PT ELEITO

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  • #72602

    Saber & Filosofar … taí boa pedida!

    I) Está-se com desenvolvimento filosófico, a caracterizar que
    falta filosofia na gente brasileira.
    1. Apanha-se declarações do LulaSemEstudo, não para
    pegar-no-pé do miserável, mas por considerar-se que LulaSE
    teatraliza o espírito nacional prevalente: espírito-de-esquerda
    hegemônico, de todo mundo, entre nós os brasileiros.
    2. A seguir um figurativo, imaginativo para raciocinar:
    – caminhão de mudanças, de caixão de guarda de carga
    – atopetar caixão com objetos e trastes de residência normal
    – disparar veículo em autoestrada das atuais nas metrópoles
    – agora imaginar assim: as paredes do caixão inexistem
    – devido à velocidade e ao sacolejar … as coisas desaparecem
    – reparar percurso do veículo deixa um rasto de coisas
    – e que cada coisa após a queda está imprestável
    3. Leitor está com imagem acima na mente? Então adiante!

    II) Considera-se que a filosofia – lidar de modo filosófico no
    cotidiano -, está figurativamente como “paredes do caixão do
    caminhão de mudanças”.
    1. Figurar o saber do indivíduo um “caminhão de mudança”
    Figurar filosofia do indivíduo num “caixão de guarda”.
    Evidente que caixão normal, completo em paredes e teto.
    2. Durante movimentar do caminhão – velocidade variada na
    rodovia, curvas, aclives, ultrapassagens -, o condutor não tem
    sua atenção sobrecarregada pela carga, pois esta está segundo
    um acondicionar seguro e correto.
    3. Analogicamente há parecido ao indivíduo – “caminhão” -,
    que condiciona seu saber – “carga” -, de modo zeloso –
    “seguro e correto”. O Leitor está atento? Adiante!

    III) No propender à filosofia há zelo, segurança, corretudes.
    1. Reparar que o assimilar saber não tem nada a ver com
    filosofia. A filosofia chega sempre em segundo momento,
    após o saber estar instalado na mente. O indivíduo passa a se
    permitir filosofar somente após deter saber.
    2. O Leitor percebeu a jogada? Primeiramente adquirir saber,
    posteriormente filosofar a partir do saber. Sempre de sempre,
    filosofar a partir do saber adquirido, retido, dominado.
    Quanto menos saber, menos filosofar.
    3. O indivíduo que roça a terra – um roceiro dos grotões -,
    detêm na mente um saber picuinha, relativamente ao
    indivíduo que cursa estudo de terceiro grau. E quanto menos
    saber, menos filosofar.
    4. Atenção Leitor: isso que acaba de ser lido determina uma
    situação paradigmática do Ocidente. – de nós, ocidentais.
    Mais ou menos assim: “No Ocidente, o Dito&Feito depende
    essencialmente da propensão de Filosofar, que se fundamenta
    no grau de Saber externável”.
    5. O Leitor não desiste, né? Adiante então!

    IV) Evidente que dispensa-se de todo mundo parar de fazer
    suas lides para … filosofar! Evidente que dispensa-se que a
    filosofia esteja presente por todas as etapas de formação.
    Evidente que dispensa-se que todo mundo domine o método
    socrático. Evidente de evidente de evidente, evidentemente!
    1. Porém … agora dá-se um giro no parafuso do garrote …
    2. Porém, faz-se urgente urgentíssimo que em todos os cursos
    do terceiro grau, esteja facilitado, sem obrigatoriedade de
    créditos, uma disciplina que enseje o filosofar. Pois o que
    está a faltar – e a agravar tudo de tudo -, na nação brasileira é
    … dar chance ao filosofar!
    (MCH, 02/06/04)

    #72603

    Sócrates & Popper … tudo a ver!

    I) O Leitor não vai acreditar? Tudo bem, tanto faz como tanto
    fez! Cada um na sua! Oquêi?
    1. “Sem filosofia a coletividade é estéril”.
    O Leitor ficou assustadinho? Ou indignado? Ou desdenhoso?
    Tudo beeeeeeeeeeem!
    2. Repete-se para afugentar de vez o Leitor de mente-tacanha:
    “Sem uma habitualidade – nem tanto que distraia, nem de
    menos que disfarce -, sem um tempo aplicado à filosofia, a
    nacionalidade brasileira ruma para a ruína, de perder anéis,
    dedos, mãos, braços, pescoço, …”.
    3. Com essa conta-se haver propulsado pros-quintos, com
    aquele Leitor que acredita que o “sol nasce todo santo dia”.
    Está-se livre de furões-de-mente. A propósito, o Leitor
    entendeu a pegadinha aí? Explica-se.

    II) O dizer “O Sol nasce todo santo dia” está muito bem dito
    para re-começar, re-crescer, re-estabelecer, re-agir, re-atar,
    re-conciliar, … O alento pelo dia seguinte …
    1. Porém não vale níquel-furado enquanto em tempo de dar
    partida: crescer, começar, estabelecer, atar, conciliar, agir, …
    2. Atualmente na nação de todos-nós, onde um espírito-de-
    esquerda que toma conta de todas-mentes, está a prevalecer
    uma abordagem que trava toda-gente.
    3. Reparar só nos casos de total enjambração:
    – futebol sob enjambros afim de ocupar clubes menores
    – ingresso no curso superior com enjambros pró minorias
    – curso fundamental com enjambros anti-evasão escolar
    – assistencia pública com enjambros pró minorar privações
    – distribuir de terras enjambrado para fixar famílias
    – contas públicas enjambradas de modo bestialóide
    4. Evidente que nos mis casos de enjambros nacionais –
    evidente ao cubo! -, o sol não-de-não nasce todo santo dia!
    Aliás, não nasce nunca-de-nunca!
    5. Atinar Leitor atento, que o sol somente nasce todo santo
    dia quando há chance de um … “re-“ … sempre após um
    iniciado, um passo inconcluso, e que sugere nova passada …
    Entretanto para todas – todas de todas sem exceção! -, todas
    as iniciativas da autoridade pública nacional – de Estado nos
    três patamares federativos -, todas as iniciativas não dão
    chance alguma ao … “re-“.
    6. Mas isso está o fim-da-picada, gente!

    III) Em texto anterior colocou-se sugestivo moderníssimo,
    atualizadíssimo, método engendrado por Karl Popper:
    P -> TS -> EE -> P’ -> TS’ -> EE’ -> P’’ -> TS’’ …
    – P de “Problema”
    – TS de “Tentativa de Solução”
    – EE de “Eliminação de Erro”
    – P’ re-problema resultante
    – TS’ re-tentativa de solução
    – EE’ re-eliminação de erros
    1. No Brasil tal aplicar filosófico está interdito por ignorância
    absoluta! Mas por falta de estudo sobre Popper? Evidente que
    não! Evidente que sim … sim em falta de zelo pró filosofar.
    2. Pois é só a mente se ocupar algum tempinho para filosofar
    a respeito de coisas quaisquer, o método popperiano aflorará,
    emergirá, surgirá, aparecerá … sem mais nem menos … sem
    ônus nem espanto nem incredulidade … se fará cogitado, tão
    somente isso!
    3. Ocorre gente – Leitor que está aguentar todas -, ocorre que
    o sugestivo paradigmático-filosófico popperiano está repleto do método
    socrático.
    4. E sem algum espírito-socrático, a nação brasileira está literalmente … f.!
    (02/06/04)

    #72604

    Referencia: últimas mensagens de MelvinCH.

    Há inúmeros pensadores em inúmeros lugares no mundo. Há portanto, escolas do pensar.
    Entre estas teríamos escolas do anti-filosofar, ou anti-filosofias que na modernidade tendem a dar o tom em todos os âmbitos.
    O pensamento marxista de-esquerda ou socialista não buscaria um agir como “caixão”, mas sim construir um ideal que é essencialmente maleável e que está em constante mutação: que não se pode alcançar: anti-filosofia(?). E nós aqui do Brasil estamos praticamente/unicamente socialistas/marxistas ou pró-coletivismos.
    Que há anti-filosofias em todos os lugares do mundo disto não duvidamos, mas daí estar basicamente em anti-filosofia é ruim demais-da-conta.

    abs.

    #72605

    Diálogo socrático … uma palhinha.

    I) “E sem algum espírito-socrático, a nação brasileira está
    literalmente … f.!”
    1. Isso daí colocou-se na mensagem anterior. Mas
    está mera pegadinha, nada de “f.” truculento. Não
    está “f.” de “falido” ou “fraudado” ou “frouxo”
    ou “fedorento” ou “f*&%&$” ou “fracote” …
    O “f.” está para “frankstein-zado” – feito
    um “frankstein”. De tanta continuada enjambração –
    crescer logarítmico de ausência de zêlo -, a
    nação brasileira está a virar ultra-frankstein.
    Não aborda-se quanto ao ultra, mas pelo ritmo
    sugere-se … ultra uullttrraa uuullltttrrraaa
    uuuullllttttrrrraaaa …

    II) A seguir vai-se colocar um trechinho socrático do livro
    “Laques”/Platão/Edições70/1989.
    1. Sócrates é convidado a participar de uma conversa sobre
    amenidades, seus interlocutores são indivíduos influentes,
    pertencentes à camada dirigente, de reconhecida autoridade
    na coletividade ateniense: grupo com dois avós, dois pais,
    dois filhos e Sócrates. Adapta-se, bastante sumarizado:
    […]
    Lisímaco (idoso): – E a tua opinião Sócrates: aprender a
    combater com as armas é ou não é uma disciplina apropriada
    para os jovens?
    S: – Sou um dos mais inexperientes neste grupo, que fale
    algum de vocês para dispormos de rumo.
    Nícias: – Afirmo que além de fazer bem ao corpo, há proveito
    no campo de batalha; quando as linhas se rompem, em luta
    corpo a corpo, no perseguir ou no resistir, o guerreiro se torna
    mais corajoso. É ciência a hoplomaquia, o treinar combate
    modo dos hoplitas …
    Laques: – … para mim não é ciência … Mas e então Sócrates?
    S: – É preciso investigar dentre nós, os versados na matéria,
    mas antes determinar se o assunto é de monta para todos …
    Melésias: – Sem dúvida.
    S: – Então vamos investigar sobre aquele indivíduo que mais
    tenha aprendido e praticado, e sobre seus mestres?
    M: – É essa a minha opinião.
    S: – Pois então, que coisa é essa de “mestre”?
    M: – Que estás a dizer?
    S: – As diferenças entre nós já começam quanto aos padrões,
    cada um entre nós está na mente com uma idéia diretiva.
    Nícias: – Mas, ó Sócrates, a discussão é acerca do
    combate com as armas! Não queremos saber se nossos jovens devem
    aprender ou não?
    S: – Sem dúvida, mas repara só Nícias, se alguém procura
    saber sobre um remédio para olhos, o conselho é sobre o
    remédio ou sobre os olhos?
    N: – Sobre os olhos, claro!
    S: – Quando alguém inquire se o cavalo deve ou não suportar
    um freio, o conselho é sobre o freio ou sobre o cavalo?
    N: – Sobre o cavalo!
    S: – Ou seja, no proceder de exame sobre algo, dá-se destaque
    para o examinado, e secundariza-se as providências.
    N: – Forçosamente.
    S: – Então, no examinar o disciplinar hoplita, na realidade não
    estaremos a fazer exame da alma dos jovens?
    N: – Sim, estaremos!
    S: – Mas então, nós devemos primeiro examinar se algum dentre
    nós é versado no tratamento da alma, se é capaz de a tratar
    bem, e se teve bons mestres.
    L: – O quê, Sócrates?! Nunca conheceste alguém, que sem
    mestre, tenha se tornado versado nalguma arte?
    S: – Laques, eu conheço sim! Mas tu não irias dar crédito a
    quem te dissesse ser bom artista, é certo que exigirias mostras
    dos trabalhos, só pelo anunciar não darias crédito.
    L: – Lá isso é verdade!
    […]

    III) Reparar que Sócrates está a ampliar alcance
    dos raciocínios, reduzir opiniões particulares.
    Interpreta-se imperdível, indispensável e, passar
    sem alguma leitura … facilita mente flanqueada,
    vulnerável …
    (continua)
    (MCH, 03/06/04)

    #72606

    2400 anos após …

    I) Afirma-se assim: “Sem o método socrático não dá pé não!”
    1. Evidente que exagera-se, mas para diretrizar esta
    mensagem, está de boa medida.
    2. Na atualidade – aborda-se hoje em dia! -, o ensino superior
    de filosofia trata da história da filosofia, e só de só! O
    estudante de filosofia ignora absolutamente o método
    socrático – só sabe recitar as fórmulas “maiêutica” e “ironia
    socrática”!
    3. Atenção. O método socrático não coloca-o-pão-na-mesa,
    ou seja, estará coisinha tão coisinha que aparentemente até
    inexistirá no levar-a-vida. Entretanto, enquanto no cursar a
    Filosofia, os estudantes deveriam empregá-lo cotidianamente,
    para exercitar raciocínios – pau-e-pau nos 4/5 anos de curso.

    II) Na atualidade, há um modo bem mais esquematizado para
    o método socrático, a seguir vai-se por etapas, Leitor atento
    que se proponha acompanhar. A seguir um figurativo.
    1. Posição:
    – considerar uma escala com três patamares
    – i) cenas, ii) cenários, iii) contendas
    – imaginar uma peça teatral … uma ópera … Carmem de Bizet
    – se sucedem cenas, cenários e, contendas no palco
    – posicionar-se como espectador, mas não estar na platéia!
    – posicionar-se a observar tudo por detrás das cortinas
    – leitura de bastidores, todas as ocorrências às vistas
    2. Movimentação:
    – fazer-se presente naquele fervo, correrias, troca-troca
    – quando um ator entrar em cena … entrar-junto
    – quando um cortinado baixar … estar-a-baixar-junto
    – no que coordenador emitir ordens … ordenar-conjuntamente
    – imaginar-se em todas, multi-elemento, meio-mágico
    – o que importa é distinguir cena de cenário de contenda
    3. Metodização.
    – “Cena” se trata do suceder elaborado de ações
    – “Cenário” se trata do suceder administrado de situações
    – “Contenda” se trata do suceder investigado de proposições.
    4. Memorizar o seguinte:
    – cena … elaborar … ações
    – cenário … administrar … situações
    – contenda … investigar … proposições

    III) Recordar como no diálogo socrático, mensagem anterior,
    Sócrates se deparou com assunto “instruir estilo hoplita”,
    para um aperfeiçoamento dos jovens; interlocutores tinham
    em mente um sentido de abordagem, Sócrates foi aos poucos
    mudando o enfoque principal.
    1. Pelas velocidade que imperam nas cotidianidades atuais,
    aquele proceder de 2400 anos atrás estaria impossível. Os
    indivíduos não se permitem diálogos alongados, filosóficos,
    meio que sem-fim. Porém, assim considera-se, lidar socrático
    tem muito de facilitar pró esclarecer, descortinar, desanuviar.
    2. Considera-se que indivíduos deveriam se permitir dispor
    de instrumento paradigmático para assuntar, ao menos caso a
    objetividade (positividade) se fizer oportuna, indispensável.
    3. Um lidar paradigmático estaria em delimitar idéias e
    demarcar desfechos. E a figuração cena&cenário&contenda
    dá conta do recado, facilita, favorece, faculta.
    (03/06/04)

    #72607

    As pérolas de Melvin, o prolixo, embriagado em seu próprio discurso. A sua solução é sempre simplória, embora tente incluir ares de sofisticação intelectual. Para MCH, para evitar-se Lula SE, et caterva, bastaria o pensar socrático. É muita simplificação.Com todo respeito as pessoas boas, honestas, que sem dúvida são a maioria, devo dizer que Método Socrático é o C…..!!!! Não é nada disso.

    A questão é a seguinte:
    1) Há pensar conservador e senso comum
    2) Não há mais pensar de esquerda.

    Assim, as contradições do trecho de capitalismo periférico, ao qual Brasil pertence, seguem se agudizando. Nada irá melhorar, mudar, se não se retomar o verdadeiro pensar de esquerda. Sim, aquele da luta de classes, da tentativa de perseguir-se a utopia da sociedade equalitária. Claro que aí melhorar, depende do conceito. Há conceito de melhorar pequeno burguês, há o conceito de verdadeiros esquerdistas. Estes conceitos de melhoria, liberdade, democracia, são sempre conceitos relativos, que devem ser, sempre, adjetivados. Democracia burguesa, proletária, melhoria para os pobres, melhoria para todos (impossível, desde que padrão de consumo burgueses), etc. Mas fica sempre, por aqui a confusão sobre estes conceitos. É bom que um comunista se posicione. Assim, ó !!

    a) O socialismo pode ser que não seja o estado natural para a humanidade. Sim, mas quem disse que devemos seguir a natureza?: Natural é maconha, picada de cobra. Natural é um macho, mamífero, primata, como nós ou não, ter seu harém de fêmeas e se não puder sair estuprando, por aí. A lei da biologia, dos genes, é a inseminação em massa. Isso é natural. Mas…e a civilização?
    b) O capitalismo pode ser livre. Há a liberdade de passar a herança aos descendentes. Há a liberdade de se comprar tudo, desde que se tenha grana.
    c) Neste ponto é certo que a sociedade equalitária, não poderá ser livre.

    Em resumo ou se é livre, ou se é igual. Aparentemente, até aqui, as pessoas decidiram a ser livres, mas não iguais. Livres então para serem assaltadas, trapaceadas em seus negócios, livres para serem iludidas, que tudo é progresso…enfim. Todavia, esta de que as pessoas já se decidiram é só aparente. O que aconteceu é que o socialismo, dito real (ou deturpado, degenerado, etc), foi derrotado militarmente. Obrigado a gastos incessantes na corrida armamentista da guerra fria, não pôde,( ou não ousou) fazer concessões e trocar de rumos e quebrou. A derrota no Afeganistão, armado pelos EUA ( inclusive com Laden.Pecado tem perna curta, quem ia imaginar que o cara ia mandar aviãozinho nos cornos dos gringos), o blefe da guerra nas estrelas de Reagan, quebraram os apavorados soviéticos. Mas o fato é que as contradições no capitalismo continuam. A máquina de guerra dos EUA, mostra-se, agora, no Iraque que pode vencer, mas não ocupar. Muita água vai rolar. O verdadeiro espírito de esquerda, sobrevive. Está pequeno, latente, mas voltará a se manifestar. Ao se manifestar poderá , quem sabe, explodir todo este espírito ocidental capitalista, levando de quebra , esse espírito oriental fatalista. Será o fim de uma era metafísica.

    #72608

    Alex Haydin, 03 de Junho de 2004 – 12:18 am:

    I) AH: “… Há portanto, escolas do pensar.”
    1. Certo, no sistema universitário brasileiro há várias
    diretivas mestres de propor leituras filosóficas. Porém há um
    comum praticamente absoluto no Ocidente: ponto de partida
    por Sócrates&Platão&Aristóteles. Quem não o fizer mal-de-
    mente passará.
    2. O que está-se nos textos a destacar, é de que o método
    socrático está absolutamente – a b s o l u t a m e n t e -,
    ignorado pelos estudantes do curso de Filosofia. Diz-se
    “absolutamente” devido não aparecer uma escola que tenha
    zêlo em fazer estudantes bancarem exercícios socráticos.
    3. Nota. Evidente que há exagerada indução de parte daqui,
    devido empregar “absolutamente”, pois por maior que seja o
    mundo-da-gente, é sempre um mundinho; só está-se a
    dar ênfase, relativo aos estabelecimentos que conhece-se.

    II) AH: “…escolas do anti-filosofar, …”
    1. Não consegue-se figurar uma tal escola anti-filosofar, mas
    no Ocidente as nações mais avançadas estão a tocar tudo com
    filosofia aplicada.
    2. Os europeus enquanto a comporem a confederação UE,
    estão envolvidos em filosofias até a medula … Os EUA
    enquanto ocupantes do vértice – cimo -, nas questões
    internacionais, estão envolvidos com filosofias.
    3. Reparar no que Terror ao ruir-de-torres, proporcionou:
    – deu presente-de-mãe para EUA pelo território Afeganistão,
    bem no coração do mundo muçulmano
    – presente-dos-deuses para EUA do território iraquiano, para
    demarcar fronteira ocidental
    – bilhete-premiado para EUA&Israel decidirem no O.Médio
    – está a dar presentaço na Arábia Saudita, pois logo de logo
    EUA lá estarão com infantes.
    4. Pelo andar das coisas, o Terror já está encurralado, e será
    liquidado após algumas de suas futuras ações.
    5. Nada disso – os mimos acima -, funcionaria sem o forcejar
    dado pela filosofia ocidental. Recorda-se a filosofia ocidental
    tem dois pilares: liberdade e independência.

    III) AH: “… pensamento marxista de-esquerda ou socialista …
    construir um ideal”.
    1. O modo de pretender de-esquerda-marxista-socialista está
    liquidado. E quem destacou tal liquidamento foi Karl Popper.
    2. O que fez Popper? Apanhou o método socrático e adaptou-
    o à época em que a Ciência&Tecnologia estava em crescente
    aceleramento. A fórmula simples-de-simples de Popper:
    Problema –> Tentativa de Solução –> Eliminação de Êrro
    3. Colocar processo sob desenvolver contínuo fica assim:
    P->TS->EE->P’->TS’->EE’->P’’->TS’’->EE’’->P’’’…
    4. Eis o filosofar aplicado popperiano-socrático, engendrado
    no século XX e, a tender prevalecer no século XXI.

    IV) AH: “…nós aqui do Brasil estamos …”
    1. Pois é, cá nós estamos … estamos … estamos o quê?
    2. Interpreta-se que o Brasil está com uma filosofia muito
    sua, apropriada para um hedonismo-barato: centro de mundo.
    As maiores universidades brasileiras – cada Leitor com sua lista -,
    não demonstram nenhum propósito de tirar o pensamento
    brasileiro de tal estapafúrdio posicionar: centro-de-mundo!
    3. A nação consome&reproduz&usufrui&goza&farta-se das
    coisas do Ocidente, mas interdita completamente o filosofar
    ocidental.
    (03/06/04)

    #72609

    Enviado em Quinta, 03 de Junho de 2004 – 4:07 pm:MelvinCH

    . Reparar no que Terror ao ruir-de-torres, proporcionou:
    – deu presente-de-mãe para EUA pelo território Afeganistão,
    bem no coração do mundo muçulmano
    – presente-dos-deuses para EUA do território iraquiano, para
    demarcar fronteira ocidental
    – bilhete-premiado para EUA&Israel decidirem no O.Médio
    – está a dar presentaço na Arábia Saudita, pois logo de logo
    EUA lá estarão com infantes.
    >> O jôgo não acabou, porque:
    .eua vence,ocupa, mas é desgastado.Nada garantirá a ocupação nas próximas décadas. Tudo tem um custo há milhões de afegãos, sauditas, etc, não acostumados aos desfrutes do ocidente, que irão reagir sempre. Manter tropas e aplicar algo tipo plano Marshall no Afeganistão e cia é algo impensável nos dias de hoje. Luta sem fim, desgaste, até a desistência.
    . Eua não tem infantes ad infinitu. É verdade que vem usando não-cidadãos e mercenários de toda sorte. Se quiser vencer a luta contra o terror(não que seja possível, militarmente), terá que apelar a conscrição, voltar aos tempos de Vietnan. Daí recrudescerão os protestos internos. Ótimo, isso irá balançar o odioso império.
    4. Pelo andar das coisas, o Terror já está encurralado, e será
    liquidado após algumas de suas futuras ações.
    >> A Terror só mostrou a sua pontinha. Ele é muito maior. Por hora só o fundamentalismo islâmico, em breve o narco-tráfico, as máfias de toda espécie. Eua derrotou URSS, mas não conseguirá fazer o mesmo com Terror. Terror ataca por toda a parte, não tem nação fixa, é fluido. E a canalização de um dos impulsos mais fortes humanos: o ódio!. E isso que ainda não voltou um fenômeno que já houve no século 19, o Terror das esquerdas. Com estas ações dos eua e do ocidente em geral, o Terror irá se alastrar.

    #72610

    Fernando, 03 de Junho de 2004 – 2:13 pm:

    I) F: “…devo dizer que Método Socrático é o C…..!!!!”
    1. O indivíduo F. não deveria se permitir desvairar!
    2. O intento daqui certamente que não está para distinguir
    “sabe” de “não sabe” a respeito do socrático! Mas F. não
    precisaria querer prevalecer por ignorar!
    3. F. quer parecer LulaSE? Reparar num trecho de entrevista
    dada por Paulo Freire: “… O Lula faz anos está na política,
    foi deputado, presidente do partido, não convive com
    torneiros-mecânicos, mas convive com filósofos, socíologos,
    pensadores … e mesmo assim, ele ainda diz ‘menas gente’ ao
    invés de falar ‘menos gente’ … ele até foi derrotado em
    eleições por falar do seu jeito, pelas suas origens … uma vez
    numa entrevista Lula rebateu um interlocutor dizendo que ele
    falava ‘menas gente’ por achar muito mais bonito …”
    [“Ensinar e aprender com Paulo Freire”, Inst. P. Freire/2002]

    II) F: “Há pensar conservador e senso comum; Não há mais
    pensar de esquerda.”
    1. Vê-se assim o pensamento:
    a) Liberal: dirigido para Democracia&Capitalismo,
    b) Conservador: contraponto ao Liberal,
    c) Antagônico: contrafeito a respeito de Democracia&Capitalismo
    2. O “antagônico” reúne toda a balbúrdia dos parciais, dos
    equivocados, dos reduzidos, dos atribulados, dos abismados.
    3. Considera-se que a nação brasileira está tomada do
    espírito-de-esquerda – prevalente desde 1988; a eleição de
    Lula/2002 resultou da proposta/apresentação de-esquerda.
    4. Lula/2003 percebeu que posição de-esquerda não existe,
    não vinga, é miragem, é ilusório, só dá fumacê&cherê&fedê.

    III) F: “… capitalismo periférico, ao qual Brasil pertence …”
    1. Dizer “periférico” decorre da mania brasileira de colocar-
    se como centro-de-mundo, ignorar o Ocidente. Um erro grave
    quanto ao interpretar, por parte de mentes brasileiras.
    2. O capitalismo forma um corpo só – topo, meio e base.
    A FSP veicula anúncio da moderníssima instalação de sua
    gráfica, um maquinão, assim: “FolhaGráfica. Coloque sua
    publicação nessa maquininha”. Com isso quer-se dizer quer
    na FSP o capitalismo está compacto: i) instalações, ii)
    organização, iii) administração, iv) compromissos e
    propósitos e riscos.
    3. Há centenas de empresas nacionais capitalistas compactas (topo), e
    há milhares propositadas para bancar as condições maiores.

    IV) Considera-se que os entraves brasileiros não têm nada a
    ver com capitalismo, têm tudo a ver com precária/ínfima
    consideração a respeito do espírito-do-Ocidente, tudo devido
    a um hegemônico espírito-de-esquerda (desde 1988),
    que oblitera o pensar nacional.

    V) F: “… as contradições no capitalismo continuam …”
    1. Inexistem tais “contradições”, pois o capitalismo possue a
    patamarização e a retroação.
    2. Figurativo:
    – imaginar capitalismo em figura piramidal de três patamares
    – i) Concentrado, ii) Composto e iii) Compacto
    – i) base, ii) intermédio, iii) pico.
    – considerar capitalismo como um jogar pró independência
    – independência gera atribulações de toda ordem
    – na parte inferior de base, ocorre concentrar de atribulações
    – na parte intemediária, ocorre compor de atribulações
    – na parte superior, ocorre compactar de atribulações
    – mudar de patamar caracteriza A Jogada no capitalismo
    – mudar de patamar seja por ascender como por despencar
    – recursos da retroação distingue situações capitalistas.
    (03/06/04)

    #72611

    Popper após Hume e Kant.

    I) Pausa para balanço.
    1. Recapitular:
    – Lá atrás no fórum, figurou-se Ciência&Tecnologia como
    máquinão F-1 de gerar vacuidades, seguida da máquina
    Filosofia que se aplica em ajeitar as coisas.
    – Após figurou-se Filosofia como um caminhão-de-mudança
    cujo caixão fechado dispõe direitinho as coisas, mas caso
    faltarem as paredes, as coisas despencam e ficam disformes
    ao longo do caminho.
    – A seguir colocou-se mote prá-quebrá: “Sem filosofia a
    coletividade é estéril”, e a denúncia de fajutice no mote
    “O Sol nasce todo santo dia” enquanto desacompanhado
    de destaque para “re-…”: re-estabelecer, re-agir …
    – Então colocou-se o esquema de Karl Popper (1902-1994):
    Problema -> Tentativa de Solucionar -> Eliminar Erros …
    – A seguir sumarizou-se trecho de texto de Platão, onde
    há relato da conversa entre Sócrates e dirigentes atenienses,
    quis-se sinalizar estilo de embate que Sócrates promovia.
    – Veio a seguir o mote pra-chutá-cambada-de: “Sem método
    socrático não dá pé não!”, mas espertamente adiantou-se um
    senão: “… mas que não coloca-o-pão-na-mesa, não!”
    – Daí trouxe-se à atualidade o socrático, figurou-se teatralizar,
    escala de três patamares: i) cenas, ii) cenários, iii) contendas.
    2. Continuar-se-á – há quem diga não aturar tanto prolixo -,
    mas entende-se que textualiza-se um mínimo de mínimo …
    aproximar o dedo polegar do indicador, sem tocar e bastante
    próximos … isso aí é o prolixo, nadinha de coisinha!
    3. O que importa para a época atual século 21, é resolução de
    problemas – acessar às notícias nos veículos de mídia, só dá
    problemas, pepinos, abacaxis, quiproquós, embróglios … A
    seguir abordar-se-á sobre Popper.

    II) Popper
    1. O raciocínio de Popper parte de um dilema
    oportunizado por David Hume (1711-1776), onde
    numa conclusão-chave firmou: “nosso conhecimento
    consiste de nossas percepções ou ‘impressões’ que
    entram pelos sentidos, e por associação
    psicológica, as pessoas, através de costume/
    hábito acreditam que o acontecido no passado
    acontecerá no futuro”.
    Após não conseguir se livrar de tal conclusivo,
    Hume estarreceu, perdeu toda a fé na humanidade,
    estava evidente que feitos humanos resultavam de
    agir irracional, a razão humana não contava nos
    avanços por todas as épocas!
    2. Foi aí que Kant (1724-1804) entrou na jogada,
    reconheceu que o conclusivo de Hume (1711-1776),
    destruía a racionalidade da dinâmica de Newton
    (1642-1727): caso Hume estivesse certo, o mundo
    do pensamento esboroaria, humano emparelharia à
    barata, rato, cupim!
    3. Gente … nem-ti-conto … o mundo estremeceu
    nos fundamentos … daí foi a vez de Kant tratar
    de esclarecer … ficara inaceitável o construir
    humano depender de “costume” ou “hábito” … Kant
    passou sua vida – 80 anos -, numa cidadezinha
    pequena da Prússia Oriental – Königsberg, atual
    Kaliningrado/Rússia. Para livrar a razão do
    impasse que Hume anunciara, Kant literalmente
    tirou-da-cartola, cunhou o termo ‘a priori’.
    4. O trecho a seguir consta em livro de Popper [*]:
    “ … Kant anunciou ‘foi o intelecto humano que inventou, e
    impôs, suas leis sobre o pântano dos sentidos, criando assim a
    ordem da natureza’. Era uma teoria ousada. Mas ruiu logo
    que se verificou que a dinâmica de Newton não era válida ‘a
    priori’, mas uma hipótese maravilhosa, uma conjectura …”
    5. Continua Popper:
    “ … as leis da natureza são invenção nossa, geneticamente são
    sim ‘a priori’, mas nunca válidas ‘a priori’. Tentamos impô-
    las sobre a natureza e, muitas vezes falhamos e perecemos
    com nossas conjecturas errôneas e, muita vezes chegamos
    bem perto da verdade e, podemos criticar sistematicamente
    nossas conjecturas e soluções e conclusões. É este o método
    da ciência.”
    6. Uau! É isso aí! Dá-lhe!
    (MCH, 04/06/04)
    [* “Conhecimento Objetivo”, K. Popper, Ed. USP/1975]

    #72612

    Clima para O Pensar!

    I) Ô psit-da-poltrona, güenta-aí, tem mais, não arreda não!
    1. Do texto anterior recupera-se o seguinte:
    “ … as leis da natureza são invenção nossa …
    “ … elaboradas ‘a priori’ mas nunca válidas ‘a priori’ …
    “ … tentamos impô-las à natureza …
    “ … muitas vezes falhamos, perecemos com os errôneos …
    “ … muitas vezes chegamos próximo da verdade …
    “ … podemos criticar sistematicamente …
    “ … fazer&refazer conjecturas, soluções, conclusôes …
    “ … assim é o método da ciência.”
    2. Esse sintetizar do pensar popperiano está de boa medida.
    O modo pró conhecer de Sócrates (469-399) está aí contido.
    O modo empírico de Galileu (1564-1642) está aí contido.
    O modo de cogitar de Descartes (1596-1650) está aí contido.
    O modo de criticar de Kant (1724-1804) está aí contido.
    3. Agora é chegada a hora-do-malho!

    II) Chumbada-grossa acompanhada de sal grosso, de-doê!
    1. No Brasil dos brasileiros – nós de nós! -, o estudar da obra
    de Popper está conduzido em modo detrás-da-porta! Feito
    meio que às escondidas! Com vergonha! Prá não chateá!
    2. Esclarece-se ao Leitor, a obra de Popper não está para
    filosofar! Muito menos para discutir sexo-dos-anjos, ou
    conversar abobrinhas, ou botá-conversa-fora! Mas Popper é
    reconhecido como filósofo!
    3. Ocorre que a filosofia não existe para o filosofar! Pois não
    se estuda filosofia para filosofar! Quem estuda filosofia não é
    o-cara-do-filosofar! A filosofia existe para oportunizar que
    com o pensamento ocorra … o pensar! É isso lido, sim!
    4. Não está redundante isso daí não! Está segunda-leitura!

    III) Segunda-leitura.
    1. Reparar que ao dizer “o pensamento pensar” quer dizer-se
    que a partir do pensar há o pensar. O primeiro “pensar” está
    primeira leitura, de sentir, assegurar-se de pés no chão,
    agir&reagir, fazer&refazer: costumeiros, habituais.
    2. Quanto ao segundo “pensar”, aí o furo-é-mais-embaixo.
    Mas não está coisa de outro-mundo! É só deixar de lado por
    algum momento todo corriqueiro, fiz-sempre-assim, trivial,
    segundo-as-regras, tornar-à-vaca-fria.
    3. Evidente que para segunda-leitura haverá necessidade de
    um pouco de extras: truques, metódicos, ardis&astúcias,
    laços&trancos …
    4. O estudo de filosofia – de 4 a 6 anos -, disponibiliza ao
    indivíduo de uma infinitude de paradigmas, pró facilitar o
    encarar, bancar e compor em modo de segunda-leitura.
    5. Agora um mote chutar-o-pau-da-barraca:
    “À nação urge consistir massa-crítica, de parte da ‘intteligentzia’,
    e disseminar climas pró segunda-leituras!”
    (04/06/04)

    #72613

    Segunda leitura … um caso.

    I) Referente evento da atualidade.
    1. Os funcionários públicos do INSS estiveram durante um
    mês e meio de greve, braços-cruzados: pleitear pró ajustes de
    remuneração. Ondem os televisivos noturnos mostraram
    imagens das filas extensas até dar volta no quarteirão: os
    indivíduos desatendidos durante o período de greve.
    2. A partir de quando iniciou a paralisação no atendimento
    social, a autoridade pública federal deixou rolar solto,
    simplesmente anunciou aos grevistas, o intento de atender
    pleitos e … fim de papo. Porém a autoridade não anunciou
    nada para indivíduos necessitados dos serviços.
    Faltou segunda-leitura à autoridade a aos grevistas.
    3. Coloca-se a questão ao modo de Popper:
    – “Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
    – “Esta é uma solução para que problema?”.
    4. Grevistas enquanto no visar de seus interêsses
    largaram de mão o público, beneficiário dos
    serviços, priorizaram suas questões pendentes e,
    bateram de frente com a autoridade pública: tudo
    bem, se chegaram a tal ponto, dois antagônicos
    que façam suas jogadas.
    5. Num enfrentamento há vantagens e desvantagens.
    O ato de parar de trabalhar está vantagem do
    pleiteante, e possiblidade de ficar privado de
    algo está desvantagem. Sempre deverá haver
    vantagem e desvantagem.
    6. Vantagem está na capacidade de gerar prejuízo.
    Evidente que desvantagem será graduada de acordo
    com o prejuízo. O prejuízo na greve em questão
    está no desatendimento à parcela da população que
    busca seus devidos benefícios.
    E dentre tal parcela populacional há necessidades
    de diversas naturezas, haverá tanto danos menores
    até danos graves.

    II) Percebe-se que os dois dueladores desconsideraram a
    população, a justificadora do serviço público.
    1. A autoridade – decidida que estava de não dialogar sobre
    os pleitos -, deveria ter anunciado uma punição inarredável,
    de modo a colocar cada grevista em dúvida num seu balanço
    das vantagens&desvantagens.
    2. Os servidores por sua vez, deveriam ter-se disponibilizado
    de um modo de proceder, de maneira a não sobrevier nenhum
    prejuízo à população.
    3. Assim sim estaria de boa medida: os digladiantes entrariam
    no confronto preparados para reter entre si querelas futuras,
    dores-de-cotovelo, lamber-de-feridas.
    4. Reparar que caso assim fosse pensado e feito, ou confronto
    não ocorreria de modo a acarretar prejuízos, ou o confronto
    ocorreria mas num estilo briga-de-casal.

    III) Na realidade o que ocorreu foi um enfrentamento sem-
    pé-nem-cabeça, despropositado, total desleixo, cínico.
    1. A autoridade deveria ter punido com severidade os
    servidores grevistas. Os servidores grevistas deveriam se
    demitir, pedir de contas e partir pra outra. Mas cinicamente, a
    autoridade passa-borracha e servidores retomam atividades.
    Tudo fica numa solução entre-compadres.
    2. Porém a população não recebe nenhuma explicação ou
    compensação ou atendimento emergencial! A população é a
    massa-de-manobra tanto da autoridade pública como dos
    servidores públicos. A autoridade deveria exigir que os
    servidores atuassem nos fins-de-semana (para exemplificar!)
    Os servidores deveriam assumir os fins-de-semana para
    acelerar os atendimentos (só para exemplificar!).

    IV) Com segunda-leitura – antes do enfrentamento! -, seria
    aplicada a sugestiva de Popper:
    – “Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
    – “Esta é uma solução para que problema?”.
    1. Com isso daí, evidente que uma coisa estaria instalada,
    baixaria o grau de cinismo na coletividade e, haveria maior
    zêlo às coisas à fazer.
    2. Considera-se que um exacerbado grau de cinismo está
    diretamente vinculado ao espírito-de-esquerda, que desde
    1988 está hegemônico nacionalmente.
    (MCH, 05/06/04)

    #72614

    O problema deste tal Mch, que se diz liberal, é aquele recorrente aos do senso comum, como seja: o espírito facistóide. Tento explicar: eles jamais admitirão reinvidicações trabalhistas de qualquer grupo. Se todas são legítimas é outro problema. Vejamos:
    “. A autoridade deveria ter punido com severidade os
    servidores grevistas. Os servidores grevistas deveriam se
    demitir, pedir de contas e partir pra outra. Mas cinicamente, a
    autoridade passa-borracha e servidores retomam atividades.
    Tudo fica numa solução entre-compadres. ”

    Ou seja como seria resolvido, por esse tal Melvin estes conflitos? Só posso imaginar que pela porrada.
    Aos exemplos que este tal MCH, dá poderíamos dar muitos outros:
    “. Porém a população não recebe nenhuma explicação ou
    compensação ou atendimento emergencial! A população é a
    massa-de-manobra tanto da autoridade pública como dos
    servidores públicos. A autoridade deveria exigir que os
    servidores atuassem nos fins-de-semana (para exemplificar!) ”
    Sim , só para exemplificar, o verdadeiro espírito de esquerda poderia fazer muitas coisas, para atender bem a população, só para exemplificar. Precisá-se de verbas, para hospitais, ambulatórios, salários decentes aos funcionários,etc. Só para exemplificar, estas verbas extras, poderiam ser conseguidas, só para exemplificar: Nos muncípios, com taxação progressiva do IPTU, sobre terrenos vagos e imóveis acima de 100 m2. A nível federal com taxação progressiva, do IR, até 70 a 80% começando-se com as fortunas acimas de 200 mil anuais. Seriam taxadas as heranças e por aí vai.
    O que acontece é que não há espírito de esquerda, como quer este tal Melvin, mas espírito oportunista, adequado a visão conservadora das elites que manobra,todo o mundo inclusive estes ” sabe-tudo” tipo Melvin. As vezes tem-se mesmo que lamentar. Oportunistas tomam o poder e o que se oferece como crítica é um vazio espírito facistóide, que se escora em leituras seletivas e superficiais de alguns poucos clássicos.

    #72615

    Fernando, 07 de Junho de 2004 – 8:57 am:

    I) F.: “… seria resolvido … conflitos? Só posso imaginar que pela porrada.”
    1. Isso daí está coisa da mente do F.!
    2. Reitera-se o enredo a cumprir:
    – “Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
    – “Esta é uma solução para que problema?”.
    3. Roteiro falso:
    – Servidores militares reivindicam remuneração aceitável
    – Polícia militar/MG em greve: Grevistas versus Estado.
    – Ausência de presença policial desproteger a população.
    – População reclama do Estado, cobra medidas.
    – Estado entra numa embretada, cai em laço.
    – Estado atende as reivindicações.
    – Policiais retornam às atividades.
    – População recupera o clima apropriado à coletividade.
    4. Não vai dar pé tal situação, permanentemente. O Estado
    incorporará o maior dos desfechos: processo de arruinar.

    II) E a Coletividade?
    1. Considerar que grevistas destaquem a mal remuneração,
    mal excessivamente, de não dar de viver para prover família.
    Justo então que reivindiquem para o remunerador, no caso o
    Estado. Fazem comissão e durante um período de tempo há
    encontros&encontros&encontros … desencontros a crescer.
    2. Durante o período pró encontrar chance de conciliatório, a
    população nem está ligada, talvez no máximo surja na mídia
    alguma preocupação vaga. Mas os dois “jogadores” – Estado
    e Reivindicantes – desconsideram a população no “jogo”.
    Porém tanto Estado como Polícia Militar têm suas existências
    devido às necessidades da população.
    3. Questões colocadas para:
    Reivindicantes: “Qual problema que o paralisar resolveria?”
    Estado: “Qual problema que o desatender resolveria?”
    4. Reparar que com as duas questões colocadas, a
    Coletividade entraria no “jogo”? Não! Eis o nó-górdio a
    desatar! Provavelmente a Coletividade alegaria que já teria
    feito sua parte, já teria eleito governante, agora é tudo com
    ele, vai-que-é-tua ô meu, me deixa de fora dessa bronca!

    III) Considera-se que espírito-de-esquerda assimilada pela
    Coletividade livra-a-sua-cara de encarar as coisas.
    1. Reparar que para ambições de-esquerda interessaria cindir
    Coletividade em classes reivindicantes, quanto mais partição
    melhor, seria a governança pelo abuso de massas anônimas,
    seria fácil manter a tal de democracia-participativa, o Estado
    estaria assumido de-esquerda para século 21. A democracia-
    participativa descarta definitivamente a Coletividade.
    2. Reparar que a situação nacional interditaria a democracia-
    participativa, mas Coletividade estaria descartada no Estado,
    estaria de-fora dos afazeres do Estado. A relação entre Estado
    e Coletividade estaria num modo esquisito “nem assim nem
    assado, muito antes pelo contrário”.
    3. Considera-se – aqui! –, que decorrente do espírito-de-
    esquerda hegemônico/1988, Coletividade estaria num plano e
    Estado noutro plano, figurar dois elementos “clivados”.
    [ “clivagem: propriedade que têm certos corpos minerais, de
    se fraturarem segundo planos certos e determinados]
    (MCH, 07/06/04)

    #72616

    Melvin, Enviado em Segunda, 07 de Junho de 2004 – 12:58 pm:

    “Considera-se – aqui! –, que decorrente do espírito-de-
    esquerda hegemônico/1988, Coletividade estaria num plano e
    Estado noutro plano, figurar dois elementos “clivados”.
    [ “clivagem: propriedade que têm certos corpos minerais, de
    se fraturarem segundo planos certos e determinados]”

    Esses pretensos liberais chegam perto, mas não podem mesmo acertar. Não é coletividade em um plano e Estado em outro. Não é ter que conciliar, através do Direito, os interesses entre classes , Estado, não é nada disso. Isso querem os liberais, e/ou os espírito de esquerda, padrão PT (fajuto). Os verdadeiros de esquerda, agem no sentido de não contrariar a principal premissa do capitalismo, a luta de classes, do motor da história. Eles, se são de coragem, até fomentam a luta de classes, tentando superá-la na sociedade sem classes. Claro que isso é o ideal utópico, que nem sempre é alcançável no curto prazo. Muitas vezes há que se priorizar atuações. De qualquer forma, o direito da população, na prática, para verdadeiros de esquerda, seriam dos mais pobres, da população mais pobre. Assim, não haveria greve na saúde, pois os servidores estariam bem pagos. Pagos com os recursos, se não da expropriação, ao menos, da pesada taxação da burguesia. Por esse termo burguesia, entenda-se desde os banqueiros, industriais, produtores rurais, até os pequenos burgueses ( esses que lotam os shoppings e mandam filhos a Disneyworld). Claro que isso não se faz sem luta. Aí se mostram as clivagens, as fissuras. Aí ou vai ou racha. Mais ou menos é o que Chávez esta tentando fazer, na Venezuela. Este arruinar constante do estado, não será superado, por usinas de idéias, por conceitos socráticos , Popperianos, mas só na luta. Por mais estranho que possa parecer agora, nesta visão de curto prazo, há mais futuro para governos de esquerda, que incentivem a luta de classes, que governos de paradigmas ocidentais como quer esse tal MCH.

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