"Filosofia oriental" ,"filosofia de vida"…

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  • #80088
    Tijolada
    Membro

    O bom senso não esta tão distanciado da filosofia e da ciência como se fosse uma antípoda. Os conceitos da filosofia partem do bom senso, por exemplo: como definir espaço sem aceitar a imterpretação dos nossos sentidos? Como definir qualquer coisa sem aceitarmos que o bom senso que adquirimos seja usado? Quem dirá que a morte é a solução para o sofrimento, se o nosso senso nos impele para a vida?(Não estou dizendo que essa é a solução para nossos problemas!!!)

    Concordei com o erick... detalhe que ele ressucitou o tópico 5 anos depois! Baita coveirada!Bom, postei aqui mais para me apresentar mesmo... estou começando a gostar de filosofia, a ler a respeito, e espero aprender e refletir bastante usando este fórum.Abraços.

    #80089
    nickoss
    Membro

    Muito produtivo o debate entre o Nahuina e o E. Mileto de Souza, até que o teólogo ou teosofista(ou confusionista) Renan Mendonça Ferreira entrou para detonar o rico debate. Dos ensinamentos colocados por E. Mileto de Souza e Nahuina, podemos tirar que os filósofos tem como objetivo a reflexão de tudo que existe na natureza, principalmente a reflexão do sobrenatural(desconhecido) que se encaixa nas verdades da natureza, e cabe na razão humana e, portanto, podem ser explicadas e comprovadas pela ciência; e do sobrenatural criado fantasticamente pela razão humana(abstrações tal como as alucinações, por ignorância ou convenientes a uma causa), tendo como único fim o bem-estar de uns poucos fanáticos, por conveniência. A conveniência de trabalhar pouco e viver as custas do que produzem: os pecuaristas(pastores de gado), os agricultores, os pescadores, os empresários, os trabalhadores em geral, os cultivadores de comida e bens, que precisam da labuta braçal e criativa todos os dias. Sugiro que o Nahuina e o E. Mileto de Souza dêem uma expiada no site: http://WWW.ateus.net . Acredito que lá vão encontrar debatedores ao nível que possuem. Lá até pode ter teólogo em pele de cordeiro, mas depenado.  :laugh_mini2: – A filosofia vem desmascarando as falsas idéias e pensamentos a muito tempo, mas, é lógico, que quem quer uma vida de bonachão, vai arranjando subterfúgios para ir vivendo a custa do próximo, e ainda deve durar algum tempo essa tapeação que explora o inexistente.  :wacko_mini:AttNickoss  :rolleyes_mini:

    #80090
    OpiniaoBS
    Membro

    Alguém que já viu a poderosa razão, de quatro, impotente de prosseguir sozinha com qualquer segurança de representação confiável diante do contemplar de uma 'totalidade' simultânea e filtrada, o conjunto de planos humanos (corpo, emoções, intelecto, sentimento, e o existir), certamente uma possibilidade da consciência humana, sabe que à ciência, à psicologia e à filosofia comuns cabem suas próprias esferas, mas que outras potencialidades humanas se realizam com o uso de outra ciência. Nela, a razão também é importante, mas seu papel é harmônico e não se sobrepõe a outros sentidos. É uma razão que já foi destruída e agora apenas dança com outros elementos. Tem que aprender a pensar objetivamente. A ilusão de que a linguagem por si só possa representar algo é destruída. O sentido verdadeiro só aparece quando ela, num momento e num sujeito, se articula em produção e em interpretação com a intenção que o leitor tem de representar ou revelar o objeto a que tenta se referir.Enfim, uma hermenêutica dependente dos estados/estágios de consciência...É de uma ingenuidade descomunal, querer ler os textos dos sábios sem aumentar o próprio entendimento... É porisso que muitas vezes são descartados ou interpretados a partir de associatividades impertinentes, que no fim são imposições dos significados ao alcance do leitor, que muitas vezes não tem nada a ver com o pretendido pelo sábio... mas que mesmo assim podem ser válidas quando postas em ação por um sujeito interessado na evolução... mentiras válidas temporariamente...então verdades no momento-pessoa.

    #80091
    c_denani_
    Membro

    E os sábios não vivem a filosofia do dia a dia?Ser sábio não seria a mesma coisa que ser amigo do saber?De filósofo, médico e doido todo mundo tem um pouco.  :biggrin_mini2:A filosofia oriental é tão ou mais filosófica que a filosofia ocidental, haja visto que Schopenhauer e Nietzsche e acredito que mais alguns  filósofos, beberam dessa fonte de “sabedoria” ou “filosofia” oriental pra criar grande parte de suas obras.

    #80092
    Monstrinho
    Membro

    Olá, Uma Breve História da Filosofia Vedanta (Filosofia Oriental) O que é Vedanta?“Aquilo que permeia tudo, que nada transcende, e o qual, como o espaço universal à nossa volta, preenche completamente tudo, por dentro e por fora, esse Brahman Supremo não-dual – isso és Tu.” ShankaraA corrente filosófica na qual o pensamento de Nisargadatta Maharaj se insere é acadêmicamente conhecida como Vedanta Advaita. Para essa corrente filosófica, o conhecimento fundamental é Atman é Brahman. Atman é o Self e Brahman significa a Alma universal ou Consciência Universal. Os Vedas falam da união mística como sendo a compreensão de que Atman é Brahman.Advaita é uma palavra em sânscrito cujo significado literal é “não-dois”. A interpretação moderna do Advaita é algumas vezes apresentada como “Não-dualidade” ou mesmo como o final dos Vedas ou “Não-dualidade além do conhecimento”. Outro nome ainda para o estudo do Advaita é Jnani Yoga (Yoga do Conhecimento). No século 20, os mestres modernos do Advaita Ramana Maharshi e Nisargadatta Maharaj quebraram o caminho tradicional, de trasmitir o ensinamento por via escrita, e falaram diretamente de sua experiência.Gaudapada, pensador do século VII, autor do tratado Mandukya-karika, defende que não há dualidade; a mente, acordada ou sonhando, move-se através de Maya (ilusão ou transitoriedade); apenas a não-dualidade é a verdade final. Esta verdade é obscurecida pela ignorância da ilusão. Não há o tornar-se, seja de uma coisa por si mesma, ou de uma coisa vinda de outra coisa. Na verdade não há Self individual ou alma, apenas o Atman (Consciência Universal).O filósofo indiano medieval, Shankara (700? – 750?) desenvolveu ainda mais os fundamentos de Gaudapa, principalmente nos seus comentários aos sutras do Vedanta, os Sari-raka-mimamsa-bhasya (Comentários sobre os Estudos do Self). Shankara, em sua filosofia, não parte do mundo empírico e o submete a uma análise lógica, mas, ao invés disso, parte diretamente do Absoluto (Brahman). Se interpretado corretamente, ele questiona, os Upanishads ensinam a natureza de Brahman. Ao construir seu argumento, ele desenvolve uma epistemologia completa para contabilizar o equívoco humano de tomar o mundo fenomênico como sendo real.O fundamental para Shankara, é o postulado de que Brahman é Real e o mundo é irreal. Qualquer mudança, dualidade ou pluralidade é uma ilusão (no sentido de que é ilusório, é momentâneo, transitório, não-permanente. Já o que é Real, não muda, é permanente e constante). O Self não é outra coisa senão Brahman. O insight dessa identidade resulta na libertação espiritual. Brahman está fora do tempo, do espaço e da causalidade, as quais são simplesmente formas de experiência empírica. Não é possível nenhuma distinção em ou de Brahman.Origens do Advaita (não-dualidade) nos textos Védicos :O Self que é livre do pecado, livre da velhice, da morte e do pesar, da fome e da sede, que não deseja nada além do que deseja, e que não imagina nada, além do que imagina, isso é o que devemos procurar, isso é o que devemos tentar compreender. Aquele que descobriu esse Self e o compreende, obtém todos os mundos e todos os desejos. (Chandogya Upanishad 8.7.1)Tudo isso é Brahman. Deixe um homem meditar nisso (no mundo visível) como começando, terminando e respirando nele (Brahman)... ( Chandogya Upanishad 3.14 1, 3)O Self separado dissolve-se no mar da pura consciência, infinita e imortal. A separatividade provém do identificar o Self com o corpo o qual é feito de elementos; quando a identificação física se dissolve, não pode haver mais um Self separado. É isso que eu quero dizer a vocês. (Brihadaranyaka Upanishad. Chapter 2, 4:12)Assim como os rios que fluem para o leste e para o oeste se fundem no oceano e se tornam um com ele, esquecendo que eles eram rios separados, assim também todas as criaturas perdem sua separatividade quando se fundem finalmente no puro Ser. (Chandogya Upanishad. 10:1-2)O que os sábios procuravam eles finalmente encontraram. Nenhuma pergunta a mais eles têm a fazer para a vida. Com a vontade própria extinta eles estão em paz. Vendo o Senhor do Amor em tudo a sua volta, servindo ao Senhor do Amor em tudo a sua volta eles estão unidos com ele para sempre. (Mundaka Upanishad. 3:2:5)…Mas aqueles que me adoram com Amor vivem em mim, e eu passo a viver neles. Aquele que me conhece como seu próprio Self divino se desvencilha da crença de que ele é o [seu] corpo e não renasce como uma criatura separada. Este está unido comigo. Libertos do apego egoísta, medo e raiva, preenchidos de mim, rendidos a mim, purificados no fogo do meu ser, muitos alcançaram o estado de unidade comigo. (Bhagavad Gita 4:9-10)E este Self, que é pura consciência, é Brahman. Ele é Deus, todos os deuses: os cinco elementos – terra, ar, água, fogo, éter; todos os seres, grandes ou pequenos, nascidos de ovos, nascidos de úteros , nascidos do calor, nascidos do solo, cavalos, gado, homens, elefantes, pássaros; tudo que respira, os seres que andam e que não andam . A realidade por detrás de tudo isso é Brahman que é pura consciência. Todos estes enquanto estão vivos e depois que deixaram de viver, existem nele. (Aitareya Upanishad)Quando identificado com o ego, o Self parece outra coisa diferente do que ele é. Pode parecer mais fino que um fio de cabelo. Mas saiba que o Self é infinito. (Shvetashvatara Upanishad. 5:8-9)O Self supremo nem nasce nem morre. Nao pode ser queimado, movido, perfurado, cortado ou seco. Além de todos os atributos, o Self supremo é a eterna testemunha, sempre puro, indivisível, único (não-composto), muito além dos sentidos e do ego... Ele é omnipresente, além de todos os pensamentos, sem ação no mundo externo, sem ação no mundo interno. Separado do externo e do interno, esse Self supremo purifica o impuro. (Atma Upanishad. 3)Apesar de todas as galaxies emergirem dEle, Ele não tem forma e é incondicionado. (Tejabindu Upanishad. 6)Medite e compreenda que esse mundo é preenchido com a presença de Deus. (Shvetashvatara Upanishad. 1:12)Você é o Brahman supremo, infinito, e mesmo assim escondido no coração de todas as criaturas. Você permeia tudo. (Shvetashvatara Upanishad. 3:7)“Aquilo em quem residem todos os seres e que reside em todos os seres, aquele que é o doador das graças para todos, a Alma Suprema do universo, o ser ilimitado – eu sou Aquilo." Amritbindu Upanishad“Aquilo que permeia tudo, que nada transcende, e o qual, como o espaço universal à nossa volta, preenche completamente tudo, por dentro e por fora, esse Brahman Supremo não-dual – isso és Tu.” Shankarahttp://dim-dim-universos.blogspot.com/p/vedanta.html

    #80093
    Monstrinho
    Membro

    Escrevi algo aqui também http://mascarasdedeus.blogspot.com/2011/07/o-que-e-filosofia-oriental.html sobre Filosofia Oriental Abçs,

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