Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › Você acha que existe um Deus? › O Deus do PARADOXO
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08/12/2011 às 15:21 #88584SuzanaMembro
Só queria lhe dizer, fazendo coro a algo que li o Monstrinho lhe dizer em outra ocasião, que eu nunca entendo muito bem o que você escreve. Poderia me esclarecer o que seriam os tais 'relatórios de vivências"?
Monstrinho não usou estes termos. Ele disse que sou pinel e doida, o que deixa claro que a verdade passou longe... risos!Você falou em "consciência das pedras"?! Que eu saiba pedra não tem consciência!Quanto ao "relatório de vivências" , existem valores que se aplicam apenas às Leis do Espírito e não têm utilidade alguma para a ciência. Posso tentar explicar quando consegui traduzir o meu discernimento tá bom?Abraços! ;)
08/12/2011 às 23:09 #88585Claudio L.MembroBrunoPi, um topico de simbolos seria bem interessante. Ia acabar virando um topico grego, realmente. =)Concordo, Suzana.Existem esses valores, sim. Por exemplo o conhecimento. A verdade. Como por exemplo a verdade de que as pedras tem consciencia.Isso não importaria a ciência, pois a ciencia só cosideraria a consciencia das pedras verdadeira, se as pedras resolvessem cálculos matemáticos ou corressem atrás de ossos, o que não me parece o caso.O que se passa, ao meu ver, é que a consciencia é simultanea a vida. E você vai me dizer que pedras não são vida. Seria como tirar um fio de cabelo seu e dizer que aquele fio não é vida. No entanto o fio contem seu DNA. Ou arrancar a folha de uma árvore e dizer que tal folha não tem vida.Aparentemente a pedra não tem vida, mas não seriam as pedras o equivalente as unhas de um ser vivo maior, no caso, a terra? Tudo bem, você está achando que sou doido, e nesse ponto concordamos. Mas veja, a terra é um planeta quente. De centro quente, que produz seu prórpio calor. Nesse caso me parece idêntico a qualquer forma de vida. A terra se movimenta, tem magnetismo próprio, a terra se transforma... Não é absurdo dizer que a terra é O ser vivo, no caso do nosso planeta... Entretanto a vida na terra é alimentada pela luz do sol. Sem ela, a terra morre. Então poderiamos dizer que a terra tem um coração e um espirito que lhe cobre de vida. A vida é a vontade de existir. A consciencia é a Vontade de vida. As pedras, sendo parte da terra, são manifestações da vontade de existir. E se transformam, se movem... A pedra não resiste a força do rio, ela se transforma, e se ajeita no melhor canto, para conter o rio, a pedra faz o seu trabalho... São seria conter o rio a razão de devir de algumas pedras? A vida é uma só, Suzana. Uma única vida que partilha diversas faces. Cada ser é uma face da vida unica. Eu e você somos o mesmo ser. Basta olhar de cima. Basta ver um jardim, com suas várias vidas e ainda assim sendo um jardim.O Homem é o guardião da terra, nesses dias. Mas a consciencia do Homem sempre esteve aqui e ela está em tudo. Porque a consciência (a consciência real) do homem é a consciência Dele. Não somos a várias árvores que convivem num mesmo jardim. Somos nós todos o jardim, frutos da mesma árvore, portanto, filhos do mesmo pai, iguais uns aos outros. E por ser a unica "espécie" (detesto essa palavra) com vontade individual (detesto essa também) somos a semelhança dele. Somos unicos, mas não significa que somos o todo, mas fazemos parte disso.Sei que parece um cliche, uma visão comum, etc... Mas é importante vivenciar isso. A ciência não explica porque classifica, separa as partes do todo. Da mesma forma que um fio de cabelo é só um fio de cabelo. Um homem é só um homem. Uma pedra é só uma pedra. O sol é um milhão de vezes maior que a terra, pode então o homem entender seu tamanho diante da Estrela? Pode o homem ser o felizardo de viver no paraíso da luz, pois a luz basta ao grande Homem. Mas ao pequeno homem a luz é apenas um efeito da fisica. Ao homem basta a luz e conhecimento da causalidade. Mas poucos percebem isso, porque estão olhando as sombras. Para esses, as pedras são apenas sólidos onde suas sombras são projetadas. Para os que olham a luz, as pedras são o material sagrado, a pele que reveste a terra, que a renova, e que assim manifesta a Vontade suprema do Existir.Bom, é assim, com essa certeza, que vejo a consciencia das pedras e de tudo que é banhado pela luz e que existe na terra. Abra agora no google a foto de um vulcão e me diga se ali não há vontade e manifestaçào do existir. No entanto, para alguns, são apenas larvas, pedras derretidas no centro da terra, e bla, bla, bla.... Eles que tanto sabem sobre esses componentes da tabela periodica ainda se encantam quando ao pé do vulcão, quando adormecido, é onde estão as melhores condições para a formação da vida. Adoro a ciencia...Bjo!P.S - Desculpe a digitação precária, mas estou numa lan house no Egito e tenho que ser rápido... hauahu... brincadeira to em casa mesmo, bebendo uma coca-cola olhando umas fotos de uns corais... hauhauah....
11/12/2011 às 20:28 #88575MonstrinhoMembroOlá! :D Li os novos posts do tópico! ;) Todos!Em primeiro lugar, apóio a abertura do tópico sobre Símbolos, a fim de facilitar a exposição e compreensão de muitos conceitos/idéias. Brunopi, o cara que te puxa o tapete é uma ilusão, pelo menos se se considerar, e melhor que isso, acreditar que ele é o sujeito real desta ação - "puxar o tapete". Mas, se considerarmos a ação em si, ela só pode ser uma ação de Deus, de outro modo, suporia que aquele que "puxa o tapete" - e supondo que o que cai se prejudica irremediavelmente (ex: suicídio, homicídio, etc) - seria dotado de livre-arbítrio que lhe dotaria de poderes especiais, no caso, por livre-escolha, decidir entre prejudicar este, e beneficiar aquele; amar isto, e odiar aquilo.Logo, todas as ações são ações de Deus e é nesse sentido que o "puxador de tapetes", não é senão uma máscara de Deus.Acácia/Suzana/Única Virtual, acho que o brunopi foi bastante feliz ao dizer que (vou reproduzir com as minhas palavras) todos os seres, animados ou inanimados, refletem a auto-consciência universal, dentro dos seus limites e estágios "evolutivos".E, o Cláudio tentou esclarecer essa questão no exemplo das pedras, que, ainda que não sejam vivas, podem ser consideradas como unhas da Terra... (Gostei do exemplo, Cláudio). Abçs
12/12/2011 às 13:11 #88586SuzanaMembroAcácia/Suzana/Única Virtual, acho que o brunopi foi bastante feliz ao dizer que (vou reproduzir com as minhas palavras) todos os seres, animados ou inanimados, refletem a auto-consciência universal, dentro dos seus limites e estágios “evolutivos”.
Na impossibilidade ou na falta de vontade de usar máscara... ???Concordo com brunopi. Deus é o Tudo no Todo ou o Todo em Tudo... sei lá mais de nada, já disse! vocês têm razão.Beijos , smack, A Deus! ;)
13/12/2011 às 0:42 #88587MonstrinhoMembro;DAcácia/Suzana/Única Virtual, Holística ;D
;)[...] vontade de usar máscara... ;)
"Allan Kardec" 738- a Mas nesses flagelos o homem de bem morre como o perverso; isso é justo?– Durante a vida, o homem sujeita tudo ao seu corpo; mas, após a morte, pensa de outro modo e, como já dissemos :o, a vida do corpo é pouca coisa; um século de vosso mundo é um relâmpago na eternidade. Portanto, os sofrimentos que sentis por alguns meses ou alguns dias não são nada, são um ensinamento para vós e servirão no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, compõem o mundo real. (Veja a questão 85.) :o Esses são filhos de Deus e objeto de toda a sua solicitude; os corpos são apenas trajes (disfarces ou máscaras em outras traduções *) sob os quais aparecem no mundo :o. Nas grandes calamidades que destroem os homens, é como se um exército tivesse durante a guerra seus trajes estragados ou perdidos. O general tem mais cuidado com seus soldados do que com as roupas que usam.* Nota minha. Na minha tradução, de livro de bolso, está como DisfarcesAbçs,
13/12/2011 às 1:00 #88588MonstrinhoMembroMonstrinho, o SE7MUS me parece uma pessoa rara e sincera. Às vezes me pergunto em que passo ele está... E me pergunto agora se este tópico não está migrando para outra coisa, uma vez que não apareceu mais ninguém que sustente a tal paradoxalidade de Deus (entre os tantos meninos de 15 anos fãs da NWOBHM que se dão ao trabalho de verificar as impressionantes incoerências da Bíblia).
O que vem a ser a "paraxodalidade de Deus"? Não li o tópico inteiro, mas do que eu li, não me lembro ter visto posts e "res-posts" discutindo exaustivamente essa questão...
13/12/2011 às 2:25 #88589SuzanaMembro“Allan Kardec” 738- a Mas nesses flagelos o homem de bem morre como o perverso; isso é justo?– Durante a vida, o homem sujeita tudo ao seu corpo; mas, após a morte, pensa de outro modo e, como já dissemos , a vida do corpo é pouca coisa; um século de vosso mundo é um relâmpago na eternidade. Portanto, os sofrimentos que sentis por alguns meses ou alguns dias não são nada, são um ensinamento para vós e servirão no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, compõem o mundo real. (Veja a questão 85.) Esses são filhos de Deus e objeto de toda a sua solicitude; os corpos são apenas trajes (disfarces ou máscaras em outras traduções *) sob os quais aparecem no mundo . Nas grandes calamidades que destroem os homens, é como se um exército tivesse durante a guerra seus trajes estragados ou perdidos. O general tem mais cuidado com seus soldados do que com as roupas que usam.
Mas, se considerarmos a ação em si, ela só pode ser uma ação de Deus, de outro modo, suporia que aquele que "puxa o tapete" - e supondo que o que cai se prejudica irremediavelmente (ex: suicídio, homicídio, etc) - seria dotado de livre-arbítrio que lhe dotaria de poderes especiais, no caso, por livre-escolha, decidir entre prejudicar este, e beneficiar aquele; amar isto, e odiar aquilo.Logo, todas as ações são ações de Deus e é nesse sentido que o "puxador de tapetes", não é senão uma máscara de Deus.
Uma séria questão que se costuma derivar do estudo do Advaita Vedanta é essa compreensão de que somos Deus sob infinitas máscaras. Acho um pouco perigoso pensar assim. O cara que me puxa o tapete não é Deus. Como poderia ser? O cara que me puxa o tapete é uma mera sombra, irreal, transitória, uma bolha de sabão ao vento. Ele não é o toco da árvore, e sim o fantasma, a jovem, o policial. Entende? É uma irrealidade... em certo sentido. Outra coisa que me chama a atenção é a compreensão de Maya como ilusão. Não entendo dessa forma. Etimologicamente, o termo Maya deriva da raiz sânscrita matr, relativa à medida. Um exemplo: pegamos uma fita métrica e marcamos no chão um espaço equivalente a dois metros quadrados. O que fizemos foi medir – “dividimos” o espaço por meio de uma convenção. De modo semelhante agimos quando dizemos que isso em nosso braço é um cotovelo, quando avaliamos que o céu está em cima e o chão embaixo, ou quando consideramos que uma abóbora pertence ao reino vegetal. São convenções, classificações, estruturas mentais. A raiz matr está na origem dos termos mãe (materno, maternal...), matriz (matrix...), matéria (material, aquilo de que algo é feito...). Se você observar todas essas “coisas” que lhe cercam e que lhe chegam por meio dos sentidos, e não der a elas uma atenção objetiva, você não perceberá casas, pessoas, abóboras, cheiros, buracos, etc. Diz o Tao Te Ching: “o nomear é a mãe das dez mil coisas”. Se não há divisão, resta apenas Um.
Está escrito que ao homem é permitido que morra uma única vez.Não somos Deus sob infinitas máscaras posto que as infinitas máscaras bem podem ser somente os múltiplos egos do homem mas, podemos ser talvez uma das múltiplas faces visíveis da presença invisível de Deus.E Monstrinho, páre de zoar. Neste fórum sou Suzana. Acácia virou memória. Única Virtual é meu e-mail e Holística foi uma máscara que você deletou do fórum máscaras de deus. :P
13/12/2011 às 3:05 #88590MonstrinhoMembro1- Está escrito que ao homem é permitido que morra uma única vez.2- Não somos Deus sob infinitas máscaras posto que as infinitas máscaras bem podem ser somente os múltiplos egos do homem mas, podemos ser talvez uma das múltiplas faces visíveis da presença invisível de Deus.3- E Monstrinho, páre de zoar. Neste fórum sou Suzana. Acácia virou memória. Única Virtual é meu e-mail e Holística foi uma máscara que você deletou do fórum máscaras de deus. :P
1- Sim, linda. Ele morre uma única vez. Mas essa é a morte do ego. Quando há a morte do ego, já não há máscaras, não há fetiches e nem representações e o Ser, não cria mais identidades voláteis, que estão no domínio do impermanente: ele se defronta cara a cara com a verdade. É nesse sentido que só se morre uma vez. 2- O que eu entendo por "máscaras de Deus" são modos de manifestação da Realidade Única na multiplicidade e na variedade. E nós, limitados pelo cinco sentidos e pela razão, percebemos apenas aspectos ínfimos dessas manifestações, os acreditamos reais.3- ;D Você é uma garota suicida. Lá no tópico do Ajce1962, A Poesia como meditação, vc matou a Suzana. Depois, nesse mesmo ou em outro tópico, matou a Acácia :o Vai entender... ::)Bjuxxxx :-*
13/12/2011 às 3:15 #88591MonstrinhoMembroEstá escrito que ao homem é permitido que morra uma única vez.
;D
"voltei pra dizer agora, o oposto do que eu disse anteseu prefiro ser esta metamorfose ambulante".Ainda bem que podemos modificar certos escritos! Meu erro é querer mesclar o lado imortal da vida com o lado universal comum a todos os mortais!Ponho aqui fim também em Suzana :bomb_mini: (*)Que haja Luz no site pois a escuridão está visivelmente reinante!
(*) E pelo gênero de morte, ela é uma fundamentalista islâmica ;DA nossa querida Fênix do Fórum :-* :)
13/12/2011 às 3:56 #88592SuzanaMembroVou explicar minha infantilidade passada.Meu mundo era totalmente bíblico. Para mim , Deus havia criado o mundo em 7 dias e feito o homem do barro, ...Quando conheci o mundo sob outro ângulo , surtei! Acácia representa bem esta minha transição, por isso não posso tê-la como domínio e sim, como memória pois meu sangue estava nela. Mas com Suzana é diferente. A fonte que sou eu, já está um pouco solidificada com o conhecimento das diversas aparências que o mundo pode ter, ainda que Graças a Deus e com Jesus, não perdi a minha fé. Foi o que me livrou da morte.Assim sendo, Acácia foi uma saga mas em Suzana, busco me situar neste novo mundo. Mas em termos de conhecimento , estou realmente sobrando no fórum. Não sei nada sobre as tantas religiões e filosofias orientais. Mas, lendo a Bíblia, não vejo como compactuar com o espiritismo e o islamismo mas isto não é radicalismo (fundamentalismo) e sim, meu entendimento da Palavra de Deus.Mas me afeiçoei ao mundo de Platão. Ao mundo que para mim representa a razão, o ser racional. Para mim, a razão é algo que Deus nos concede e que o homem deveria lutar para não perdê-la. Às vezes atrapalha a fé mas dá pra conciliar.Agora estou realmente na realidade, ainda que atrasada...Beijos, tchal. Não ponho fim em mais ninguém salvo, na minha infantilidade.A Deus!
13/12/2011 às 21:09 #88593brunopiMembroMonstrinho, gostaria de esclarecer meu ponto de vista sobre esse tema das ‘máscaras de Deus’. Antes disso, no entanto, para me situar melhor preciso saber o que você entende por ‘Deus’. Você sabe, ‘Deus’ não é mais que uma palavra da língua portuguesa, com inúmeras variações em diversos idiomas. Quando você escreve ‘Deus’, a que se refere? À Causa Primeira? Ao Logos? Ao Tao? A Jeová? Aos Heloim? A Brahma? A Brahman? A Parabrahman? Ao silêncio? À Anima Mundi? Você afirma que se considerarmos a ação em si, ela só pode ser a ação de Deus. Mas por que não considerá-la apenas como ação, sem um agente? O que lhe faz acreditar que essencialmente há uma entidade por trás da ação? Gostaria também de saber o que entende por livre-arbítrio. Encontrei com o neoplatônico Plotino uma compreensão interessante, de que o livre-arbítrio seria a Vontade do Absoluto ser exatamente como é. Não creio que se refira à suposta liberdade dos indivíduos em decidir agir de tal ou tal maneira, mediante a Lei do Karma, ou algo assim. Não creio que haja o puxador de tapetes, mas sim o ato de puxar o tapete. Allan Kardec escreve lindamente, mas tenho que discordar dele quanto a um ponto: não penso que os espíritos componham o mundo real. O Real não se encontra dividido em vários seres. Talvez me falte entendimento das palavras dele, mas...Quanto à "paradoxalidade de Deus", sugiro que leia o comecinho do tópico. Lá o SE7MUS solta uma série de supostos paradoxos da Bíblia (que, na verdade, tratava-se de textos postos fora de contexto), tomando aquilo como alguma espécie de prova de que Deus seria paradoxal. Como se Deus fosse enquadrável na lógica humana, como se fosse algo abarcável racionalmente, por meio da linguagem...Está escrito que ao homem é permitido que morra uma única vez. E, de fato, o homem, o ego vinculado ao corpo grosseiro, morre uma única vez. É triste ver o que algumas doutrinas propõem quanto ao destino do homem, retirando dele a compreensão de sua verdadeira identidade e eternidade: há algo em todos os seres que é eterno, que nada pode macular, e que está permanentemente aí para ser redescoberto. Enquanto não descobrir, continuará se abrigando assustada e apegadamente em outros corpos grosseiros, ao longo dos ciclos do renascimento. Imagino que a luz no site já tenha se restabelecido, posto que a escuridão está visivelmente reinante! O curioso é que tenho percebido justo o contrário: me parece que a clareza e o entendimento só têm aumentado por aqui. Suzana, posto aqui um pequeno texto sobre uma interpretação não ortodoxa sobre a chegada de Jesus em Jerusalém, para apresentar um pouco da simbologia presente na Bíblia, e para dar um exemplo do que podemos discutir em nosso futuro tópico sobre símbolos (como se cria um tópico?). O texto foi publicado no blog de um autor conhecido entre os RPGistas, Marcelo Del Debbio, e pelo que entendi, é de autoria de Sérvio Túlio (http://www.deldebbio.com.br/index.php/2011/10/08/entrada-triunfal-de-jesus-em-jerusalem-mateus-21-1-17/): Ao se aproximar de Jerusalém, Jesus enviou dois discípulos, solicitando-os a trazer um casal de jumentinhos. Esotericamente, esses dois discípulos de Cristo representam faculdades que foram desenvolvidas pelo aspirante e que são instrumentos adequados para levantar o fogo espinhal de Netuno da base da coluna, trazendo-o até o plexo solar, onde o Cristo Interno o utiliza para ascender ao longo da coluna até a cabeça, representada por Jerusalém. Os jumentinhos simbolizam a força criadora, dual em sua natureza, podendo ser usada para fins de natureza animal e também para o desenvolvimento espiritual. Na cabeça, conforme nos descreve o CONCEITO ROSACRUZ DO COSMO, essa força fará vibrar a glândula pineal e o corpo pituitário. Quando isso acontece, a consciência superior se rejubila, pois é um momento de grande júbilo para o neófito, já que desse passo resultam as clarividências. No texto bíblico, esse júbilo é representado pela multidão que estende suas vestes no caminho e corta ramos de árvores espalhando-os pela entrada. A seguir, cantam hosanas ao Filho de Davi.O texto bíblico diz, a seguir, que Jesus entra no Templo, expulsando todos os que ali vendiam e compravam, derrubando também as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Jerusalém simboliza a abóbada craniana, a cúpula do Templo e também a consciência superior. Ela é certamente influenciada quando a Força de Cristo chega até ela, suportada pela força de natureza animal simbolizada pelos jumentinhos. A expulsão dos cambistas e dos vendedores de pombas significa a expulsão dos atributos da natureza inferior que formam a consciência material do aspirante. Os cambistas são aqueles que se tornam subservientes à natureza material do ser e os vendedores de pombas são aqueles que sacrificam sua pureza para ganhos materiais.O corpo é verdadeiramente o Templo do Espírito, uma casa de orações e não um covil de salteadores, como disse Jesus. Isso porque nossas vidas diárias devem ser uma oração constante, enquanto realizamos nossas boas obras. As muitas qualidades e faculdades que desenvolvemos com uma visão materialista “roubam” o tempo que deveria ser dedicado às atividades que redundassem em proveito espiritual. As crianças que clamavam no Templo são as novas faculdades que nasceram da influência das forças despertadas do Cristo interno. Elas manifestam-se em alegria e júbilo. Os sacerdotes e os escribas que criticam a manifestação das crianças são as religiões formais e puramente mentais que são insensíveis e não entendem as demonstrações do espírito.Jesus dirige-se então para Betânia, onde pernoitou. Betânia significa Casa das Tâmaras, significado esse associado à frutificação em boas obras, pois os textos bíblicos costumam se referis à foma e ao alimento no sentido espiritual. No estado de consciência que foi atingido com a ascenção do Cristo Interno, segue-se uma fome de alimentos espirituais ou a produção de obras de conteúdo espiritual.Sérvio Túlio é estudante de Letras, membro do Projeto Mayhem e autor do blog Jedi Teraphim.Bibliografia:-Max Heindel, Conceito Rosacruz do Cosmo- John P. Scott, The Four Gospels Esoterically Interpreted.Retirado do Ecos da Fraternidade Rosacruz intitulado “Mensagem esotérica de Páscoa”.Para finalizar, quero dizer que estou disponível para discutirmos sobre as proximidades entre o Cristianismo, Espiritismo e o Islamismo, pois não são poucas; que não me parece sensato acreditar que você, Suzana, está na realidade, pois talvez não seja bem isso; e que ‘tchau’ se escreve com ‘u’ no fim. ;)
14/12/2011 às 0:32 #88594MonstrinhoMembroMonstrinho, gostaria de esclarecer meu ponto de vista sobre esse tema das ‘máscaras de Deus’. Antes disso, no entanto, para me situar melhor preciso saber o que você entende por ‘Deus’. Você sabe, ‘Deus’ não é mais que uma palavra da língua portuguesa, com inúmeras variações em diversos idiomas. Quando você escreve ‘Deus’, a que se refere? À Causa Primeira? Ao Logos? Ao Tao? A Jeová? Aos Heloim? A Brahma? A Brahman? A Parabrahman? Ao silêncio? À Anima Mundi?
Nas "Três Escolas" do Swami Vivekananda, eu quis exatamente expressar a minha trajetória quanto ao entendimento do conceito "Deus". Na primeira escola, a dualista, eu acreditei no deus antropomórfico, como é óbvio aliás, uma vez que, educado em família católica, foi o que me ensinaram. Próximo passo: conheci a Doutrina Espírita, que, se situa na discriminação de Vivekananada como uma suposta doutrina "não dualista qualificada". Deus aqui, já é a causa, e a criação o efeito. Mas ele está presente no efeito, uma vez que a anima mundi (ou Espírito da Natureza [Henry More], Éter, "Oceano de Éter [Robert Boyle], "Espaço Absoluto" [Isaac Newton], Fluido Cósmico Universal [Doutrina Espírita, que é neoplatônica de algum modo) é precisamente o "corpo de Deus", em que, tudo dimana dele, mas não é ele; tudo "está Nele". Nas palavras de Robert Boyle, "O Éter é como se fosse um vasto oceano, que, aqui e ali, os globos luminosos nadam como peixes no oceano" (1). Embora Boyle esteja falando em termos físicos, podemos perfeitamente aplicar essa metáfora ao ser humano, em que, nós somos [b]ondas[/b] (aparência, ilusão, [i]Maya[/i]) e Deus é o [b]oceano[/b]. E finalmente, o entendimento, sobre "deus" a partir da Advaita-vedanta: Deus é causa e efeito ao mesmo tempo. Repare que, apesar de o "conhecimento de Deus", ter sido adquirido a partir da experiência mística dos místicos - e portanto não é uma teoria mas uma verdade comprovável pela prática - para nós outros, tais teorias figuram ainda à conta de explicações sobre o que acontece em nossas vidas. Vou discutir isso mais adiante. Deus para mim, é a [b]Existência Única[/b], o Todo, no qual, as "máscaras de deus", são as diversas modalidades de manifestação do Todo, a partir da variedade/multiplicidade.
Você afirma que se considerarmos a ação em si, ela só pode ser a ação de Deus. Mas por que não considerá-la apenas como [b]ação[/b], sem um agente? O que lhe faz acreditar que essencialmente há uma entidade por trás da ação? Gostaria também de saber o que entende por livre-arbítrio. Encontrei com o neoplatônico Plotino uma compreensão interessante, de que o livre-arbítrio seria a Vontade do Absoluto ser exatamente como é. Não creio que se refira à suposta liberdade dos indivíduos em decidir agir de tal ou tal maneira, mediante a Lei do Karma, ou algo assim. Não creio que haja o puxador de tapetes, mas sim o ato de puxar o tapete.
Por que nós precisamos de explicações. Por exemplo, "fulano me puxou o tapete". Então temos várias explicações: "pq ele é mau"; "porque era meu karma suportar isso"; "porque eu fui bobo", "porque estou sendo injustiçado". Enquanto o "ofendido" pensa assim, ele vive várias situações: pode vingar-se, mas como acredita na "justiça de Deus", logo passa a ter um sentimento de culpa, já que, era o karma dele passar por isso, porque na outra reencarnação ele fez o mal para essa pessoa, e agora, sofre a lei de causa e efeito. Como tudo é ilusão (isto é um a priori? :o ::)) - veja-se como construímos o raciocínio -, esse que me puxa o tapete, não é o autor de suas ações. As ações não podem vir do nada não é mesmo? Aqui entra Allan Kardec, na questão 266 de O Livro dos Espíritos: "Não parece natural que os Espíritos escolham as provas menos penosas?" A resposta é que "Para vós (o ser humano) sim, para o Espírito não; quando ele está [u]liberto da matéria[/u] (esse liberto significa = despido das ilusões, e não somente morto), a [b]ilusão cessa[/b], e o seu modo de pensar é diferente". Bom, então significa que, enquanto estávamos pensando como Espíritos, escolhemos ter como prova que, em um determinado ponto da existência material, fulano de tal iria nos puxar o tapete. A prova, é solicitada a Deus pelo Espírito, e, segundo Allan Kardec - na questão 258 - é o próprio Espírito que [b]escolhe[/b] - e se escolhe, tem o livre-arbítrio - o gênero de provas pelas quais irá passar. A Deus, cabe prover ao Espírito os [b]meios[/b] pelos quais, seja possível ele se submeter à prova. Ora, então quem está puxando o tapete, não é fulano, sicrano ou beltrano, mas estes últimos são apenas os meios providos por Deus, para que se cumprisse a prova do Espírito. Então, ainda que alguém estejam me fazendo o mal, é por vontade de Deus, porque, esse alguém que faz o mal, não é outra coisa senão aqueles meios providos por Deus para que haja o cumprimento ou não da prova. É nesse sentido que, o "mal" é uma "ação" de Deus. Não ação enquanto "movimento", enquanto causa e efeito, mas "ação" enquanto [b]providência de Deus[/b]. Está claro até aqui?
Allan Kardec escreve lindamente, mas tenho que discordar dele quanto a um ponto: não penso que os espíritos componham o mundo real. O Real não se encontra dividido em vários seres. Talvez me falte entendimento das palavras dele, mas...
Talvez sim... Veja por quê: os Espíritos, são emanaçãoes de Deus. Mas se nós cairmos num panteísmo absoluto, entra a problemática questão da [b]perda da individualidade[/b] que é negada sistematicamente pelos espíritas. Sim, dizer que o mundo real comporta "Deus e os Espíritos", realmente sugere a existência de dois seres, talvez distintos. Contudo, se dissermos que os Espíritos são o próprio Deus, em que, uma vez desencarnados o seu princípio espiritual retorna a Deus, se confundindo na massa de PIs (Princípios Inteligentes), fica estranho para nós entendermos pq temos essa individualidade que pensa de modo dual. A questão complica aqui, e o que eu tinha sugerido anteriormente - não foi aqui, foi num email que mandei para várias pessoas - é que, a individualidade que perdemos enquanto Espíritos, é a [b]percepção dual[/b]. Entretanto, não creio que, mesmo que um dia viermos a suprimir a dualidade e enxergar apenas a Unidade, venhamos a perder a nossa individualidade, enquanto "unos com o Pai". Ou será que a perderemos? É uma boa questão...
Quanto à "paradoxalidade de Deus", sugiro que leia o comecinho do tópico. Lá o SE7MUS solta uma série de supostos paradoxos da Bíblia (que, na verdade, tratava-se de textos postos fora de contexto), tomando aquilo como alguma espécie de prova de que Deus seria paradoxal. Como se Deus fosse enquadrável na lógica humana, como se fosse algo abarcável racionalmente, por meio da linguagem...
Sim, eu já discuti isso exaustivamente não só aqui, mas também na lista de emails, no meu fórum, no blog e etc. Há até um "quebra-pau" sobre essa questão, entre eu e o Cláudio aqui neste fórum ;D - Depois, eu e o Cláudio chegamos a um consenso! :) As lógicas tomistas, aristotélicas, em uma palavra, as lógicas da ciência grega, não podem senão, oferecer argumento lógicos sobre as provas da existência de Deus. Mas, tais argumentos, como construção simbólica da razão humana, sempre irão construir um Deus à imagem e semelhança da razão, e nunca um Deus [b]como ele É[/b], ou seja, a [b]coisa em si[/b] de Kant (Citei o Kant aqui para ficar xique meu! :D ;)) Argumentei com o Cláudio que, todas as provas da existência de Deus, formuladas pela lógica humana, são apenas uma coleção exercícios de lógica formal, nada mais que isto. Úteis, é claro, uma vez que são a base da filosofia e da ciência do ocidente. Quanto a estas últimas, será que poderíamos fazer um resumo assim? ==>Duas escolas:1- Princípio de Causalidade, predominante no pensamento ocidental. Causa e efeito => princípios da Física Clássica.2- Princípio de Simultaneidade, predominante no pensamento oriental, mas que, na Física Moderna, se torna presente, quando se observa - e vc discutiu bastante essa questão aqui neste tópico, pq eu li - que partículas observadas são onipresentes, derrubando aí, os pressupostos da relação causa e efeito, de que, nos moldes tomistas, para todo efeito deve haver uma causa.
Imagino que a luz no site já tenha se restabelecido, posto que a escuridão está [i]visivelmente[/i] reinante! O curioso é que tenho percebido justo o contrário: me parece que a clareza e o entendimento só têm aumentado por aqui.
Acho que a Suzana se referia ao fato de este fórum ser pouco freqüentado, pq os viciados em fóruns, ficam doentes na ausência de um bom debate :D ;) (Antes que eu me esqueça: adoro estes emoticons! Pena que os demais não estejam funcionando... :'()Para finalizar, gostei da sua explicação (o último texto é do Del Debbio? Esse cara escreve muita coisa legal sobre Espiritualismo, já visitei o blog dele) simbólica sobre os acontecimentos acerca de Jesus no templo. E, quanto ao [b]Tcha[u]l[/u][/b], acho que a Suzana estava brincando. É preciso cuidado com essa menina, nunca sabemos quando ela está falando sério e quando está a brincar ::) Pelo menos parou de suicidar os seus nicks. ;DAbçs, (1) Vejam mais em "As Bases Metafísicas da Ciência Moderna", Edwin Burtt.
14/12/2011 às 0:49 #88595MonstrinhoMembroPara finalizar, quero dizer que estou disponível para discutirmos sobre as proximidades entre o Cristianismo, Espiritismo e o Islamismo, pois não são poucas
Para nós aqui, seria proveitoso aprender com vocês, que lêem, falam e escrevem em vários idiomas (o Cláudio mesmo estava no Egito esses dias. To morrendo de inveja! >:( :D) Para abrir um novo tópico, primeiro é preciso procurar o fórum adequado (por assunto e temática); neste fórum deve aparecer uma opção como "new topic", aí vc clica nela, coloca o título no tópico e posta o texto inicial, que abre o estudo/debate. Abçs,
14/12/2011 às 1:13 #88596MonstrinhoMembroVou explicar minha infantilidade passada.Meu mundo era totalmente bíblico. Para mim , Deus havia criado o mundo em 7 dias e feito o homem do barro, ...Quando conheci o mundo sob outro ângulo , surtei! Acácia representa bem esta minha transição, por isso não posso tê-la como domínio e sim, como memória pois meu sangue estava nela. Mas com Suzana é diferente. A fonte que sou eu, já está um pouco solidificada com o conhecimento das diversas aparências que o mundo pode ter, ainda que Graças a Deus e com Jesus, não perdi a minha fé. Foi o que me livrou da morte.
Todos já acreditaram nisso, Suzana... "Surtei", idem...."Mas com Suzana é diferente". Suzana é um ego! Não acredite que você é esse ego!"Graças a Deus e com Jesus, não perdi a minha fé". Será? A Fé é a coisa mais difícil de se obter. A Fé consiste na fortaleza que temos de construir para não nos abalarmos perante as ilusões. O brunopi já disse aí para trás que, se pararmos de nos concentrar nas coisas que nos cercam - e isto inclui os acontecimentos bons e ruins em nossas vidas -, paramos de enxergar tais coisas como tendo existência real (Eu ainda não consegui isso).
Mas em termos de conhecimento , estou realmente sobrando no fórum. Não sei nada sobre as tantas religiões e filosofias orientais. Mas, lendo a Bíblia, não vejo como compactuar com o espiritismo e o islamismo mas isto não é radicalismo (fundamentalismo) e sim, meu entendimento da Palavra de Deus.
Acho que, procurar saber mais sobre Islamismo, Espiritismo, Cristianismo, Protestantismo e outros ismos, talvez seja apenas criar uma nova verdade, para substituir aquelas que se nos afiguram ultrapassadas e obsoletas. Pelo que vejo, você está caminhando, assim como eu e tantos outros, destruindo o deus antropomórfico, para caminhar em direção ao conceito de deus criado à imagem e semelhança da razão, até superar este último, e quem sabe, se não existe novas concepções de Deus, além de tudo o que está posto e colocado no mundo? Não está sobrando. Mas, para caminhar, é preciso rejeitar as nossas verdades que cultuamos com apego e fervor... Como disse Paulo, "Examinai tudo, guardai o que for bom". Abçs,
14/12/2011 às 20:32 #88597Claudio L.MembroInteressante ver o Conceito Rosa Cruz presente aqui. Quem quiser ler o livro, eu li. Vale a pena procurar no site, é gratuito e muito, muito interessante (ainda que em alguns pontos desatualiuzado)Realmente, a Biblia e toda a saga de Jesus nada mais é que a busca do homem ao desapego e compreensão daquilo que outrora foi compreendido. Não basta ler, tem que assimilar. Não diferente dos Rosacruzes, os Cristão de antigamente olhavam para a Biblia como um manual de libertação da psique humana. Libertar a psique da escravidao do "sistema"é sempre um momento mágico onde tudo se entende e tudo se sabe. O verdadeiro batismo. Pois para libertamos o coração, primeiro temos que libertar a psique. Assim como Jesus é o coração, João Batista é a mente espiritualizada. Jesus foi batizado por João Batista, pois o coração só pode exercer toda sua força, quando se recebe o batismo da mente. Sabedoria biblica o livro dos livros com toda sabedoria conhecida e a ser encontrada. é o mesmo que dizia Platão, Aristoteles, Kant, Schopenhauer, Freud... Libertar a Psique. Só assim encontra-se o verdadeiro Deus. Deixando que o Filho nasça. Bom pensar isso no natal!Essa passagem de Jesus, que BrunoPi nos trouxe, é muito boa, pois trata justamente desse aspecto de libertação. A clarividencia é enxergar a vida de cima. A quem diga que se vasculharmos no fundo da existencia, descobriremos que somos todos uma coisa só, e a individualização é apenas uma ilusão gerada por nós mesmos. Talvez. Pergunte as formigas que elas se enxergam como individuos. E aos cães da matilha? E os homens? A subida pela coluna (que representa a nossa libertação do estágio animal, ou seja, andar em dua patas) é o despertar dos chacras mais elevados (levando-se em conta que o homem que ignora (o ignorante) só reconhece o chacra sexual e o alimentar e esquece do Coração e Mente. Quem percebe isso, percebe a si, desperta os outros elementos e encontra-se com a Verdade , com a Vontade Pura e aí, cabe a ele batizar essa Vontade Pura como bem entender, ou Deus.Entretanto, como bem nos lembra o monstrinho, para isso precisamos nos desapegar de nossas mini certezas. Como li num panfleto que recebo e curto muito ler: "Somos Pastores. Estamos aprendendo a domesticar nossa natureza inferior e coloca-la a serviço do Eu Superior. Desejo a todos, perseverança no aprendizado. Pois viver de forma consciente é estar em oração. E a verdadeira Oração é aquele que não se percebe estar Orando. Quanto ao paradoxo de Deus, não vejo porque continuar discutindo sobre isso, já que o paradoxo não se refere a Deus, e sim a idealização do que é Bem. Pois a vida é um Bem. O corpo também. Entretanto Corpo e Vida são coisas diferentes, que coexistem simultaneamente. São os dois que formam um outro. Criando assim 3. Portanto quando dizemos que 1 mais 1 é 3. Não duvidem da trindade. Só assim, seremos capazes de entender que 3 é igual a quatro e, sendo assim, igual a 1. Não há paradoxo nisso, para quem de fato percebe o fato.
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