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04/02/2004 às 2:41 #72182Miguel (admin)Mestre
“Não acredito que a ruina cairá sobre nós independente do que fizermos. Acredito sim na ruina que cairá sobre nós se não fizermos nada” R. Reagan
Bom.. bom.. bom..
Até aqui teriamos + ou – o seguinte:
Preliminarmente…
Quanto a vc [melvin] ser antigo por aqui:
Muito boa a sua colocação sobre eficácias em fóruns. Realmente não estudei, mas estou aqui ouvindo. Se vc diz está dito. Acredito[No fundo não importa. Importa eu com eu mesmo. Vc com vc mesmo, e assim vai-se tocando]. Então temos um clone. Uma estrela, em algum lugar no Universo, deve ter explodido, e os seus pedaços estão a cair por aqui. Mas entendeu-se o recado. Tô fora!Fernando:
Não haveria tanta divergência assim entre Alex Haydin e Melvin. As eficácias são fundamentais, mas segundo Alex Haydin não tão simples assim: Com Serra tudo numa boa, “néca”!Então….
FHC foi canastrão e levou Lulalá até o poder. Serra foi ineficiente e perdeu. Lula não têm nível superior. Contratou Duda e venceu. Sem nível superior nada de cargo diretivo. Brasil precisa de tecnologias para resolver problemas no judiciário, segurança, sistema carcerário, ENSINO&EDUCAÇÃO, etc…
Um enunciado segue outro, e mais outro, e mais outro. Algo mais ou menos assim: Leio a Bíblia e a interpreto errado. Leio uma equação e a interpreto errado. Logo de nada vale a Bíblia ou uma equação se a máquina humana pifar. A. Bandeira num filme[não me lembro o nome agora, mas falava sobre a ressureição de cristo] ensina, em meio a uma enorme confusão entre rabinos ortodoxos, algo mais ou menos assim: a bíblia ou talmud não são absolutos, o homem é absoluto. Lógica estaria para meio de prova e não para prova em sí. Lógica que ensina que nível superior{principalmente no Brasil] é solução para cargo diretivo estaria + ou -[sem estressar, é claro!] para prova falseada ou discurso de mefistófeles [sem estressar…]:
Aconselho-te, então, meu muito caro amigo,
A primeiro estudar a Lógica comigo,
Teu espírito estará por fim bem amestrado,
E em botas espanholas muitíssimo ajustado
E assim já poderá deslizar, num momento
Nas estradas suaves de todo pensamento.
Não Andaras indeciso a torto e a direito,
Erradio, a vagar sem o menor proveito.
Aqui te ensinarão, durante muitos dias,
O que de um golpe só comumente fazias,
Qual comer e beber com liberdade, várias
Vezes. Uma! duas! três! quantas necessárias.
Na verdade isso ocorre em fábrica pensante
Como do tecelão na máquina possante,
Onde um só pedal move mil filamentos,
Em que as peçazinhas vibram em movimentos,
Invisíveis os fios deslizam com pujança.
O filósofo sábio investiga e avança,
Demonstra que o mundo está tudo em ordem:
O primeiro era ssim, o segundo também,
Então terceiro e quarto em seguida vêm.
Se o primeiro e segundo em ordem não se viam,
Terceiro e quarto jamais se encontrariam.
Isso louvam estudantes em todos os rincões,
Mas nunca eles se tornem ao menos tecelões.
Quem quer investigar e a Vida desvendar,
O espírito abandona em primeiro lugar,
E exibe nas suas mãos apenas a matéria,
Infelizmente falta aquela coisa etérea.(1)E aí nos deparamos com algo + ou – assim: “Compreender é eficácia para inteligência“. Legal.
Prosseguindo….
Midia estaria para meio de alertar. Midia é esquerda. Professores são esquerda. Jornalistas são esquerda. São todos, portanto, simpatizantes. Vibram com Americanos fotografados, e dão cobertura total, não questionam, apenas apoiam. Como obter eficácias da mídia?
Até aqui interpretamos:
Serra não é/seria solução para os problemas do Brasil. Ensino Superior não é/seria solução para os problemas de Lulalá.
[Até então nunca tinha ouvido falar de Merquior, e outros. Ler Olavo de Carvalho só recentemente, e graças a Pilgrim. Não conheço pessoas que sabem quem é Olavo de Carvalho ou quem foi Merquior. Ao proceder buscas de certos nomes nos deparamos com dificuldades em obter material para leitura. Onde trabalho temos 05 funcionários que são professores de Direito, nenhum conhece Olavo de Carvalho, ou as obras de Roberto Campos, ou Merquior e outros]
________________________________________
“Caso a Nafta não existisse, os EUA iriam invadir o México e isolar áreas enormes na fronteira! Não iria haver aquela cerquinha de lata não! Não haveria mais os “coiotes” não! O México iria ter uma terra de ninguém tal como lá entre as Coréias!” Melvin
Melvin estaria para mensagista fatalista? Temos deterministas e pluraristas. Os participantes marxistas são os clássicos da filosofia determinista. Extremismos racionais implicariam em fatalismos ou inevitabilidades. Fatores podem influenciar mas não determinar. O Brasil para ser eficiente deve ser mudado. Requer esforço muito grande esta mudança.
Abs.
(1)Citado em Física e Filosofia de Werner Heisenberg (Editora Universidade de Brasilia, 1981; pp 103 e 104.)Texto Extraído da Tradução de Sílvio Meira(edição 1976, editora abril).
(Mensagem editada por alex em Fevereiro 04, 2004)
04/02/2004 às 9:54 #72183Miguel (admin)MestreBom que 105 Torre Norte a Alex Haydin voltaram a participar. Eu ando meio ocupado, mas coloco alguma coisa mais tarde. A questão com o Melvin, foi esta. Ele está a fazer um curso de relações internacionais em uma faculdade qualquer, e aí juntou suas apostilas e começou a despejar coisas e mais coisas. Seu professor sendo admirador de Olavo de Carvalho, recomendou-ou que quando debatesse sempre usasse de tautologias e abusasse das citações dos adversários desde que para critica-las. O Alex, mostrou bem a questão que ” um enunciado segue outro e ,mais outro”. Talvez a forma para vencer pelo cansaço. Afinal o Melvin, até curso de debate em internet faz. No começo foi interessante, só para mostrar-se a visão dos cursinhos de relações internacionais/comércio exterior que rolam por aí. Uma coisa meia grosseira, é que sempre quando estimulado a falar sobre o exemplo da Argentina, sempre, mas sempre Melvin apenas diz: ” castelhanada de m….” . Sem bairrismos,mas seria um gaúcho de fronteira? Agora, já vem as colocações mais sérias de Torre Norte e outros. Se bem que entendo que o essencial já foi dito, mas sempre se pode complementar.
04/02/2004 às 11:09 #72184Miguel (admin)MestreEsse é o exempo para a ALCA do Melvin, tirado lá da sua apostila do professor raivoso, que impressionou Melvin:
>> 2. Caso a Nafta não existisse, os EUA iriam
invadir o
México e isolar áreas enormes na fronteira! Não iria haver
aquela cerquinha de lata não! Não haveria mais os “coiotes”
não! O México iria ter uma terra de ninguém tal como lá
entre as Coréias! <<
Segundo ele é ” dá ou desce”!04/02/2004 às 12:33 #72185Miguel (admin)MestreFernando
Quando me referi aos enunciados buscava tocar na questão da inteligência do ser humano. Não se tratava, portanto, de crítica ao estilo de melvin escrever.
Na segunda guerra o heroi foi churchill e não chamberlain. O primiero era um tinguá pé-de-cana, o segundo gozava de credibilidade. Contudo não posso encobrir o fato de que churchill gostava de ler e Lulalá não está para indivíduo que aprecia leitura.
FHC apesar de gozar de credibilidade não fez nada, e com isso fez com que Lula e sua turma chegassem ao poder.
Num país onde ninguém sabe o que é liberalismo. Ninguém lê autores como Olavo de Carvalho, Merquior[até então nunca tinha ouvido], Roberto Campos e outros. Estaria difícil associar nível superior como requisito para cargo diretivo, além disto não acredito em fábrica pensante como solução para os problemas. A solução, acredito, é o homem, que sendo a pessoa certa, poderá tirar proveito da fábrica pensante.
abs.
04/02/2004 às 12:40 #72186Miguel (admin)MestreFernando, 04 de Fevereiro de 2004 – 7:54 am:
I) “ … está a fazer um curso de relações internacionais …”
1. Uma das regras para lidar em fórum é ater-se ao
conteúdo de mensagem dos componentes. Ou seja,
interditar-se comentários não associados aos dizeres, aos
escritos. Com isso há facilidades para manter um nível
conveniente, sem esgaçamentos.
2. Fernando banca inconveniência com “está a fazer …”, e
acresce degrados ao seu rasto no fórum e, imagina-se que
vai piorar à frente.II) “… sendo admirador de …”
1. Dentro de uma linha de pensamento liberal, sem
fundamentalismo ou ortodoxias, inexiste a chance de
“admirador” de quem quer que seja.
2. Evidente que deixar de ler O.Carvalho é estupidez!
Assim está de boa medida! Não faz bem à mente desdenhar
autores que têm acessos, à “inacessíveis” para leitores
comuns.
3. O livro “Lanterna de Popa” de R. Campos merece lidar
em modo de enciclopédia. Idem ao livro “A Natureza do
Processo” de José Merquior e, o site de O. de Carvalho.
E há muitos outros autores. Mas nada a ver
com “admirador”, nada a ver.III) “…um enunciado segue outro e ,mais outro …”
1. Está-se sempre em exercício de raciocínio. Para evitar
perda de consistência nas idéias desenvolvidas, o truque é
colocar a mensagem num máximo de “necessários”.
2. Nunca coloca-se “suficiências”, sempre e somente
“necessários”, mas ocorre que na sucessão de mensagens,
os “necessários” encadeados compõem “suficiências”. Assim
é como desenvolve-se raciocínios consistentes em fórum
internet.
3. O rasto que o mensagista deixa para trás é questão que
merece prioridade em atenções, deve-se manter atenção
permanente. Evidente que sempre ficam sujidades, mas que
sejam coisas de cantos de muro.IV) “…forma para vencer pelo cansaço …”
1. Não interessa nem vencer nem alijar nem cooptar. Só
interessa o desenvolvimento de raciocínio, cognitivo a mil.
2. Evidente que há uns embatedores que queimam a mufa,
caem em laços simples, ficam encurralados. Mas devido
suas desatenções, nunca decorrente de intento de parte
daqui.
3. Considera-se que lidar com esquerda-petista não há o
fator cansaço. Enquanto em exercícios de raciocínio a
esquerda-petista sempre perde o fio-da-meada, de sair à
cata até da própria identidade. Ou então viram a mesa,
o que na internet só a si gera aborrecimentos.V) “…curso de debate em internet faz …”
1. Não é “curso de debate”, é exercícios de raciocínios.
Serve para todos ambientes de convivência. Mas não
“debater”, sim desenvolver raciocínios.
2. A internet – Fóruns e GDs -, facilita incríveis
desenvolvimentos. Para isso tem-se que dispor de regras
para reduzir o tergiversar e, não perder cadernos e, pró crescer
argumentos, ampliar âmbitos, e muito mais.
3. Há regra que propõe dispor paciência-de-Jó em embates,
não sair da arena.VI) “…Argentina, sempre …diz 'castelhanada de …' …”.
1. Essa expressão lê-se pelos mídias do Sudeste!
Ocorre que o Brasil teima em não assumir sua identidade
continental: fazer as coisas certas para si, o resto vem após.
O Brasil se deixou levar no conto do Mercosul, devido as
mentalidades esquerdizantes pós 1985. Quase todos os
partidos políticos atuais estão esquerdizados.
2. O imaginário do Mercosul instalou um óbvio anti-Alca.
Mas Mercosul é laço no pescoço do Brasil! Ocorre que
o esquerdizamento generalizado pós/1985
interpreta o contrário: Mercosul é a chance do Brasil liderar.
Coisa de bando de ignorantes!
Sonharam que os EUA iriam dormir-de-touca, que iriam deixar
rolar uma autonomia continental! Há espírito de
politicalhada no Brasil!
3. Ocorre que os esquerdas deveriam estudar a índole dos
nove países limítrofes ao Brasil; os peruanos e argentinos e
bolivianos e colombianos e chilenos e paraguaios e
bolivianos e equatorianos – “castelhanada” -, não tem
nada a ver com os brasileiros. Pelo contrário, tem tudo a ver
de antagônico!VII) “… gaúcho da fronteira?”
1. Todo brasileiro deveria já – já de já -, se ver como “da
fronteira”. O Brasil está tão uniforme – em qualidades e
defeitos -, que poderia ser encarado tanto como um ponto
como um oceano … de mesmices.
2. Há 8 milhões de quilômetros quadrados a formar uma
“ilha” com brasileiros! Tal “ilha” necessita se enxergar – em alguns
quesitos do Ocidente.(MCH)
04/02/2004 às 13:52 #72187Miguel (admin)MestreAlex Haydin, 04 de Fevereiro de 2004 – 12:41 am:
I) “…estaria para mensagista fatalista? …”
1. Considera-se que todos deste fórum estão ao par da
fronteira EUA-México.
2. Brasileiros estão sendo despachados de volta, foram
pegos como “invasores”. A autoridade n-a anuncia que vai
“anistiar” três milhões de mexicanos “invasores”.
3. Caso a Nafta não tivesse arrefecido a premência dos
mexicanos, atualmente EUA ou estariam a metralhar
massas de “invasores”, ou teriam criado faixa terra-de-
ninguém, ou teriam invadido México para confinar
populações.
4. Dentro o estágio atual do espírito do Ocidente, os EUA
se aplicaram o sacrifício mais barato, e não aterrador. No
caso da Nafta, o ônus está todo com os EUA, está obra em
andamento. Somente com Alca/UA é que os EUA vão
interpretar que está feito a obra completa.
5. Isso daí está pelos mídias do dia-a-dia! De parte daqui
não inventa-se, somente versiona-se.II) “…Acredito sim na ruína que cairá sobre nós se não
fizermos nada …R. Reagan …”
1. Foi com tal mote que os EUA colocaram a URSS no
devido lugar … pó ao vento.
2. Ocorre que a URSS estava como intrometida no globo
terrestre, levava jeito de algo artificioso. Pois o globo já
estava com Ocidente e Oriente. Um terceiro elemento só
estava para atrapalhar a dualidade.
3. Ocorre que a URSS deveria ter derrotado a China para
então bancar o Oriente. Evidente que missão impossível.
Mas a URSS então se voltou anti Ocidente, aí se estrepou.
4. Como está agora está bom demais, ótimo: Ocidente e
Oriente, eis o típico mudar tudo para permanecer tudo
como sempre esteve.III) “…a bíblia ou talmud não são absolutos, o homem é
absoluto …”
1. Está errado isso daí, assim pensa-se aqui.
2. O humano conta no mundo pela razão que amplia suas
percepções. O humano fisiológico é animal. A razão dá o
diferencial que dota o humano de leituras avantajadas.
3. Tanto a Bíblia como o Talmud ou o Alcorão já estiveram
“absolutos”. Cada qual teve o seu período de senhor-do-
pedaço. Nos últimos séculos a Ciência promoveu um
chega-pra-lá, e se assenhorou do-pedaço.
4. Neste ambiente internet de fórum, vale a pena bancar
cientificidades. Valeria a pena outras “… dades”? De parte
daqui isso não contaIV) “…nenhum conhece Olavo de Carvalho, ou as obras de
Roberto Campos, ou Merquior …”.
1. São brasileiros que escreveram/ escrevem, para
brasileiros lerem.
2. O regime militar “chocou um ovo de serpente” pós 1985:
o sistema político esquerdizou pra caramba. Daí que os três
citados foram estigmatizados de “liberais de m. vendilhões
da pátria”.
3. O site de O. de Carvalho:
http://www.olavodecarvalho.org/V) “… Serra não é/seria solução para problemas do Brasil.”
1. Considera-se que Serra disporia de quadros mais
competentes para “ler” o Brasil – muito mais adiantados -,
só isso: quadros de profissionais. Mas que fariam uma
diferença de 180 graus relativo ao existente/2004.VI) “… Ensino Superior não é/seria solução para os
problemas …”
1. Ensino Superior está burocratizado ou seja, emperrado.
Com USP/ Unicamp ou dedos-da-mão “não faz-se verão”.
Considera-se – bate-se na mesma tecla -, considera-se que
somente após o Brasil entrar de-cabeça na Alca é que os
rumos das pesquisas universitárias tomarão jeito. Pois aí
sim se estabelecerá o espírito de competição indispensável.
(MCH, 04/02/2004)04/02/2004 às 14:01 #72188Miguel (admin)Mestre>>3. Ocorre que os esquerdas deveriam estudar a índole dos
nove países limítrofes ao Brasil; os peruanos e argentinos e
bolivianos e colombianos e chilenos e paraguaios e
bolivianos e equatorianos – “castelhanada” -, não tem
nada a ver com os brasileiros. Pelo contrário, tem tudo a ver
de antagônico! <<
Que antagonismo tão grande é esse? Já sei, para vc só interessa o wasp norte-americano. Para estes queres te submeter.Já decidestes que os Eua, resumem o ocidente,e pronto. A tua negociação de Alca, quem diz que vai seguir um ritmo civilizado, que os gringos, vão pensar no teu desenvolvimento. Se eles(os eua) estão em competição com bloco europeu, claro que só interessam acordos, aqui, na Alca, onde eles podem dominar. Se fizerem muitas concessões perdem a força do Império.Não ficou ainda claro, que um acordo com India, Africa do sul e mesmo o que tu chamas de castelhanda de m…!, não possa ser efetivado. Coisa mais preconceituosa o cucaracha que se olha no espelho e se vê….branco,anglo saxão, puritano.04/02/2004 às 14:42 #72189Miguel (admin)MestreAlex Haydin, 04 de Fevereiro de 2004 – 10:33 am:
I) “ … além disto não acredito em fábrica pensante como
solução para os problemas …”
1. Na atualidade há diversidade em meios para externar um
trabalho intelectual, inclusive o ambiente internet, com “n”
formatos distintos.
2. A “fábrica pensante” já existe na forma de livros – desde
dicionários até poesia -, mídias, filmes, músicas, quadros,
teatros. Tudo isso já existe e está como fruto de incontáveis
máquinas pensantes. Que haja uma infinitude de “fábricas”
mas que externem, o que importa é que haja o externar.
3. Evidente que haver o externar e o correspondente
receptar. Roberto Campo escreveu “Lanterna de Popa”, um
livrão que deve ser acessado na forma de enciclopédia, pois
em cada página consta um relato pró mais idéias na mente
do indivíduo pensante. Olavo de Carvalho escreve no O
Globo e disponibiliza seus textos num site. Ler não faz mal
à saúde! Ler e dar credibilidade faz parte do truque mínimo
para proveitos pessoais.
4. Ocorre que o regime militar abrigou o ovo de serpente na
forma de espírito esquerdizante generalizado. Os indivíduos
que foram perseguidos, asilados, cerceados, estão por aí a
dar a pintar&bordar na política partidária nacional. Uma
serpente das brabas! Tomou conta do babado!II) “ … A solução, acredito, é o homem, que sendo a pessoa
certa, poderá tirar proveito da fábrica pensante …”
1. O Mercosul é uma insanidade, somente em mentes
intoxicadas – indivíduos que levaram choque e ficaram no
pau-de-arara -, é que poderiam colocar o Brasil em tal
arapuca!
2. Há uma estorieta que os velhotes do futebol gostam de
narrar assim: “Garrincha, o jogador que deslumbrou uma
geração lá atrás com jogadas malandras, no tempo que
antecedia entrar em campo ouvia a preleção do treinador, a
insistir sobre fazer-assim fazer-assado patatí patatá.
Terminada a arenga, o jogador falou: O senhor combinou
isso daí com o time adversário?”
3. Algo similar se faz necessário colocar ao quadro político
brasileiros pós/1985 que engendrou o Mercosul: “Vocês
combinaram isso daí com os EUA?”. Pois só abobados para
acreditarem que os EUA iriam permitir uma autonomia no
continente ao sul, um flanco aberto fora de controle!
4. O quadro político da nação é uma “fábrica pensante”,
mas enquanto a pensar deve contextualizar pelo máximo,
não deixar folga pra Lei de Murphy: “Se algo pode dar
errado, nalgum momento dará!”.
(MCH, 04/02/2004)04/02/2004 às 14:45 #72190Miguel (admin)MestreSao tantas coisas estranhas que nem sei bem por onde começar, quem sabe por isso estivesse quieto. Talvez nunca tenha atentado muito para o risco de Olavo de Carvalho ser estímulo para surguimento de pensamento de índole neofacista entre nós….
Sabendo dos riscos embutidos nas adjetivações, e em especial nessa com conotação forte que quase sempre é levada para o pessoal, vou colar aqui o primeiro parágrafo do dicionário de politica do Norberto Bobbio: Facismo: El f. es un sistema político que trata de llevar a cabo un encuadramiento unitario de una sociedad en crisis dentro de una dimensión dinámica y trágica promoviendo la movilización de masas por medio de la identificación de las reivindicaciones sociales con las reivindicaciones nacionales. É dentro deste contexto, portanto, que vejo como problema identificar a nação americana com a realização ou o único caminho para chegar a um estado de
situação de melhoria economica-social-filosofica-humanitaria-pratica-… a nível global.Creio que nao há risco de eu ser rotulado de comunista ou anti-liberal, portanto nao vou gastar tempo com isto. Tampouco há risco, acho, de eu ser taxado de preconceito anti-americano, mais de uma vez falei contra o preconceito de atacar alguns ideais somente pelo fato de estarem defendidos pelos USA. Contudo, pensava ser algo evidente que nenhum estado de harmonia e motivação para a construção da justiça haveria sem um certo tipo de equilibrio de forças. É uma máxima conhecida que poder corrompe, e outra que depois da chegada ao topo da montanha só resta a descida, se os EUA venceram, eles que aguardem. Assustei-me com a citação abaixo:
Ocorre que a URSS estava como intrometida no globo terrestre, levava jeito de algo artificioso. Pois o globo já estava com Ocidente e Oriente. Um terceiro elemento só estava para atrapalhar a dualidade.
Negar o lugar de outros é marca de totalitarismo dos mais graves. Das referencias preconceituosas aos “castelhanos” nem vou falar para nao acabar passando de suspeita de neofacismo para de neonazismo.
Eu que tenho defendido a democracia como melhor caminho para a construçao de alguma coisa boa ainda me assusto com estas coisas. Nao perdi, contudo, a esperança. Defendo o direito ás ideias diferentes, mas nao preciso concordar com elas.
Um abraço.
04/02/2004 às 16:12 #72191Miguel (admin)MestreSenhores,
Melvin, as vezes posta cada texto….
cuidado seu professor pode não gostar, vc está deixando um rastro…
Um conselho, se a sua Faculdade não for do tipo “chinfin” ou “pagou passou” provavelmente irá oferecer uma disciplina chamada Antropologia, sugiro que se matricule, poderá te ajudar a observar outras sociedades com outros olhos além destes ocidentalizado.Quanto ao debate, parece que emperrou na superfície.
Vejamos:
“V) “… livre circulação dos produtos n-a por estas bandas
provocaria uma quebradeira nas pequenas e médias …”
1. Evidente que 105TN está a se fazer de abobado, né?
Tal hipótese acima só coisa de abobado!
2. Ninguém na Alca assumirá compromissos de dar-se tiro
no pé! O Brasil quer a Alca para desenvolver-se. Somente
com Alca haverá desenvolvimento. Isso deve estar como
premissa. Evidente que desenvolvimento em duas décadas.
Isto está na premissa. E negociar com vistas para várias
administrações federais. Colocar na premissa. “(Melvin)Qunado fiz este questionamento é porque realmente estou interessado na resposta, dentre aqueles que são contrários a Alca este é um dos fortes arguments, logo, como vc é um liberal a favor do acordo, poderia responder, não pense que isto é “armar laçõs” como vc diz por aí.
Até breve…
04/02/2004 às 18:30 #72192Miguel (admin)MestrePilgrim, 04 de Fevereiro de 2004 – 12:45 pm:
I) “…Defendo o direito às idéias diferentes, mas não preciso
concordar com elas …”.
1. Um quadro visto daqui. O Brasil é um país de dimensões
continentais; daí que o brasileiro já deveria (deveria!), há
horas (muito tempo!), a considerar que o Brasil continental
está ligado à outra área do continente: continental de idioma
português e outra do continente de idioma espanhol.
Para memorizar, um continente de dois complementos:
a) área continental, do continente (Brasil)
b) outra área, do continente (nove países).
Isso está um argumento pra brandir nos embates!
2. O Mercosul surgiu no pensar dentre aqueles que assumiram o
poder federal após o Diretas Já. Não foi nem nas cabeças dos
militares nem foi cogitação de movimentos populacional.
Ou seja o Mercosul é uma invenção-criação do espírito
esquerdizante que aflorou e tomou conta e prevalece na
nação.
3. Qual a característica básica da esquerda, em qualquer
parte do planeta? Considera-se que está numa
arraigada inconsistência quanto aos seus enunciados e
propositados e efetivados. Ou seja, a esquerda nunca
consegue sair da superfície, só consegue permanecer a
boiar, figura-se com as sujidades em todos os rios urbanos
brasileiros. A esquerda permanece empírica pois não
aprofunda coisa alguma, em momento algum, o tempo
todo! Isso está um argumento pra sarrafear nos confrontos!II) Eis um desfecho que presume-se inevitável.
O Mercosul é coisa da esquerda?
É daí que não serve, está condenado!
Motivo?
Esquerda não vai no cerne das coisas, fica no entorno!
Causa de quê?
Temor de esgarçar suas primárias aplicações!
Primárias aplicações?
Necessitam assumir algumas vistas obliteradas!
Pra quê?
Para evitar o trabalho duro!
Quiquéissu?
Se trata de agir pelos preceitos assumidos, porém sem imacular
as liberdades de até então!
Mas a esquerda quer privar de liberdades?
Não de todo, necessitam adiá-las, colocá-las em suspenso!
E daí, qual o problema do momentâneo?
Ocorre que a esquerda depois esquece onde as guardou!
Não as restabelece?
Pior de não achar, nem mais as procura …bye-bye pr’elas!III) Com isso daí está-se a corroborar com Pilgrim
“defendo direito, não preciso concordar …”,
só que acrescenta-se
“… e impedir que afanem os direitos!”
(MCH, 4/02/2004)04/02/2004 às 19:21 #72193Miguel (admin)MestrePilgrim, 04 de Fevereiro de 2004 – 12:45 pm:
I) “… Bobbio: Facismo: … llevar a cabo un encuadramiento
unitario de una sociedad en crisis … movilización de masas
… reivindicaciones sociales con las reivindicaciones
nacionales …”
1. Sem querer esculachar … Bobbio já era!
2 Considerar o que segue. Com o novo quadro que a UE
instalou no Ocidente – processo de confederalizar entre
estados nações -, um monte de “ismos” foram pra lixeira.
2. Interpreta-se aqui, que o liberalismo que contrapunha aos
outros “ismos” também ficou pra trás. Mas perduram os
dois fundamentos do liberalismo: liberdade e
independência. Provável que surja uma nova expressão
mais ou menos “confederalismo” para interpretar o
processo de confederalização no planeta.
3. Os estados nações aglutinam num desenvolvimento
confederativo, seguem pelas décadas num crescendo de
ajustamentos por aproximações até chegar ao Estado
Confederado.
4. Eis então que haveria os dedos de uma mão, em Estados
Confederados lá pelo século XXII: UE, UA, TudoChina,
Islâmicos, África.
5. Nada disso consta em livros ainda! Mas em ensaios sim!II) Antes de continuar dar uma olhada:
http://www.udc.es/dep/lx/cac/galport/index.htm
http://www.rosariotrad.com.ar/portugues/datos.htmlIII) “…referencias preconceituosas aos “castelhanos” nem
vou falar …”
1. Na época do Brasil em tratativas com Argentina para
compor o Mercosul, quando Argentina anuncia que vai
operar em regime “um peso um dólar, para todo o sempre”,
as autoridades brasileiras deveriam ter pego o boné e picado
a mula! Além de deixar um bilhete pro castelhano: “Prefiro
acreditar na mula-sem-cabeça!”.
2. Caso o leitor for dar uma olhada no retrospecto argentino
após a Segunda Guerra, vai ficar de olhos esbugalhados
devido ao espírito do inconstante que impera naquele país e
seu povo.
3. A seguir coloca-se alguns dizeres de Jorge Luís Borges,
“O Dicionário de Borges”, ed. Bertrand Brasil, 1986:
– O argentino costuma carecer de consciência moral, mas
não de intelectual: passar por imoral importa-lhe menos do
que passar por tolo.
– Dizer “argentino” é uma abstração, teríamos de saber se
é provinciano, se é portenho, reside em qual bairro
de Buenos Aires, a que classe social pertence,
que educação recebeu, …
– Os argentinos sentem uma admiração ridícula pelas coisas
que os outros lançam em moda.
– Um dos maiores defeitos argentinos é a hipocrisia: não
importa que coisas aconteçam, importante é não se saber.
– O vício mais incorrigível dos argentinos é o nacionalismo,
a mania dos primatas
– Nós, argentinos, não só somos venais, mas admiramos a
venalidade
– Para argentino a amizade é paixão, e a polícia, uma máfia.
– O argentino, individualmente, não é inferior a ninguém,
contudo, coletivamente, é como se não existisse.
– Nós, argentinos, fomos do francês para o inglês e do
inglês para a ignorância.
– País feito exclusivamente por vivos, que possibilitaram
deste modo que se chegasse inevitavelmente à ruína.
– Que particularidade há em ser argentino? É alguém
artificial em país bem infeliz, sem falar na falta de ética
– Sucederam coisas terríveis aqui, e ninguém tem a
coragem de assumi-las (1982).
– O nosso problema com o dinheiro é atroz, de brutal
incompetência … nosso dinheiro somente se valoriza
artificialmente. Nós temos a mania de em todos os lugares
cobrar em dólares, como se fossemos um país de duas
moedas. Nossos pesos só interessam a colecionadores de
moedas mortas. (1978)
(MCH, 04/02/2004)04/02/2004 às 19:48 #72194Miguel (admin)MestreFernando, 04 de Fevereiro de 2004 – 12:01 pm:
I) “… Que antagonismo tão grande é esse? …”
1. Nada a ver com “antagonismo”, sim evitar caradurismo!
Individualmente até dá de “aceitar pra genro”.
Caso assumir “sou argentino”, rápido, de costas pra parede!II) “… Eua, resumem o ocidente …”
1. Nada disso! A UE é que interpreta o “vetor” do Ocidente.III) “… eua estão em competição com bloco europeu …”
1. Competição há em todos ambientes, até dentro de casa!
A competição entre UE e EUA em quesitos, não interfere
nas convergências pró Ocidente!IV) “… Se fizerem muitas concessões perdem a força do
Império …”
1. O “império” dos EUA ainda nem começou, será lá no
espaço sideral, lá sim deterá suas colônias; para haver
império deve haver ocupação e colonização.V) “… castelhanda de m …”
1. O tal de “m.” está coisa elogiável. Ver noutra mensagem
o que o escritor argentino Borges pensa a respeito de seu
povo. Sai de baixo!VI) “… cucaracha que se olha no espelho e se vê …
branco,anglo saxão, puritano”.
1. Impossível isso daí conosco brasileiros. Dar uma
chegadinha no litoral, num dia de sol-sal-milho-ceva!
Dá de tudo ô meu! A maior miscigenação de tipos por
metro quadrado, no planeta!
(MCH)04/02/2004 às 20:18 #72195Miguel (admin)Mestre105 Torre Norte, 04 de Fevereiro de 2004 – 2:12 pm:
I) “ … livre circulação dos produtos n-a por estas bandas
provocaria uma quebradeira nas pequenas e médias …”
1. Quadro de argumentos:
– os EUA necessitam passar da Alca para UA
– isso está compromisso dos EUA perante UE
– UE&UA comporão Ocidente para confrontar TudoChina
2. Mais argumentos referente Hemisfério Sul:
– deverá baixar para níveis toleráveis:
— criminalidade
— venalidade
— impunidade
– deverá crescer em performances:
— ensino
— burocracia
— serviços coletivos
– deverá haver um suprimir de:
— população desassistida
— desarrumação urbana
— insegurança
3. Ainda com argumentos:
– muitos sistemas fabris inteiros, já substituídos nos EUA
serão transferidos para HS, para produzir.
– oportunizarão atividades ainda até desconhecidas.II) Considera-se que aos EUA não interessa o livre circular
de mercadorias, interessa sim transferir sistemas que lá não
servem mais, para HS servem sim muito bem!
Há uma infinitude em produções que lá nos EUA não
compensam mais, mas que colocadas a operar nos países do
HS até interditarão os produtos orientais.
(MCH)04/02/2004 às 21:51 #72196Miguel (admin)MestreI) A seguir argumenta-se que o brasileiro bancou uma
basbaquice com Mercosul, e por rebote dana-se com Alca.
1. FSP, 04/02/2004, CLÓVIS ROSSI … “Está instalada a
discórdia entre o governo e empresários em torno da Alca e,
também entre empresários de diferentes áreas … ‘a proposta
não agrada ao setor privado … proposta não deve gerar
comércio … Para o setor de serviços, esta está sendo
a melhor rodada de todas’ … Tudo somado, o que se tem é
uma clara demonstração de que a sociedade brasileira não
conseguiu até agora, depois de dez anos de negociação, ter
clareza sobre o custo/benefício da Alca. Há visões setoriais
e até sub-setoriais, mas falta um consenso sobre o que o
país, em conjunto, perde ou ganha.”
2. Brasil esteve aplicadíssimo num onanismo com o tal de
Mercosul, coisa fantasiosa oportunizada pelo hegemônico
espírito esquerdista que prevaleceu nacionalmente pós 1988.
3. FHC canastrão (mau ator), não trabalhou para travar o
processo de deteriorar o espírito nacional. Se recolheu a um
hermetismo, solidarismo consigo, de só ficar a observar,
pegara nojos das gentes!
4. FHC candidamente (canastrão de m.!) engoliu pílula
dourada do mui-amigo Menem:
“… em 1991 novamente surge o ‘deme dos’ durou dez anos
e meio. Por lei (por lei!), o peso transforma-se numa
espécie de ‘irmão’ do dólar, e permite que argentinos
gastem desenfreadamente no Brasil, lugar onde os
argentinos exercem o ‘deme dos’ à vontade … invadem
praias e cidades brasileiras …”
5. Eis então que surgiu num dia … “Quarta-feira, 13 de
Março de 2002 … Ontem, o dólar fechou a jornada em 2,50
pesos. Desta forma, o real vale mais que o peso.”II) A Argentina – mui amiga! -, foi pro ralo. Todo mundo
sabia que isso iria acontecer, a bola de cristal só não dava a
data! Eis então que compromissos cavalheirescos de FHC o
Escrupuloso, só serviu mesmo pra “carcar” fundo no
fundilho do cidadão brasileiro, lá pelos finais de 1998.III) Como é possível que FHC o Enojado, não chegou a
cogitar que os EUA nunca iriam permitir uma autonomia a
algum país no planeta Terra, da equiparidade ‘ad eternum’
diante sua moeda? FHC deveria sim é ter pego nojo de si
próprio, da sua pessoa&mente&coração!IV) Mas ledo engano considerar que FHC fez maldades só
enquanto pachorrentava. Saiu do cargo e deixou um rasto
de minas armadas com imprecisos, pois agora o povo
brasileiro está piorado, envoltos em insensatez crescente
referente à Alca, em jeito de cego perdido no meio de tiroteio.
(MCH) -
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