Início › Fóruns › Fórum Sobre Filósofos › Marx › Por que Marx errou?
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16/02/2009 às 14:27 #73843BrasilMembro
Bem, eu não me referia a você como espírito de porco e a nenhum debatedor em particular. Apenas reagi a uma mensagem sua, que, no meu entender sugeria o compromisso da filosofia com um determinado fim.
“Não ter o que fazer” se referia a quem? “Desconstruir por desconstruir” se referia a quem? Como você pode dizer que o “espírito de porco” não se referia a mim? Pois, se fui eu quem proferiu a frase que te levou a estes termos!
(...)já que o considero uma pessoa intelectualmente preparada:
Uma pessoa intelectualmente preparada não está livre de ter espírito de porco... Conheço muitos... Elogios devem ser sinceros e não apenas usados como uma bandeira de trégua. Minha cara, enquanto você continuar debatendo como vinha fazendo, terá todo o meu respeito, como vinha tendo, não só pelo seu excelente nível intelectual, que na verdade é algo que eu não levo muito em conta na hora de conversar com as pessoas, mas também porque você se mostra interessada nos assuntos sociais e eu acho isso importante. Também devo meus respeitos a você por você ser um ser humano ainda tão errante quanto eu e os demais. A raça humana vive em constante aprendizado, diferentemente das outras raças...Veja que coisa ridícula é esse nosso atrito: Não queremos brigar. Apenas acho que você foi impulsionada pelos teus ímpetos ideológicos e não mediu tuas palavras... Talvez a TPM... sei lá... Na verdade isso não tem problema, minha querida mãezinha me chamava de espírito de porco às vezes e nem por isso deixei de tê-la na mais alta estima. ;D
Brasil, não é a primeira vez que vc interpreta pelo avesso uma mensagem minha. Isso, para mim, é ilustrativo da impossibilidade de entendimento humano
Veja, minha querida, eu concordo que o entendimento humano é deveras prejudicado... Digo que este é um gravíssimo problema! Digo que isto há de ser superado a bem da Humanidade... Apenas é impossível negar que o adjetivo “espírito de porco” foi endereçado a mim. Mas como eu disse mais acima, não tem problema. Esforço-me e relevo em nome do entendimento humano.
Quando você escreveu "trasformar em quê" me pareceu tentar dizer que, mais importante do que transformar por transformar, seria ter um objetivo claro de qual a transformação que o ato de filosofar pretende promover.
Brilhante, minha querida! Foi isso mesmo o que eu quis dizer! Até por isso comprovo que o “adjetivo do porquinho” foi pra mim mesmo! :D Como posso concordar com algo que quer mudar por mudar? Como posso conceber que isso não obedecerá interesses nefastos ? Quais motivos tenho para acreditar que as palavras de Marx serão seguidas à linha, tintim por tintim? A filosofia de Marx sugere a luta armada... Você leva isso em conta quando fala que mudar por mudar é importante? Reflita isso. Como posso aceitar uma filosofia que eu sei que só vai mudar por mudar? Da qual não concordo? Não concordo com as pregações marxistas, pois elas não são objetivas (não são objetivas, uma vez que a luta armada é inviável ), elas são manipuláveis, alugáveis, vendáveis, comercializáveis, de acordo com o “gosto do cliente”, infelizmente. Mesmo que a luta armada fosse viável, ainda assim não vejo como o comunismo, depois evidentemente de tomar o poder numa guerra infernal, triunfaria como um sistema político-social sustentável perante o mundo capitalista. Isso sim é sonhar alto...
Antes de desconstruir, a meu ver é preciso saber o que é preciso desconstruir e o que é necessário conservar. Do contrário, ao filosofar, se está a retroceder um passo em relação à condição que se encontrava anteriormente, uma vez que construir também faz parte do processo de desenvolvimento humano.
Pois é, mas eu sei bem o que devo e o que não devo desconstruir...O que tento destruir é a polarização de ideais: “Se não for este TEM que ser aquele”... Reflita isso também. Não estamos fadados a escolher entre um ou outro! Isso é transitório! Temporal!Na verdade, tudo que é passível de desconstrução, tudo que merece ser desconstruído, deve ser desconstruído. Desconstruir através do diálogo significa o que? Significa trazer à tona e discutir todos os aspetos encobertos na mais profunda ignorância ou esquecimento. Penso que isso é salutar, só pode representar uma ameaça a quem vive do que será desconstruído. O que será desconstruído serão idéias, não há espírito de porco em trazer à tona os assuntos de sumo interesse das pessoas em geral e discuti-los como se deve fazer com mitos e lendas, para aniquilá-los. Filosofias se tornam mitos, muitas vezes... Por que não discuti-las? Devem ser mantidas como mitos? A verdade soçobra quando não discutimos os assuntos mais relevantes como estes. Tem muita gente por aí que imagina que o povo chegará efetivamente ao poder com a filosofia marxista. É bom nutrir esta ilusão?
Se a relação dialética entre zetética e dogmática é aleatória, gratuita e não racionalmente conduzida então não é filosofia, no meu entender, apenas está a serviço da própria destruição da humanidade.
Você acha que minhas idéias estão a serviço da destruição da humanidade? Seja sincera.Veja, caríssima, a minha zetética até pode não ter muita força quando digo e exponho o que idealizo, afinal, eu falo de algo que não se experimentou, em que absolutamente tudo são suposições, a minha dialética pode até ser prejudicada, não me considero um grande debatedor, mas eu NÃO tenho nada de dogmático. Não há essa relação que você diz!! O que é dogmático no meu pensamento?? A minha dialética também não é gratuita, gosto do meu mundo tanto quanto você gosta do seu. Meus interesses são os mesmos que os seus enquanto pessoas que somos.Também há que se ressaltar que, neste caso específico, em que eu questiono o real caráter de uma TRANSFORMAÇÃO sob a doutrina marxista, temos precedentes históricos para nos embasar. A zetética fica muito mais forte! Eu parto da observação geral do que se faz com esta doutrina, quando existem interesses obscuros conduzindo-a.
(...) eu questiono a utilidade prática de certos questionamentos. Para mim, nada é sagrado. Mas existem princípios que considero universais, básicos à manutenção da espécie e que não vejo sentido algum em ser questionados, da mesma maneira como não se questiona se a respiração é necessária à sobrevivência de um ser humano, simplesmente respira-se para continuar vivo.
Desculpe, mas você está colocando a filosofia marxista já tão revirada ao avesso, usada e abusada, manipulada, vendida e alugada, EM COMPARAÇÃO com a respiração humana?Caríssima, vou pedir-lhe para dizer alguns motivos, ou um motivo sequer para que eu não questione a usável e abusável filosofia marxista! Você questiona a utilidade prática do meu questionamento... Ótimo, e eu questiono quais “princípios universais, básicos à manutenção da espécie” guarda a filosofia marxista!! Você pode responder?Aqui está a minha observação desconstrucionista pos-moderna: “transformar em que?”. Isto, em sua opinião, é uma verdadeira afronta à Filosofia... Que coisa hein!! A minha pergunta não insinua nada!! Ela é clara como neve! Quero saber com que meios se pretende TOMAR O PODER!! Pois os marxistas governando junto com os capitalistas, nós já estamos vendo e julgando. Simplesmente eles "se esqueceram" do que disse Marx: Os socialistas burgueses querem as condições de vida da sociedade moderna sem as lutas e os perigos que dela decorrem fatalmente. Querem a sociedade atual, mas eliminando os elementos que a revolucionam e a dissolvem. Querem a burguesia sem o proletariado. Como é natural, a burguesia concebe o mundo em que domina como o melhor dos mundos. O socialismo burguês elabora em um sistema mais ou menos completo essa concepção consoladora. Quando convida o proletariado a realizar esses sistemas e entrar na nova Jerusalém, no fundo o que pretende é introduzi-lo a manter-se na sociedade atual, desembaraçando-se, porém, do ódio que ele nutre contra ela.Uma outra forma desse socialismo, menos sistemática, porém mais prática, procura fazer com que os operários se afastem de qualquer movimento revolucionário, demonstrando-lhes que não será tal ou qual mudança política, mas somente uma transformação das condições de vida material e das relações econômicas, que poderá ser proveitosa para eles. Mas por transformação das condições de vida material, esse socialismo não compreende em absoluto a abolição das relações burguesas de produção - o que só é possível por via revolucionária - mas, apenas reformas administrativas realizadas sobre a base das próprias relações de produção entre o capital e o trabalho assalariado, servindo, no melhor dos casos, para diminuir os gastos da burguesia com seu domínio e simplificar o trabalho administrativo de seu Estado. (Karl Marx)
Desculpe, mas o seu discurso me cheirou a populismo.
Não sou candidato a nada... Apenas não admito que queiram passar por cima de minha personalidade sem antes fazerem-me calar com argumentos. Adjetivos depreciativos nunca me calarão! Apenas argumentos me calarão.
Considero essa discussão muito complexa e dificilmente alguém num fórum de discussão demonstra ir além de achismos, optando invariavelmente por uma das opiniões de economistas e especialistas disponíveis no mercado de ideias.
Pois é, mas eu prefiro ficar com os MEUS achismos sempre suspeitando (não discordando de tudo) das opiniões dos especialistas...No mercado de idéias eu não compro nem vendo absolutamente nada. Substituo o mercado de idéias pela tribuna eletrônica. Onde as palavras e as idéias não têm preço. Alias, ninguém perguntou aos especialistas, se há como alguém saber exatamente quem detém as ações dos bancos, se estes não quiserem que saibam. Claro, ninguém perguntou porque isso é óbvio! É exatamente para não haver como saber quem exatamente detém as ações de uma sociedade anônima, que as quotas de ações são documentos de valores creditáveis AO PORTADOR. Pergunte aos especialistas...
Fio-me na opinião de especialistas que considero lúcidos e respeitáveis.
Esses especialistas lúcidos e respeitáveis só dizem que não há para onde correr!! Não é verdade? Eles reclamam ou se insinuam contra o subsídio do governo, mas no final admitem que não tem pra onde correr! “Belos” especialistas... Especialistas de um sistema falido... Um sistema que cria bolhas, estoura bolhas e depois enche os bolsos dos criadores de bolhas com dinheiro público para continuarem sempre criando suas bolhas... Essa estorinha de crise imobiliária, que na verdade é a explicação oficial dessa atual crise econômica, é a mais absurda mentira! A bolha que se cria e precisa impreterivelmente ser estourada de tempos em tempos, é criada pelo próprio sistema monetário que permite que um empréstimo se multiplique por até nove vezes o seu valor. Essa multiplicação se dá em âmbito VIRTUAL, pois o dinheiro VIVO (dinheiro real, material) foi emprestado uma única vez e a partir disso ele é virtualmente emprestado, caso seja depositado novamente em conta bancária, que é o mais provável que aconteça com as grandes quantias. Esse é o grande fator criador das bolhas, bolhas que se formam sucessivamente ao saírem do sistema bancário e irem para o Mercado de Capitais.
"E como você faz para saber se o dono do banco subsidiado pelo governo não é também dono do banco “irresponsável” que gerou a crise? Bancos e financeiras são sociedades anônimas, você não tem como saber quem são os donos, sabe-se apenas quem são os administradores! "
Não estou dizendo que não, mesmo porque a crise foi gerada pela irresponsabilidade do mercado financeiro.
Então você concorda que não há como saber quem são os verdadeiros detentores das ações de bancos, financeiras e grandes empresas ? Ou concorda ao menos que estas informações são obscurecidas? Os especialistas já falaram que isto que estou dizendo não procede?
Ocorre que não vejo serventia, diante das circunstâncias, nesse discuso pseudo-moralizador, uma vez que se tenta salvar o mercado financeiro para salvar todo o resto da economia e a falência dos bancos não levar todo o mundo junto para o buraco de vez!
A serventia é simplesmente o CONHECIMENTO do que está acontecendo, apenas isto. Através do conhecimento dos erros chegamos às soluções... É óbvio que apenas o fato de reconhecer algo errado leva-nos a pensar numa correção ou solução... Eu não quero consertar nada, apenas mostrar os erros. Que não há como sair deste sistema eu sei, mas não sou obrigado a concordar com o que julgo errado. Um erro pode apenas explicar outro, mas não pode de maneira alguma JUSTIFICAR outro.A natural evolução da consciência coletiva se encarregará de consertar os erros. Não há como EU sair desse sistema... Já, isso não serve para os humanos de amanhã! Pois eles terão certamente MUITO mais conhecimento do que eu. Eles terão como sair desse sistema. Principalmente se forem atentos e não negligentes com os assuntos sociais, preocupados somente com seus modismos e banalidades... Não, negando-se a discutir os problemas usando dessas premissas falaciosoas de descontrucionismo pos-moderno, ideologismo, etc. Os problemas estão aí para serem discutidos e não encobertos sob argumentos tão sem sentido, tão imprudentes.O segredo para sair desse sistema é não precisar dele. Sem lutas, sem guerras.
A moralização do sistema é consequência da existência (não excesso) de regras claras sobre como idealmente deve funcionar.
É consequência antes de tudo, do conhecimento dos erros.
05/11/2009 às 13:30 #73845BrasilMembro(...)a Torre 7, um prédio bem mais baixo, que ao que parece foi implodido, pois nenhum avião o atingiu e mesmo assim ele veio abaixo, abrigava alguns escritórios da CIA com mais de 200 processos referentes ao então “último” escândalo financeiro de Wall Street. Existe uma grande corrente de estadunidenses que acreditam piamente que houve uma deliberada eliminação de provas com a “implosão” do prédio e pedem uma investigação.Se este prédio veio literalmente abaixo por causa de um incêndio, ele será o terceiro na história dos prédios que vieram literalmente abaixo por causa de incêndios... Os outros dois são as Torres Gêmeas. Não há registros de outros prédios que tenham ruído completamente por causa de incêndios.
05/11/2009 às 13:39 #73844BrasilMembroFio-me na opinião de especialistas que considero lúcidos e respeitáveis.
Esses especialistas lúcidos e respeitáveis só dizem que não há para onde correr!! Não é verdade? Eles reclamam ou se insinuam contra o subsídio do governo, mas no final admitem que não tem pra onde correr! “Belos” especialistas... Especialistas de um sistema falido... Um sistema que cria bolhas, estoura bolhas e depois enche os bolsos dos criadores de bolhas com dinheiro público para continuarem sempre criando suas bolhas...
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