O Mito da Caverna

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  • #73981

    Desejaria que explicassem melhor a alusao que platao dar na Alegoria da Caverna, a realidade de sua época e se possivel tambem da nossa.

    #73982

    Olá, meu nome é Tassia, preciso saber tudo sobre mito, para que eu possa fazer um bom trabalho para a faculdade.

    #73983

    Olá, gostaria de saber de que forma Platão representa a realidade na Alegoria da Caverna. Preciso disso urgentemente!!!

    #73984

    Queria receber via e-mail o texto original A Alegoria da Caverna”( O mito da Caverna) dePlatão

    #73985

    Em grego?

    Tem na internet

    Ou uma tradução?

    #73986

    boa tarde, gostaria de receber informaçoes ou um texto sobre a analogia(comparaçao) de matrix com o livro “Republica – Platao” capitulo VII. coleçao os pensadores! preciso urgente, ! se possivel hoje!
    muito obrigado!

    #73987

    Sou estudante de filosofia e estou querendo aprofundar os estudos sobre a caverna de Platão. Gostaria de contar com a gentileza de me enviar uma relação de livros para pesquisar o tema. Não precisa ser diretamente relacionado à Platão. Pode ser, por exemplo, algo sore o sentido de caverna na mitologia grega.
    Desde já agradeço a atenção.

    #73988

    preciso responder as seguintes perguntas sobre a alegoria do mito da caverna :
    1-em que sentido se diz que os prisoneiros da caverna saso semelhantes a nos?
    2-como se ligar a imagem das sombras na parede da caverna á questao da diferenca entre o sensivel e o inteligivel,ao adstrato e ao concreto?
    3-compare o tratamento dado ao prisioneiro liberto que volta á caverna com os inumeros retornos ás cavernas do nosso cotidiano?
    4-como se libertar das cadeias da ilusao e passar da adstraçao á concretude,da inonsciencia á realidade,do senso comun á consciencia critica da alienacao á realidade humana?

    #73989

    olá…
    Sou universitária e estou de licença à maternidade. E meu professor me passou um trabalho sobre a caverna de Platão,mas o bebê não deixa. Gostaria muito que algem me ajudasse,pois tenho que entregar com urgência.
    As questões são:
    1.Que relação existe o mito da caverna com a educação?
    2.Que relação tem com a política?
    3.Qual o sentido ideológicodo mito da caverna?
    4.O que representaa simbologia do sol e qual o sentido ético e moral deste símbolo?
    Se alguém puder me ajudar ficarei muito grata mesmo….valeu

    #73990

    oi galera sou marinheiro de 1º viegem e preciso de uma ajuda mais detalhada c possível
    preciso explicar :
    alienação
    povo
    consiência política
    baseado na obra ” O mito da caverna”
    e comentar a frase:
    ” O pior analfabeto é o analfabeto político ”
    agradeço desde já!!!

    #73991

    Tenho que fazer um trabalho sobre o mito da caverna e queria saber:
    na concepção de Platão, como era possível se chegar a aquisição do conhecimento?
    Qual era a importância do conhecimento para o homem daquela epoca?
    em que consistia a educação dos homens gregos?

    #73992

    Olá Eliane
    Quantos pedidos acumulados nessa página! Virou pop!

    A “aquisição” do conhecimento é possível através da ascese dialética. Somente o método dialético é capaz de desviar os olhos da lama em que se encontra mergulhado e dirigi-lo em direção à contemplação da idéia, por degraus. O método dialético, palavra da mesma raiz de diálogo, consistia no jogo de perguntas e respostas entre mestre e aluno com vistas a um fim, na investigação de uma questão.

    A educação grega era baseada na oralidade, em se decorar os clássicos, Hesíodo e Homero, que passavam os valores e a cultura do povo. Platão milita por um novo tipo de educaçao. A República é também um tratado sobre educação, qual é a melhor maneira de dirigir o espírito do homem, quais as disciplinas necessárias, como a música, a matemática, a ginástica etc.

    Sugiro que você leia o livro Introdução a Platão de Erick Havelok.

    #73993

    Junior

    Você deve ter visto o mito da caverna e percebido que, além do enfoque ontológico, há também o aspecto político.

    Os homens que vivem na caverna podem ser dito alienados, embora esse termo só ganhe força com Marx, nos Manuscritos. O filósofo que empreende a ascese se sente na obrigação política de voltar à vida na polis, na caverna, para procurar orientar seus semelhantes, para libertá-los da caverna. Mas o filósofo é mal recebido, e apedrejado pelos outros, como se vê no final da alegoria.

    A questão toda pode ser vista como a tomada de consciência, a libertação da escravidão, do povo que vive alienado em relação ao produto do seu trabalho. Você pode tentar algo por aí.

    #73994

    Um bom link para se seguir, mas vocês já devem saber
    http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/caverna.htm

    Aqui está a Alegoria, Livro VII, de Platão, para quem ainda não viu.

    Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.

    Glauco – Estou vendo.

    Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que o transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.

    Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.

    Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e dos seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica de fronte?

    Glauco – Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?

    Sócrates – E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?

    Glauco – Sem dúvida.

    Sócrates – Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?

    Glauco – É bem possível.

    Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?

    Glauco – Sim, por Zeus!

    Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados.

    Glauco – Assim terá de ser.

    Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

    Glauco – Muito mais verdadeiras.

    Sócrates – E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?

    Glauco – Com toda a certeza.

    Sócrates – E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?

    Glauco – Não o conseguirá, pelo menos de início.

    Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e a sua luz.

    Glauco – Sem dúvida.

    Sócrates – Por fim, suponho eu, será o Sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal como é.

    Glauco – Necessariamente.

    Sócrates – Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.

    Glauco – É evidente que chegará a essa conclusão.

    Sócrates – Ora, lembrando-se da sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que aí foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?

    Glauco – Sim, com certeza, Sócrates.

    Sócrates – E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples criado de charrua, a serviço de um pobre lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?

    Glauco – Sou da tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.

    Sócrates – Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?

    Glauco – Por certo que sim.

    Sócrates – E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que os seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se a alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?

    Glauco – Sem nenhuma dúvida.

    #73995

    Saudações.

    Gostaria d saber onde posso conseguir a alegoria da caverna na Internet em movimento.

    Obrigado

    Rui Miguel

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