Aborto

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  • #88306
    umamart
    Membro

    Mas isso não responde a questão fundamental. Num post anterior vc disse que o ser seria "ser humano" a partir da concepção.

    Ppaulo, não fiz essa afirmação, mas coloquei como possibilidade, sim. Por haver essa possibilidade, você mesmo fez uma colocação muito prudente:

    Vejam bem, não sou contra o aborto por questões religiosas, mas tão somente porque sou contra exterminar qualquer ser humano. Na dúvida de quando começa o ser humano, sou contra o aborto.

    E, de fato, classificar "quando começa o ser humano" pode ser muito subjetivo. Mas o que se pode afirmar com certeza é que aquela forma de vida que passa a existir logo após a concepção, ela será um ser humano e irá adquirir consciência, e ao abortar esta oportunidade lhe será ceifada. Temos nós o direito de ceifar a vida de um ser consciente, ou que virá a se tornar consciente, somente em razão da própria conveniência?

    Então temos um problema técnico-jurídico se assim o for, pois não pode haver a figura do homicídio autorizado em nenhuma hipótese segundo nossa Constituição. Assim como não há penas capitais, muito menos um dispositivo legal poderia autorizá-la (no caso do aborto em caso de estupro por exemplo ou do descarte de embriões).

    Então a legislação é falha. Falo de conceitos, e esses conceitos não foram levados em conta quando da redação da constituição. O dia em que esses conceitos estiverem claros pra todos, a lei deverá se adaptar a um nível maior de entedimento destes assuntos. A lei será mais justa, quanto maior for a compreensão da Justiça.

    #88307
    umamart
    Membro

    Recentemente a Justiça brasileira autorizou um aborto... Foi o caso de uma menina de 9 ou 10 anos que foi estuprada pelo padrasto... O caso ficou famoso porque a Igreja excomungou a mãe da menina que entrou com o pedido na Justiça, o juiz que autorizou e os médicos que realizaram a interrupção da gravidez... Os “santos” e “sábios” representantes da Igreja só se esqueceram de excomungar o padrasto depravado FDP.  Esse certamente mereceu o perdão dos pedóf... , ops, clérigos.

    Absurdos como esse são consequencia do dogma. Dogma é inconsciência. Somente com ampliação da consciência amplia-se a compreensão da Justiça.

    #88308
    umamart
    Membro

    Nao existem programas de controle da taxa de natalidade no pais, como esperar, entao, que exista um programa como esse? Seria extremamente trabalhoso e caro desenvolver algo que obtivesse exito nesse sentido. Nao sou contra um projeto como esse, porem está a milhas e milhas da realidade. Ainda mais quando falamos num pais onde 90etantos% dos cidadaos sao adeptos a uma religiao.

    Se a solução é cara ou trabalhosa, então simplesmente vamos desistir a adotar a medida mais cômoda e egoísta? Devemos ser comodistas e nos contentar aparando as arestas do que está aí, ou será que nosso objetivo deveria ser uma sociedade melhor, com homens evoluídos, menos egoísta. Se a realidade de um mundo bem melhor está longe da realidade atual, é justamente porque os homens não acreditam, estão conformados. Não serei eu a compactuar com isso que está aí, e sei que muitos outros também não compactuam. Por isso eu acredito.

    Irresponsabilidade de quem? Apenas da mulher e de seu parceiro? E o Estado que se ausenta?Devemos caminhar para a legalizaçao, ao passo que desenvolvemos politicas preventivas que atuem nas verdadeiras causas. Criminalizar o aborto hoje é um grande absurdo, tendo em vista o modo como agimos na prevençao do problema.

    Irresponsabilidade de todos, da mulher, de seu parceiro, dos pais, dos avós, do estado, da sociedade, e de cada um de nós que compactua ou que é omisso perante tudo isso.Como legalizar algo que se acredita estar errado, somente porque se reconhece a incompetência de evitar sua causa? Que tipo de futuro pretendemos para nossos filhos e netos desse jeito? Vamos perpetualizar a incompetência?O comodismo "empaca" a humanidade. Acredito que se um dia se perder toda a esperança na evolução do homem, então o homem na face da Terra perderá sua utilidade. Se esse dia chegar, o planeta se tornará uma célula cancerosa incurável, e portanto deverá ser extirpada.

    #88309
    ppaulo
    Membro

    Prezado Umamart,Se seguirmos nesta seara, realmente a legislação seria falha ao permitir o aborto em caso de estupro ou risco de vida à mãe (o que não dá é para ficar numa posição intermediária, ilógica, ou se permite ou se proíbe definindo quando surge o ser humano), mas nos traz o problema das pesquisas com embriões.Existe uma corrente que defende ser possível tal pesquisa, pois o início do ser humano se daria com a fixação do embrião, antes disso o embrião não seria considerado ser humano.

    #88310
    umamart
    Membro

    Ppaulo,O ponto que coloco é que a questão de quando surge o ser humano não é fundamental. A questão de quando se pode aplicar a definição de ser humano é uma questão puramente tecnica, baseada no conhecimento do que? Pra isso, antes de mais nada seria necessário definir o que é o ser humano.O que coloco como questão fundamental é a conceitualização do aborto, ou seja, o que representa o aborto, o que representa sua legalização para a sociedade, o que representam suas causas e o que representam suas consequencias.Coloco que não importa quando é o momento em que se pode aplicar a definição de ser humano, porque de qualquer forma o aborto mata algo vivo, que, mesmo se não é ainda um ser humano consciente, poderia ter sido. Com isso quero dizer que pior do que o ato do aborto em si, é a motivação egoísta, cômoda, de tirar uma vida por conveniência. Isto não deve ser tolerado.No entanto, defendo o direito do aborto no caso de estupro ou risco de morte da mãe, por piedade, por bondade. Isso porque também acredito que não é errado tirar uma vida, somente no caso de um ato de pura bondade e piedade, não por conveniência ou motivações egoístas.Da mesma forma essa questão de pesquisa com embriões. Qual é a intenção da pesquisa? Quando é justificável e quando não é? Não acredito que haja uma resposta genérica para todas as situações. Acredito que mais importante do que a questão de estar ou não matando um ser humano, é a questão do porque está se fazendo isso. É uma motivação altruísta, ou é egoísta? Essa é a questão fundamental.

    #88311
    Acácia
    Membro

    Desprezemos momentâneamente o homem e sua humanidade e passemos ao campo virtual da metafísica, das almas, da mente, do pensamento  e do espírito. Levemos em conta 2 dimensões distintas na realidade humana: a 1ª é a que conhecemos, vivenciamos e construimos a História até então como seres humanos. A 2ª, seria a da Ciência não humana, uma ciência mais técnica, mais robótica, onde a linguagem predominante não fosse mais o grego e o latim mas, “zerinho ou um”. Dentro do conceito 1, levaríamos em conta a fecundação como o início da vida; dentro do conceito 2, levaríamos em conta a energia canalizada para o útero da mãe, que geraria o embrião. Nos dois casos, a concepção partiria da autorização de Deus, quer como para  entendimento humano, quer como para o entendimento robótico. O entendimento humano levaria em conta para efetuar o aborto, o temor a Deus e o entendimento robótico também pois, mesmo que não tenha sentimentos, a energia geradora partiu do seu Criador. No entanto, para o entendimento humano, haveria lágrimas e sentimentos quando se trata de “abortar” uma vida, uma futura consciência, alguém que pudesse vir a desfrutar da beleza que é o Paraíso de Deus. Por outro lado, no sentimento robótico, a vida sem continuidade é terrível pois máquinas precisam ter utilidade; Eu creio em Deus e em Jesus? Olha, nunca conheci amor maior ou semelhante ao que li no Livro da Vida salvo através do que posso comprovar e sentir observando e convivendo com meus filhos. Tenho direito a este amor deste Livro? Certamente que não pois como está escrito, “quando provares do fruto do conhecimento da árvore do bem e do mal, certa MENTE morrerá”. E eu provei deste fruto. Posso asseguarar que conheço os 2 lados como um deus. Mas, apenas tenho o conhecimento. Não sou deus nem Deus. E posso assegurar também que minha MENTE morreu. Posso assegurar pelos meus sentidos que BOM mesmo é viver com a consciência e alma livre e sem débitos para com Deus e para com o próximo.Voltando a questão do tópico:No meu entendimento o Estado e a Lei não devem interferir na decisão do aborto pois é uma questão de Livre-arbítrio para com Deus; No entanto, a decisão da mãe ao optar pelo aborto não isentará o Estado (conscientização social) nem as religiões (conscientização das Leis de Deus, no caso, o Evangelho levado (ação social) a todas as criaturas a partir do púlpito e fora do púlpito pois quem merece estar no Altar é somente Deus)). A responsabilidade do Estado e a das Religiões deve ser primeiramente, preventivo para a isenção da responsabilidade e, após a decisão dos pais (ou da mãe), de reparo para a solidariedade. A sentença neste caso não cabe ao homem mas a Deus!Estando eu errada, que Deus me perdõe mas é o que penso!

    #88312
    umamart
    Membro

    No meu entendimento o Estado e a Lei não devem interferir na decisão do aborto pois é uma questão de Livre-arbítrio para com Deus

    Acácia, sempre há o livre-arbítrio. A quem quiser roubar lhe é permitido roubar, a quem quiser matar lhe é permitido matar e a quem quiser abortar lhe é permitido abortar, e assim é com todas as coisas. Porém, a toda ação sempre corresponde uma reação, esta é uma Lei universal, é Justa, portanto.A questão do Estado interferir ou não nestes assuntos, através das leis dos homens, é o que reflete o nível da consciência humana. O Estado é a representação da sociedade, o Estado representa a sociedade. O Estado só permitirá o aborto se a sociedade assim o permitir, caracterizando que a sociedade compactua com atitudes de extremo egoísmo como a morte por conveniência, numa tentativa de "varrer pra baixo do tapete" o verdadeiro problema.Certamente, a sentença final será dada pela Justiça maior, e exatamente porque nos é concedido o livre-arbítrio devemos nos posicionar como sociedade de que lado da balança vamos ficar. Quem quiser ferir, que fira, quem quiser matar, que mate, mas saibam que não serei eu a compactuar com isso, e não desejo que a sociedade, ou que a humanidade, compactue com isso.Veja, a questão do aborto não é uma questão que diz respeito somente aos pais. Essa é uma questão que diz respeito sobre a vida de um indivíduo incapaz de manifestar sua opinião. Se a vítima não pode falar, alguém deve falar por ela, e nem sempre os pais estão em condição de tomar a decisão mais sábia. Aquele ser vivo no ventre da mãe, não é propriedade da mãe, e portanto a mãe não tem direitos de decidir sobre a vida e morte dele. A sociedade, através do Estado, tem o dever de proteger a vida dos atos inconscientes de alguns.

    #88313
    Acácia
    Membro

    “Veja, a questão do aborto não é uma questão que diz respeito somente aos pais. Essa é uma questão que diz respeito sobre a vida de um indivíduo incapaz de manifestar sua opinião. Se a vítima não pode falar, alguém deve falar por ela, e nem sempre os pais estão em condição de tomar a decisão mais sábia. Aquele ser vivo no ventre da mãe, não é propriedade da mãe, e portanto a mãe não tem direitos de decidir sobre a vida e morte dele. A sociedade, através do Estado, tem o dever de proteger a vida dos atos inconscientes de alguns.”Concordo parcialmente pois, quem estaria a representar a sociedade através do Estado e com quais interesses e competência? "o que os olhos não vêem, o coração não sente"!

    #88314
    Brasil
    Membro

    quem estaria a representar a sociedade através do Estado e com quais interesses e competência? "o que os olhos não vêem, o coração não sente"!

    Cara Acácia, penso que o colega umamart NÃO coloca o termo “Estado”  tendo como princípio a concepção de Max Weber, em que o Estado, por deter atribuições de comando de uma nação, detém também o “direito do uso de violência”.  Penso que esta concepção é um engano! Ela  pode até ser empírica, mas não é matemática, não é exata. O Estado, uma vez que,  para  efetivamente ser “Estado”,  DEVE  representar a vontade de uma maioria,  obviamente  exercerá o uso da concepção que a maioria das pessoas têm para o conceito “violência”.Quem diz O QUE É  violência é a maioria das pessoas. Se um ou outro cidadão, à revelia do que pensa a maioria das pessoas, por exemplo,  acreditar que pisar numa formiga é violência... Ele simplesmente não terá voz.Da mesma forma, se algum cidadão, à revelia do que entende a maioria das pessoas, entender que executar um criminoso esquartejando-o com um machado e expondo as partes do corpo em praça pública não é violência, ele também não terá voz. Penso que o colega umamart refere-se ao “Estado”,  tendo como concepção um conjunto de instituições  autóctones que orientam os legisladores bem como os governantes que  regem as leis. (ou ao menos deveriam fazê-lo)  Estado na forma de organização social, segundo a concepção de  Rousseau. "A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é a liberdade." (Jean Jacques Rousseau )  Sob este ponto de vista de “Estado” que acabei de expor, aquele Estado em que as pessoas, de forma organizada fazem as suas próprias leis, que é o Estado que idealizamos democraticamente, eu lhe peço para responder de maneira direta e objetiva:  No caso que eu citei,  em que uma menina mal-formada física e intelectualmente, aos seus 9 ou 10 anos, encontra-se grávida em consequência de um ataque covarde e irresponsável,  o que deveria o Estado, segundo as leis que o constituem,  fazer?1- Obrigar aquela criatura indefesa, sem experiência alguma, sem as mínimas condições psicológicas e intelectuais de conduzir sequer a sua própria vida, sem nem sequer condições físicas ou obstétricas para evoluir uma gravidez, a  TENTAR parir e criar um filho que nunca foi  planeado?Ou2- Optar por atender ao pedido formal daquela mãe que parece zelar pelo bem estar de sua filha e, autorizar a interrupção de uma gravidez tão temerária e indesejada?Espero um pouco de objetividade de sua parte na resposta.

    #88315
    Acácia
    Membro

    quem estaria a representar a sociedade através do Estado e com quais interesses e competência? "o que os olhos não vêem, o coração não sente"!

    Cara Acácia, penso que o colega umamart NÃO coloca o termo “Estado”  tendo como princípio a concepção de Max Weber, em que o Estado, por deter atribuições de comando de uma nação, detém também o “direito do uso de violência”.  Penso que esta concepção é um engano! Ela  pode até ser empírica, mas não é matemática, não é exata. O Estado, uma vez que,  para  efetivamente ser “Estado”,  DEVE  representar a vontade de uma maioria,  obviamente  exercerá o uso da concepção que a maioria das pessoas têm para o conceito “violência”.Quem diz O QUE É  violência é a maioria das pessoas. Se um ou outro cidadão, à revelia do que pensa a maioria das pessoas, por exemplo,  acreditar que pisar numa formiga é violência... Ele simplesmente não terá voz.Da mesma forma, se algum cidadão, à revelia do que entende a maioria das pessoas, entender que executar um criminoso esquartejando-o com um machado e expondo as partes do corpo em praça pública não é violência, ele também não terá voz. Penso que o colega umamart refere-se ao “Estado”,  tendo como concepção um conjunto de instituições  autóctones que orientam os legisladores bem como os governantes que  regem as leis. (ou ao menos deveriam fazê-lo)  Estado na forma de organização social, segundo a concepção de  Rousseau. "A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é a liberdade." (Jean Jacques Rousseau )  Sob este ponto de vista de “Estado” que acabei de expor, aquele Estado em que as pessoas, de forma organizada fazem as suas próprias leis, que é o Estado que idealizamos democraticamente, eu lhe peço para responder de maneira direta e objetiva:  No caso que eu citei,  em que uma menina mal-formada física e intelectualmente, aos seus 9 ou 10 anos, encontra-se grávida em consequência de um ataque covarde e irresponsável,  o que deveria o Estado, segundo as leis que o constituem,  fazer?1- Obrigar aquela criatura indefesa, sem experiência alguma, sem as mínimas condições psicológicas e intelectuais de conduzir sequer a sua própria vida, sem nem sequer condições físicas ou obstétricas para evoluir uma gravidez, a  TENTAR parir e criar um filho que nunca foi  planeado?Ou2- Optar por atender ao pedido formal daquela mãe que parece zelar pelo bem estar de sua filha e, autorizar a interrupção de uma gravidez tão temerária e indesejada?Espero um pouco de objetividade de sua parte na resposta.

    Este é o meu castigo por "me intrometer" em assuntos "quase" alheio. Digo quase porque, a vida é um tema Universal certo? Eu vejo que esta questão não pode ser tratada sem que se leve em conta "a fronteira" que separa os territórios particular de Deus e o outro em que o homem o administra como seu sob a permissão de Deus;Em resposta objetiva a sua pergunta, a criança está sob a responsabilidade da mãe, que responde por ela diante de Deus e dos homens. Desta forma, o juiz determinará a sentença sob a escolha da mãe que, por sua vez, possui o direito ao livre-arbítrio visto que, os homens não estão autorizados a aplicarem a Lei em território particular de Deus. No meu entendimento, o "solo de Deus" é tudo que constitui o Universo do homem, ou seja, o próprio homem. "Buscai antes o Reino de Deus e o mais, lhe será acrescentado". Buscar o Reino de Deus é, antes de tudo, amá-LO de forma incondicional!

    #88316
    Brasil
    Membro

    Em resposta objetiva a sua pergunta, a criança está sob a responsabilidade da mãe, que responde por ela diante de Deus e dos homens. Desta forma, o juiz determinará a sentença sob a escolha da mãe que, por sua vez, possui o direito ao livre-arbítrio visto que, os homens não estão autorizados a aplicarem a Lei em território particular de Deus.

    Você disse o que o juiz fará, como se estivesse adivinhando, mas não disse o que, em sua opinião, ele DEVE fazer.Perceba que a responsabilidade do juiz não redunda em fazer o desejo daquele(a) que detém a guarda da criança! Se fosse assim; então se a mãe da menina, fazendo uso de seu livre arbítrio, resolvesse prostituir sua filha e, fizesse um pedido formal de autorização à Justiça, ela seria atendida?

    #88317
    Acácia
    Membro

    Em resposta objetiva a sua pergunta, a criança está sob a responsabilidade da mãe, que responde por ela diante de Deus e dos homens. Desta forma, o juiz determinará a sentença sob a escolha da mãe que, por sua vez, possui o direito ao livre-arbítrio visto que, os homens não estão autorizados a aplicarem a Lei em território particular de Deus.

    Você disse o que o juiz fará, como se estivesse adivinhando, mas não disse o que, em sua opinião, ele DEVE fazer.Perceba que a responsabilidade do juiz não redunda em fazer o desejo daquele(a) que detém a guarda da criança! Se fosse assim; então se a mãe da menina, fazendo uso de seu livre arbítrio, resolvesse prostituir sua filha e, fizesse um pedido formal de autorização à Justiça, ela seria atendida?

    A função dos olhos não é a função dos ouvidos; Cada parte do corpo humano tem a sua função. Da mesma forma, a posição da mãe diante de Deus ao exercer o livre-arbítrio não é a mesma posição do juiz ao decidir a sentença. Enquanto a mãe é responsável pela vida da criança sendo possuidora de autoridade sob a mesma, o juiz tem diante de si uma decisão a ser tomada levando em conta as vidas da mãe e da criança perante as Leis de Deus e dos homens. Se ele agir em acordo com a Lei ele não precisa ser juiz pois a Lei é clara: "Não matarás". A Lei não é a Justiça! Eu não devo dizer o que o juiz deve fazer. Não tenho esta autorização!

    #88318
    Brasil
    Membro

    Eu não devo dizer o que o juiz deve fazer. Não tenho esta autorização!

    Não é preciso de autorização para ter opinião!! Estamos no século XXI !!!  ;DEm todos os casos, você já disse o que o juiz deveria fazer.  Aqui está:

    o juiz tem diante de si uma decisão a ser tomada levando em conta as vidas da mãe e da criança perante as Leis de Deus e dos homens. Se ele agir em acordo com a Lei ele não precisa ser juiz pois a Lei é clara: "Não matarás".

    Pelo que está aí exposto, o juiz deveria obrigar a criança a levar adiante a sua gestação. Caso contrário, autorizando o aborto ele estaria condenando o ser intrauterino à morte.Como a lei é “não matarás”, então ele deve obrigar uma criança a parir outra.  É o que deu pra entender... 

    #88319
    Acácia
    Membro

    Eu não devo dizer o que o juiz deve fazer. Não tenho esta autorização!

    Não é preciso de autorização para ter opinião!! Estamos no século XXI !!!  ;DEm todos os casos, você já disse o que o juiz deveria fazer.  Aqui está:

    o juiz tem diante de si uma decisão a ser tomada levando em conta as vidas da mãe e da criança perante as Leis de Deus e dos homens. Se ele agir em acordo com a Lei ele não precisa ser juiz pois a Lei é clara: "Não matarás".

    Pelo que está aí exposto, o juiz deveria obrigar a criança a levar adiante a sua gestação. Caso contrário, autorizando o aborto ele estaria condenando o ser intrauterino à morte.Como a lei é “não matarás”, então ele deve obrigar uma criança a parir outra.  É o que deu pra entender...

    Então para que o juiz se a Lei é quem sentencia?Não é possível exercer a justiça sem que se leve em conta o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo;O juiz que tem este entendimento, saberá como arbitrar nesta questão.

    #88320
    Brasil
    Membro

    Não é possível exercer a justiça sem que se leve em conta o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo;O juiz que tem este entendimento, saberá como arbitrar nesta questão.

    Diante disso, devemos entender que em sua opinião, um juiz ateu não saberia arbitrar nesta questão?Sendo assim, se a sentença,  indiferentemente de qual seja ela,  for proferida por um juiz teísta,  ela está correta, se for proferida por um juiz ateu ela está errada?  É isso mesmo?Sabe, Acácia, um dos argumentos dos ateus contra o teísmo é a alegada “indução à irresponsabilidade”. Os ateus entendem que a religiosidade, principalmente o cristianismo, induz as pessoas a um certo tipo de irresponsabilidade, uma vez que deixa-se tudo “nas mãos de Deus”...  Espera-se o “dia do juízo final”... Espera-se a intervenção divina, etc.Na qualidade de quem intuitivamente crê em Deus, eu abomino esta concepção errônea, na medida que ela generaliza a crença em Deus, pois, de minha parte, sempre tento chegar àquilo que é justo, NUNCA delegando a Deus, aquilo que tem que ser resolvido por nós mesmos. 

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