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07/06/2004 às 18:55 #72617Miguel (admin)Mestre
Fernando (II) 07 de Junho de 2004 – 8:57 am:
I) F.: “… verbas … hospitais, ambulatórios, salários decentes
aos funcionários, etc. … taxação progressiva IPTU … terrenos
… imóveis acima de 100 m2 … IR, até 70 a 80% … fortunas
acimas de 200 mil anuais … heranças e por aí vai. …”
1. Está-se diante de Proposta de Governo do F.
Tudo bem! Dá para encarar isso daí, caso sustentar questões:
“Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
“Esta é uma solução para que problema?”.
2. Por exemplo: o que significa ‘salário decente’ para
funcionário? Reparar que há salário de militar, magistrado,
professor, profissionais técnicos-científicos, …
3. Tudo indica que a sugestão de F. visa deixar tudo tal como
está, não quer resolver coisa alguma!
Transferir tudo para a próxima geração!II) F.: “…não há espírito de esquerda … mas oportunista …”
1. A Constituição/1988 está recheada de intenções dedicadas
“tudo pelo social”; na época foi alcunhada “Carta Cidadã”.
2. F. está ófão-de-pai-e-mãe relativo à ambição socialista.
Dar olhadela FSP, 06/06/04, Niemeyer escreve: “… Lembro
os velhos tempos… Como o partido era para muitos coisa
sagrada, uma religião. Hoje continuo a admirá-los, convicto,
como eles, de que a proposta de Marx e Engels é legítima e
apaixonante -mudar a sociedade, fazê-la boa e justa para
todos. Só o ser humano é que continuaria desprotegido diante
do destino implacável …”
3. É isso aí F., o “gênio brasileiro” da arquitetura” não se
entrega, não esmorece, firmão em convicção.III) F.: “…estes “sabe-tudo” …”
1. Gramsci divergiu dos soviéticos e do leste europeu, propôs
que houvesse hegemonia do intelectual, inclusive a contrapor
à ditadura do proletariado. Para Gramsci intelectual não
compunha classe específica, estava presente em todas classes
sociais, intelectual não necessariamente se destacaria na
diversidade de estudos, o conhecimento relativo é que valia.
2. Trecho de Gramsci: “É preciso destruir o julgamento de
que a filosofia é algo sumamente difícil por ser a atividade
intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas
especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É
preciso, logo, demonstrar que todos os homens são filósofos,
e definir os limites e características da 'filosofia espontânea'
própria de todos, isto é, a filosofia que nela está contida”.
3. Então F., encalacrado hein? F. envereda numa embrulhada
de-brabeza!
(07/06/04)07/06/2004 às 19:21 #72618Miguel (admin)MestreMelvin,Enviado em Segunda, 07 de Junho de 2004 – 3:55 pm:
“2. Por exemplo: o que significa ‘salário decente’ para
funcionário? Reparar que há salário de militar, magistrado,
professor, profissionais técnicos-científicos, … ”
Salário Decente. Neste ponto em lugar de Gramisci, citado mais adiante,nos pegamos em Trotsky. Salário Decente, seria um salário pago a um trabalhador especializado médio. Assim um general, não ganharia mais que 2; 3 vezes mais que isso.Políticos? Não teriam salários, seriam como sindicalistas. Sem câmara alta e baixa, nada de senadores. Deputados e comissários do povo. Notar que algumas profissões estariam em total baixa, assim tipo corretor de imóveis, operador de bolsa de valores, publicitário, coisas típicas do capitalismo.Estes párias, vadios seriam direcionados a profissões dignas.
Quanto a Gramisci ha´controversias quando as interpretações dadas, aos seus escritos tirados, principalmente dos Quaderni. Gramisci, inspirou muitos marxistas brasileiros,como Leandro Konder e Carlos N. Coutinho(que por sinal tiveram um comportamento digno, romperam com a camarilha petista). Todavia, sou da linha mais Trotskista da revolução permanente, casada com a visão latino americana de Mariátegui e outros. E além do mais, discutir filosofia de esquerda com propietário rural, que cursa RI, no interior está fora das minhas prioridades.07/06/2004 às 20:34 #72619Miguel (admin)MestreFernando, 07 de Junho de 2004 – 2:35 pm:
I) F.: “… Este arruinar constante do estado, não será
superado, por usinas de idéias, por conceitos socráticos ,
Popperianos, mas só na luta …”
1. Considera-se leitura adequada sobre Brasil entre 1990 e
2004. Após a Carta de 1988, tudo começou com o combate
aos marajás. A Coletividade rejeitou o LulaOQuê?, e logo de
logo se viu envolvida numa embrulhada nunca-vista! Após a
Coletividade nem pestanejou diante do FHCDoReal e, deu de
lambuja um segundo. E então surge LulaDaEsperança.
2. Reparar só uma leitura a respeito da Coletividade:
– em 1989 foi 53,03% de votos contra 46,97%/Lula
– com a sobrecarga do caso-da-filha e editar-do-debate
– quase-que-quase a assertiva “300 picaretas” rende vitória.
– a Coletividade estava afim de bancar espírito-de-esquerda
– em 1994 FHC fica com 53% e em 1998 com 54%.
3. Reparar que o neo-liberalismo/BR começara em 1991, a
Guerra Fria encerrou com URSS-no-pó: neo-liberalismo estava a
fazer-cova-e-enterrar o socialismo de Estado.
A Coletividade brasileira estava num mundo-dela.III) Todo indivíduo que passou os anos 90s num vociferar
anti neo-liberalismo esteve um sonso&tonto! A petezada dos
palitos e faixas e passeatas e faceirices dominicais nos
parques … cambada de bocabertas!IV) A seguir uma conjectura sem compromisso:
– provavelmente … certamente … decididamente …
– … caso a Guerra Fria não tivesse exaurido com URSS
– … em 1989 o partido de-esquerda até que obteria o êxito!V) Onde está o “arruinar do Estado”?
1. Considerar o seguinte:
– nos anos 60/70s os EUA perderam a Batalha do Vietnam
– a Guerra Fria – única guerra que contava! -, continuava
– com Reagan 1981/1988 os EUA venceram a Guerra Fria
– bingôôôôôô … a partir daí o Planeta entrou em Nova Época!
– o Planeta sim, mas o Brasil não!
– Brasil recém iniciara novo caminhar pelas próprias pernas
– na década de 90s os brasileiros ignoraram a feito dos EUA
– espírito-esquerda ocupou geração no Fundamental&Médio
– desligou a respeito do que se passara no séc. 20
– ficou barbadinha colocar os EUA como Vilão do Planeta.
2. Considera-se que a Nação não arruina não,
impossível! Mas Estado arruína sim, e está
presentemente/2004, em continuado processo de
arruinamento, sem perspectiva atual de sustar.
3. Ocorre que a Coletividade não se liga que o Estado está
sem-pernas para o andar necessário. E não cai-a-ficha devido
que ignora as coisas do Ocidente. Falta à Coletividade de
leituras além-do-próprio-nariz.
4. Considera-se que o Ocidente está aceleradíssimo – vide o
confederar da União Européia -, e o demarcar de fronteiras
dos EUA no mundo muçulmano. Entretanto a Coletividade
brasileira assume ares de avestruz-enterrado, pura estupidez,
fica de cabeça-enterrada e traseiro-pro-ar!VI) Onde é que entra o racionalismo crítico de Popper?
1. Primeiramente, o indivíduo deve interditar o reducionismo,
ou seja adotar idéia de que a sociedade aberta é a mais
favorável ao avançar humano. Para evitar de reduzir, a mente
deve estar com elevada propensão de engendrar hipóteses, e
sempre disposto a trocar uma hipótese por outra mais afeita
ao espírito de socidade aberta. É alvissareira tal atitude.
2. A segunda atitude em sociedade aberta, está atitude pró
retroalimentação altruística, onde sempre há um refazer
derivado, não há um estacionar definitivo.
3. Uma terceira atitude está em manter a mente voltada para a
pluralidade de possibilidades, e não se deixar enredar, dar a
cada uma a chance de sobrevida, mas eliminar sem pestanejar
as inconsistentes, não se travar dogmaticamente.
Nota: o socrático está assimilado pelo popperiano.
(07/06/04)07/06/2004 às 21:13 #72620Miguel (admin)MestreFernando, 07 de Junho de 2004 – 4:21 pm:
I) F.: “… salário decente seria um salário pago a um
trabalhador especializado médio. Assim um general, não
ganharia mais que 2; 3 vezes mais que isso …”
1. F. está sem raciocínio, daí dizer o que lhe-der-na-telha?
Com tal expediente não vai longe, ô F.!
2. A remuneração do General, Diplomata, Juiz, Deputado,
Governador não é dado pelo salário mínimo nacional, ou pela
referência com escala nacional.
3. Os salários dos “graduados” é referenciado com seus
congêneres de outros países; o general brasileiro deverá
receber o equivalente ao general norte-americano ou francês
ou italiano. Evidentemente que sempre em condições de
mais-ou-menos, nunca tal e qual, pois há muitos fatores a
influir. Porém deverá haver aproximativos, pois as condições
de atuar devem estar mantidas similaresII) O que conta para as funções graduadas é o padrão de vida
assemelhado entre países. O general-de-exército brasileiro
necessariamente deve dominar um idioma estrangeiro e, deve
dispor de acesso a obras de diversas naturezas, idem o
professor universitário, o médico, o advogado, e todos os
demais cargos técnicos-científicos.III) F.: “… seriam como sindicalistas. Sem câmara alta e
baixa, nada de senadores. Deputados comissários do povo …”
1. Ô loco! Oigaletê! Cuiudupaca! F. O Tremendão! FOT!IV) F.: “… Quanto a Gramisci ha´controversias …”
1. Relativo ao seu propósito pró hegemonia intelectual, não!V) F.: “… marxistas brasileiros L.K. e C.N.C. …”
1. Pois é, tipos citados ficaram durante décadas
a espera do Anunciado, que “encarnou” no
LulaSindicalista, depois Lula1989199419982003.
2. Quer dizer que em todo esse tempo os tipos
LKCNC não colocavam objeção alguma, não percebiam
os truques de falação e imprecisão de Lula?
Patetões está de boa medida! Venceram as eleições
e romperam! Doidões, só!VI) F.: “… sou da linha mais Trotskista da revolução
permanente, casada com a visão latino americana de
Mariátegui e outros …”
1. Uau! F. se anuncia ser da linha “mais Trotskista”, devido
que há uns seus desafetos da linha “menos Trot …”, além de
muitos desaforados que dizem ser da “talvez Trot …”. Nas
fileiras de F. há escala de linhas-trotkista para todos os
gostos. Além do que F. tempera com Mariatégui … wow!
2. Recordar que a petezada (PT) comporta 10 a 15 facções, e
todos sempre em vias de se dilacerarem … só porralouquice!
(07/06/04)08/06/2004 às 12:14 #72621Miguel (admin)Mestre“Os salários dos “graduados” é referenciado com seus
congêneres de outros países; o general brasileiro deverá
receber o equivalente ao general norte-americano ou francês
ou italiano.”Mesmo? a cabeça do ruralista MCH, no tocante a milicos é universal, democrática. Os generais devem receber igual aos seus congêneres, na frança, itália, etc,mas e os trabalhadores não? Isso é o que se chama facismo ontólogico. O cara nem percebe o tamanho do seu reacionarismo.
“V) F.: “… marxistas brasileiros L.K. e C.N.C. …”
1. Pois é, tipos citados ficaram durante décadas
a espera do Anunciado, que “encarnou” no
LulaSindicalista, depois Lula1989199419982003.
2. Quer dizer que em todo esse tempo os tipos
LKCNC não colocavam objeção alguma, não percebiam
os truques de falação e imprecisão de Lula?
Patetões está de boa medida! Venceram as eleições
e romperam! Doidões, só! ”
>> Aí o maluco tem razão. De fato, muita gente sabia que Lula nunca foi socialista/comunista, apenas um revoltado,iletrado, mas o pessoal vai deixando passar. Mas nesse ponto, o pessoal mais conservador, também não mostrou a Serra o caminho e nem esse abobado o viu. Em lugar de dizer que se começaria uma época diferente de FHC, que seria superado o Malanismo, Serra, ficou só a falar de genéricos e assustar as pessoas, contra o Lula. Bem incompetente!!. Ou seja, se tem abobado na esquerda( e tá cheio), nas outras correntes, tá cheio de estúpidos também. Por sinal, já está lançado o novo partido será o Sol, Socialismo e Liberdade. Menos mal já inclui a palavra socialismo, que o nefasto PT, nunca ousou incluir. Por outro lado o faz de forma envergonhada, coloca liberdade ao lado. Acho desnecessário a menção a liberdade que é algo muito fluido para definir-se.
>> Sim petezada tinha 15 faccções. Esperá-se que isso seja superado no Sol, talvez umas 2 ou 3.08/06/2004 às 14:36 #72622Miguel (admin)MestreColetividade e Estado … caramba!
I) Do Estado: prover.
1. O filosofar faz bem ao indivíduo e à Coletividade. Ao
Estado não faz bem o filosofar. E acontece que o indivíduo-
cidadão tem praticamente todo seu tempo direcionado em
situações que envolvem o Estado. Daí que a Coletividade está
bastante largada-de-mão, quase todo mundo não tem tempo
ou disposição ou interêsse para as coisas da Coletividade.
2. Reparar que há bastante atividade pró-Coletividade, seja de
instituições seja de cidadãos, mas todas se encaixam dentro
das tratativas do Estado, nas consequências desembocam em
atividades do Estado. Um caso para exemplificar: pastor
evangélico entrou no presídio para pacificar a rebelião dos
detentos, típico proceder de Estado. Outro caso: campanha de
recolhimento de agasalhos, iniciativa de grupo de cidadãos, e
distribuição posterior para população necessitada, típico lidar
de Estado. Há caráter extra-Estado nessas iniciativas-cidadãs,
mas o desfecho é típico de Estado: subsistência à população.II) Da Coletividade: filosofar.
1. A seguir aborda-se para diferenciar Estado da Coletividade
… reparar que estar-se-á em tempo de filosofar.
2. Figuração:
– moeda, face cara “Estado”, face coroa “Coletividade”
– entre faces há massa da moeda “Democracia&Capitalismo”
– então está-se com moeda figurada assim:
— face “Estado”
— massa “Democracia&Capitalismo”
— face “Coletividade”.
3. Reparar que esses quatro complementares são invenções
humanas recentíssimas, nada a ver com a natureza, tudo é
coisa da razão humana acelerada em conhecimento; recorda-
se que o humano está com capacidade intelectiva há somente
40 mil anos, idade do SapiensSapiens (nós).
4. Considera-se coletividade anterior ao estado:
– emprego de Capital subsequente à coletividade
– democracia nos rastros do capital
– estado está último dentre quatro complementos.
5. Estado-nação está algo recente, numa posição
destacada, funções regular&controlar&diretrizar,
pró cidadão trabalhar&ordenar&progredir&usufruir.
Pois bem, ó, leitor … a Coletividade tem que se
mexer, a fazer muito mais do que vem fazendo.III) Da Coletividade diante do Estado.
1. Coletividade engendrou o Estado que cresceu
tanto que virou um “dragão”. Mas a Coletividade
não dorme-de-touca.
2. TVCultura/SP, noticioso noturno, mais ou menos:
– “Informalidade na economia arruína tecido social …
– “Economia está estagnada decorrente de nó-górdio …
– “O negociador sempre relaciona custo com benefício …
– “Fiscalização de tributos dirigida à atividade formal …
– “Inexiste fiscalização à atividade informal …
– “Informalidade permite vender até 50% mais barato …
– “Empresário inicia com poucas mercadorias informais …
– “Progressivamente expande linha de produtos informais …
– “Roubo de cargas nas estradas está ilimitado, livre …
– “De iniciar tímido, fica até-a-medula na criminalidade”.
3. Esse sumarizado de comentário televisivo, figuraria um
processo existente na atualidade, transmutar continuado do
complexo Liberdade&Independência, atualmente na versão
Democracia e Capitalismo: fundamentos sociais básicos –
democracia e capitalismo -, mudariam permanentemente.
4. A Coletividade teria que fazer algo, caramba!
(MCH, 08/06/04)08/06/2004 às 15:31 #72623Miguel (admin)MestreFernando, 08 de Junho de 2004 – 9:14 am:
I) F.: “… nem percebe o tamanho do seu reacionarismo.”
1. A força militar brasileira no Haiti, foi reunida numa
guarnição no Sul, onde há equipamento adequado. Os
soldados brasileiros não se apresentaram no Haiti tal e qual
os soldados norte-americanos, com toda a parafernália, mas
assemelhados sim! O corpo de oficiais brasileiros devem
estar habilitados para exercer as atividades, tal como os
norte-americanos, pois senão de nada adiantaria, e os EUA
não permitiriam que lá chegasse o Brasil.
2. Aquele maquinão instalado na editora da FSP, foi instalada
por técnicos estrangeiros auxiliados por técnicos brasileiros
equivalentes. E assim por diante em todas as atividades, onde
há tecnologia – e atualmente até no empunhar enxada há
aspectos tecnológicos! -, há padrões a atender, mundialmente
aceitos.
3. Qual o âmago no virar-pó que se deu com URSS? Faltou
corpo técnico à altura, faltou investimentos em volume,
faltou rapidez em versionar os meios fabris. A URSS perdeu
feio na informática. Os cursos científicos ficaram antiquados,
faltou o fator financeiro em larga escala.II) F.: “…mas o pessoal vai deixando passar …”
1. O espírito-de-esquerda/1988 levou tudo de roldão!
2. Em 1989 um empresário se obrigou a dizer que LulaLá
expulsaria milhares de empresários para fora do país. Foi
ridicularizado, desprezado, achicalhado … Ora pois, nos
pleitos seguintes, nenhum quis bancar papel-de-judas!
3. O espírito-de-esquerda está em todas as mentes brasileiras,
desde o pouco-letrado até o muito-endinheirado. Porém cada
indivíduo defende o seu quinhão de maneiras específicas.
4. Para 39% havia o LulaGrrr/2001 que virou LulaMéé/2002,
pois então nada haveria de calamitoso, mas assim mesmo
permaneceu 39% para interditar o sem-estudo LulaLá.
5. O 61% desdenha a Veja, a FSP, o Olavo Carvalho, e outros
muitos mais. A “esperança vence o mêdo” é coisa brasileira!
Os FomeZeroPrimeiroEmpregoFarmáciaPopular são coisas
que 61% já deveria estar a cobrar, fazer passeatas!III) F.: “… Serra o caminho e nem esse abobado o viu …”
1. Espírito-de-esquerda em tudo&todos, o PSDB&PT … tudo
a ver entre si, atuam compadrescamente!
2. O FHC pegou nojo de gente – nojo da gente, nós! -, e o
Serra foi enquadrado demais, tudo indica que FHC não
visava a vitória de Serra, FHC necessitava da vitória de Lula.
3. Serra iria remeter FHC pro-pijama, seria a primeira coisa a
fazer! Evidente que isso não podia ser dito! Arruinaria mais a
candidatura! O malanismo-Meirelles&Palocci seria
versionado, mas também não poderia ser dito pois arruinaria,
o metido a magicidades DudaMarqueteiro iria deitar&rolar!
4. Ocorre que a Coletividade brasileira, tomada de espírito-
de-esquerda – tudo pelo social -, vive na subjetividade, muito
na informalidade e alguma acentuada criminalidade! Em
ambiente de cinismo exacerbado há sintomas de peste:
ninguém escapa! Bestialização generalizada!
(08/06/04)08/06/2004 às 21:57 #72624Miguel (admin)MestreEmpreender é preciso!
I) Um “case”, pró filosofar, saído-do-forno.
“[…] As empresas multinacionais (EMNs) estão no epicentro
da globalização … para 2001 estimado em 65.000, sendo de
850.000 o número de filiais … conjunto empregava 54
milhões de pessoas … 19 trilhões de dólares, o dobro das
exportações mundiais. Parece se formar uma ‘comunidade’,
‘ente virtual’ de amplitude e vida própria, que se apresenta
‘interlocutor’ dos governos, é normalmente designado como
‘o mercado’, Poder imenso, de modo algum irracional …”
[Veja, 09/06/04, Gustavo Franco]II) Considera-se que o EstadoNação per-si está com dias
contados. A União Européia está em processo de compor
confederação – atualmente em 2004 com 25 nações -, que
ampliará, e talvez em duas décadas reúna quase quatro
dezenas de nações.
1. O sistema confederativo é de complexidade muito maior a
do sistema federativo, surgem necessidades inéditas:
– sinergia
– harmonia
– consistência
a) Sinergia: efeito resultante da ação de vários agentes que
atuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do
conjunto desses agentes, se atuassem individualmente.
b) Harmonia: acordo perfeito entre várias partes de um todo;
coerência; simetria; regularidade.
c) Consistência: estabilidade; duração; realidade; firmeza.
2. Enquanto internamente no EstadoNação, há tendência para
transferências de afazeres à autoridade central, de inevitáveis
sobrecargas e gargalos e insuficiências e desassistidos.
3. O sistema federativo BR serve de referencial, para reunir
os sinais de esgotamentos, relativo à capacidade para abordar
problemas e, destrinchar entraves e, eliminar carências.
Há um lema latino da Federação, “E pluribus unum” (de
muitos se faz um só).
4. Está improvável haver internamente à federação evidências
de sinergia, harmonia e consistência, ao contrário, o competir
entre todos dá tom interativo prevalente. O sistema federativo
EUA contém dissipador à competição prejudicial: autonomia
regional. “… Ao contrário do Brasil, as 13 colônias – os
poderes estaduais -, formaram o poder federal: este era
extremamente limitado, visto que os governos estaduais
continuaram com a competência em diferentes e importantes
áreas. Daí o nome do país: Estados Unidos da América do
Norte, uma união de estados autônomos …”.
http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=1537III) Como conter a voracidade de-dragão das EMNs?
1. Ficar em situação isolada de EstadoNação, aumenta
chances de sucumbir, perder prerrogativas quanto ao poder
de decisão! Tudo aponta para a solução de compor bloco-
nação, e um progredir para sistema confederativo.
2. Para a UE de 15 nações, um calhamaço de ordenamentos a
reunir até 100 mil páginas: orientações, preceitos, legislações,
regulamentos, tratados, acordos, normas, cláusulas, doutrinas,
regras, … Isso gera sinergia, consistência, harmonia …IV) A federação brasileira está em maus bocados!
1. O problema UM nacional estaria na criminalidade. Todo o
tecido social está ou afeito, ou permissivo, ou envolvido.
2. A cidade do Rio de Janeiro já deveria estar declarada
cidadela tomada pela criminalidade. O Estado BR deveria
computar como perdida a Primeira Batalha do Rio, e já de
imediato em preparativos intensivos e precavidos, para logo
mais emprender a Segunda Batalha do Rio, para recuperar a
fortaleza e, destruir o inimigo: a criminalidade em todas suas
variações.
3. Evidente que concomitantemente outras batalhas seriam
empreendidas no território nacional, algumas outras cidadelas
seriam retiradas dos domínios do crime organizado e em vias
de organizar.V) A federação brasileira não se livra sozinha do crime que
campeia nos centros urbanos.
1. BR com experiências recentes exitosas no empreender:
– Instalação de Brasília, parque mecânico-elétrico
– Utilização de recursos hídricos para gerar eletrificação
– Burocracia pública
– Petrobrás, Banco do Brasil, BNDES, CEF, Itaipú
– Plano Real, Sistema Financeiro, Sistema Telefonia
2. O Brasil não tem experiência na guerra ao crime, nem na
erradicação de desassistidos sociais. Pois então mãos-a-obra.
de empreender para desenvolver ações solucionadoras.
Considera-se que BR disponibilizar-se-á dos préstimos que
necessitará, através de acordamentos com os EUA.
Considera-se que também a federação dos EUA deverá avançar para
confederação inter-estados-nacionais.
Caberia ao BR unir o útil ao agradável …
(08/06/04)09/06/2004 às 14:01 #72625Miguel (admin)MestreSociedade aberta (Karl Popper)
I) Dois extraídos de textos.
1. “… O crescimento do conhecimento – processo de
aprendizado – não é processo cumulativo, mas processo de
eliminação do erro: seleção darwiniana, ao invés de instrução
lamarckiana.”
[“Karl Popper, Filosofia e Problemas”, O’Hear, Unesp/1997]
2. “… querela entre os partidários de Lamarcke e os
darwinistas está hoje definitivamente sanada a favor destes
últimos. Enquanto as biologias de sabor lamarckizante, caras
aos marxistas, propunham que os organismos são capazes de
variações dirigidas de acordo com pressões do meio, Darwin
concebera mutações como cegas e aleatórias, encarregando-
se o meio de seleccionar diferencialmente as adaptativas,
uma escassa minoria …”
http://ubista.ubi.pt/~comum/gradim-pombos.htmII) Considerar o figurativo de “moeda”:
– “face” Estado,
– “corpo” Democracia&Capitalismo,
– “face” Coletividade.
1. Quatro complementos resultantes do criar humano; nada
de definitivo, tudo sempre a mudar; considera-se mudanças
segundo o modo darwiniano, ou seja, não há chance alguma
ao ser humano de planear mudanças futuras em Coletividade,
Democracia, Capitalismo, Estado.
2. Entre o Estado e a Coletividade deve haver um interagir
permanente, acirrado, forcejado, pauleira, arranca-rabos. A
Coletividade quer-porque-quer que Estado faça a coisa certa.
Claro que Estado quer fazer a coisa certa, mas como … como
fazer a coisa certa? Por sua vez a Coletividade não quer saber
disso de “como fazer?” … ué, que o faça e fim de papo!
3. Eis nó-górdio de mundo a entravar, obliterar,
obscurecer. A coisa é simples de identificar, é
bem razoável para abordar, quase impossível de
levar adiante – para algumas nações!III) Caso (“case”).
1. No noticioso noturno televisivo, imagens de fila sem-fim,
daquelas de dar voltas em quarteirão, composta de velhinhos
e pobrezinhos e machucadinhos e necessitadinhos, ou seja a
parcela da população mais carente do mundo … a aguardar a
retomada de atendimentos, por parte dos servidores públicos,
que encerravam sua paralisação de 45 dias. Abertas as portas
do atendimento, a agonia dos indivíduos continuou, até
piorou, a espera das coisas feitas assumiu ares de indefinidos.
2. Recorda-se o modo de abordar popperiano:
– “Para qual problema a proposta constitui uma solução?”
– “Esta é uma solução para que problema?”.
3. No enfrentamento da autoridade pública diante do servidor
público, o público – sim, o público! -, de antemão foi deixado
de fora, descartado de tudo. Eis então que 45 dias após, o
público forma fila para vir a dispor daquilo que, 45 dias antes
deveria dispor!
4. O que houve com o servidor público? Nada de ônus nem
de ganho! Certo que retornam aborrecidos, derrotados, com
ganas de desrecalcar! E então se deparam com o público
suplicante, humilhado, deprimido, submetido … Provável –
certamente! -, que a soberba do servidor rebaixará mais ainda
o público ao seu arbítrio.
5. Considera-se que a Coletividade cinicamente deixa passar
tal des-humanidade, a autoridade e o servidor cinicamente
visam noutro tempo adiante confrontar, e o Estado arruína!IV) Causo de quê “Estado arruína”?
1. Toda vez que deixar de “fazer a coisa certa”, passa uma
chance de mudar alguma coisa inadequada, e em sucessivos
“não fazer coisa certa” o erro descaracteriza, até desaparece.
E viu-se que pela proposta de Popper, deve ser eliminado o
erro, pois assim é que o conhecimento avança.
2. E todo mundo tem presente na mente que o conhecimento
é o meio próprio de interagir entre Coletividade e Estado.
Reparar que o conhecimento dá o caráter nacional, dá o
espírito nacional, dá a cultura nacional, dá a ambição
nacional.
(MCH, 09/06/04)10/06/2004 às 4:16 #72626Miguel (admin)MestreAo comentar uma das minhas mensagens MelvinCh(M) escreve:
“Não consegue-se figurar uma tal escola anti-filosofar…”
Pode ser que eu tenha entendido errado, mas não custa nada dar uma olhadinha aqui:
http://www.consciencia.org/forum/messages/1/75.html?1086828994#POST5599:
“Não há nada mais alienante do que a própria filosofia, cada vez mais se mostra a inutilidade que ela representa, com a sua terminologia e significância que se tornaram um verdadeiro cipoal intransponível. A filosofia se tornou puro diletantismo.
O próprio termo “filosofia” já é uma tremenda estupidez. Se existe um “amigo do saber” seria de se pressupor que existisse um “inimigo do saber” ou um “amigo da ignorância”, o que é uma grande bobagem. Ou seja, em lato sensu todas as pessoas seriam filósofas” Gallagher em 09/06/04
abs10/06/2004 às 15:17 #72627Miguel (admin)MestreAlex Haydin, 10 de Junho de 2004 – 1:16 am:
I) Colocou-se “Não consegue-se figurar uma tal escola anti-
filosofar…”
1. Nos EUA há aglutinados humanos – clubes ou seitas ou
minorias -, que juram de-pés-juntos não acreditar que o
humano esteve na Lua; há escolas a ensinar que o Mundo foi
criado. No Brasil há associação de indivíduos a difundir que
é puro fraude de fotos, o Holocausto.
2. Talvez haja algum curso ou associação ou faculdade numa
postura anti-filosofar, mas desconhece-se, nunca acessou-se a
publicação, na mídia nunca deparou-se com tal proposta.II) AH: “Pode ser que eu tenha entendido errado …”
1. Não! AH não entendeu errado! AH desentendeu! Pior!
“Entender errado” é leitura precária, simplória, tola. Mas
“desentender” é falta de leitura, desprovimento – indivíduo
de mente desprovida! Sai-de-baixo e dá-no-pé diante de tal
indivíduo!III) AH: “… Não há nada mais alienante do que a própria
filosofia …” (G)
1. Nas faculdades brasileiras o ensino de filosofia está a
andar pelas-caronas, está restrito dar a conhecer a história da
filosofia, abordar os pensadores e suas obras e os decorrentes.
Está correto assim proceder, mas está insuficiente.
2. O método socrático, só para exemplificar, deveria já iniciar
no ensino Médio; em todos os cursos do Ensino Superior
deveria haver, nos primeiros anos, aplicativos socráticos-
popperanos. Tais exercitamentos em caráter suplementar,
sem disciplina específica, somente para inculcar exercício de
raciocinar pró cientificidades.
3. No adquirir propensão pró atuar cientificamente, a filosofia
tem tudo a ver.
4. Está errado AH colocar “alienante” pois o conhecimento
atual – infinitude de paradigmas no Ocidente -, começou com
Sócrates-Platão-Aristóteles, renovou com Cristo, acelerou
com Galileu e Newton, e disparou com muitos outros, já do
conhecimento de todo mundo. Na atualidade/2004, está
bastante oportuno ler e empregar as propostas de Karl
Popper.IV) AH: “… inutilidade que ela representa, com a sua
terminologia…”
1. No estudar filosofia, necessariamente deve adquirir o
conhecimento, de como a razão humana chegou onde
atualmente se encontra.
2. Ocorre que no ensino Superior há quase que completo
descaso para com embate intelectivo. Ocorre que há uma
confusão – âmbito nacional -, referente ao propósito do
embate filosófico.
3. Não interessa fazer embates a respeito do passado: quem
falou disto, motivos para falar disso, antagônicos daquilo …
O que foi proposto ao longo dos 2400 anos é matéria para
conhecimento das situações paradigmáticas, pelas várias
épocas da civilização do Ocidente. Porém nada de embates!
4. Interessa – para dispor de eficácia no embate -, abordagens
de coisas de cotidianidades regionais, nacionais, ocidentais,
globais. Porém isso não ocorre nas faculdades em geral, de
modo sistematizado, e isso está a danar a coletividade.V) AH: “… A filosofia se tornou puro diletantismo …” (G)
1. Espírito pró cientificidades não é natural nem ingênuo, é
racional, deve ser adquirido não em modo de conhecimento,
mas sim pela praticidade, habilidade de proceder.
2. A coletividade brasileira está praticamente anulada quando
ao espírito pró cientificidades. Um médico não tem nada a
ver com espírito pró cientificidades, da mesma forma
engenheiro, economista, geólogo e muitos outros. Entretanto
todos esses pasdaram pelo ensino maior nacional, pelo ensino
último, de topo.
3. A coletividade brasileira se deixa tripudiar por si mesmo,
incautamente – nação sistematizou o ledo-engano.VI) AH: “… Se existe ‘amigo do saber’ seria de se pressupor
que existisse ‘amigo da ignorância’…” (G)
1. A partir de Sócrates começou a era do “amigo do saber”,
para nós do Ocidente, “saber” adquiriu status de sujeito … O
Senhor Saber, e com não-saber surgiu classificação humana:
indivíduo que sabe das coisas, que não sabe das coisas.
Decorrente dessa esperta classificação, iniciou a decadência
da instituição da escravidão.
2. Reparar que já com Cristo o saber coloca pra valer uma
separação entre aqueles que-sabem daqueles que-não-sabem.
Quando Galileu disponibiliza avistar a Lua, à autoridade
eclesiástica, ocorre um navalhaço com-saber do sem-saber.
3. No desenvolvimento do conhecimento humano surgiu uma
escala de Saber e Pouco-Saber e Não-Saber.
Na atualidade o indivíduo considerado como “ignorante” não
ocorre nem mesmo no nascer! Está reconhecido que o recém
nascido já detém saber.
4. A expressão “amigo do saber” está parecida com “amigo
do livro” ou “amigo do bairro” ou “amigo do rio” …VII) Considera-se que AH denota apreciar bancar ora franco-
atirador, ora coelho-pra-raposa, ora mente-de-aluguel. O tal
de G. não está para companhia recomendável, ô AH! Sai
dessa, cara! Sabe lá se G. não visa simploriamente detonar
com o assunto! Te cuida, AH, há laço pra tudo! AH entra
ingenuamente … acabará por se ralar!
(MCH, 10/06/04)10/06/2004 às 16:47 #72628Miguel (admin)MestreFilosofar sem corar!
I) Material buscado em “case” antigo referente à
obra de Popper [*]. Coloca-se trechos onde Popper
aborda a filosofia de Karl Marx:
– “ … sua análise da pressão exercida pela população
excedente sobre os salários dos operários empregados …”
– “ … seu esforço para explicar fenômeno da ‘exploração’ …”
– “… sua assertiva de que a tendência para miséria crescente
só opera, num sistema em que seja livre o mercado de
trabalho – num capitalismo perfeitamente sem restrições …”
– “ … disse que contratos coletivos só se oporiam ao capital se
estabelecessem uma espécie de monopólio do trabalho …”
– “… contratos coletivos poderiam impedir que o capitalista
utilizasse o exército industrial de reserva para manter baixos
os salários, forçar os capitalistas a se contentarem om lucros
mais reduzidos …”
– “ … ele justifica seu ‘Trabalhadores, uni-vos’ – era a única
resposta realmente possível a um capitalismo irresttrito …”
– “A teoria da população excedente e do ciclo e negócios
pode ser assim traçada: ‘O acúmulo de capital significa que o
capitalista gasta parte de seus lucros em novas máquinas; isso
pode ser expresso dizendo que só uma parte de seus lucros
reais consiste de bens de consumo, enquanto que parte deles
consiste de máquinas. Essas máquinas, por sua vez, podem
ser destinadas ou i) à expansão da indústria, para novas
fábricas, ou ii) á intensificação da produção, por aumento da
produtividade nas máquinas existentes. A primeira espécie de
máquina torna possível um acréscimo de emprego; a segunda
tem o efeito de tornar operários supérfluos.’ …”
1. Reparar que isso aí é a análise de Popper sobre o filosofar
de Marx.
2. Filosofar é:
i) deparar-se com fenômeno,
ii) aplicar-se com processo analítico sobre o fenõmeno,
iii) criar um sintético,
iv) precisar a eficácia contida.II) Filosofia. A seguir extraído de obra [**]
– Do grego ‘filo’ e ‘shofia’ ou seja ‘amigo’ e ‘sabedoria’.
O que caracteriza a filosofia é o amor à sabedoria. Para
Platão o “amor é a principal motivação da filosofia” (O
Banquete).
– Os antigos consideravam como filosofia o conjunto do
saber, do conhecimento humano, o saber universal.
– Aristóteles (384-322) primeiro a sistematizar o
saber, ao criar a Lógica, Física, Psicologia,
Cosmologia, Zoologia, Metafísica, Ética, Política,
Economia, Retórica, Estética.
– Com idade moderna, ciências se desmembram da
filosofia, cada área nas suas especificidades, o
conhecimento disparava em volume e abrangência,
não cabia mais resttringir em único ramo de saber.
– Cada ciência tem seu objeto. E o objeto de cada ciência é
uma fração da realidade total. As ciências não conseguem
fornecer ao humano uma visão do conjunto universal. A
ciência é o conhecimento limitado. A filosofia se proposita
gerar um conhecimento universal, atuar como ciência geral.
– Ditos:
“A filosofia é a explicação dos fenômenos do universo”
“Ciência das finalidades últimas da razão humana”
“É a ciência dos seres pelos primeiros princípios”
“É a ciência da universalidade das coisas”
“Leituras de fenômenos para colocar a razão diante dos mais
simples e mais gerais”.[* A sociedade aberta e seus inimigos”, Popper, USP/1987]
[** Lições de Introdução ao Direito, P.H.Siqueira Jr./1998]
(10/06/04)11/06/2004 às 1:24 #72629gallagherMembroNobres colegas,
Colocaram um texto que eu escrevi sobre a utilidade da filosofia em um tópico sobre o “PT Eleito”. Fiquei tentando imaginar que correlação poderia ter uma coisa com a outra, e ai desisti. Mesmo assim, o Melvin comentou algumas coisas sobre minha mensagem, então vou responder:
“2. O método socrático, só para exemplificar, deveria já iniciar
no ensino Médio; em todos os cursos do Ensino Superior
deveria haver, nos primeiros anos, aplicativos socráticos-
popperanos. Tais exercitamentos em caráter suplementar,
sem disciplina específica, somente para inculcar exercício de
raciocinar pró cientificidades.
3. No adquirir propensão pró atuar cientificamente, a filosofia
tem tudo a ver.”Apresentar Popper no ensino superior, sem jamais mencionar Kuhn, suponho que este seja o tipo de honestidade intelectual que você prega.
“Na atualidade o indivíduo considerado como “ignorante” não
ocorre nem mesmo no nascer! Está reconhecido que o recém
nascido já detém saber.”Pelo amor de Deus!!!! Um sujeito que baba o ovo do Popper dizendo uma m*rda dessas. Que tipo de tresleitura você fez de Popper? Está reconhecido por quem que “o recém nascido já detém saber” (sic)?
“O tal de G. não está para companhia recomendável, ô AH! Sai dessa, cara!”
Pelo menos nisso eu concordo com você, além disso eu também detesto bajuladores! Agora, meu caro leitor de “Lanterna de Popa” (sic) e admirador do Lacerda, você está no caminho certo para se tornar um típico intelectual brasileiro quando crescer, ou seja, gosta de citar livros sem lê-los e de emitir juízo de valor de pessoas que mal ouviu falar, continue assim!
Alex, quando quiser dizer alguma coisa, use suas próprias palavras!
11/06/2004 às 14:59 #72630Miguel (admin)MestreFilosofar é … navegar, sair do porto, se mandar, pé na estrada …
I) De vez em quando aparece sentença mais ou menos assim:
“… em ‘lato sensu’ todas as pessoas seriam filósofas.”
1. Na sistematização existente no sistema de formação, há o
curso superior para a filosofia. Um site só para constar:
http://fil.fafich.ufmg.br/depto/inicio.html
2. O graduado/doutorado em filosofia adquire conhecimento
a respeito dos desenvolvimentos das idéias humanas; isso não
quer dizer necessariamente que ele se porá a filosofar por
qualquer da-cá-a-palha; porém sempre que houver propósito
de filosofar, ele se permitirá dar rumos e arbitrar sobre os
expressados.
3. Qual a vantagem de dispor de um graduado em filosofia
numa reunião de indivíduos a filosofar? Ocorre que para não
haver desperdícios e haver máximos aproveitamentos, as
idéias devem estar razoavelmente apresentadas, para reduzir
tópicos incompreendidos, evitar conversa ao léu, cair em
circulo vicioso, perder o fio da meada, propor obsoletos,
ater-se em superficialidades, alheio a situações paradigmáticas.
E quando é que há uma reunião de indivíduos a filosofar?
Toda vez que houver um propósito pró deslindar uma
situação de fenômeno.
E como surge a necessidade de deslindar um fenômeno?
Sempre que diante de situação de impasse, de gravidade,
enigmática, incompreensível, de perplexidade, sem rumo …
Só com graduado de filosofia?
Não de não!! Vale para sociólogo, historiador, cientista
político, psicólogo, os graduados em ciências humanas.
4. No Brasil atualmente há duas situações bem evidentes de
impasse&perplexidade:
a) MST,
b) criminalidade no Rio (e na nação).
Entende-se que em reuniões pró-filosofar, estaria provável
encontrar modo para nação tratar dessas questões. São duas
situações de fenômenos, inexistem racionalidades disponíveis
que dêem conta das situações.II) Popper & fenômeno.
1. Um proceder para crescimento do conhecimento:
P’ -> TS’ -> EE’ -> P’’ -> TS’’ -> EE’’ -> P’’’ -> TS’’’…
P’: situação inicial do problema a enfrentar
TS’: tentativa de solução do problema
EE’: processo de eliminação de erros na tentativa
P’’: situação-problema revista.
2. Colocado de outro modo, o esquema popperiano:
Fenômeno -> Analítico -> Sintético -> Eficácia.
3. O primeiro ato, de estar diante de algo-fenômeno, está o
momento para filosofar, necessário tempo pró filosofar.
4. Considerar MST que significa o perambular brasileiros
pelos acostamentos de estradas, que proporcionam choques
devido invasões&ocupações&destruição&abandonos. Não há
no Ocidente uma proposta paradigmática para tal fenômeno.
Nós brasileiros temos de criar fórmula, esquema, paradigma.
Filosofar já!III) Caso (sumário) de exercício de raciocínio
– Primeira Batalha do Rio está perdida, a cidadela caiu
– não interessa identificar omissos, sacanas, coniventes
– importa sim decidir-se para Segunda Batalha do Rio
– de “fazer a coisa certa”, evidente!
– reunir cabíveis, suficiências, consistências
– profissionalismo de primeira: vencer e só vencer
– BR tem em Os Sertões as situações paradigmáticas
– estudar e aprender e versionar e empreender …
– meta: “Resgatar Rio, gerar paradigma anti-crime”
1. Isso daí foi obtido em reuniões pró-filosofar.
(MCH, 11/06/04)11/06/2004 às 15:55 #72631Miguel (admin)MestreGallagher, 10 de Junho de 2004 – 10:24 pm:
I) G.: “Nobres …”
Qíqéhíssúkúmpãnhêrô!II) G.: “… Apresentar Popper no ensino superior, …”
1. Epa ô pá! Colocou-se que o método socrático começasse
nas últimas séries do Fundamental e em todo o Médio.
Evidente que tudo devidamente calibrado, maneirado, sem
sobrecarga. Somente para exercitamentos, de leve, habituar
para leitura de fenômenos.
2. No Superior adotar a sistemática popperiana para dar
continuidade ao hábito vindo lá detrás. Pois já estaria em
tempo de gerar eficácias pra valer.
A sistemática de Popper, em duas versões:
– P’ -> TS’ -> EE’ -> P’’ -> TS’’ -> EE’’ -> P’’’ -> TS’’’…
— P’: situação inicial do problema a enfrentar
— TS’: tentativa de solução do problema
— EE’: processo de eliminação de erros na tentativa
— P’’: situação-problema revista.
ou
– Fenômeno -> Analítico -> Sintético -> Eficácia.
3. O método socrático está contido no popperiano.III) G.: “…sem jamais mencionar Kuhn …”
1. Sem essa! Tô fora! Passo!
2. Disponibilizar o socrático&popperiano não para discutir
filosofia! O curso de filosofia faz isso! Para os demais cursos,
o propósito seria tão somente de habituar pró cientificidades.
3. O modo de ver de Kuhn não facilita criar clima! Fica na de
interditar Popper, sem instrumentalizar pró-cientificidades!
Para o indivíduo na medicina ou química só interessaria um
espírito pró-cientificidades. E em tal espírito haveria o
filosofar diante de fenômenos.
4. Evidente que seja na medicina ou na geologia, os
fenômenos abordados não teriam nada a ver com as
disciplinas que estariam a estudar! Pois o intento estaria em
dotar de espírito aplicado em deslindar de fenômenos.IV) Colocou-se que “recém nascido já com saber”.
1. O propósito foi para interditar o designativo de “ignorante”
ao indivíduo que esteja de fora do ambiente. No mínimo é
dado ao indivíduo que é introduzido num novo ambiente, o
crédito da propensão para novo saber. Assim se dá a escalada
no ensino Pré -> Fundamental -> Médio -> Superior à Pós.
2. Na ótica humana, o nascituro está a se habilitar para
adentrar em novo ambiente, por saberes genéticos (química).
3. O profissional que acolhe a criança no primeiro ano do
Pré, dá créditos ‘a priori’, reconhece haver legitimidades aí.
O profissional que acolhe o jovem no primeiro ano da
faculdade, dá créditos ‘a priori’, reconhece legitimidades aí.
4. O raciocínio está assim:
– ao acolher um novato …
– o novato não está visto como “estranho no ninho” …
– pois no “ninho” o atuar se faz escalonado …
– e pelo escalonar o novato cresce em saber …
– e de saber em saber avança o ignorar …
– e só lá pelo graduar é que há demarcar de saber sabido …
– o saber sabido indica realmente o ignorar que resta …
– ignorar é todo o fora de sua área …
– mas tem um modo legal de se meter no a ignorar …
– pelo hábito de filosofar … encarar situações de fenômenos!V) G.: “… A. … dizer alguma … use suas próprias …!”
1. Xiiiiii …sobrou pro AH! Bem feito! Metido onde não é
chamado! Mexeu em marimbondo, levou ferro-ferroada!
(11/06/04) -
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