O Deus do PARADOXO

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  • #88508
    Acácia
    Membro

    “Deus habita na Luz inacessível.” Onde estará este mundo resplandecente de Deus que mesmo tão cheio de Luz eu não consigo acessá-lo? Que estranho…mas não chega a ser um paradoxo. Se eu for trevas ou habitar em trevas eu não acesso esta Luz mas, esta Luz pode ter acesso a minha morada ou a mim. Ainda bem, Graças a Deus!

    #88509
    brunopi
    Membro

    Acácia, acho que o mundo resplandescente de Deus está no seu ombro, no seu coração, nas suas vistas. É tudo isso que testemunhamos, mesmo o que parece duro ou cruel, todo o movimento afirmativo, o eterno dizer sim que cria e destrói, sempre vivo e sempre novo.

    #88510
    OpiniaoBS
    Membro

    SE7MUS:

    ...mas se o entendimento for o contrário ou se a conclusão É e NÃO É ao mesmo tempo

    Entendo que tem uma interrogação aí.Tirando algumas coisas óbvias da frente antes.- Os argumentos de perversão (re-escritas intencionalmente distorcivas) do texto. - O apelo a outro contexto não aventado (por exemplo ao citar "descansou no 7 dia, poderia-se estar falando de cosmogonia, e não de criação, sei lá, tipo: a lei já está feita, agora é só deixar rolar (o descanso é só o manter)). Eu não credito nisso, então eu por enquanto não tento entender o porquê subjacente a estas afirmações.- Tentativa de literalismo e racionalidade comum (embora possa haver formulações válidas nesta categoria, aqui estamos tratando das paradoxais). Já vimos que há expressões que embora paradoxais num nível são significantes em outro.Então, já reduzido o problema, tentamos abordar a questão do paradoxo:Se1) Supomos toda afirmação sagrada como verdadeira.2) Não a compreendemos.- Questiona-se a capacidade do entendedor (Que sendo dinâmico e evolutivo em entendimento, agora não lhe há entendimento útil do trecho em foco). E aí, pode-se deixar prá depois, ou pode-se tentar meditar, ou estudar, deitar no inconsciente prá ele resolver a encrenca (se é que realmente estamos interessados no tema e aí o 'inconsciente' pode ser porta-voz, etc. Ou seja, não dar tanta importância visto que estamos operando no modo lógico.Agora, se supomos que a mensagem é para alguém em outro nível de entendimento, digamos um santo ou pré santo, pode ser uma mensagem cristalinamente perceptível.E prá nós comuns pode ficar o consolo: "Deus não se importa com a lógica humana comum. A lógica de Deus está submetida hierarquicamente, à potência realizadora que a formulação tem na transformação e evolução do indivíduo que a entendeu e pode utilizá-la.". Aos outros só é útil enquanto mistério.Ou seja, o texto como um todo se dirige ora aos comuns, ora aos interessados, ora aos iniciados, ora aos santos, ou seja tem muita gente no caminho.... Mas tem joio e trigo até no texto também. Os papas e os carneirinhos manipulados que descubram. E tem muito texto que não é prá santo não. Basta se libertar da mente condicionada, da ideologia, que dá prá tirar coisas úteis em vários níveis.E uma coisa (não sei se estou repetindo, mas gostei): Sendo todas as coisas, coisas de Deus, então qualquer texto, inclusiva a deturpada Bíblia é coisa de Deus, assim como tudo o mais que há no universo. Sejam outros livros, pedras, flores, olhos de inseto, enfim onde quer que possa se espelhar na pessoa um entendimento diante do assombro de existir. Tudo vale a pena se a alma não é pequena (demais).E aí, religião não é religare, mas re-legere. Releitura desse mundo transcendente-imanente.

    #88511
    OpiniaoBS
    Membro

    ops, concluindo:Sendo assim, Tudo é Palavra. A questão é desenvolver a linguagem ou o ouvido para ler deste grande livro.E se o coração for um olho pra este livro ? Taí uma proposta de evolução.Que história é essa de Verbo mesmo ?No início era o verbo. Ah que nada, agora é o verbo.Então, xiii, joguei fora um pedaço da Bíblia!Mas tudo bem pode sempre ter alguém que aproveite o sentido da letra ou algum metafórico. E aí a verdade está cumprida.(Xii, duplo Xii...Putz não consegui evitar a lembrança... rinque de patinação = onde se patina =  destratos à bola :diablo_mini:  )

    #88512
    OpiniaoBS
    Membro

    ajuste de texto:

    ...onde quer que possa se espelhar na pessoa um entendimento diante do assombro de existir, uma resposta ao corpo ou outro lugar a uma pergunta de alguém/algo....

    Era uma coisa básica. Prá haver resposta tem que haver pergunta...mas ia ficar mais fraco se deixasse implícito.... a Deus dará...que alguém ia ver...

    #88513
    Acácia
    Membro

    E se o coração for um olho pra este livro ? Taí uma proposta de evolução.

    É isso mesmo. As coisas de Deus se discernem pelo Espírito pois é o Espírito que vivifica e a Letra mata. Quando invadimos o espaço de Deus tentando solucionar as coisas de forma meramente racional, a ação se torna refletiva em nós mesmos, ou seja, nosso Universo torna-se mecânico pois é esta nossa estrutura física. Para o colorido da Vida, o ânimo, precisamos  estar com a alma apta para a habitação do Espírito de Deus. Para isto, um coração que aja priorizando a fidelidade e o amor para com o Criador e com sua Criação já é suficiente. Cristo nos mostra isso em seus ensinos. A racionalidade é um atributo indispensável para cuidarmos de nosso espaço e do jardim de Deus mas não é quesito prioritário para chegarmos até Ele. A razão (a consciência que pondera), funciona como adjuntora para os propósitos do coração... "Onde estiver o teu coração, ali estará o teu tesouro".

    #88514
    SE7MUS
    Membro

    SE7MUS:

    ...mas se o entendimento for o contrário ou se a conclusão É e NÃO É ao mesmo tempo

    Entendo que tem uma interrogação aí.

    É verdade. Tem interrogação ai. Perdão.

    Tirando algumas coisas óbvias da frente antes.- Os argumentos de perversão (re-escritas intencionalmente distorcivas) do texto. - O apelo a outro contexto não aventado (por exemplo ao citar "descansou no 7 dia, poderia-se estar falando de cosmogonia, e não de criação, sei lá, tipo: a lei já está feita, agora é só deixar rolar (o descanso é só o manter)). Eu não credito nisso, então eu por enquanto não tento entender o porquê subjacente a estas afirmações.

    Caro amigo, é muito interessante esse ponto de vista: Deixa rolar...! - Pois é exatamente esse o ponto de vista que o Livro Sagrado e Mãe das Heresias tem a dizer - TUDO ESTÁ ROLANDO no sétimo dia, ou seja o descanso da busca entre Deus e o homem acabou. Percebemos de fato (nos escritos) que não há um oitavo dia. (kkkk) - estou rindo porque ainda há paradoxo. Vejamos:Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência. Hebreus 4.11Se procura, ainda está na busca...! (kkkk)

    - Tentativa de literalismo e racionalidade comum (embora possa haver formulações válidas nesta categoria, aqui estamos tratando das paradoxais). Já vimos que há expressões que embora paradoxais num nível são significantes em outro.Então, já reduzido o problema, tentamos abordar a questão do paradoxo:Se1) Supomos toda afirmação sagrada como verdadeira.2) Não a compreendemos.- Questiona-se a capacidade do entendedor (Que sendo dinâmico e evolutivo em entendimento, agora não lhe há entendimento útil do trecho em foco). E aí, pode-se deixar prá depois, ou pode-se tentar meditar, ou estudar, deitar no inconsciente prá ele resolver a encrenca (se é que realmente estamos interessados no tema e aí o 'inconsciente' pode ser porta-voz, etc. Ou seja, não dar tanta importância visto que estamos operando no modo lógico.

    O conteúdo central de toda Bíblia é Jesus Cristo. Ele é a consumação da Bíblia. A pedra da esquina enquadrada perfeitamente para a edificação do ser humano filosófico e seus argumentos quanto à vida. Mas novamente temos outro paradoxo. Vejamos:Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Mateus 11:25Para Cristo não há necessidade de faculdade Teológica para entender as Escrituras, pois Ele é as Escrituras viva - O Verbo que se fez carne - o Deus encarnado. Sendo assim, revelado para os pequeninos e não para os Doutores.Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? João 14. 7-9

    Agora, se supomos que a mensagem é para alguém em outro nível de entendimento, digamos um santo ou pré santo, pode ser uma mensagem cristalinamente perceptível.E pra nós comuns pode ficar o consolo: "Deus não se importa com a lógica humana comum. A lógica de Deus está submetida hierarquicamente, à potência realizadora que a formulação tem na transformação e evolução do indivíduo que a entendeu e pode utilizá-la.". Aos outros só é útil enquanto mistério.

    O outro nível de entendimento é a do "Pobre de espírito" porque eles são ensináveis e curiam todas coisas e são ensinados por meio de parábolas - Onde a mente pode voar livremente sem a frieza da palavra - mesmo que pareça absurdo os seus ensinamentos.

    Ou seja, o texto como um todo se dirige ora aos comuns, ora aos interessados, ora aos iniciados, ora aos santos, ou seja tem muita gente no caminho.... Mas tem joio e trigo até no texto também. Os papas e os carneirinhos manipulados que descubram. E tem muito texto que não é prá santo não. Basta se libertar da mente condicionada, da ideologia, que dá prá tirar coisas úteis em vários níveis.

    Idem... QUE VIVA A LIBERDADE DE PENSAMENTO. Chega de sacerdotes, pajés, xamãs, pastores, padres, hierarquias de Cézar. Fiquemos com Jesus que diz:Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. João 14.23Com Jesus não tem hierarquia, tem um só poder maximilizado nos membros. Eu Nele, Ele em Mim e eu em Nós como um só corpo. Ou seja, vivemos mantidos no corpo de Cristo, o qual transcende qualquer religião. Religião é estupidamente minúscula em relação ao corpo mistico de Cristo. Todos estão inseridos no "corpo", seja índio, budista, católico, TJeová, evangélicos, todos estão em busca de paz (descanso) só não vê esta paz quem não quer. E como Cristo diz para aqueles que não crêem: "já está condenado"; e para aqueles que crêem "passou da morte para vida". Só há vida se houver paz.AttSE7MUS

    #88515
    SE7MUS
    Membro

    Como muitos devem saber, a Bíblia é um compêndio de diversos livros, escritos por diversos autores, ao longo de séculos e séculos. Não é, logo, uma obra que se possa chamar de coesa. Visto isso, vejamos:“Deus é luz; nele não há treva alguma”. A sequência do texto, creio ser importante pôr aqui, é a seguinte: “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade”. Ao meu ver, é uma metáfora didática, e com uma lógica muito simples e facilmente compreensível, aliás: Deus é luz e nele não há trevas; logo, se se está nas trevas não se está em Deus (não se está em comunhão com Deus). O referido trecho, então, aponta que se você alardeia para os outros e para si mesmo que vive em acordo (em acordo = em comunhão) com Deus, mas vive nas trevas (uma hoje já desgastada metáfora para ignorância), você está mentindo, ou pior, enganando-se. Bem simples, eu acho.Pior que a contradição é, decerto, a ignorância


    Não explicou nada, simplesmente repetiu TREVAS sem mencionar a devida propriedade. Se trevas for comunhão com os irmãos então todos estão em comunhão com Deus; quem anda isolado do mundo? ou; quem fará guerra contra todos? - só aquele que for insano e der uma de Napoleão...(kkk). Concordo que possa ser uma metáfora para "IGNORÂNCIA". Logo temos:E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. João 1:5A luz do conhecimento chegou, quem está nas trevas não compreende, pois é um ignorante. E qual é a condição de estar nas trevas? Vejamos:Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 1 João 2:11Maravilho-me... que jogo de palavras (luz e trevas), as quais  João se diverte em lançar e desafiar a lógica. O fato de aborrecer o colega, o amigo ou, mais profundo, um irmão é o motivo que ajusta qualquer um para as trevas e razão para se afastar de Deus. E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. 1 João 1:5Deus é o conhecimento, e não há nele ignorância alguma. PERFEITO...!E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. Gênesis 1:4E viu Deus que era bom o conhecimento e separou o CONHECIMENTO da IGNORÂNCIA - Perfeito também...!MASE a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. João 1:5Deus resplandece nas IGNORÂNCIAS mas as ignorâncias não compreenderam, pois é de sua natureza não compreender, tendo em vista que os seus olhos estão cegos.PARADOXO...! - O Deus da IGNORÂNCIA, que oculta o seu conhecimento aos sábios e entendidos e revela para os ignorantes sedentos de sabedoria, aos quais é revelada por meio de PARÁBOLAS. Parábolas que os sábios vendo não vejam, ouvindo não compreendam, escutando, mas não dircernindo. Em fim...!

    As trevas, parece-me muito claro, são as da ignorância. Este texto não se relaciona com o assunto de João 1:5. Além disso, não compreendi o que você quis dizer com “uma vez estando em trevas”. O texto diz que Deus chamou o povo judeu das trevas para sua luz. Ou seja, o povo judeu estava nas trevas e Deus o retirou delas. Em momento algum é dito que Deus estava nas trevas.

    Luz e Trevas conotam muita coisa. É uma dicotomia que vivemos e não percebemos. Como diz o sábio Salomão:Deveras todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele. Eclesiastes 9:1Todos experimentam a luz e as trevas. É sadio, é natural.Já perdi um pênalti; já ganhei jogo importante com os meus colegas goleiros, zagueiros, atacantes e laterais.Já perdi namoradas; estou casado eternamente com minha esposa. Dentro de casa há conflitos e amores (é natural) tapas e beijos, "mordidas e assopradas"(kkkk), etc.

    Outra vez aqui colocarei o trecho completo. É preciso ler o Salmo 139:11, início do pensamento que se conclui no Salmo 139:12. Os dois juntos dizem o seguinte: “Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, / nem mesmo as trevas te serão escuras: a noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz (em outras traduções está: “as trevas e a luz são a mesma coisa”, o que dá no mesmo, embora seja menos poético). A palavra “Salmos” (Tehilim, em hebraico) quer dizer “cânticos de louvor”. Ou seja, o autor (ou autores) está bendizendo, enaltecendo o seu Deus. Segundo o autor, o que para muito de nós é escuridão e trevas, não o é para Deus.

    Qual treva menciona - Comunhão ou ignorãncia? ou vice-versa. Há fatos que filosoficamente são difíceis de ser interpretado, mas é a treva da ignorância que não permite a visão certa, ou melhor, a treva da descomunhão que embassa a minha vista. Em fim, tudo é para o benefício.

    Quote:
    Não sei se você está familiarizado com o conceito de não-dualidade, mas para compreender este salmo adequadamente, talvez seja necessário procurar saber. A “visão de Deus”, em diversas tradições, como no Taoísmo, no Advaita Vedanta hindu, no Budismo etc., é aquela que ultrapassa a dualidade – ou seja, a que não se pauta na aparente diversidade do mundo manifestado, fruto dos sentidos, da mente que vaga, mero reflexo na consciência. Não há diferença REAL entre claro e escuro; o claro existe apenas em função do escuro. Não há Mal sem um Bem que a ele se contraponha. É justamente na união dos opostos complementares que o mundo é tecido – Yin e Yang. O que está para além da consciência, e que é a raiz da própria consciência, o Absoluto, o Ain Soph dos teósofos e cabalistas, esse é Deus. Embora, claro, nada do que eu ou qualquer um diga aqui possa defini-lo, posto que é indizível, inabarcável e incompreensível intelectualmente. Esse Deus é você, é qualquer um de nós, mas não o percebemos em virtude da identificação com o Ego. Acredite, você não é o que julga ser: não é o corpo, não é o que pensa ou o que sente, não é seus gostos e preferências, não é nada que possa classificar, identificar ou conceber.Bom, espero ter sido de alguma ajuda e que alguém possa ter sido beneficiado de alguma maneira com essas palavras.De certa forma estou familiarizado com o conceito de não-dualidade. Sendo assim, concordo, sobretudo, no que refere "esse Deus é você", como foi mencionado:Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. 1 João 2:9Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 1 João 2:11Esse "Deus é você" está um pouco equivocado, pois Deus está em nós. Tendo um bom trato para com todos estou em harmonia com Deus e não preciso de Bíblia para "ser' e 'agir' desta forma, pois isto está inerente a cada ser (comunhão recíproca). Mas Jesus vai além: Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que nos fazem mal, pois Deus levanta o seu sol sobre os justos e injustos...! Sejamos perfeito como é perfeito o vosso Pai que está na luz.Espero que esta abordagem seja edificante para o nosso conhecimentoAttSE7MUS

    #88516
    Acácia
    Membro

    :biggrin_mini:Sejamos sóbrios! Concluo que estou a estudar a Bíblia de acordo com o método de Sir Sherlock Holmes. Que estranho! Embora saiba que o profeta Daniel nos deixou tantos escritos proféticos e que os mesmos apenas podem ser analisados conforme este método... Se atentarmos para as "pistas" deixadas por Jesus, vemos claramente que Ele expressa: "Quando virdes o abominável da desolação a qual previu o profeta Daniel, quem lê entenda..." Não esqueçamos que para Daniel foi determinado que o mesmo estaria sobre sua própria sorte no final dos dias... Não esqueçamos também que Daniel serviu a Babilônia (Beltsazar) e ao Deus dos Hebreus (Daniel).  Não esqueçamos que Revelação (Geração do Novo Testamento) equivalem as Profecias de Daniel (Geração do Antigo Testamento). E por último, não esqueçamos que a vida é cheia de ocultismos que podem ser desvendados e nos são atrativos...Dentro de todos os "não esqueçamos" lembrei-me de algo crucial, um xeque-mate para a minha vida: "Não podemos servir a 2 senhores". Se estou sob a Graça, não me compete a Letra. Resumindo: Tenho minha VONTADE livre SE e SOMENTE SE, abraçar a LIBERDADE que me foi concedida. Desta forma, "deixo a História para continuar com a Vida" pois, se confio em Deus, não deve ser eu a adentrar nas Trevas e sim, as Trevas que sejam atraídas pela Luz pois, como disse Nosso Soberano: "Haja Luz". E Viu Deus que a Luz era boa!É amigos... as ciladas são muitas. Como diz o Mestre: "Orai e vigiai".  O meu "desconfiômetro " foi ligado! Precisamos atentar para não compactuarmos com a verdadeira ignorãncia. Como bem me sugeriu Aristóteles (não o amigo de Platão mas o participante do fórum), tenho um potencial concedido por uma Consciência Superior que bem pode ser explorado de forma mais edificante na vida presente que Deus me concedeu! Faz tempos que sou perseguida pelas Trevas mas sinto que a Luz me alcançou primeiro. Oh Glória!!!Abraços fraternos aos meus irmãos Ateus.

    #88517
    SE7MUS
    Membro

    Autora=AcáciaSejamos sóbrios! Concluo que estou a estudar a Bíblia de acordo com o método de Sir Sherlock Holmes. Que estranho! Embora saiba que o profeta Daniel nos deixou tantos escritos proféticos e que os mesmos apenas podem ser analisados conforme este método...

    Olá nobre e meiga Acácia,Concordo... Sejamos sóbrios. Sem fantasias. Sem esquizofrenias. Sem fanatismos. Deixemos as fadas e vamos aos fatos.O método infalivel para se "estudar" a Bíblia é portar primeito a chave que abre o baú dos mistérios de Deus, a saber, Jesus.Jesus lhe traz confiança de tal forma que vc consegue "andar sobre as águas" (não fisicamente - kkkk) e também para "mover montanha" (não concretamente - kkkk -kkk). Vejamos a seguir o entendimento exato para discorrer sobre o profeta Daniel.

    Se atentarmos para as "pistas" deixadas por Jesus, vemos claramente que Ele expressa: "Quando virdes o abominável da desolação a qual previu o profeta Daniel, quem lê entenda..."

    Convenhamos que Jesus dirigiu esta palavra para Israel e não para Igreja (pois a igreja não se preocupa com sacrificios de ovalhas e cordeiros). Daí a expressão "abominável", ou seja, o sacrifício que serve ao altar de "Moisés" for um porco ou uma anta, animais abomináveis (proibidos). A final; que abominação a Igreja pode fazer? - Logo, não tem nada ver com a gente, pois Cristo fez um sacrifício por todos de uma vez.

    Não esqueçamos que para Daniel foi determinado que o mesmo estaria sobre sua própria sorte no final dos dias... Não esqueçamos também que Daniel serviu a Babilônia (Beltsazar) e ao Deus dos Hebreus (Daniel).  Não esqueçamos que Revelação (Geração do Novo Testamento) equivalem as Profecias de Daniel (Geração do Antigo Testamento). E por último, não esqueçamos que a vida é cheia de ocultismos que podem ser desvendados e nos são atrativos...

    Esse "mesmo" (anticristo) tem por determinação negar tudo que provém de Cristo. Essa conduta é óbvia a todo aquele que pisa no Filho do Homem. Quem nega Cristo passou da vida para morte.Quanto aos dois senhores de Daniel. Ele simplesmente dava a "Cézar" o que é dele (no caso Nabucodonosor) e dava a Deus o que era Dele. Mas, não podia deixar de servi-los... (kkkk) - Paradoxo?

    Dentro de todos os "não esqueçamos" lembrei-me de algo crucial, um xeque-mate para a minha vida: "Não podemos servir a 2 senhores". Se estou sob a Graça, não me compete a Letra. Resumindo: Tenho minha VONTADE livre SE e SOMENTE SE, abraçar a LIBERDADE que me foi concedida. Desta forma, "deixo a História para continuar com a Vida" pois, se confio em Deus, não deve ser eu a adentrar nas Trevas e sim, as Trevas que sejam atraídas pela Luz pois, como disse Nosso Soberano: "Haja Luz". E Viu Deus que a Luz era boa!

    Perfeita observação: "Bem aventurados vós que sois perseguidos por causa de meu nome" - Jesus.

    É amigos... as ciladas são muitas. Como diz o Mestre: "Orai e vigiai".  O meu "desconfiômetro " foi ligado! Precisamos atentar para não compactuarmos com a verdadeira ignorãncia. Como bem me sugeriu Aristóteles (não o amigo de Platão mas o participante do fórum), tenho um potencial concedido por uma Consciência Superior que bem pode ser explorado de forma mais edificante na vida presente que Deus me concedeu! Faz tempos que sou perseguida pelas Trevas, mas sinto que a Luz me alcançou primeiro. Oh Glória!!!

    Não... antes andávamos segundo o curso desse mundo...! - Mortos - Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Efésios 2:2Primeiro houve trevas depois HAJA LUZ. A luz ilumina nas trevas da ignorância, no sem Deus, no abismo. Duvido muito que os ateus estão sem Deus - Paradoxo? (kkkk- riso frouxo).Estou relaxado no Deus do Paradoxo. O amor é paradoxal; é contra tudo que o senso comum se apoia, ou seja "andamos sobre as águas" onde não pressupõe solo (apoio), mas andamos.Ilustração:Certa feita na idade média na Europa havia um jovem que foi flagrado cometendo homicídio. Nos entretantos do julgamento foi determinada a sentença: "morte por decapitação em praça pública" - Objetivo: "assentuar a rigidez da justiça da nobre corte". A mãe do jovem percebendo o tumulto verificou que se tratava de seu filho. E chegando ao conhecimento de tudo solicitou ao Juiz que tenha MISERICÓRDIA. Logo, o Juiz asperamente respondeu: - Não vês que seu filho é um homicida?Mas ela lhe respondeu em tom de segurança o sentido do pedido: - Solicito à Excelência MISERICÓDIA, não justiça.O Juiz, por sua vez um pouco constrangido em tom informal retrucou:- Ops... O papo aqui muda.E deliberando outra vez a corte reavaliou a sentença e revogou primeira. Soltou o jovem. E ao justificar a população o novo veredicto foi determinado:Todo infrator deve ser acompanhado por um responsável que lhe assista misericórdia. Desta vez convincente e argumentativo.The end...!ENTRE O CÉU E O INFERNO  - JESUS É O NOSSO MISERICORDIOSO ADVOGADO. Quem será condenado? (só aquele que não solicitar seus serviços).Att.SE7MUS

    #88518
    brunopi
    Membro

    Havia escrito uma resposta longa aqui, mas como ela sumiu, então escrevo agora mais brevemente, na esperança de ser entendido mesmo assim. SE7MUS, você disse: “Não explicou nada, simplesmente repetiu TREVAS sem mencionar a devida propriedade. Se trevas for comunhão com os irmãos então todos estão em comunhão com Deus”. Onde foi dito que trevas e comunhão são a mesma coisa? Como isso poderia ser? Realmente não vejo como explicar o que diz o texto de forma mais simples do que fiz. “Deus é luz; nele não há treva alguma. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade”. Eu sugeri que as trevas aqui poderiam ser compreendidas como sendo as da ignorância, mas para perceber que não há qualquer paradoxo ou contradição (como em qualquer dos casos levantados por você neste tópico, como posso facilmente provar) podemos simplesmente nos ater às palavras do texto original, sem qualquer prejuízo. Lógica de fato bastante simples: o texto assume que não há trevas em Deus. Ora, se dissermos que estamos em comunhão com Deus e andarmos em trevas, estaremos mentindo. Na superfície, é apenas um conselho moral: seja reto em sua relação com Deus, não se engane nem finja aos olhos dos outros ter com Deus uma relação que você não tem. É preciso ser honesto e sincero. O que você não compreendeu? Penso que tomar ‘trevas’ como metáfora para ‘ignorância’ e substituir um termo pelo outro numa frase seja um tanto temeroso. Parece-me ser justamente essa a explicação para tantos “paradoxos”: descontextualização.Você disse: “O Deus da IGNORÂNCIA, que oculta o seu conhecimento aos sábios e entendidos e revela para os ignorantes sedentos de sabedoria, aos quais é revelada por meio de PARÁBOLAS. Parábolas que os sábios vendo não vejam, ouvindo não compreendam, escutando, mas não dircernindo”. As parábolas não são para ocultar nada dos sábios, mas daqueles que não estão preparados para receber a Verdade. Os ‘sábios’ no tempo de Jesus eram os “doutores da Lei”, certos sacerdotes judeus, homens que acabaram se atendo à letra morta das Escrituras, com vistas à manutenção de seu poder e status. Certamente, não era a esses homens que Jesus falava. Você disse: “Luz e Trevas conotam muita coisa. É uma dicotomia que vivemos e não percebemos”. Quem não percebe isso? É basicamente o que percebemos: os polos de opostos, Yin e Yang, o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, a dualidade, raiz do mundo percebido pelos sentidos. Eclesiastes 9:1 é um texto belíssimo e muito profundo, e embora a simbologia de luz e trevas também se relacione com os altos e baixos da vida, acredite, não se trata disso. Você disse: “Qual treva menciona - Comunhão ou ignorãncia? ou vice-versa”. Quê? Treva da comunhão? Como assim?Pelo que li, você não só não está familiarizado com o conceito de não dualidade, mas sinceramente não parece nem mesmo saber do que está falando. Em última instância, esse "Deus é você" não está em nada equivocado. Deus está em nós? Em nós quem? Nessas sombras, nesses pequenos fantasmas que acreditamos ser nós mesmos, nossos egos minúsculos, espremidos nos limites da pele e dos pensamentos? Deus é o que é, inclusive você.

    #88519
    SE7MUS
    Membro

    Havia escrito uma resposta longa aqui, mas como ela sumiu, então escrevo agora mais brevemente, na esperança de ser entendido mesmo assim. SE7MUS, você disse: “Não explicou nada, simplesmente repetiu TREVAS sem mencionar a devida propriedade. Se trevas for comunhão com os irmãos então todos estão em comunhão com Deus”. Onde foi dito que trevas e comunhão são a mesma coisa? Como isso poderia ser? Realmente não vejo como explicar o que diz o texto de forma mais simples do que fiz. “Deus é luz; nele não há treva alguma. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade”. Eu sugeri que as trevas aqui poderiam ser compreendidas como sendo as da ignorância, mas para perceber que não há qualquer paradoxo ou contradição (como em qualquer dos casos levantados por você neste tópico, como posso facilmente provar) podemos simplesmente nos ater às palavras do texto original, sem qualquer prejuízo. Lógica de fato bastante simples: o texto assume que não há trevas em Deus. Ora, se dissermos que estamos em comunhão com Deus e andarmos em trevas, estaremos mentindo. Na superfície, é apenas um conselho moral: seja reto em sua relação com Deus, não se engane nem finja aos olhos dos outros ter com Deus uma relação que você não tem. É preciso ser honesto e sincero. O que você não compreendeu? Penso que tomar ‘trevas’ como metáfora para ‘ignorância’ e substituir um termo pelo outro numa frase seja um tanto temeroso. Parece-me ser justamente essa a explicação para tantos “paradoxos”: descontextualização.Você disse: “O Deus da IGNORÂNCIA, que oculta o seu conhecimento aos sábios e entendidos e revela para os ignorantes sedentos de sabedoria, aos quais é revelada por meio de PARÁBOLAS. Parábolas que os sábios vendo não vejam, ouvindo não compreendam, escutando, mas não dircernindo”. As parábolas não são para ocultar nada dos sábios, mas daqueles que não estão preparados para receber a Verdade. Os ‘sábios’ no tempo de Jesus eram os “doutores da Lei”, certos sacerdotes judeus, homens que acabaram se atendo à letra morta das Escrituras, com vistas à manutenção de seu poder e status. Certamente, não era a esses homens que Jesus falava. Você disse: “Luz e Trevas conotam muita coisa. É uma dicotomia que vivemos e não percebemos”. Quem não percebe isso? É basicamente o que percebemos: os polos de opostos, Yin e Yang, o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, a dualidade, raiz do mundo percebido pelos sentidos. Eclesiastes 9:1 é um texto belíssimo e muito profundo, e embora a simbologia de luz e trevas também se relacione com os altos e baixos da vida, acredite, não se trata disso. Você disse: “Qual treva menciona - Comunhão ou ignorãncia? ou vice-versa”.Quê? Treva da comunhão? Como assim?Pelo que li, você não só não está familiarizado com o conceito de não dualidade, mas sinceramente não parece nem mesmo saber do que está falando.Em última instância, esse "Deus é você" não está em nada equivocado. Deus está em nós? Em nós quem? Nessas sombras, nesses pequenos fantasmas que acreditamos ser nós mesmos, nossos egos minúsculos, espremidos nos limites da pele e dos pensamentos? Deus é o que é, inclusive você.

    Olá amigo brunopi, desculpe a demora.Separei minhas falas e negritei as suas para separar as idéias expostas. Agora com toda organização e limpeza vamos continuar.Tu dizes: Onde foi dito que trevas e comunhão são a mesma coisa?O que mencionei foi apenas uma adequação em  que as trevas pode estar também configurado na comunhão. Ou seja, há comunhão em que as pessoas estão em trevas; ou na comunhão da luz pode haver um traidor (Como Jesus disse: Eu escolhi vós os doze, mas um de vós é um diabo). Conclusão, trevas na comunhão, comunhão fingida ou ardilosa.Tu dizes:Eu sugeri que as trevas aqui poderiam ser compreendidas como sendo as da ignorância, mas para perceber que não há qualquer paradoxo ou contradição (como em qualquer dos casos levantados por você neste tópico, como posso facilmente provar)Até agora apelou para os manuscritos que só poucos têm acessibilidade de entendimento. E mesmo assim, há CONTRADIÇÕES e PARADOXOS. Coisas que até agora não provaste o contrário. Aliás, pode colocar os contextos, isso não aliviam em nada.Quanto ao ocultamento das sabedorias de Deus. Entedemos claramente que Jesus (a Sabedoria de Deus) foi ocultada diante das vistas dos doutores das letras mortas. Do contrário, não matariam o Senhor. PARADOXO? Matar Jesus para ter vida? Perder a vida para ganhar a Vida? Crer em Jesus é passar da morte para vida. Como estando vivo estou morto? Que vida abundante é esta? Há algo de errado me dizer que para minha vitória Cristo, o meu aliado, tem que ser morto? Que comunhão esquisita? A paz que provoca guerra?Bem.. temos uma avalanche de contradições. E o precipitador disso é Jesus.Por causa disso há muitas heresias, apologias e seitas; porque, atropelando os paradoxos os líderes repousam suas pressuposições religiosas e pretenções "markertinizadas" para bel-prazeres.Se você percebe as dicotomias da vida. Então quais são os males que são para bem? ou vice-versa.Jesus sob ótica religioso era um mal venenoso. Mas, por outro lado, era a saúde, o pão, a água da vida para os excluídos do legalismo religioso, os rejeitados. Jesus: O MAL QUE É BOM...!Para o ateísmo. Eles mesmos recebem a recompensa que convèm ao seu erro -  serem gerados do macaco - e buscam as mesmas coisas que Jesus de antemão já ensinara: amai-vos uns aos outros. Não importa onde os seres humanos estejam: Vão sair pelo mesmo buraco. Logo, cadê o livre-arbítrio? Sou livre ou não? E porque sou constrangido a seguir o que Jesus ensinou mesmo que implicitamente? A liberdade "condicionada" no conhecimento ("conhecereis a verdade e ela vos libertará. Eu sou a verdade. Eu sou a luz, quem está em mim não andará em trevas" - palavras de Jesus).Ignorância e Trevas. Parecem sinônimos?Eu não sou Deus, mas Deus em seu Filho está em mim e eu Nele. Somos um. Entidades diferentes em "Um". Todos estão em Cristo (a videira) ligados, somente a "vara" que não der fruto será cortada.SER é uma coisa ESTAR é outra.Parece que... Quem não sabe o que está falando não eu. É você. Ou talvez não entendeu o assunto.Nele (Cristo) ando sobre as águas nas trevas.SE7MUS

    #88521
    SE7MUS
    Membro

    Talvez os foristas não entenderam que o Deus que me refiro é PARADOXAL sem a devida  “ancoragem” de interpretação na Vida de Jesus.Se partimos do Gênesis da questão. Vejamos:No princípio criou Deus os céus e a terra. Gênesis 1. 1Ai está o começo do universo e seu fenômeno no tempo e no espaço; e um DEUS.Quando o primeiro casal obteve o conhecimento "anti-natural" debandou-se genético/espiritual o que chamamos de "QUEDA" da humanidade. Quando nascemos somos criados na medida de sabedoria que a sociedade nos impõe. Cada observação, interpretação ou filosofia têem em si como base os fundamentos que a sociedade (culturalmente ou tradicionalmente) adquiriu durante o processo de consientização do universo; que por sua vez nos conduz para uma "QUEDA" ainda maior.Ai está o Gênesis e sua condução. Deus, por sua vez declarou que para sanar o tal fato/sensação de "Queda" é preciso um sacrifício que ele declarou nos seguintes termos:"E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Gênesis 3.15A expressão "esta de ferirá a cabeça" refere-se a alguém que nasceria (da semente da mulher) para aniquilar os efeitos dominadores dos espíritos/karmas/demônios/vodoos/reencarnações/como quiser chamar/ e mais... E na força dessa promessa, o homens e as mulheres com paciência deveriam esperar... Desde então... pense bem... o clima entediante e rotineira juntamente com as ocupações que os netos, bisnetos, tataranetos e tatatata... faziam na época!Como as implicações da "anti-natureza" estava entranhado nas vísceras da humanidade, temos como caracteristicas exaltadas: o controle sobre os outros homens na base da violência, a violência psicológica, a lista da epístola aos Gálatas 5.19-21: "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias... restava apenas, como resposta a estas obras infrutuosas, o juízo natural de Deus ( o Dilúvio).E o Todo-Poderoso, de antemão já predisse a cura para estas coisas, sob sua paciência e longanimidade conduzia homem a homem, mulher a mulher para se arrependerem de seus atos, a saber, repudiar seu passado (ignorante) e começar uma nova vida; ou seja, um novo Gênesis na consciência, mas isso só foi possível aos ouvidos de Noé, o qual aguardava na sua geração s a "semente redentora".vou continuar...............

    #88520
    Acácia
    Membro

    ???Você precisa se decidir se quer andar com Cristo sobre as águas ou ficar a nadar com os peixes nela...risos! Kd a turma de Platão?  ... Que saco!

    #88522
    brunopi
    Membro

    SE7MUS, peço sinceras desculpas por ter lhe dito que você parece não saber do que está falando (quanto à dualidade). Cada um tem sua história de vida, seu modo de compreender as coisas, suas crenças. Acredito que nossos pontos de vista diferem, em grande parte, por causa exatamente disso: crenças.No meu entender, a história dos estudos bíblicos aprofundou alguns aspectos de seu rico texto e deixou outros um pouco “de lado”. Creio que um ponto importante, nesse sentido, é compreender que traduções nunca são absolutamente fiéis ao original (ler o Tao Te Ching em chinês deve ser outra coisa). Isso é impossível, particularmente quando o texto original em questão é escrito em uma língua antiga como o hebraico, o sânscrito ou o chinês arcaico. São línguas consideradas sagradas. Elas, ao contrário de línguas recentes de origem latina, por exemplo, guardam nos próprios caracteres muitos sentidos e conceitos; não há tanta prevalência das palavras, se posso dizer assim. No hebraico, por exemplo, as letras têm valores numéricos. Dessa forma, ao traduzir o texto do Gênesis, por exemplo, traduzem-se as palavras que lá estão e que compõem realmente o texto, mas o conteúdo múltiplo (numérico, simbólico, figurativo, etc.) se perde. A Bíblia popularmente conhecida entre nós é uma tradução do grego. Imagine o que se perdeu neste processo.Visto isso, há outra questão. O Antigo Testamento foi escrito pelos judeus para os judeus. Não foi escrito para o mundo – essa concepção de mundo que temos hoje, de um povo relativamente interligado e comunicável, era simplesmente inimaginável para os judeus de milênios atrás. Cada povo era por si, mesmo que fossem pacíficos e tivessem alimentos em abundância (o que não era o caso dos judeus, ou de qualquer povo do deserto).Em todos os grandes textos sagrados da humanidade (que tratam de coisas, digamos assim, poderosas) foram utilizados símbolos, analogias, imagens figuradas etc., que serviam para ocultar o sentido mais profundo daquilo que se dizia. Posso sugerir alguns livros, se for de seu interesse pesquisar a respeito. Por hora, peço apenas que acredite em mim. Esses conteúdos eram ocultados, entre outras razões, porque seria perigoso se caíssem em “mãos erradas”, como eu já havia dito. Isso não só porque essas “mãos erradas” poderiam causar danos a outras pessoas ou mesmo à humanidade (o que vem acontecendo desde antes da história ser a história), mas porque poderiam causar danos a si mesmas (procure saber sobre a Kundalini, por exemplo, e compreenderá alguns riscos que se corre inadvertidamente). Ou seja, há também amor e cuidado nesse ocultamento.Dessa forma, penso que não é sensato ler livros como Gênesis e Eclesiastes sem alguns conhecimentos prévios e achar que entendeu o que está dito ali, de fato. Ler o Pentateuco sem conhecer a Cabala, sem estudar a Árvore da Vida, é perder os principais ensinamentos transmitidos. Foram escritos por iniciados judeus para iniciados judeus. Por serem textos simbólicos, com uma rica imagética, repleta de significados profundos, para alcançar o que está neles posto é preciso ter a “chave”, é preciso ter um guia, ser iniciado por alguém que estudou e vivenciou o ensinamento que o texto traz. Se você pedir a Jesus, por exemplo, que o esclareça e oriente, de coração, certamente receberá o ensinamento – e irá receber exatamente o que estiver pronto para receber. Isso pode se dar por meio de sonhos, de pessoas que cruzem seu caminho, de insights... Tudo isso é também uma iniciação. Você poderia pedir a Buda, aos oito imortais taoístas, a Oxalá, tanto faz. Pode também procurar algum grupo de estudos, a maçonaria, os rosacruzes, enfim, há diversas ordens que podem lhe instruir. Mas acredite: num esforço solitário e guiado pela lógica, pela razão, com base no conteúdo do texto traduzido em português, muito estará lhe escapando. Digo-lhe isso com amor.Veja um exemplo. É dito que o gato é considerado um animal sagrado para os egípcios, relacionado ao Princípio Feminino (procure por Binah, na Árvore da Vida judaica). Um mito egípcio dá conta de que a lua é o olho de um gato gigantesco. Muitos veem nisso uma crendice com algum fundo irracional e ignorante. Mas observe que os olhos dos gatos brilham no escuro; eles refletem a luz, assim como a lua reflete a luz do sol. Eles utilizam o gato como símbolo complexo, associando seus olhos ao brilho da lua na escuridão; a lua, por sua vez, com a influência que tem sobre os fluidos na Terra (veja os movimentos das marés, os ciclos menstruais, etc.), está associada ao feminino. Compreende o que digo? É com base em argumentos semelhantes que eu disse que provaria facilmente que não há paradoxos na Bíblia. E posso mesmo provar, desde que partamos dos fatos de que a letra morta é apenas a letra morta e de que os símbolos guardam/protegem os ensinamentos mais profundos.Entender a simbologia do “Verbo feito carne”, por exemplo, esclareceria muita coisa, e muitos cristãos não estariam confundindo o Verbo (que é o som cósmico que mantém a tessitura do universo, o AUM dos hindus, o Logos dos neoplatônicos, o próprio Vishnu) com a Sabedoria de Deus. Na Árvore da Vida, o Verbo (ou Logos) é Kether, a primeira sephirat; a Sabedoria relaciona-se com a segunda sephirat, que é Chokmah. Jesus não é a Sabedoria de Deus, mas o Logos, “aquele que está com o Pai desde o princípio”. Sugiro que procure estudar a Árvore da Vida; é um universo de descobertas fascinantes. Há, inclusive, diversos artigos sobre o assunto na internet.Compreendi sua explicação quanto à comunhão nas trevas, embora acredite que isso não coubesse nessa sua fala aqui: “Se trevas for comunhão com os irmãos então todos estão em comunhão com Deus; quem anda isolado do mundo?”. Realmente esse trecho eu continuo sem entender.Você disse que apelei para manuscritos aos quais só poucos têm “acessibilidade de entendimento”.  Desculpe, mas a que manuscritos você se refere? O único texto que me lembro de ter citado foi a Bíblia.Você disse: “Entedemos claramente que Jesus (a Sabedoria de Deus) foi ocultada diante das vistas dos doutores das letras mortas. Do contrário, não matariam o Senhor. PARADOXO? Matar Jesus para ter vida? Perder a vida para ganhar a Vida? Crer em Jesus é passar da morte para vida. Como estando vivo estou morto? Que vida abundante é esta? Há algo de errado me dizer que para minha vitória Cristo, o meu aliado, tem que ser morto? Que comunhão esquisita? A paz que provoca guerra?”. Compreendo que você tem muitas dúvidas, muitas questões, mas tenho que dizer que achei esse trecho confuso e de difícil entendimento. Insisto que não há contradição, apenas mal entendidos.Aqui passamos a falar realmente de crenças. Concordo que crer em Jesus é passar da morte para a vida, mas de que maneira? Apenas crendo em que ele é o filho unigênito (?) de Deus, que ele morreu na cruz por nós, e com isso nos livrou do pecado? Parece-me tão cômodo. Acredito que isso não é suficiente, e que não é isso que Jesus nos exorta a fazer. Penso que é preciso viver como Jesus. Não é nada absurdo. Ao meu ver, ser cristão deveria ser e agir sempre com o exemplo de Jesus em mente, tê-lo como modelo de todos os seus comportamentos: ser desapegado, compassivo, amoroso, reto, sincero, dedicado, intuitivo. Muitos são – há tantos cristãos assim, embora raros. Mas avalio que a maioria não se interessa em entregar a Deus sua vida e, ao mesmo tempo, tomar pra si a responsabilidade de seus atos. Ser cristão, é claro, não é culminância de nada. Concordo com a opinião de que pertencer a uma religião é apenas uma ferramenta para adquirir compreensão, entendimento. Chegar à outra margem é o que importa. Para isso, há diversas formas, contempladas em todas as tradições: para os que têm inclinações devocionais, para os pensadores, para os místicos, para os pobres de espírito, para os ativos, para os contemplativos... na psicologia, na filosofia, no autoexílio do mundo, no parto... A Verdade está aí para todos, multifacetada e eterna.Ainda no terreno da crença, penso também que Jesus era um homem versado nos mistérios, ou seja, que era um iniciado nas mais altas tradições de sua época. Há especulações de que essas iniciações teriam ocorrido justamente no longo período de sua vida que não é mencionado na Bíblia. Ele teria viajado para grandes cidades da época (muitas delas no Oriente) e estudado com alguns dos maiores mestres de seu tempo. Há quem creia nele como se Deus tivesse se feito homem (o “Verbo feito carne”, de acordo com aquele entendimento tão difundido). Seria ele (e apenas ele) o próprio Deus, e por isso sabe de tudo, vê tudo, etc. Não acredito nisso. Jesus era um homem especial, sem dúvida. Algumas tradições o compreendem como um Avatar, a exemplo de Krishna, Sidarta Gautama ou Shankara. Mas em nenhum aspecto, acredito, ele está “acima” desses que citei e de outros grandes luminares da humanidade, como Chuang Tzu ou Bodhidharma. A minha crença é de que eles são o mesmo, assim como você e eu, a partir do ‘momento’ em que nos dissociarmos de nosso ego, de nossos apegos, a partir do instante em que percebermos que somos UM.Você disse: “Bem.. temos uma avalanche de contradições. E o precipitador disso é Jesus. Por causa disso há muitas heresias, apologias e seitas; porque, atropelando os paradoxos os líderes repousam suas pressuposições religiosas e pretenções ‘markertinizadas’ para bel-prazeres”. Por favor, Jesus não tem nada a ver com isso. As heresias e as seitas existem porque um poderoso grupo de homens “convenceu” (com base na força militar e política) os demais de que a compreensão desse grupo era a ‘correta’ e que qualquer opinião ou prática que escapasse a seus ditames deveria ser condenada. Ou não é assim que História nos conta? Para o ateísmo. Eles mesmos recebem a recompensa que convèm ao seu erro -  serem gerados do macaco - e buscam as mesmas coisas que Jesus de antemão já ensinara: amai-vos uns aos outros”. Veja, isso é uma generalização... Nem todo ateu acredita no evolucionismo. E me diga: é mais 'errado' acreditar nisso do que acreditar que a mãe de Jesus era virgem no sentido estrito da palavra ou que Deus fez a mulher da costela de um homem (mais uma parábola de fundo esotérico tomada ao pé da letra por tanta gente)?Não importa onde os seres humanos estejam: Vão sair pelo mesmo buraco. Logo, cadê o livre-arbítrio? Sou livre ou não? E porque sou constrangido a seguir o que Jesus ensinou mesmo que implicitamente? A liberdade ‘condicionada’ no conhecimento (‘conhecereis a verdade e ela vos libertará. Eu sou a verdade. Eu sou a luz, quem está em mim não andará em trevas’ - palavras de Jesus)”. Você não é obrigado a seguir nada, meu irmão, apenas se você se deixar condicionar (você não acredita no Jornal Nacional, acredita?). Você não só tem livre-arbítrio, como é exatamente por causa da sua liberdade que o mundo existe – quer dizer, o mundo que você percebe. Você também é o Caminho, a Verdade e a Vida; apenas não se dá conta. Ignorância e Trevas. Parecem sinônimos?”. Não, não parecem. Não são, na verdade. Mas, a depender do contexto em que se encontram (em algumas passagens da Bíblia, por exemplo), podem se relacionar facilmente. Eu não sou Deus, mas Deus em seu Filho está em mim e eu Nele. Somos um. Entidades diferentes em ‘Um’. Todos estão em Cristo (a videira) ligados, somente a ‘vara’ que não der fruto será cortada”. Você e Cristo são um, não tenho dúvidas quanto a isso. Mas me permita oferecer outra possível maneira de compreender a parábola da videira, que se encontra no site comunidadeespirita.com.br. “A videira é composta de tronco, galhos, folhas e frutos. Os galhos saem do tronco e têm por fim produzir folhas e frutos. Assim também seus discípulos devem estar unidos a [Jesus], como os galhos à videira, e para permanecerem na videira precisam dar frutos, como galhos que são da videira verdadeira. E faz-lhes ver que a ‘vara que não der frutos será cortada e lançada fora’, mostrando assim a necessidade do trabalho espiritual para a frutificação da virtude. E assim como o galho, a vara recebe a seiva da videira, labora, manipula-a para que brotem frutos – as uvas –, assim também os apóstolos ou discípulos recebem o Espírito da fé do seu Mestre, para trabalharem com esse Espírito, abençoada seiva, a fim de brotarem os frutos desse labor”.Ainda no campo da crença, devo dizer que (assim como os próprios judeus) não consigo acreditar em Cristo como algum tipo de consumação da Bíblia, especialmente não do Pentateuco. Os livros mais antigos da Bíblia não têm nada a ver com Jesus. O tipo de 'salvador do mundo' que fizeram de Jesus é, pelo que entendo, uma invenção romana. O próprio deus do Velho Testamento não é o deus de todos, mas o deus da guerra judeu, que intercedia por seu povo e apenas por este povo. Cada povo, naqueles tempos, tinha os seus deuses – como o dinheiro para alguns povos de hoje.Sim, “SER é uma coisa, ESTAR é outra”, mas apenas em alguns idiomas, como o português. Em inglês, por exemplo, o verbo to be é usado para ambos os sentidos. Digo isso apenas para reiterar que os filtros culturais, linguísticos e lógicos não se adéquam à Verdade. Nem a fórceps.

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