido... Mas nem tudo que parece, é. "Amigos... amigos. Negócios...Negócios."Você entendeu errado de novo!

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