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11/07/2005 às 17:04 #80043Miguel (admin)Mestre
Obs: O budismo, creio, veio bem antes do cinismo. Então é o cinismo que tem alguns traços em comum com o budismo. Ou então eles tem traços em comum entre si.
11/07/2005 às 17:20 #80044Miguel (admin)Mestre-Isso é uma crença sua, e dogmática também. Ainda bem que voce usou a palavra “tentar”.
Toda vez que ouço uma pessoa dizer isso na internet, meu coração dispara! Como pode?!
O meu pensamento não é, de forma alguma, uma crença no sentido dogmático. Pois o meu pensamento sempre está aberto à revisões de conceitos. A minha única crença na realidade é a certeza na impossibilidade mesmo de me desvincular do real. Eu não posso me atirar da janela do prédio para verificar se eu vou morrer ou se é só um paradigma inventado…
A religião, por outro lado, não está aberta à revisões de conceitos e a crença que ela demanda de você não é o simples acreditar em algo coerente, mas a fé. A fé é crer sem questionar. Por isso, não há nenhuma relação entre o discurso religioso e o filosófico.
A religião é assim: diz que o universo foi feito em menos de uma semana ou que uma mulher pariu virgem (até de inseminação artificial) e, se você não acreditar ou, simplesmente, duvidar disso, vai pro inferno dos descrentes…
…isso, sim, é dogma e não é filosofia nem que a vaca voe (por que tossir, até é possível)…
11/07/2005 às 17:43 #80045nahuinaMembroConcordo com ambos, qualquer coisa � cren�a nada pode ser “provado”,nada � 100% verdadeiro, todos os saberes est�o relacionados � cren�a inclusive a filosofia, dai a dizer que a filsofia � dogmatica, isso n�o!!!
E concordo em que “n�o posso me atirar da janela do pr�dio para verificar se eu vou morrer ou se � s� um paradigma inventado” isso � verdade!!!11/07/2005 às 19:32 #80046Miguel (admin)MestreAcho que isso poderia ser melhor trabalhado, Nahuina.
Logo você que é um existencialista, que concorda com Sartre que a consciência é um Ser-para-si!
Não poderia, pura e simplesmente, concordar comigo sem acrescentar algum elemento novo, pois o Ser-para-si é movimento, é não-ser em meio ao nada do Ser existencial…11/07/2005 às 20:54 #80047nahuinaMembro“Sendo existencialista” eu te digo que não gosto que você me chame de existencialista, não gosto de nada disso, nem um pouco: você isto, você aquilo…não me agrada (já disse isso); não sou existencialista, não sou anarquista, não sou filósofo, não sou nada, eu sou eu, não sou um rótulo um “carimbo na testa”, não gosto dessa idéia, me considero um “pseudo-nada”, um “pré-nada”, ou um “projeto de nada”, no dia em que conseguir “ser nada”, isto é, no dia em que não seguir nenhuma ideologia pura, nenhuma crença cega, no dia em que eu possa afirmar que só sei que nada sei, no dia em que eu seja nada….aí talvez, eu possa afirmar que sou um ser Em-si-Para-si, discordo do Sartre eu não sou um ser que projeto me tornar Deus, eu projeto me tornar nada.(obs:”nada” é uma metáfora para individuo-sem-rótulos, que não os tem e que não os apregoa)
É isso que eu penso com relação às crenças, e é isso que eu penso como um não-existencialista (mas que concorda com várias coisas do existencialismo)….
……Desculpa se tem um tom agressivo, a intenção não é essa, eu quero expressar a idéia que ninguém é existencialista sem crer, ninguém é isto ou aquilo, ninguém pode afirmar uma coisa dessas sem estar pronto para aceitar (de forma dogmática) qualquer coisa que este rotulo possa vir a significar……vc entende?
Se eu aceitar que SOU existencialista, estarei aceitando qualquer característica que essa classificação “ser existencialista”, possa vir a significar; justamente por isso concordo com Renan, “todo conhecimento é crença”, na verdade, toda aceitação de uma definição relacionada a um determinado conhecimento é crença, é isso que eu penso…..
E concordo com você, o pensamento filosófico, não pode ser considerado crença, mas o rótulo “filosofo” precisa de uma aceitação dogmática por parte de quem o acolhe como sendo seu………
(E Sartre também disse alguma coisa a respeito, mas não lembro exatamente do que ele estava se referindo, acho que está no livro “O existencialismo é um Humanismo”, quando eu conseguir achar, irei transcrevê-lo para vocês).11/07/2005 às 21:15 #80048Miguel (admin)MestreAgora eu gostei, está soando mais derridiano…
…he he he
12/07/2005 às 3:13 #80049Miguel (admin)Mestre“O meu pensamento não é, de forma alguma, uma crença no sentido dogmático. Pois o meu pensamento sempre está aberto à revisões de conceitos. A minha única crença na realidade é a certeza na impossibilidade mesmo de me desvincular do real.”
Entenda que não estou criticando esse seu pensamento, Mileto, mas critico a filosofia, a religião e a ciência como um todo.
A priori, eu sei, você sabe e o Nahuina sabe, a diferença entre religião, filosofia e ciência. A priori, todos nós aqui sabemos bem definir religião, dogma, fé etc, distinguindo isso de ciência, metodologia, razão, crítica etc.Eu concordo com você, também eu penso assim, mas estou tentando ir além desse pensamento. Vou tentar demonstrar esse pensamento de várias formas diferentes (uma pergunta e várias respostas).
Pergunta: Por que o pensamento (mesmo sendo filófico/científico/com método/baseado na razão humana/sistemático/crítico etc) ainda é dogmático. Por que, apesar de filosófico, ainda é apenas uma crença (como uma religião também é)?
Resposta 1 (com base na linguagem): Com relação a afirmação destacada acima, os seguintes termos: “de forma alguma”, “sempre”, “única”, são todos termos generalizantes. Eles denunciam o pensamento dogmático (crença inabalável).
Resposta 2 (do ponto de vista da ironia socrática):
“O meu pensamento não é, DE FORMA ALGUMA, uma crença no sentido dogmático” – É paradoxal o que vou afirmar, mas esse pensamento seu também é um dogma.
“o meu pensamento SEMPRE está aberto à revisões de conceitos.”- crença absoluta (dogma)
“A minha ÚNICA crença na realidade é a certeza na impossibilidade mesmo de me desvincular do real.”
– ilusão sua crer que sua crença é apenas essa. Nem eu, nem o Nahuina e nem você tem uma “única crença”. Crer nessa “única crença” é um pensamento dogmático.
O Nahuina foi além: “no dia em que não seguir nenhuma ideologia pura, nenhuma crença cega…” – isso além de ser uma crença inabalável (dogmática) também é uma utopia total.
Obs: Por favor, entendam que não estou ironizando vocês no sentido pejorativo, estou usando de ironia como método filosófico/crítico para evoluir junto com vocês em nossas conclusões (e não contra vocês). Não levem para o lado pessoal, pois não é esta minha intenção.Resposta 3 (com base na lógica)
a)Dedução:
Toda crença inquestionável é dogmática.
Ora, a frase: “O meu pensamento não é, de forma alguma, uma crença no sentido dogmático” é uma crença inquestionável
Logo, o a frase: “O meu pensamento não é, de forma alguma, uma crença no sentido dogmático” é dogmática.
b)Indução:
Os cristãos crêem inabalavelmente no cristianismo, logo o cristianismo é dogmático.
Os filósofos crêem inabalavelmente na filosofia, logo a filosofia é dogmática.
Os cientístas crêem inabalavelmente na ciência, logo a ciência é dogmática.Por mais que vocês digam que a ciência é calcada na metodologia científica, o que assegura objetividade etc. E ainda que digam que a filosofia está sempre aberta a revisões de conceitos, isso não deixa de ser uma fé inquestionável da qual partilham todos filósofos/cientístas.
Eu repito que, mesmo não sendo cristão, conheço bem o fato de que os cristãos, crêem na ressureição, nos milagres, na virgem etc. Então:
Se por um lado é dogmático afirmar o acontecimento desses feitos sobrenaturais, por outro lado também é dogmático afirmar o não acontecimento deles. Pois, para afirmar isso, você deve ter provas materiais, ter testemunho, ou ter certeza da não existência de Deus, da inexistência da vida-pós-morte e de uma “sobrenatureza”. E te digo mais:
1- se voce TEM certeza de que Deus não existe, então você tem uma fé inabalável na inexistência dele, o que é um dogma.
2- Do contrário, se você NÃO TEM certeza da inexistência de Deus, mas mesmo assim afirma que ele não existe, baseado na sua razão/filosofia etc, então você tem uma crença inabalável na filosofia, logo a filosofia é um dogma.O que tento demonstrar é que todo pensamento humano, seja científico, filosófico ou religioso é também uma crença da qual forçosamente tentamos crer. Cogito, ergo sum – Penso, logo existo. Muito bem, como você pode afirmar que você pensa? Como saber se sua consciência não é apenas um esboço que forçosamente o engana a crer que o que você expressa, sente, comunica é pensamento? Quem pode responder a essa pergunta, se não o próprio ser humano, o qual ele mesmo pode ser enganado na resposta pelo seu próprio “pensamento”. E não importa que utilize-se de métodos, ferramentas externas, medição etc. Pois também são crenças da nossa consciência, que as ferramentas nos dão resultados verossímeis. Pois foi nossa própria consciência que fabricou ou percebe o metodo/ferramenta.
“Crer que há uma realidade a ser conhecida é um dogma. Crer que não há realidade é outro dogma” Renan Mendonça Ferreira.
Obs: Vocês podem discordar a vontade daquela minha frase acima, pois ela também é outro dogma.
12/07/2005 às 12:29 #80050Miguel (admin)MestrePergunta: Por que o pensamento (mesmo sendo filófico/científico/com método/baseado na razão humana/sistemático/crítico etc) ainda é dogmático?
– Pensamento de quem? Meu que não é?
Você está equivocado, Renan, não pode haver relativismo absoluto. Eu não posso ir à feira e pedir um peixe e esperar que me vendam tomates. Isso não é dogma, é loucura! E se digo “de forma alguma” é por que estou seguro de que o meu discurso está bem amparado. Não quer dizer que a minha pessoa não aceite revisões de conceito, mas não podemos relativizar absolutamente as coisas…Por que, apesar de filosófico, ainda é apenas uma crença (como uma religião também é)?
– Novamente, você está forçando as coisas. A crença religiosa é fé, é dogma. O filósofo não deve ter fé dogmática. Ele acredita por haver uma necessidade lógica para tal e, assim mesmo, pode vir a por em questão o real, como o dilema de The Matrix.
Se, analisando profundamente, precisamos partir sempre de uma crença para chegar ao conhecimento filosófico é justamente porque não existe a razão humana, mas existe o real. E não cremos no real por ser um dogma, mas porque ele se impõe a nós como uma concretude inexorável.
…
12/07/2005 às 13:48 #80051nahuinaMembroVocê diz que ter qualquer pensamento e aceitá-lo como verdadeiro depende de um “acreditar” por parte daquele que o julga verdadeiro, pois não existe a verdade absoluta ou porque não podemos definir com certeza o que é verdade e o que não o é. Conseqüentemente devemos “crer” que esse pensamento é verdadeiro, é isso?
Eu não tenho como discordar de uma afirmação assim, pois o meu argumento (segundo o que você diz) também seria uma crença….
Mesmo que isso que você afirma seja “verdade”, esse seu pensamento tende a ser dogmático ao extremo, se você realmente “acredita” nisso, então posso ter certeza que você nunca vai mudar de opinião, pois qualquer argumento que fosse contra essa idéia seria considerado crença e desvalorizado……
Isso impossibilita qualquer argumentação…12/07/2005 às 15:01 #80052Miguel (admin)MestreEu discordo. O que Renan faz não é a velha sofística. O que ele diz é falso simplesmente, pois dogmas são inquestionáveis e para o filósofo não há o que não possa ser questionado.
Todas as conclusões filosóficas podem ser extraídas de questionamentos, por exemplo: quando toda a realidade se lhe apresentava como dubitável, a única certeza que Descartes poderia ter era a de que duvidava, que havia dúvida. Ou seja, o filósofo deve estar sempre, mais ou menos, ciente das limitações de seu saber…
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12/07/2005 às 15:28 #80053nahuinaMembro“O que ele diz é falso simplesmente…”
Para você afirmar isso, você deve provar pq vc afirma isso…
“a única certeza que Descartes poderia ter era a de que duvidava”
Eu também penso assim, mas segundo a idéia do Renan (na verdade a idéia nem é dele, o ceticismo dogmático e o pseudo-ceticismo existem ha muito tempo…) Descartes não tem certeza de que duvidava – ou não deveria tê-la – e se a tem, isso não passa de uma crença….(Renan, é isso?)(Mensagem editada por nahuina em Julho 12, 2005)
12/07/2005 às 15:42 #80054Miguel (admin)MestrePara você afirmar isso, você deve provar pq vc afirma isso…
Eu provo:
DOGMA = VERDADE INQUESTIONÁVEL
Para o filósofo, nada é inquestionável, logo não pode crer de maneira dogmática.
É simples, o que ele disse não é verdadeiro…
12/07/2005 às 19:13 #80055Miguel (admin)MestreNahuina, vc entendeu direitinho. O que eu afirmo se assemelha a Berkeley, porém ele duvidava da existência da matéria, eu duvido da existência do pensamento.
Eu ainda não tenho certeza se o Mileto entendeu. Não se trata de concordar ou não, é entender e aceitar. Como o Nahuina mesmo disse: “Eu não tenho como discordar de uma afirmação assim, pois o meu argumento também seria uma crença…Isso impossibilita qualquer argumentação”. É exatamente isso.Observe:
“não pode haver relativismo absoluto”- essa afirmação é um dogma, e se você afirmarsse o oposto, ou seja: “existe relativismo absoluto” seria outro dogma. E o que eu afirmo ser dogma, também é um dogma, e o que eu afirmo não ser dogma também é dogma.
Outros exemplos de dogma:
“estou seguro de que o meu discurso está bem amparado” – o que lhe dá segurança? resposta: sua crença em algo que está acima de sua (e nossa) compreensão. (acima da compreenção humana)
“O filósofo não deve ter fé dogmática.”- Isso é uma frase normativa e um dogma. Aqui você se amparou na lógica, mas pergunto? O que é lógico se a existência da razão e do pensamento é questionável? (e se voce disser que isso não é questionável será um outro dogma)
Talvez o que “julgamos ser pensamentos nossos” são, na verdade, pensamentos de uma entidade superior. Como questionar isso? Nós apenas acreditamos que “pensamos” segundo nossa própria vontade, ou nós apenas cremos dogmaticamente que nosso pensamento é livre, mas talvez não seja.Mileto, nesta afirmação: “Se, analisando profundamente, precisamos partir sempre de uma crença para chegar ao conhecimento filosófico, é justamente porque não existe a razão humana” -você me demonstro ter entendido o que eu tentava demonstrar. A idéia é essa, eu questiono a existência da razão e digo que talvez não exista razão nem pensamento, talvez nós forçosamente acreditamos na existência do pensamento. Nós não conhecemos uma inteligência superior para nos dizer se o que esboçamos é pensamento ou não. Talvez o que chamamos “pensamento” seja apenas um pensamento de uma entidade superior. Mas como não há uma entidade com inteligência superior para nos responder as questões(de onde viemos? para onde vamos?)não temos como afirmar nada. Tudo é crença nossa.
Veja: a crença em Deus seria necessária para o homem poder afirmar seguramente de que ele (homem) pensa. Se o homem acredita em Deus ele (a priori) pode dizer que Deus deu ao homem a faculdade de pensar, logo, podemos tranquilamente chamar de pensamento o que nós temos. Do contrário, se não existe Deus, não há uma inteligência superior para afirmar que os seres humanos tem pensamento, logo essa afirmarção de que “os seres humanos pensam” só poderia brotar de nós mesmos. Mas nós não podemos afirmar que “pensamos”, pois quem afirma é nosso próprio “pensamento”. Se não sabemos se o “pensamento” existe, como ele pode afirmar isso? (paradoxal demais). Mas talvez o que nós chamamos de “pensamento” ou “razão humana” seja um controle, ou um equívoco nosso. E até mesmo o fato de eu estar falando isso agora pode ser vontade de uma inteligência superior. Em outras palavras, não teríamos livre-abrítrio nenhum. (é claro que elevei a coisa para o mais alto grau de absurdo, mas para um filósofo não pode haver preconceitos e absurdos)
Mas olha só (parece até absurdo) mas, até um cavalo poderia afirmar que pensa. Porém, nós humanos (a priori) possuimos uma inteligência superior ao do cavalo, logo, nós podemos afirmar que o cavalo não pensa. Mas quem pode confirmar ou afirmar que os seres humanos pensam? Somente uma entidade com inteligência superior a dos humanos seria capaz de afirmar: “o homem pensa” (ou não pensa). O pensamento não pode justificar sua própria existência por si só, pois ele poderia estar se auto-enganando. Sacou?
Mileto disse: “o filósofo deve estar sempre, mais ou menos, ciente das limitações de seu saber…” e eu concordo com isso.
Por que eu coloco em duvida a existência do pensamento? Mileto mesmo disse “para o filósofo não há o que não possa ser questionado”- e também concordo com isso. E o que eu afirmei não é uma crença minha, mas uma hipotese (que nao pode ser empiricamente verificável nem racionalmente questionável).
Mileto, concordo com você em mais uma coisa: “isso é loucura”.
Mas é um pensamento coerente e também é filosófico. O Nahuina, entendeu perfeitamente o que tentei explicar. E tudo que falei é um pouco de filosofia oriental (mas não lembro exatamente de quem é ou o que é).
Contudo não vou ficar levando esse pensamento adiante, pelo menos não neste fórum. Aqui quero voltar ao tema central e expor algumas idéias do budismo que acredito, vocês irão gostar. Posteriormente vou falar sobre os enigmas na meditação também.12/07/2005 às 20:40 #80056Miguel (admin)MestreO problema é o seguinte. Dogma tem uma definição mais precisa da que a empregada pelo Sr. Renan, que confunde dogma com paradigma e até com axioma.
Dogma, paradigma e axioma não são a mesma coisa!
Dogmas são essencialmente inquestionáveis, então o emprego da palavra dogma está um pouco deslocado de seu sentido original. Se isso não for reconhecido, não há discussão possível…
Esse assunto já está se revelando uma pura perda de tempo. De minha parte, encerro por aqui.
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12/07/2005 às 23:00 #80057nahuinaMembroVocê duvida da existência do pensamento ou você considera que nenhum pensamento pode ser considerado como verdadeiro sem uma crença?
Agora fiquei confuso….antes você disse que todo pensamento era uma crença e agora você diz que não existe pensamento…
E de qualquer forma “crença = dogma” isso não é correto, você pode “acreditar” de uma forma não dogmática….
Cuidado! Você teve uma idéia legal….não a torne um sofisma…por favor….(podemos desenvolvê-la em outro tópico….). -
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