PT ELEITO

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  • #72617

    Fernando (II) 07 de Junho de 2004 – 8:57 am:

    I) F.: “… verbas … hospitais, ambulatórios, salários decentes
    aos funcionários, etc. … taxação progressiva IPTU … terrenos
    … imóveis acima de 100 m2 … IR, até 70 a 80% … fortunas
    acimas de 200 mil anuais … heranças e por aí vai. …”
    1. Está-se diante de Proposta de Governo do F.
    Tudo bem! Dá para encarar isso daí, caso sustentar questões:
    “Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
    “Esta é uma solução para que problema?”.
    2. Por exemplo: o que significa ‘salário decente’ para
    funcionário? Reparar que há salário de militar, magistrado,
    professor, profissionais técnicos-científicos, …
    3. Tudo indica que a sugestão de F. visa deixar tudo tal como
    está, não quer resolver coisa alguma!
    Transferir tudo para a próxima geração!

    II) F.: “…não há espírito de esquerda … mas oportunista …”
    1. A Constituição/1988 está recheada de intenções dedicadas
    “tudo pelo social”; na época foi alcunhada “Carta Cidadã”.
    2. F. está ófão-de-pai-e-mãe relativo à ambição socialista.
    Dar olhadela FSP, 06/06/04, Niemeyer escreve: “… Lembro
    os velhos tempos… Como o partido era para muitos coisa
    sagrada, uma religião. Hoje continuo a admirá-los, convicto,
    como eles, de que a proposta de Marx e Engels é legítima e
    apaixonante -mudar a sociedade, fazê-la boa e justa para
    todos. Só o ser humano é que continuaria desprotegido diante
    do destino implacável …”
    3. É isso aí F., o “gênio brasileiro” da arquitetura” não se
    entrega, não esmorece, firmão em convicção.

    III) F.: “…estes “sabe-tudo” …”
    1. Gramsci divergiu dos soviéticos e do leste europeu, propôs
    que houvesse hegemonia do intelectual, inclusive a contrapor
    à ditadura do proletariado. Para Gramsci intelectual não
    compunha classe específica, estava presente em todas classes
    sociais, intelectual não necessariamente se destacaria na
    diversidade de estudos, o conhecimento relativo é que valia.
    2. Trecho de Gramsci: “É preciso destruir o julgamento de
    que a filosofia é algo sumamente difícil por ser a atividade
    intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas
    especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É
    preciso, logo, demonstrar que todos os homens são filósofos,
    e definir os limites e características da 'filosofia espontânea'
    própria de todos, isto é, a filosofia que nela está contida”.
    3. Então F., encalacrado hein? F. envereda numa embrulhada
    de-brabeza!
    (07/06/04)

    #72618

    Melvin,Enviado em Segunda, 07 de Junho de 2004 – 3:55 pm:

    “2. Por exemplo: o que significa ‘salário decente’ para
    funcionário? Reparar que há salário de militar, magistrado,
    professor, profissionais técnicos-científicos, … ”
    Salário Decente. Neste ponto em lugar de Gramisci, citado mais adiante,nos pegamos em Trotsky. Salário Decente, seria um salário pago a um trabalhador especializado médio. Assim um general, não ganharia mais que 2; 3 vezes mais que isso.Políticos? Não teriam salários, seriam como sindicalistas. Sem câmara alta e baixa, nada de senadores. Deputados e comissários do povo. Notar que algumas profissões estariam em total baixa, assim tipo corretor de imóveis, operador de bolsa de valores, publicitário, coisas típicas do capitalismo.Estes párias, vadios seriam direcionados a profissões dignas.
    Quanto a Gramisci ha´controversias quando as interpretações dadas, aos seus escritos tirados, principalmente dos Quaderni. Gramisci, inspirou muitos marxistas brasileiros,como Leandro Konder e Carlos N. Coutinho(que por sinal tiveram um comportamento digno, romperam com a camarilha petista). Todavia, sou da linha mais Trotskista da revolução permanente, casada com a visão latino americana de Mariátegui e outros. E além do mais, discutir filosofia de esquerda com propietário rural, que cursa RI, no interior está fora das minhas prioridades.

    #72619

    Fernando, 07 de Junho de 2004 – 2:35 pm:

    I) F.: “… Este arruinar constante do estado, não será
    superado, por usinas de idéias, por conceitos socráticos ,
    Popperianos, mas só na luta …”
    1. Considera-se leitura adequada sobre Brasil entre 1990 e
    2004. Após a Carta de 1988, tudo começou com o combate
    aos marajás. A Coletividade rejeitou o LulaOQuê?, e logo de
    logo se viu envolvida numa embrulhada nunca-vista! Após a
    Coletividade nem pestanejou diante do FHCDoReal e, deu de
    lambuja um segundo. E então surge LulaDaEsperança.
    2. Reparar só uma leitura a respeito da Coletividade:
    – em 1989 foi 53,03% de votos contra 46,97%/Lula
    – com a sobrecarga do caso-da-filha e editar-do-debate
    – quase-que-quase a assertiva “300 picaretas” rende vitória.
    – a Coletividade estava afim de bancar espírito-de-esquerda
    – em 1994 FHC fica com 53% e em 1998 com 54%.
    3. Reparar que o neo-liberalismo/BR começara em 1991, a
    Guerra Fria encerrou com URSS-no-pó: neo-liberalismo estava a
    fazer-cova-e-enterrar o socialismo de Estado.
    A Coletividade brasileira estava num mundo-dela.

    III) Todo indivíduo que passou os anos 90s num vociferar
    anti neo-liberalismo esteve um sonso&tonto! A petezada dos
    palitos e faixas e passeatas e faceirices dominicais nos
    parques … cambada de bocabertas!

    IV) A seguir uma conjectura sem compromisso:
    – provavelmente … certamente … decididamente …
    – … caso a Guerra Fria não tivesse exaurido com URSS
    – … em 1989 o partido de-esquerda até que obteria o êxito!

    V) Onde está o “arruinar do Estado”?
    1. Considerar o seguinte:
    – nos anos 60/70s os EUA perderam a Batalha do Vietnam
    – a Guerra Fria – única guerra que contava! -, continuava
    – com Reagan 1981/1988 os EUA venceram a Guerra Fria
    – bingôôôôôô … a partir daí o Planeta entrou em Nova Época!
    – o Planeta sim, mas o Brasil não!
    – Brasil recém iniciara novo caminhar pelas próprias pernas
    – na década de 90s os brasileiros ignoraram a feito dos EUA
    – espírito-esquerda ocupou geração no Fundamental&Médio
    – desligou a respeito do que se passara no séc. 20
    – ficou barbadinha colocar os EUA como Vilão do Planeta.
    2. Considera-se que a Nação não arruina não,
    impossível! Mas Estado arruína sim, e está
    presentemente/2004, em continuado processo de
    arruinamento, sem perspectiva atual de sustar.
    3. Ocorre que a Coletividade não se liga que o Estado está
    sem-pernas para o andar necessário. E não cai-a-ficha devido
    que ignora as coisas do Ocidente. Falta à Coletividade de
    leituras além-do-próprio-nariz.
    4. Considera-se que o Ocidente está aceleradíssimo – vide o
    confederar da União Européia -, e o demarcar de fronteiras
    dos EUA no mundo muçulmano. Entretanto a Coletividade
    brasileira assume ares de avestruz-enterrado, pura estupidez,
    fica de cabeça-enterrada e traseiro-pro-ar!

    VI) Onde é que entra o racionalismo crítico de Popper?
    1. Primeiramente, o indivíduo deve interditar o reducionismo,
    ou seja adotar idéia de que a sociedade aberta é a mais
    favorável ao avançar humano. Para evitar de reduzir, a mente
    deve estar com elevada propensão de engendrar hipóteses, e
    sempre disposto a trocar uma hipótese por outra mais afeita
    ao espírito de socidade aberta. É alvissareira tal atitude.
    2. A segunda atitude em sociedade aberta, está atitude pró
    retroalimentação altruística, onde sempre há um refazer
    derivado, não há um estacionar definitivo.
    3. Uma terceira atitude está em manter a mente voltada para a
    pluralidade de possibilidades, e não se deixar enredar, dar a
    cada uma a chance de sobrevida, mas eliminar sem pestanejar
    as inconsistentes, não se travar dogmaticamente.
    Nota: o socrático está assimilado pelo popperiano.
    (07/06/04)

    #72620

    Fernando, 07 de Junho de 2004 – 4:21 pm:

    I) F.: “… salário decente seria um salário pago a um
    trabalhador especializado médio. Assim um general, não
    ganharia mais que 2; 3 vezes mais que isso …”
    1. F. está sem raciocínio, daí dizer o que lhe-der-na-telha?
    Com tal expediente não vai longe, ô F.!
    2. A remuneração do General, Diplomata, Juiz, Deputado,
    Governador não é dado pelo salário mínimo nacional, ou pela
    referência com escala nacional.
    3. Os salários dos “graduados” é referenciado com seus
    congêneres de outros países; o general brasileiro deverá
    receber o equivalente ao general norte-americano ou francês
    ou italiano. Evidentemente que sempre em condições de
    mais-ou-menos, nunca tal e qual, pois há muitos fatores a
    influir. Porém deverá haver aproximativos, pois as condições
    de atuar devem estar mantidas similares

    II) O que conta para as funções graduadas é o padrão de vida
    assemelhado entre países. O general-de-exército brasileiro
    necessariamente deve dominar um idioma estrangeiro e, deve
    dispor de acesso a obras de diversas naturezas, idem o
    professor universitário, o médico, o advogado, e todos os
    demais cargos técnicos-científicos.

    III) F.: “… seriam como sindicalistas. Sem câmara alta e
    baixa, nada de senadores. Deputados comissários do povo …”
    1. Ô loco! Oigaletê! Cuiudupaca! F. O Tremendão! FOT!

    IV) F.: “… Quanto a Gramisci ha´controversias …”
    1. Relativo ao seu propósito pró hegemonia intelectual, não!

    V) F.: “… marxistas brasileiros L.K. e C.N.C. …”
    1. Pois é, tipos citados ficaram durante décadas
    a espera do Anunciado, que “encarnou” no
    LulaSindicalista, depois Lula1989199419982003.
    2. Quer dizer que em todo esse tempo os tipos
    LKCNC não colocavam objeção alguma, não percebiam
    os truques de falação e imprecisão de Lula?
    Patetões está de boa medida! Venceram as eleições
    e romperam! Doidões, só!

    VI) F.: “… sou da linha mais Trotskista da revolução
    permanente, casada com a visão latino americana de
    Mariátegui e outros …”
    1. Uau! F. se anuncia ser da linha “mais Trotskista”, devido
    que há uns seus desafetos da linha “menos Trot …”, além de
    muitos desaforados que dizem ser da “talvez Trot …”. Nas
    fileiras de F. há escala de linhas-trotkista para todos os
    gostos. Além do que F. tempera com Mariatégui … wow!
    2. Recordar que a petezada (PT) comporta 10 a 15 facções, e
    todos sempre em vias de se dilacerarem … só porralouquice!
    (07/06/04)

    #72621

    “Os salários dos “graduados” é referenciado com seus
    congêneres de outros países; o general brasileiro deverá
    receber o equivalente ao general norte-americano ou francês
    ou italiano.”

    Mesmo? a cabeça do ruralista MCH, no tocante a milicos é universal, democrática. Os generais devem receber igual aos seus congêneres, na frança, itália, etc,mas e os trabalhadores não? Isso é o que se chama facismo ontólogico. O cara nem percebe o tamanho do seu reacionarismo.
    “V) F.: “… marxistas brasileiros L.K. e C.N.C. …”
    1. Pois é, tipos citados ficaram durante décadas
    a espera do Anunciado, que “encarnou” no
    LulaSindicalista, depois Lula1989199419982003.
    2. Quer dizer que em todo esse tempo os tipos
    LKCNC não colocavam objeção alguma, não percebiam
    os truques de falação e imprecisão de Lula?
    Patetões está de boa medida! Venceram as eleições
    e romperam! Doidões, só! ”
    >> Aí o maluco tem razão. De fato, muita gente sabia que Lula nunca foi socialista/comunista, apenas um revoltado,iletrado, mas o pessoal vai deixando passar. Mas nesse ponto, o pessoal mais conservador, também não mostrou a Serra o caminho e nem esse abobado o viu. Em lugar de dizer que se começaria uma época diferente de FHC, que seria superado o Malanismo, Serra, ficou só a falar de genéricos e assustar as pessoas, contra o Lula. Bem incompetente!!. Ou seja, se tem abobado na esquerda( e tá cheio), nas outras correntes, tá cheio de estúpidos também. Por sinal, já está lançado o novo partido será o Sol, Socialismo e Liberdade. Menos mal já inclui a palavra socialismo, que o nefasto PT, nunca ousou incluir. Por outro lado o faz de forma envergonhada, coloca liberdade ao lado. Acho desnecessário a menção a liberdade que é algo muito fluido para definir-se.
    >> Sim petezada tinha 15 faccções. Esperá-se que isso seja superado no Sol, talvez umas 2 ou 3.

    #72622

    Coletividade e Estado … caramba!

    I) Do Estado: prover.
    1. O filosofar faz bem ao indivíduo e à Coletividade. Ao
    Estado não faz bem o filosofar. E acontece que o indivíduo-
    cidadão tem praticamente todo seu tempo direcionado em
    situações que envolvem o Estado. Daí que a Coletividade está
    bastante largada-de-mão, quase todo mundo não tem tempo
    ou disposição ou interêsse para as coisas da Coletividade.
    2. Reparar que há bastante atividade pró-Coletividade, seja de
    instituições seja de cidadãos, mas todas se encaixam dentro
    das tratativas do Estado, nas consequências desembocam em
    atividades do Estado. Um caso para exemplificar: pastor
    evangélico entrou no presídio para pacificar a rebelião dos
    detentos, típico proceder de Estado. Outro caso: campanha de
    recolhimento de agasalhos, iniciativa de grupo de cidadãos, e
    distribuição posterior para população necessitada, típico lidar
    de Estado. Há caráter extra-Estado nessas iniciativas-cidadãs,
    mas o desfecho é típico de Estado: subsistência à população.

    II) Da Coletividade: filosofar.
    1. A seguir aborda-se para diferenciar Estado da Coletividade
    … reparar que estar-se-á em tempo de filosofar.
    2. Figuração:
    – moeda, face cara “Estado”, face coroa “Coletividade”
    – entre faces há massa da moeda “Democracia&Capitalismo”
    – então está-se com moeda figurada assim:
    — face “Estado”
    — massa “Democracia&Capitalismo”
    — face “Coletividade”.
    3. Reparar que esses quatro complementares são invenções
    humanas recentíssimas, nada a ver com a natureza, tudo é
    coisa da razão humana acelerada em conhecimento; recorda-
    se que o humano está com capacidade intelectiva há somente
    40 mil anos, idade do SapiensSapiens (nós).
    4. Considera-se coletividade anterior ao estado:
    – emprego de Capital subsequente à coletividade
    – democracia nos rastros do capital
    – estado está último dentre quatro complementos.
    5. Estado-nação está algo recente, numa posição
    destacada, funções regular&controlar&diretrizar,
    pró cidadão trabalhar&ordenar&progredir&usufruir.
    Pois bem, ó, leitor … a Coletividade tem que se
    mexer, a fazer muito mais do que vem fazendo.

    III) Da Coletividade diante do Estado.
    1. Coletividade engendrou o Estado que cresceu
    tanto que virou um “dragão”. Mas a Coletividade
    não dorme-de-touca.
    2. TVCultura/SP, noticioso noturno, mais ou menos:
    – “Informalidade na economia arruína tecido social …
    – “Economia está estagnada decorrente de nó-górdio …
    – “O negociador sempre relaciona custo com benefício …
    – “Fiscalização de tributos dirigida à atividade formal …
    – “Inexiste fiscalização à atividade informal …
    – “Informalidade permite vender até 50% mais barato …
    – “Empresário inicia com poucas mercadorias informais …
    – “Progressivamente expande linha de produtos informais …
    – “Roubo de cargas nas estradas está ilimitado, livre …
    – “De iniciar tímido, fica até-a-medula na criminalidade”.
    3. Esse sumarizado de comentário televisivo, figuraria um
    processo existente na atualidade, transmutar continuado do
    complexo Liberdade&Independência, atualmente na versão
    Democracia e Capitalismo: fundamentos sociais básicos –
    democracia e capitalismo -, mudariam permanentemente.
    4. A Coletividade teria que fazer algo, caramba!
    (MCH, 08/06/04)

    #72623

    Fernando, 08 de Junho de 2004 – 9:14 am:

    I) F.: “… nem percebe o tamanho do seu reacionarismo.”
    1. A força militar brasileira no Haiti, foi reunida numa
    guarnição no Sul, onde há equipamento adequado. Os
    soldados brasileiros não se apresentaram no Haiti tal e qual
    os soldados norte-americanos, com toda a parafernália, mas
    assemelhados sim! O corpo de oficiais brasileiros devem
    estar habilitados para exercer as atividades, tal como os
    norte-americanos, pois senão de nada adiantaria, e os EUA
    não permitiriam que lá chegasse o Brasil.
    2. Aquele maquinão instalado na editora da FSP, foi instalada
    por técnicos estrangeiros auxiliados por técnicos brasileiros
    equivalentes. E assim por diante em todas as atividades, onde
    há tecnologia – e atualmente até no empunhar enxada há
    aspectos tecnológicos! -, há padrões a atender, mundialmente
    aceitos.
    3. Qual o âmago no virar-pó que se deu com URSS? Faltou
    corpo técnico à altura, faltou investimentos em volume,
    faltou rapidez em versionar os meios fabris. A URSS perdeu
    feio na informática. Os cursos científicos ficaram antiquados,
    faltou o fator financeiro em larga escala.

    II) F.: “…mas o pessoal vai deixando passar …”
    1. O espírito-de-esquerda/1988 levou tudo de roldão!
    2. Em 1989 um empresário se obrigou a dizer que LulaLá
    expulsaria milhares de empresários para fora do país. Foi
    ridicularizado, desprezado, achicalhado … Ora pois, nos
    pleitos seguintes, nenhum quis bancar papel-de-judas!
    3. O espírito-de-esquerda está em todas as mentes brasileiras,
    desde o pouco-letrado até o muito-endinheirado. Porém cada
    indivíduo defende o seu quinhão de maneiras específicas.
    4. Para 39% havia o LulaGrrr/2001 que virou LulaMéé/2002,
    pois então nada haveria de calamitoso, mas assim mesmo
    permaneceu 39% para interditar o sem-estudo LulaLá.
    5. O 61% desdenha a Veja, a FSP, o Olavo Carvalho, e outros
    muitos mais. A “esperança vence o mêdo” é coisa brasileira!
    Os FomeZeroPrimeiroEmpregoFarmáciaPopular são coisas
    que 61% já deveria estar a cobrar, fazer passeatas!

    III) F.: “… Serra o caminho e nem esse abobado o viu …”
    1. Espírito-de-esquerda em tudo&todos, o PSDB&PT … tudo
    a ver entre si, atuam compadrescamente!
    2. O FHC pegou nojo de gente – nojo da gente, nós! -, e o
    Serra foi enquadrado demais, tudo indica que FHC não
    visava a vitória de Serra, FHC necessitava da vitória de Lula.
    3. Serra iria remeter FHC pro-pijama, seria a primeira coisa a
    fazer! Evidente que isso não podia ser dito! Arruinaria mais a
    candidatura! O malanismo-Meirelles&Palocci seria
    versionado, mas também não poderia ser dito pois arruinaria,
    o metido a magicidades DudaMarqueteiro iria deitar&rolar!
    4. Ocorre que a Coletividade brasileira, tomada de espírito-
    de-esquerda – tudo pelo social -, vive na subjetividade, muito
    na informalidade e alguma acentuada criminalidade! Em
    ambiente de cinismo exacerbado há sintomas de peste:
    ninguém escapa! Bestialização generalizada!
    (08/06/04)

    #72624

    Empreender é preciso!

    I) Um “case”, pró filosofar, saído-do-forno.
    “[…] As empresas multinacionais (EMNs) estão no epicentro
    da globalização … para 2001 estimado em 65.000, sendo de
    850.000 o número de filiais … conjunto empregava 54
    milhões de pessoas … 19 trilhões de dólares, o dobro das
    exportações mundiais. Parece se formar uma ‘comunidade’,
    ‘ente virtual’ de amplitude e vida própria, que se apresenta
    ‘interlocutor’ dos governos, é normalmente designado como
    ‘o mercado’, Poder imenso, de modo algum irracional …”
    [Veja, 09/06/04, Gustavo Franco]

    II) Considera-se que o EstadoNação per-si está com dias
    contados. A União Européia está em processo de compor
    confederação – atualmente em 2004 com 25 nações -, que
    ampliará, e talvez em duas décadas reúna quase quatro
    dezenas de nações.
    1. O sistema confederativo é de complexidade muito maior a
    do sistema federativo, surgem necessidades inéditas:
    – sinergia
    – harmonia
    – consistência
    a) Sinergia: efeito resultante da ação de vários agentes que
    atuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do
    conjunto desses agentes, se atuassem individualmente.
    b) Harmonia: acordo perfeito entre várias partes de um todo;
    coerência; simetria; regularidade.
    c) Consistência: estabilidade; duração; realidade; firmeza.
    2. Enquanto internamente no EstadoNação, há tendência para
    transferências de afazeres à autoridade central, de inevitáveis
    sobrecargas e gargalos e insuficiências e desassistidos.
    3. O sistema federativo BR serve de referencial, para reunir
    os sinais de esgotamentos, relativo à capacidade para abordar
    problemas e, destrinchar entraves e, eliminar carências.
    Há um lema latino da Federação, “E pluribus unum” (de
    muitos se faz um só).
    4. Está improvável haver internamente à federação evidências
    de sinergia, harmonia e consistência, ao contrário, o competir
    entre todos dá tom interativo prevalente. O sistema federativo
    EUA contém dissipador à competição prejudicial: autonomia
    regional. “… Ao contrário do Brasil, as 13 colônias – os
    poderes estaduais -, formaram o poder federal: este era
    extremamente limitado, visto que os governos estaduais
    continuaram com a competência em diferentes e importantes
    áreas. Daí o nome do país: Estados Unidos da América do
    Norte, uma união de estados autônomos …”.
    http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=1537

    III) Como conter a voracidade de-dragão das EMNs?
    1. Ficar em situação isolada de EstadoNação, aumenta
    chances de sucumbir, perder prerrogativas quanto ao poder
    de decisão! Tudo aponta para a solução de compor bloco-
    nação, e um progredir para sistema confederativo.
    2. Para a UE de 15 nações, um calhamaço de ordenamentos a
    reunir até 100 mil páginas: orientações, preceitos, legislações,
    regulamentos, tratados, acordos, normas, cláusulas, doutrinas,
    regras, … Isso gera sinergia, consistência, harmonia …

    IV) A federação brasileira está em maus bocados!
    1. O problema UM nacional estaria na criminalidade. Todo o
    tecido social está ou afeito, ou permissivo, ou envolvido.
    2. A cidade do Rio de Janeiro já deveria estar declarada
    cidadela tomada pela criminalidade. O Estado BR deveria
    computar como perdida a Primeira Batalha do Rio, e já de
    imediato em preparativos intensivos e precavidos, para logo
    mais emprender a Segunda Batalha do Rio, para recuperar a
    fortaleza e, destruir o inimigo: a criminalidade em todas suas
    variações.
    3. Evidente que concomitantemente outras batalhas seriam
    empreendidas no território nacional, algumas outras cidadelas
    seriam retiradas dos domínios do crime organizado e em vias
    de organizar.

    V) A federação brasileira não se livra sozinha do crime que
    campeia nos centros urbanos.
    1. BR com experiências recentes exitosas no empreender:
    – Instalação de Brasília, parque mecânico-elétrico
    – Utilização de recursos hídricos para gerar eletrificação
    – Burocracia pública
    – Petrobrás, Banco do Brasil, BNDES, CEF, Itaipú
    – Plano Real, Sistema Financeiro, Sistema Telefonia
    2. O Brasil não tem experiência na guerra ao crime, nem na
    erradicação de desassistidos sociais. Pois então mãos-a-obra.
    de empreender para desenvolver ações solucionadoras.
    Considera-se que BR disponibilizar-se-á dos préstimos que
    necessitará, através de acordamentos com os EUA.
    Considera-se que também a federação dos EUA deverá avançar para
    confederação inter-estados-nacionais.
    Caberia ao BR unir o útil ao agradável …
    (08/06/04)

    #72625

    Sociedade aberta (Karl Popper)

    I) Dois extraídos de textos.
    1. “… O crescimento do conhecimento – processo de
    aprendizado – não é processo cumulativo, mas processo de
    eliminação do erro: seleção darwiniana, ao invés de instrução
    lamarckiana.”
    [“Karl Popper, Filosofia e Problemas”, O’Hear, Unesp/1997]
    2. “… querela entre os partidários de Lamarcke e os
    darwinistas está hoje definitivamente sanada a favor destes
    últimos. Enquanto as biologias de sabor lamarckizante, caras
    aos marxistas, propunham que os organismos são capazes de
    variações dirigidas de acordo com pressões do meio, Darwin
    concebera mutações como cegas e aleatórias, encarregando-
    se o meio de seleccionar diferencialmente as adaptativas,
    uma escassa minoria …”
    http://ubista.ubi.pt/~comum/gradim-pombos.htm

    II) Considerar o figurativo de “moeda”:
    – “face” Estado,
    – “corpo” Democracia&Capitalismo,
    – “face” Coletividade.
    1. Quatro complementos resultantes do criar humano; nada
    de definitivo, tudo sempre a mudar; considera-se mudanças
    segundo o modo darwiniano, ou seja, não há chance alguma
    ao ser humano de planear mudanças futuras em Coletividade,
    Democracia, Capitalismo, Estado.
    2. Entre o Estado e a Coletividade deve haver um interagir
    permanente, acirrado, forcejado, pauleira, arranca-rabos. A
    Coletividade quer-porque-quer que Estado faça a coisa certa.
    Claro que Estado quer fazer a coisa certa, mas como … como
    fazer a coisa certa? Por sua vez a Coletividade não quer saber
    disso de “como fazer?” … ué, que o faça e fim de papo!
    3. Eis nó-górdio de mundo a entravar, obliterar,
    obscurecer. A coisa é simples de identificar, é
    bem razoável para abordar, quase impossível de
    levar adiante – para algumas nações!

    III) Caso (“case”).
    1. No noticioso noturno televisivo, imagens de fila sem-fim,
    daquelas de dar voltas em quarteirão, composta de velhinhos
    e pobrezinhos e machucadinhos e necessitadinhos, ou seja a
    parcela da população mais carente do mundo … a aguardar a
    retomada de atendimentos, por parte dos servidores públicos,
    que encerravam sua paralisação de 45 dias. Abertas as portas
    do atendimento, a agonia dos indivíduos continuou, até
    piorou, a espera das coisas feitas assumiu ares de indefinidos.
    2. Recorda-se o modo de abordar popperiano:
    – “Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
    – “Esta é uma solução para que problema?”.
    3. No enfrentamento da autoridade pública diante do servidor
    público, o público – sim, o público! -, de antemão foi deixado
    de fora, descartado de tudo. Eis então que 45 dias após, o
    público forma fila para vir a dispor daquilo que, 45 dias antes
    deveria dispor!
    4. O que houve com o servidor público? Nada de ônus nem
    de ganho! Certo que retornam aborrecidos, derrotados, com
    ganas de desrecalcar! E então se deparam com o público
    suplicante, humilhado, deprimido, submetido … Provável –
    certamente! -, que a soberba do servidor rebaixará mais ainda
    o público ao seu arbítrio.
    5. Considera-se que a Coletividade cinicamente deixa passar
    tal des-humanidade, a autoridade e o servidor cinicamente
    visam noutro tempo adiante confrontar, e o Estado arruína!

    IV) Causo de quê “Estado arruína”?
    1. Toda vez que deixar de “fazer a coisa certa”, passa uma
    chance de mudar alguma coisa inadequada, e em sucessivos
    “não fazer coisa certa” o erro descaracteriza, até desaparece.
    E viu-se que pela proposta de Popper, deve ser eliminado o
    erro, pois assim é que o conhecimento avança.
    2. E todo mundo tem presente na mente que o conhecimento
    é o meio próprio de interagir entre Coletividade e Estado.
    Reparar que o conhecimento dá o caráter nacional, dá o
    espírito nacional, dá a cultura nacional, dá a ambição
    nacional.
    (MCH, 09/06/04)

    #72626

    Ao comentar uma das minhas mensagens MelvinCh(M) escreve:

    “Não consegue-se figurar uma tal escola anti-filosofar…”

    Pode ser que eu tenha entendido errado, mas não custa nada dar uma olhadinha aqui:

    http://www.consciencia.org/forum/messages/1/75.html?1086828994#POST5599:

    “Não há nada mais alienante do que a própria filosofia, cada vez mais se mostra a inutilidade que ela representa, com a sua terminologia e significância que se tornaram um verdadeiro cipoal intransponível. A filosofia se tornou puro diletantismo.

    O próprio termo “filosofia” já é uma tremenda estupidez. Se existe um “amigo do saber” seria de se pressupor que existisse um “inimigo do saber” ou um “amigo da ignorância”, o que é uma grande bobagem. Ou seja, em lato sensu todas as pessoas seriam filósofas” Gallagher em 09/06/04
    abs

    #72627

    Alex Haydin, 10 de Junho de 2004 – 1:16 am:

    I) Colocou-se “Não consegue-se figurar uma tal escola anti-
    filosofar…”
    1. Nos EUA há aglutinados humanos – clubes ou seitas ou
    minorias -, que juram de-pés-juntos não acreditar que o
    humano esteve na Lua; há escolas a ensinar que o Mundo foi
    criado. No Brasil há associação de indivíduos a difundir que
    é puro fraude de fotos, o Holocausto.
    2. Talvez haja algum curso ou associação ou faculdade numa
    postura anti-filosofar, mas desconhece-se, nunca acessou-se a
    publicação, na mídia nunca deparou-se com tal proposta.

    II) AH: “Pode ser que eu tenha entendido errado …”
    1. Não! AH não entendeu errado! AH desentendeu! Pior!
    “Entender errado” é leitura precária, simplória, tola. Mas
    “desentender” é falta de leitura, desprovimento – indivíduo
    de mente desprovida! Sai-de-baixo e dá-no-pé diante de tal
    indivíduo!

    III) AH: “… Não há nada mais alienante do que a própria
    filosofia …” (G)
    1. Nas faculdades brasileiras o ensino de filosofia está a
    andar pelas-caronas, está restrito dar a conhecer a história da
    filosofia, abordar os pensadores e suas obras e os decorrentes.
    Está correto assim proceder, mas está insuficiente.
    2. O método socrático, só para exemplificar, deveria já iniciar
    no ensino Médio; em todos os cursos do Ensino Superior
    deveria haver, nos primeiros anos, aplicativos socráticos-
    popperanos. Tais exercitamentos em caráter suplementar,
    sem disciplina específica, somente para inculcar exercício de
    raciocinar pró cientificidades.
    3. No adquirir propensão pró atuar cientificamente, a filosofia
    tem tudo a ver.
    4. Está errado AH colocar “alienante” pois o conhecimento
    atual – infinitude de paradigmas no Ocidente -, começou com
    Sócrates-Platão-Aristóteles, renovou com Cristo, acelerou
    com Galileu e Newton, e disparou com muitos outros, já do
    conhecimento de todo mundo. Na atualidade/2004, está
    bastante oportuno ler e empregar as propostas de Karl
    Popper.

    IV) AH: “… inutilidade que ela representa, com a sua
    terminologia…”
    1. No estudar filosofia, necessariamente deve adquirir o
    conhecimento, de como a razão humana chegou onde
    atualmente se encontra.
    2. Ocorre que no ensino Superior há quase que completo
    descaso para com embate intelectivo. Ocorre que há uma
    confusão – âmbito nacional -, referente ao propósito do
    embate filosófico.
    3. Não interessa fazer embates a respeito do passado: quem
    falou disto, motivos para falar disso, antagônicos daquilo …
    O que foi proposto ao longo dos 2400 anos é matéria para
    conhecimento das situações paradigmáticas, pelas várias
    épocas da civilização do Ocidente. Porém nada de embates!
    4. Interessa – para dispor de eficácia no embate -, abordagens
    de coisas de cotidianidades regionais, nacionais, ocidentais,
    globais. Porém isso não ocorre nas faculdades em geral, de
    modo sistematizado, e isso está a danar a coletividade.

    V) AH: “… A filosofia se tornou puro diletantismo …” (G)
    1. Espírito pró cientificidades não é natural nem ingênuo, é
    racional, deve ser adquirido não em modo de conhecimento,
    mas sim pela praticidade, habilidade de proceder.
    2. A coletividade brasileira está praticamente anulada quando
    ao espírito pró cientificidades. Um médico não tem nada a
    ver com espírito pró cientificidades, da mesma forma
    engenheiro, economista, geólogo e muitos outros. Entretanto
    todos esses pasdaram pelo ensino maior nacional, pelo ensino
    último, de topo.
    3. A coletividade brasileira se deixa tripudiar por si mesmo,
    incautamente – nação sistematizou o ledo-engano.

    VI) AH: “… Se existe ‘amigo do saber’ seria de se pressupor
    que existisse ‘amigo da ignorância’…” (G)
    1. A partir de Sócrates começou a era do “amigo do saber”,
    para nós do Ocidente, “saber” adquiriu status de sujeito … O
    Senhor Saber, e com não-saber surgiu classificação humana:
    indivíduo que sabe das coisas, que não sabe das coisas.
    Decorrente dessa esperta classificação, iniciou a decadência
    da instituição da escravidão.
    2. Reparar que já com Cristo o saber coloca pra valer uma
    separação entre aqueles que-sabem daqueles que-não-sabem.
    Quando Galileu disponibiliza avistar a Lua, à autoridade
    eclesiástica, ocorre um navalhaço com-saber do sem-saber.
    3. No desenvolvimento do conhecimento humano surgiu uma
    escala de Saber e Pouco-Saber e Não-Saber.
    Na atualidade o indivíduo considerado como “ignorante” não
    ocorre nem mesmo no nascer! Está reconhecido que o recém
    nascido já detém saber.
    4. A expressão “amigo do saber” está parecida com “amigo
    do livro” ou “amigo do bairro” ou “amigo do rio” …

    VII) Considera-se que AH denota apreciar bancar ora franco-
    atirador, ora coelho-pra-raposa, ora mente-de-aluguel. O tal
    de G. não está para companhia recomendável, ô AH! Sai
    dessa, cara! Sabe lá se G. não visa simploriamente detonar
    com o assunto! Te cuida, AH, há laço pra tudo! AH entra
    ingenuamente … acabará por se ralar!
    (MCH, 10/06/04)

    #72628

    Filosofar sem corar!

    I) Material buscado em “case” antigo referente à
    obra de Popper [*]. Coloca-se trechos onde Popper
    aborda a filosofia de Karl Marx:
    – “ … sua análise da pressão exercida pela população
    excedente sobre os salários dos operários empregados …”
    – “ … seu esforço para explicar fenômeno da ‘exploração’ …”
    – “… sua assertiva de que a tendência para miséria crescente
    só opera, num sistema em que seja livre o mercado de
    trabalho – num capitalismo perfeitamente sem restrições …”
    – “ … disse que contratos coletivos só se oporiam ao capital se
    estabelecessem uma espécie de monopólio do trabalho …”
    – “… contratos coletivos poderiam impedir que o capitalista
    utilizasse o exército industrial de reserva para manter baixos
    os salários, forçar os capitalistas a se contentarem om lucros
    mais reduzidos …”
    – “ … ele justifica seu ‘Trabalhadores, uni-vos’ – era a única
    resposta realmente possível a um capitalismo irresttrito …”
    – “A teoria da população excedente e do ciclo e negócios
    pode ser assim traçada: ‘O acúmulo de capital significa que o
    capitalista gasta parte de seus lucros em novas máquinas; isso
    pode ser expresso dizendo que só uma parte de seus lucros
    reais consiste de bens de consumo, enquanto que parte deles
    consiste de máquinas. Essas máquinas, por sua vez, podem
    ser destinadas ou i) à expansão da indústria, para novas
    fábricas, ou ii) á intensificação da produção, por aumento da
    produtividade nas máquinas existentes. A primeira espécie de
    máquina torna possível um acréscimo de emprego; a segunda
    tem o efeito de tornar operários supérfluos.’ …”
    1. Reparar que isso aí é a análise de Popper sobre o filosofar
    de Marx.
    2. Filosofar é:
    i) deparar-se com fenômeno,
    ii) aplicar-se com processo analítico sobre o fenõmeno,
    iii) criar um sintético,
    iv) precisar a eficácia contida.

    II) Filosofia. A seguir extraído de obra [**]
    – Do grego ‘filo’ e ‘shofia’ ou seja ‘amigo’ e ‘sabedoria’.
    O que caracteriza a filosofia é o amor à sabedoria. Para
    Platão o “amor é a principal motivação da filosofia” (O
    Banquete).
    – Os antigos consideravam como filosofia o conjunto do
    saber, do conhecimento humano, o saber universal.
    – Aristóteles (384-322) primeiro a sistematizar o
    saber, ao criar a Lógica, Física, Psicologia,
    Cosmologia, Zoologia, Metafísica, Ética, Política,
    Economia, Retórica, Estética.
    – Com idade moderna, ciências se desmembram da
    filosofia, cada área nas suas especificidades, o
    conhecimento disparava em volume e abrangência,
    não cabia mais resttringir em único ramo de saber.
    – Cada ciência tem seu objeto. E o objeto de cada ciência é
    uma fração da realidade total. As ciências não conseguem
    fornecer ao humano uma visão do conjunto universal. A
    ciência é o conhecimento limitado. A filosofia se proposita
    gerar um conhecimento universal, atuar como ciência geral.
    – Ditos:
    “A filosofia é a explicação dos fenômenos do universo”
    “Ciência das finalidades últimas da razão humana”
    “É a ciência dos seres pelos primeiros princípios”
    “É a ciência da universalidade das coisas”
    “Leituras de fenômenos para colocar a razão diante dos mais
    simples e mais gerais”.

    [* A sociedade aberta e seus inimigos”, Popper, USP/1987]
    [** Lições de Introdução ao Direito, P.H.Siqueira Jr./1998]
    (10/06/04)

    #72629
    gallagher
    Membro

    Nobres colegas,

    Colocaram um texto que eu escrevi sobre a utilidade da filosofia em um tópico sobre o “PT Eleito”. Fiquei tentando imaginar que correlação poderia ter uma coisa com a outra, e ai desisti. Mesmo assim, o Melvin comentou algumas coisas sobre minha mensagem, então vou responder:

    “2. O método socrático, só para exemplificar, deveria já iniciar
    no ensino Médio; em todos os cursos do Ensino Superior
    deveria haver, nos primeiros anos, aplicativos socráticos-
    popperanos. Tais exercitamentos em caráter suplementar,
    sem disciplina específica, somente para inculcar exercício de
    raciocinar pró cientificidades.
    3. No adquirir propensão pró atuar cientificamente, a filosofia
    tem tudo a ver.”

    Apresentar Popper no ensino superior, sem jamais mencionar Kuhn, suponho que este seja o tipo de honestidade intelectual que você prega.

    “Na atualidade o indivíduo considerado como “ignorante” não
    ocorre nem mesmo no nascer! Está reconhecido que o recém
    nascido já detém saber.”

    Pelo amor de Deus!!!! Um sujeito que baba o ovo do Popper dizendo uma m*rda dessas. Que tipo de tresleitura você fez de Popper? Está reconhecido por quem que “o recém nascido já detém saber” (sic)?

    “O tal de G. não está para companhia recomendável, ô AH! Sai dessa, cara!”

    Pelo menos nisso eu concordo com você, além disso eu também detesto bajuladores! Agora, meu caro leitor de “Lanterna de Popa” (sic) e admirador do Lacerda, você está no caminho certo para se tornar um típico intelectual brasileiro quando crescer, ou seja, gosta de citar livros sem lê-los e de emitir juízo de valor de pessoas que mal ouviu falar, continue assim!

    Alex, quando quiser dizer alguma coisa, use suas próprias palavras!

    #72630

    Filosofar é … navegar, sair do porto, se mandar, pé na estrada …

    I) De vez em quando aparece sentença mais ou menos assim:
    “… em ‘lato sensu’ todas as pessoas seriam filósofas.”
    1. Na sistematização existente no sistema de formação, há o
    curso superior para a filosofia. Um site só para constar:
    http://fil.fafich.ufmg.br/depto/inicio.html
    2. O graduado/doutorado em filosofia adquire conhecimento
    a respeito dos desenvolvimentos das idéias humanas; isso não
    quer dizer necessariamente que ele se porá a filosofar por
    qualquer da-cá-a-palha; porém sempre que houver propósito
    de filosofar, ele se permitirá dar rumos e arbitrar sobre os
    expressados.
    3. Qual a vantagem de dispor de um graduado em filosofia
    numa reunião de indivíduos a filosofar? Ocorre que para não
    haver desperdícios e haver máximos aproveitamentos, as
    idéias devem estar razoavelmente apresentadas, para reduzir
    tópicos incompreendidos, evitar conversa ao léu, cair em
    circulo vicioso, perder o fio da meada, propor obsoletos,
    ater-se em superficialidades, alheio a situações paradigmáticas.
    E quando é que há uma reunião de indivíduos a filosofar?
    Toda vez que houver um propósito pró deslindar uma
    situação de fenômeno.
    E como surge a necessidade de deslindar um fenômeno?
    Sempre que diante de situação de impasse, de gravidade,
    enigmática, incompreensível, de perplexidade, sem rumo …
    Só com graduado de filosofia?
    Não de não!! Vale para sociólogo, historiador, cientista
    político, psicólogo, os graduados em ciências humanas.
    4. No Brasil atualmente há duas situações bem evidentes de
    impasse&perplexidade:
    a) MST,
    b) criminalidade no Rio (e na nação).
    Entende-se que em reuniões pró-filosofar, estaria provável
    encontrar modo para nação tratar dessas questões. São duas
    situações de fenômenos, inexistem racionalidades disponíveis
    que dêem conta das situações.

    II) Popper & fenômeno.
    1. Um proceder para crescimento do conhecimento:
    P’ -> TS’ -> EE’ -> P’’ -> TS’’ -> EE’’ -> P’’’ -> TS’’’…
    P’: situação inicial do problema a enfrentar
    TS’: tentativa de solução do problema
    EE’: processo de eliminação de erros na tentativa
    P’’: situação-problema revista.
    2. Colocado de outro modo, o esquema popperiano:
    Fenômeno -> Analítico -> Sintético -> Eficácia.
    3. O primeiro ato, de estar diante de algo-fenômeno, está o
    momento para filosofar, necessário tempo pró filosofar.
    4. Considerar MST que significa o perambular brasileiros
    pelos acostamentos de estradas, que proporcionam choques
    devido invasões&ocupações&destruição&abandonos. Não há
    no Ocidente uma proposta paradigmática para tal fenômeno.
    Nós brasileiros temos de criar fórmula, esquema, paradigma.
    Filosofar já!

    III) Caso (sumário) de exercício de raciocínio
    – Primeira Batalha do Rio está perdida, a cidadela caiu
    – não interessa identificar omissos, sacanas, coniventes
    – importa sim decidir-se para Segunda Batalha do Rio
    – de “fazer a coisa certa”, evidente!
    – reunir cabíveis, suficiências, consistências
    – profissionalismo de primeira: vencer e só vencer
    – BR tem em Os Sertões as situações paradigmáticas
    – estudar e aprender e versionar e empreender …
    – meta: “Resgatar Rio, gerar paradigma anti-crime”
    1. Isso daí foi obtido em reuniões pró-filosofar.
    (MCH, 11/06/04)

    #72631

    Gallagher, 10 de Junho de 2004 – 10:24 pm:

    I) G.: “Nobres …”
    Qíqéhíssúkúmpãnhêrô!

    II) G.: “… Apresentar Popper no ensino superior, …”
    1. Epa ô pá! Colocou-se que o método socrático começasse
    nas últimas séries do Fundamental e em todo o Médio.
    Evidente que tudo devidamente calibrado, maneirado, sem
    sobrecarga. Somente para exercitamentos, de leve, habituar
    para leitura de fenômenos.
    2. No Superior adotar a sistemática popperiana para dar
    continuidade ao hábito vindo lá detrás. Pois já estaria em
    tempo de gerar eficácias pra valer.
    A sistemática de Popper, em duas versões:
    – P’ -> TS’ -> EE’ -> P’’ -> TS’’ -> EE’’ -> P’’’ -> TS’’’…
    — P’: situação inicial do problema a enfrentar
    — TS’: tentativa de solução do problema
    — EE’: processo de eliminação de erros na tentativa
    — P’’: situação-problema revista.
    ou
    – Fenômeno -> Analítico -> Sintético -> Eficácia.
    3. O método socrático está contido no popperiano.

    III) G.: “…sem jamais mencionar Kuhn …”
    1. Sem essa! Tô fora! Passo!
    2. Disponibilizar o socrático&popperiano não para discutir
    filosofia! O curso de filosofia faz isso! Para os demais cursos,
    o propósito seria tão somente de habituar pró cientificidades.
    3. O modo de ver de Kuhn não facilita criar clima! Fica na de
    interditar Popper, sem instrumentalizar pró-cientificidades!
    Para o indivíduo na medicina ou química só interessaria um
    espírito pró-cientificidades. E em tal espírito haveria o
    filosofar diante de fenômenos.
    4. Evidente que seja na medicina ou na geologia, os
    fenômenos abordados não teriam nada a ver com as
    disciplinas que estariam a estudar! Pois o intento estaria em
    dotar de espírito aplicado em deslindar de fenômenos.

    IV) Colocou-se que “recém nascido já com saber”.
    1. O propósito foi para interditar o designativo de “ignorante”
    ao indivíduo que esteja de fora do ambiente. No mínimo é
    dado ao indivíduo que é introduzido num novo ambiente, o
    crédito da propensão para novo saber. Assim se dá a escalada
    no ensino Pré -> Fundamental -> Médio -> Superior à Pós.
    2. Na ótica humana, o nascituro está a se habilitar para
    adentrar em novo ambiente, por saberes genéticos (química).
    3. O profissional que acolhe a criança no primeiro ano do
    Pré, dá créditos ‘a priori’, reconhece haver legitimidades aí.
    O profissional que acolhe o jovem no primeiro ano da
    faculdade, dá créditos ‘a priori’, reconhece legitimidades aí.
    4. O raciocínio está assim:
    – ao acolher um novato …
    – o novato não está visto como “estranho no ninho” …
    – pois no “ninho” o atuar se faz escalonado …
    – e pelo escalonar o novato cresce em saber …
    – e de saber em saber avança o ignorar …
    – e só lá pelo graduar é que há demarcar de saber sabido …
    – o saber sabido indica realmente o ignorar que resta …
    – ignorar é todo o fora de sua área …
    – mas tem um modo legal de se meter no a ignorar …
    – pelo hábito de filosofar … encarar situações de fenômenos!

    V) G.: “… A. … dizer alguma … use suas próprias …!”
    1. Xiiiiii …sobrou pro AH! Bem feito! Metido onde não é
    chamado! Mexeu em marimbondo, levou ferro-ferroada!
    (11/06/04)

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